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domingo, 5 de dezembro de 2010

E tudo passa, tudo passará!

Acabou no ano de sua maioridade o programa humorístico da Rede Glóbulo, o "Casseta e Planeta". Não deixará saudades, pois toda "fórmula" se desgasta...
Depois de 18 anos escrevendo e atuando na mesma atração, Hélio de La Peña, Cláudio Manoel, Beto Silva, Hubert, Reinaldo e Marcelo Madureira estão loucos por umas férias. E elas finalmente estão chegando.
A última edição do atual "Casseta & Planeta, Urgente!", tal como todo mundo conhece, vai ao ar no dia 21 de dezembro.
A origem da trupe de humoristas remonta ao "O Maior Jornal do Planeta"...o "Planeta Diário" e ao mais remoto "fanzine" de faculdade (e depois revista de circulação nacional) "Casseta Popular".
Em 1984 os humoristas cariocas Hubert, Reinaldo e Cláudio Paiva, egressos do Pasquim, se reuniram para produzir um novo jornal mensal de humor. A edição inaugural chegou às bancas em dezembro do mesmo ano.
Desde sua primeira edição, O Planeta Diário estabeleceu um padrão de humor gráfico, baseado na sátira aos jornais "sérios", diferente de tudo que se conhecia. Sob um layout conservador, destinado a se confundir com os periódicos tradicionais nas bancas, O Planeta Diário trazia manchetes falsas como "Nelson Ned é o novo Menudo", "Maluf se entrega à polícia" e "Ozzy Osbourne morde Ivan Lins". A escolha das fotografias potencializava o absurdo: sob o título "Wilza Carla explode na Terça-Feira Gorda" saiu a célebre foto da explosão do ônibus espacial Challenger.
As origens da Casseta
Em 1978 os alunos da UFRJ Beto Silva, Helio de la Peña e Marcelo Madureira, "cansados de aulas de cálculo e falta de mulher" no curso de Engenharia inauguraram a fanzine de humor Casseta Popular (paródia à Gazeta), distribuída só na universidade.
Em 1980, para transformar a fanzine num tabloide, o trio chamou os amigos Bussunda e Claudio Manoel. O tabloide era vendido em bares, praias e na noite do Rio de Janeiro e em meados dos anos 1980 atingiu um status cult com seu humor anárquico e irreverente, muitas vezes com sobra de palavrões, mas sempre um legítimo representante do "politicamente incorreto" antes mesmo que se viesse a falar de politicamente correto.
O Planeta Diário, lançado em dezembro de 1984, contou com a colaboração da turma do Casseta desde seu primeiro número, o que levou à distribuição nacional os artigos da turma carioca.
As famílias enlutadas (Besserman Viana, Carvalho Aranha, de la Peña, Silva, Madureira, Chebabi, e o escambau) pedem que não mandem flores, apenas maços de dinheiro!

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