Cuba vendeu US$ 368 milhões em charutos apesar da crise
Cuba vendeu US$ 368 milhões em charutos em 2010, 2% a mais que no ano anterior, apesar da persistência da crise econômica e da aplicação de leis antifumo, sobretudo na Europa, informou nesta segunda-feira o vice-presidente da companhia Habanos S.A, Javier Terrés.
O negócio da Habanos S.A., empresa cubano-espanhola que ostenta o monopólio sobre as vendas dos charutos cubanos, "cresceu no último ano 2%, o que nos deixa moderadamente satisfeitos", disse o executivo, em coletiva de imprensa, na abertura do XIII Festival Internacional do Havana.
Terrés destacou que a companhia compensou com uma "evolução muito positiva nas regiões da Ásia-Pacífico, Europa Oriental, Oriente Médio e África" o "efeito negativo" da queda nas vendas em seus principais mercados, entre eles Espanha, devido à "persistência da crise econômica internacional e das leis antifumo".
A diretora de Mercado da companhia Habanos S.A., Ana López, declarou que embora o crescimento de 2% seja mínimo, é "motivo de satisfação", já que ocorre em meio a um "ambiente de declínio, em mais de 10%, dos artigos de luxo, incluindo os havanas".
Terrés explicou que 2011 será um ano "complicado" para a empresa que, no entanto, espera manter seus níveis de venda do ano passado, e inclusive conquistar um aumento de sua cota no mercado internacional de charutos --atualmente de 72%-- a partir de uma maior demanda na Europa Oriental, Oriente Médio e América.
O festival que a Habanos organiza anualmente para promover o tabaco cubano --considerado o melhor do mundo-- é dedicado neste ano a três das mais antigas e célebres marcas das 27 que integram o portfólio da companhia: Partagás, Montecristo e H. Upmann.
Ou seja: se elogiamos as vacinas e não falamos mal do fumo de Cuba, seremos parciais.
E se torcemos para Mubaraks, Bn Alis e Kadhafis caírem, agora para mim é "Tchau, Fidel" e "Desapeia, Raul"!
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