Postagem em destaque

"Concreto"

Pedra, barro, massa     Mão, calo, amassa! Levanta parede  No ar  D a hora Que se levante! Mora dentro     F ora   Vi...

sábado, 30 de outubro de 2010

Biografia: Fernando Hippie Cardoso (o THC, digo, FHC)

por Jorge Furtado com contribuições minhas

Todos conhecem a história, contada por ele mesmo, da primeira e única vez que FHC fumou maconha. Estava num grupo de colegas de faculdade e experimentou um baseado trazido por um amigo. Tossiu, se engasgou e achou muito ruim. O que ninguém sabe é que o baseado em questão era composto de 50% de capim, 30% de tempero verde e apenas 20% de maconha.
A revelação foi feita recentemente por outro colega que estava na roda e que prefere não se identificar para não perder a vaga no ministério.
A biografia de FHC (e a história do país) talvez fosse outra se aquele fumo fosse da lata e o então sociólogo não só tivesse gostado como pedisse mais.
1931: Nasce, no Rio de Janeiro. Filho, neto e bisnestos de generais que o reprimiam muito, o pitoco sempre disse que um dia ia entrar na Sociologia da USP, "desbundar" e ia acabar virando Presidente da República.
1952: Ingressa na faculdade de sociologia.
1962: Publica "Capitalismo e escravidão no Brasil meridional".
1964: Golpe militar no Brasil. FHC exila-se no Chile. Leva Serra na mala (naquel tempo podia andar com material obtuso cortante no vôo).
1967: Volta ao Brasil, experimenta maconha pela primeira vez e gosta muito. Diz que não tragou, pois Ruth deu "um tapa" nele (digo, o baseado).
1968: Manifestações estudantis sacodem o mundo. FHC não ficou sabendo de nada porque estava num sítio em Mauá fazendo batique e batuque.
1969: A repressão política no país atinge o seu pior momento. FHC declara que não está "nem aí cinco". Tenta explicar a piada mas tem seus direitos políticos cassados.
1970: Publica (edição mimeografada) o poema épico-satírico "Desenvolvimento e dependência na América Latina é coisa de mané".
1974: Toca bongô na banda de rock rural "Sá, Rodrix e Florestan Fernandes".
1976: Encena com um grupo de amigos a comédia musical "A Teoria da dependência e a dependência da teoria".
1980: Candidata-se a vereador em Mauá. Fica como primeiro suplente mas acaba assumindo uma cadeira na câmara quando um titular renuncia para abrir uma casa de sucos.
1985: Muda-se para São Paulo e candidata-se à prefeitura, pelo PV. Sua campanha entra em declínio ao confessar que é ateu, fuma maconha todo dia e, especialmente, ao ser fotografado na cadeira do prefeito, completamente nu.
1994: Candidata-se à presidência da república. Para fazer frente à candidatura de Lula, alia-se ao PFL. Ganha mas é o ACM quem manda.

O resto você já sabe.

Nenhum comentário: