O bom de cidade grande é que, como você não chega nunca a abarcá-la toda em sua megalopolicidade, quase em cada esquina que você fuja dos seus caminhos habituais, uma nova vizinhança se descortina.
Aconteceu hoje comigo. Fui mandar lavar o carro ali no lavador do Japonês da esquina da Renato Paes de Barros com a JK ("Portinari"). Tinha meia hora para esperar. Fui passear. Cheguei no Cantinho da Bastos Pereira, entre a Teivot, Tajá e Manuel Mendes Fernandes. Descobri um vasto casario baixo, mais um tanto de sobrados unifamiliares, árvores bonitas e jardizinhos burgueses.
Fiquei ali curtindo, sentado na calçada, um raio de sol que saiu na manhã nublada.
E era uma luz sobre o cinza da Santo Amaro, logo ali, tão degradada...
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