Os jornalistas que trabalham nos grandes meios de comunicação fazem suas opções políticas. Muitos são pela Dilma, muitos são pelo Serra e muitos foram pela Marina. Mas a opção que prevalece é a dos donos desses meios. Isto ocorre simplesmente porque eles são os patrões. É normal isto acontecer em qualquer empresa, mas quando ela é da imprensa, a opção do dono vira notícia. A Folha de São Paulo, a Veja (da Editora Abril), a Rede Globo e O Globo são bons exemplos. A Folha é da família Frias, que tem interesses no governo de São Paulo, do Serra. A Veja é da Editora Abril, do Roberto Civita. Ele também tem interesses no governo de São Paulo, do Serra. A Rede Globo e O Globo são do filho de Roberto Marinho, que sempre apoiou os políticos mais conservadores, e a ditadura militar até o fim. Porque ele tinha interesses nesses governos, que ajudaram a construir seu império.
A Folha, a Veja, a Globo e O Globo ajudaram a eleger o Collor. Porque ele era o candidato que atendia os interesses de seus donos. Deu no que deu. Antes da primeira eleição do Lula, esses mesmos meios noticiaram que o Brasil iria quebrar, se Lula fosse presidente. Deu no que deu. Marina foi ministra do governo Lula, e saiu porque não conseguiu fazer tudo o que queria. Agora ela está dividida entre apoiar Dilma ou Serra no segundo turno porque tem que respeitar os interesses de seu partido. É provável que no governo Dilma ela tenha muito mais chances de realizar seus projetos. Mas a grande imprensa começa a dizer o contrário, escondendo tudo o que a Marina conseguiu fazer no governo Lula.
Não somos contra a grande imprensa, mas sabemos que um dos modos deles apoiarem seus candidatos é esconder toda a informação que possa ajudar o adversário. Fica parecendo que o que não é notícia, não aconteceu. Assim tomamos a iniciativa miúda de criar esta publicação. Porque achamos que o eleitor tem um direito enorme à informação.
Autor: Jornalista Maurício Faria dos Santos (para o Jornal "Fala Sério", em gestação pelo Cientista Político João Féres e uma galera lá do Rio de Janeiro). Vejam também Vi o mundo (o blog do Luiz Carlos Azenha).
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