Documentário de Cao Guimarães.
Velho
Trapos
Unhas sujas.
Caverna
meio físico
chapadão de alterosas.
Eventos minimalistas,
modorra,
não-reação.
Isolado,
não completamente,
reciclando latas
como vasilhas e panelas.
Quase mudo pensamos,
mas ele fala e canta.
Cozinha
ou quase.
Fogo de lenha,
ainda humano,
isqueiro bic para prender fogo.
Isolamento do eremita arcaico
é rompido por estudantes em excursão
para ouví-lo contar a história
meio louca e cheia de tropeços
da alma do osso.
E ele escutando rádio,
um pop qualquer?
Tem 71 anos,
vive sozinho faz 41 anos,
no interior do interior de Minas Gerais,
mas onde?
Com ele aprendi
em pouco mais de uma hora
que precisamos muito pouco
Prá viver!
Diário Esporádico: escrito por ROBERTO CORRÊA DE CERQUEIRA CÉSAR, um engenheiro escritor, taurino, pai de dois meninos (por quanto tempo ainda?), com cabelo embranquecendo e caindo, ficando cada dia mais cego!
Postagem em destaque
"Concreto"
Pedra, barro, massa Mão, calo, amassa! Levanta parede No ar D a hora Que se levante! Mora dentro F ora Vi...
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Israel com as mãos sujas de sangue
Não li as notícias em detalhes.
Mas matar 9 "terroristas" (segundo o governo israelense) dentro de um navio, que estava transportando mantimentos para ajudar a aliviar o bloqueio econômico que esse Estado malévolo impõe aos palestinos de Gaza, é um crime bárbaro.
Tomara que as cortes internacionais, a ONU ou alguém (não sobram muitos...) faça algo contra esses assassinatos.
Mas matar 9 "terroristas" (segundo o governo israelense) dentro de um navio, que estava transportando mantimentos para ajudar a aliviar o bloqueio econômico que esse Estado malévolo impõe aos palestinos de Gaza, é um crime bárbaro.
Tomara que as cortes internacionais, a ONU ou alguém (não sobram muitos...) faça algo contra esses assassinatos.
Maio que se finda
Cheio da memória das visões do apartamento do Paul no Mirante do Sol (lá na Avenida Senador Montandon em Araxá) esse mês chega hoje ao fim.
Quase quatro meses de desemprego!
Fatos inexoráveis...
Agora é o "mês da Copa".
Espero que "possamos" (digo, os futebolistas escalados na seleção brasileira de futebol) jogar o nosso melhor futebol, e ganhemos as três primeiras partidas da primeira fase e depois as outras quatro que nos levem ao título máximo do futebol.
E quem sabe meu emprego chegue no meio do turbilhão do Hexa.
Sonhar não paga imposto!
Quase quatro meses de desemprego!
Fatos inexoráveis...
Agora é o "mês da Copa".
Espero que "possamos" (digo, os futebolistas escalados na seleção brasileira de futebol) jogar o nosso melhor futebol, e ganhemos as três primeiras partidas da primeira fase e depois as outras quatro que nos levem ao título máximo do futebol.
E quem sabe meu emprego chegue no meio do turbilhão do Hexa.
Sonhar não paga imposto!
sábado, 29 de maio de 2010
Belo Horizonte
Estou em Araxá, mas o nome da capital do estado daqui vale pelo que estou vendo.
Do 14o andar do centro de Araxá (Edifício Mirante do Sol) um belo horizonte crepuscular se apresenta aos meus olhos enquanto assisto um dvd do Tom Jobim.
Viva o Paul e o Rogério que trouxeram até aqui.
E a Kátia que me financiou.
E ao Gil que me acompanhou.
Viva o sertão dos Araxás e da Farinha Podre!
Do 14o andar do centro de Araxá (Edifício Mirante do Sol) um belo horizonte crepuscular se apresenta aos meus olhos enquanto assisto um dvd do Tom Jobim.
Viva o Paul e o Rogério que trouxeram até aqui.
E a Kátia que me financiou.
E ao Gil que me acompanhou.
Viva o sertão dos Araxás e da Farinha Podre!
Betowikipédia: origem do nome Franca
História de Franca SP
A história da região denominada Sertão do Capim Mimoso próxima aos Rio Pardo e Rio Sapucaí tem início com os bandeirantes: A partir da bandeira do Anhanguera (o filho), em 1722, que construiu o "Caminho de Goiás", ou "Estrada dos Goiases" que ligava a Cidade de São Paulo até as minas de ouro de Goiás que naquela época pertencia à Capitania de São Paulo.
Começam a surgir, a partir de então, os famosos "pousos" de tropeiros, locais onde os paulistas paravam para descansarem eles e os animais de carga, durante as viagens que faziam em sua busca pelo ouro no interior do Brasil. O Pouso que deu origem à cidade de Franca era conhecida, na época, pelos bandeirantes, por "Pouso dos Bagres".
No final do século XVIII, haviam dispersos na região vários desses pousos. Em 1779, moravam cerca de uma centena de pessoas no Sertão do Rio Pardo pertencente à Vila de Mogi Mirim. Para uma melhor organização do local foi criada uma Companhia de Ordenanças e nomeado, como seu Capitão, o português Manoel de Almeida e posteriormente comandou o distrito, a partir de 1804, o Capitão Hipólito Pinheiro.
No início do século XIX, os filhos de Manoel de Almeida (Antônio Antunes de Almeida e Vicente Ferreira de Almeida) doam suas terras para a construção de uma capela, benzida pelo Padre Joaquim Martins Rodrigues.
Juntam-se, depois, a essa população mineiros e goianos, que devido à decadência da mineração em suas regiões, começam a se instalar no "Belo Sertão do Rio Pardo", por incentivo do governador-geral da Capitania de São Paulo, Antônio José da Franca e Horta, ao qual se deve o nome da cidade.
Esses pioneiros reivindicaram junto ao governo geral do Brasil a criação de uma freguesia porque a freguesia mais próxima era a de Mogi Mirim a centenas de quilômetros de distância.
A Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Franca, foi criada em 3 de dezembro de 1805, ficando pertencendo ao termo da Vila de Mogi Mirim.
O território original da Freguesia da Franca abrangia a região de Batatais e estendia-se até Igarapava e Guaíra.
Em 1821, é criada por Dom João VI a "Vila Franca del Rey", que só foi instalada em 28 de novembro de 1824, sendo o primeiro presidente da Câmara Municipal o Capitão José Justino Faleiros, empossado, junto com os demais vereadores, no dia 30 de novembro de 1824. Com a independência do Brasil, passa a se chamar Vila Franca do Imperador, uma homenagem a D. Pedro I do Brasil.
Em 1821, Minas Gerais tenta anexar a região, mas devido à resistência dos francanos, a tentativa falha. Esse episódio está registrado no brasão da cidade, com a cidade fortificada e o lema "GENTI MEAE PAULISTAE FIDELIS" (Fiel à minha grei Paulista).
Em 1838 houve em Franca uma rebelião que ficou conhecida como Anselmada (revolta liderada pelo Capitão Anselmo Ferreira de Barcellos contra autoridades e políticos liberais de Franca que resultou em mortes, feridos e fugas. A sedição foi sufocada seus líderes presos, julgados e absolvidos e foi então que Franca passou a ser sede de uma Comarca e possuir um Juiz de Direito, pela lei provincial nº 7, de 14 de março de 1839). Em primeiro de março de 1842 é criado o Distrito Policial.. Em 1839 é criada a comarca da Franca. Neste ano, Franca perde grande parte de seu território para a criação da Vila de Batatais.
Pela lei provincial nº 21, de 24 de abril de 1856, Franca é elevada à categoria de cidade.
Na década de 1830, francanos, especialmente das famílias Garcia Leal, Correia Neves e da família Souza, iniciaram a povoação da região de Santana do Paranaíba no atual Mato Grosso do Sul.
O município recebeu muitos imigrantes, como os das famílias Betarello, Pucci, Presotto, Faciolli, Granzotti, Bassi, Sinelli, Rissi, Poppi, Vanini, Retuci, Beloti, Petráglia, Archetti, Pollo, Signorelli, Bittar, Spessoto, Bolsoni, Palemo, Martore, Azzuz, Verzola, Troilo, Facury, Abdalla, Meneghetti e Guaraldo.
Com a expansão do café para o Oeste Paulista vêm os imigrantes, sobretudo italianos. A partir destes imigrantes, monta-se a primeira indústria da cidade, calçadista, que desenvolve-se principalmente a partir da década de 1920.
Franca participou da Guerra do Paraguai com os Voluntários da Franca e com o famoso Guia Lopes.
Na década de 1890, Franca passa a ser servida pela Estrada de Ferro Mogiana, mas, no início do século XX, o ramal de Franca foi abandonado e os trilhos retirados porque a Estrada de Ferro Mogiana construiu outro ramal, uma variante, ligando Ribeirão Preto a Uberaba sem passar por Franca.
A cidade empenha-se durante a Revolução Constitucionalista de 1932, na qual morreram por São Paulo seis cidadãos francanos.
Atualmente, destaca-se no setor da indústria de calçados masculinos, embora até hoje o café faça parte ativa na economia da cidade.
A história da região denominada Sertão do Capim Mimoso próxima aos Rio Pardo e Rio Sapucaí tem início com os bandeirantes: A partir da bandeira do Anhanguera (o filho), em 1722, que construiu o "Caminho de Goiás", ou "Estrada dos Goiases" que ligava a Cidade de São Paulo até as minas de ouro de Goiás que naquela época pertencia à Capitania de São Paulo.
Começam a surgir, a partir de então, os famosos "pousos" de tropeiros, locais onde os paulistas paravam para descansarem eles e os animais de carga, durante as viagens que faziam em sua busca pelo ouro no interior do Brasil. O Pouso que deu origem à cidade de Franca era conhecida, na época, pelos bandeirantes, por "Pouso dos Bagres".
No final do século XVIII, haviam dispersos na região vários desses pousos. Em 1779, moravam cerca de uma centena de pessoas no Sertão do Rio Pardo pertencente à Vila de Mogi Mirim. Para uma melhor organização do local foi criada uma Companhia de Ordenanças e nomeado, como seu Capitão, o português Manoel de Almeida e posteriormente comandou o distrito, a partir de 1804, o Capitão Hipólito Pinheiro.
No início do século XIX, os filhos de Manoel de Almeida (Antônio Antunes de Almeida e Vicente Ferreira de Almeida) doam suas terras para a construção de uma capela, benzida pelo Padre Joaquim Martins Rodrigues.
Juntam-se, depois, a essa população mineiros e goianos, que devido à decadência da mineração em suas regiões, começam a se instalar no "Belo Sertão do Rio Pardo", por incentivo do governador-geral da Capitania de São Paulo, Antônio José da Franca e Horta, ao qual se deve o nome da cidade.
Esses pioneiros reivindicaram junto ao governo geral do Brasil a criação de uma freguesia porque a freguesia mais próxima era a de Mogi Mirim a centenas de quilômetros de distância.
A Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Franca, foi criada em 3 de dezembro de 1805, ficando pertencendo ao termo da Vila de Mogi Mirim.
O território original da Freguesia da Franca abrangia a região de Batatais e estendia-se até Igarapava e Guaíra.
Em 1821, é criada por Dom João VI a "Vila Franca del Rey", que só foi instalada em 28 de novembro de 1824, sendo o primeiro presidente da Câmara Municipal o Capitão José Justino Faleiros, empossado, junto com os demais vereadores, no dia 30 de novembro de 1824. Com a independência do Brasil, passa a se chamar Vila Franca do Imperador, uma homenagem a D. Pedro I do Brasil.
Em 1821, Minas Gerais tenta anexar a região, mas devido à resistência dos francanos, a tentativa falha. Esse episódio está registrado no brasão da cidade, com a cidade fortificada e o lema "GENTI MEAE PAULISTAE FIDELIS" (Fiel à minha grei Paulista).
Em 1838 houve em Franca uma rebelião que ficou conhecida como Anselmada (revolta liderada pelo Capitão Anselmo Ferreira de Barcellos contra autoridades e políticos liberais de Franca que resultou em mortes, feridos e fugas. A sedição foi sufocada seus líderes presos, julgados e absolvidos e foi então que Franca passou a ser sede de uma Comarca e possuir um Juiz de Direito, pela lei provincial nº 7, de 14 de março de 1839). Em primeiro de março de 1842 é criado o Distrito Policial.. Em 1839 é criada a comarca da Franca. Neste ano, Franca perde grande parte de seu território para a criação da Vila de Batatais.
Pela lei provincial nº 21, de 24 de abril de 1856, Franca é elevada à categoria de cidade.
Na década de 1830, francanos, especialmente das famílias Garcia Leal, Correia Neves e da família Souza, iniciaram a povoação da região de Santana do Paranaíba no atual Mato Grosso do Sul.
O município recebeu muitos imigrantes, como os das famílias Betarello, Pucci, Presotto, Faciolli, Granzotti, Bassi, Sinelli, Rissi, Poppi, Vanini, Retuci, Beloti, Petráglia, Archetti, Pollo, Signorelli, Bittar, Spessoto, Bolsoni, Palemo, Martore, Azzuz, Verzola, Troilo, Facury, Abdalla, Meneghetti e Guaraldo.
Com a expansão do café para o Oeste Paulista vêm os imigrantes, sobretudo italianos. A partir destes imigrantes, monta-se a primeira indústria da cidade, calçadista, que desenvolve-se principalmente a partir da década de 1920.
Franca participou da Guerra do Paraguai com os Voluntários da Franca e com o famoso Guia Lopes.
Na década de 1890, Franca passa a ser servida pela Estrada de Ferro Mogiana, mas, no início do século XX, o ramal de Franca foi abandonado e os trilhos retirados porque a Estrada de Ferro Mogiana construiu outro ramal, uma variante, ligando Ribeirão Preto a Uberaba sem passar por Franca.
A cidade empenha-se durante a Revolução Constitucionalista de 1932, na qual morreram por São Paulo seis cidadãos francanos.
Atualmente, destaca-se no setor da indústria de calçados masculinos, embora até hoje o café faça parte ativa na economia da cidade.
Farinha Podre
Construção de ideias
história da vida
bicho homem
diariamente.
Por caminhos e trilhas
memória
aliada
na escola da evolução.
Pensar no titulado futuro?
sim
mesmo
intensamente
eterna construção
sóbria e sorrateira.
Harmonia,
mito
"de união e de nascimento".
Gestação,
sociedades
vilas e povoados
Minas Gerais!
Sertão da Farinha Podre.
Início do século passado
ligação para tropeiros
que cruzavam as terras paulistas e mineiras
em busca dos campos prósperos goianos.
Estrategicamente
antigo Sertão da Farinha Podre,
Alto Paranaíba e Triangulo Mineiro.
Viajantes encontravam presos em árvores pelos caminhos,
o restante dos mantimentos deixados por tropas
que passaram pela região anteriormente.
Na expectativa de um breve retorno,
acondicionavam alimentos em certo ponto da estrada;
aliviando assim, o peso das bagagens.
Boa parte dos tropeiros firmava residência pelas bandas goianas
outra se aventurava em novas jornadas e desafios.
Na maioria das vezes, não voltavam pelo mesmo caminho da viagem de ida.
Com a chegada de mais tropeiros e viajantes pelas estradas, o encontro com alimentos estragados acabava se tornando inevitável. Por isso a denominação Sertão da Farinha Podre. E nesta passagem de idas e voltas, cidades como Araxá, Uberaba e Desemboque, foram sendo construídas vagarosamente.
História tempo, famílias e destinos
- sonhos, romances e ideais,
lembranças de gostos.
Crianças, testemunhas, moleques
Pipa, rolimã e rojões,
rua descalçada
Adrenalina em pequenos corações afoitos.
Correria, guris moços, união.
Fundamentais vínculos
novas gerações
no Sertão da Farinha Podre.
história da vida
bicho homem
diariamente.
Por caminhos e trilhas
memória
aliada
na escola da evolução.
Pensar no titulado futuro?
sim
mesmo
intensamente
eterna construção
sóbria e sorrateira.
Harmonia,
mito
"de união e de nascimento".
Gestação,
sociedades
vilas e povoados
Minas Gerais!
Sertão da Farinha Podre.
Início do século passado
ligação para tropeiros
que cruzavam as terras paulistas e mineiras
em busca dos campos prósperos goianos.
Estrategicamente
antigo Sertão da Farinha Podre,
Alto Paranaíba e Triangulo Mineiro.
Viajantes encontravam presos em árvores pelos caminhos,
o restante dos mantimentos deixados por tropas
que passaram pela região anteriormente.
Na expectativa de um breve retorno,
acondicionavam alimentos em certo ponto da estrada;
aliviando assim, o peso das bagagens.
Boa parte dos tropeiros firmava residência pelas bandas goianas
outra se aventurava em novas jornadas e desafios.
Na maioria das vezes, não voltavam pelo mesmo caminho da viagem de ida.
Com a chegada de mais tropeiros e viajantes pelas estradas, o encontro com alimentos estragados acabava se tornando inevitável. Por isso a denominação Sertão da Farinha Podre. E nesta passagem de idas e voltas, cidades como Araxá, Uberaba e Desemboque, foram sendo construídas vagarosamente.
História tempo, famílias e destinos
- sonhos, romances e ideais,
lembranças de gostos.
Crianças, testemunhas, moleques
Pipa, rolimã e rojões,
rua descalçada
Adrenalina em pequenos corações afoitos.
Correria, guris moços, união.
Fundamentais vínculos
novas gerações
no Sertão da Farinha Podre.
A casinha da avó do Hérik
O Vicente Chaves, pai do Hérik e da Hérika, era casado, naqueles tempos, com uma professora que vinha a ser proprietária do terreno que ficava entre a casa do Vicente e a minha.
Ali ele construiu uma casinha simples e nela vivia sua mãe, digo, a mãe do Vicente, mineira de Bambuí.
Depois a velhinha voltou para Minas, mas acho que para Uberlândia?, e logo depois morreu. O Vicente separou-se da professora, que veio a me vender o terreno, sendo que a casinha o Vicente me vendeu diretamente, pois tinha também a intenção de desmontá-la e transferí-la para um sítio.
Lembro que lá pelos idos de 1997, ele me vendeu por R$ 1.000, para vocês verem como ela é simples.
Mas tem seu astral e ali, incorporada à minhas posses do entorno (tenho uma pequena chácara urbana, composta por 5 lotes, quase 2000 metros quadrados) se integrou às minhas artes, muros com murais de cerâmica, horta, pomar, arquivo de coleções e coisinhas, memórias que não cabem no apê de São Paulo...
A Kátia, minha assessora para assuntos construtivos e arquitetônicos e paisagísticos, muito fez para integrar jardins, muros, cores, à tudo dar um ar melhor, trocou telhas e refez a elétrica, tiramos a pia da sala (que era cozinha também) e ali instalei uma velha escrivaninha de meu pai, de um escritório de advocacia ou de casa, nem me lembro mais...
E o Bar que ganhei da dona Lourdes. E o oratório que ganhei da minha mãe. E um jogo de mesa e cadeiras que foram da Inês, e assim por diante, móveis, livros, recordações.
Uma cápsula do tempo.
Uma garrafa, atirada em Cajati, de onde me afasto centrifugamente nesse mundo que gira, agora, ao redor de São Paulo...
Vale do Ribeira nunca mais???
A resposta é não sei!
Ali ele construiu uma casinha simples e nela vivia sua mãe, digo, a mãe do Vicente, mineira de Bambuí.
Depois a velhinha voltou para Minas, mas acho que para Uberlândia?, e logo depois morreu. O Vicente separou-se da professora, que veio a me vender o terreno, sendo que a casinha o Vicente me vendeu diretamente, pois tinha também a intenção de desmontá-la e transferí-la para um sítio.
Lembro que lá pelos idos de 1997, ele me vendeu por R$ 1.000, para vocês verem como ela é simples.
Mas tem seu astral e ali, incorporada à minhas posses do entorno (tenho uma pequena chácara urbana, composta por 5 lotes, quase 2000 metros quadrados) se integrou às minhas artes, muros com murais de cerâmica, horta, pomar, arquivo de coleções e coisinhas, memórias que não cabem no apê de São Paulo...
A Kátia, minha assessora para assuntos construtivos e arquitetônicos e paisagísticos, muito fez para integrar jardins, muros, cores, à tudo dar um ar melhor, trocou telhas e refez a elétrica, tiramos a pia da sala (que era cozinha também) e ali instalei uma velha escrivaninha de meu pai, de um escritório de advocacia ou de casa, nem me lembro mais...
E o Bar que ganhei da dona Lourdes. E o oratório que ganhei da minha mãe. E um jogo de mesa e cadeiras que foram da Inês, e assim por diante, móveis, livros, recordações.
Uma cápsula do tempo.
Uma garrafa, atirada em Cajati, de onde me afasto centrifugamente nesse mundo que gira, agora, ao redor de São Paulo...
Vale do Ribeira nunca mais???
A resposta é não sei!
Franca
Não sei porque essa terra se chamou um dia de Franca.
Se eu puder supor (ou inventar) eu diria que aqui é uma terra franca entre São Paulo e Minas.
Culturalmente e no sotaque, já estamos em Minas.
Pretos forros, italianos, nordestinos?
Quilombolas da Farinha Podre.
Sertão da Farinha Podre foi o antigo nome do hoje Triângulo Mineiro, que já foi terra dos Goyazes, Goyaz Velho...
Bem, hoje essa Franca é uma cidade até moderna, espalhada pelas vilas de seus 400 mil habitantes, a Avenida Champagnat acesa em botecos grandes, aqui ao lado do Hotel (Major Claudiano) cheio de emos, tribos, modernos dessa Franca, universitários no Bar do Seu Zé (que espirrava com esforço de dar dó, velho, meio careca com os cabelo de trás da cabeça em desgrenhado desarranjo).
Cheguei até aqui meio sem parar. Quatrocentos quilômetros em pouco mais de 5 horas. Paramos num Graal, que me lembro, depois mais outra parada? Nem lembro. Saímos de casa à uma e chegamos aqui às seis? Por aí!
O Paul ligou...falou com a Kátia e o Ariel?
Bem, amanhã (hoje daqui umas oito horas...) antes do almoço estarei em Araxá.
E dá-lhe dona Beija (de Dona Chupa), sabonete de lama, doce da dona Maroquinhas, tutu e porco frito, Grande Hotel do Barreiro!
Se eu puder supor (ou inventar) eu diria que aqui é uma terra franca entre São Paulo e Minas.
Culturalmente e no sotaque, já estamos em Minas.
Pretos forros, italianos, nordestinos?
Quilombolas da Farinha Podre.
Sertão da Farinha Podre foi o antigo nome do hoje Triângulo Mineiro, que já foi terra dos Goyazes, Goyaz Velho...
Bem, hoje essa Franca é uma cidade até moderna, espalhada pelas vilas de seus 400 mil habitantes, a Avenida Champagnat acesa em botecos grandes, aqui ao lado do Hotel (Major Claudiano) cheio de emos, tribos, modernos dessa Franca, universitários no Bar do Seu Zé (que espirrava com esforço de dar dó, velho, meio careca com os cabelo de trás da cabeça em desgrenhado desarranjo).
Cheguei até aqui meio sem parar. Quatrocentos quilômetros em pouco mais de 5 horas. Paramos num Graal, que me lembro, depois mais outra parada? Nem lembro. Saímos de casa à uma e chegamos aqui às seis? Por aí!
O Paul ligou...falou com a Kátia e o Ariel?
Bem, amanhã (hoje daqui umas oito horas...) antes do almoço estarei em Araxá.
E dá-lhe dona Beija (de Dona Chupa), sabonete de lama, doce da dona Maroquinhas, tutu e porco frito, Grande Hotel do Barreiro!
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Araxá com o Gil
Em breve vamos sair.
Já pus minhas coisas no carro.
Fiz a mala do filho, arrumo sua roupa de casório.
Daqui há pouco ele chega da escola.
Comer se trocar e sair...
Campinas, Ribeirão Preto, Batatais, Franca, Sacramento e Araxá...
Espero ver belezas e curtição!
Já pus minhas coisas no carro.
Fiz a mala do filho, arrumo sua roupa de casório.
Daqui há pouco ele chega da escola.
Comer se trocar e sair...
Campinas, Ribeirão Preto, Batatais, Franca, Sacramento e Araxá...
Espero ver belezas e curtição!
Os demos são do demo!
Barbosa liga Rodrigo Maia a esquema de Arruda
Delator do 'mensalão do DEM' também diz que o deputado Filippelli, presidente do diretório do PMDB no DF, recebia R$ 1 milhão por mês
28 de maio de 2010 | 8h 06
Rangel, Leandro Colon / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
O delator do "mensalão do DEM" do Distrito Federal, Durval Barbosa, afirmou ao Estado que o presidente nacional do partido, deputado Rodrigo Maia (RJ), era um dos beneficiários do esquema montado pelo governador cassado José Roberto Arruda.
Veja também:
Presidente do DEM não comenta acusações
Delator do 'mensalão do DEM' também diz que o deputado Filippelli, presidente do diretório do PMDB no DF, recebia R$ 1 milhão por mês
28 de maio de 2010 | 8h 06
Rangel, Leandro Colon / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
O delator do "mensalão do DEM" do Distrito Federal, Durval Barbosa, afirmou ao Estado que o presidente nacional do partido, deputado Rodrigo Maia (RJ), era um dos beneficiários do esquema montado pelo governador cassado José Roberto Arruda.
Veja também:
Presidente do DEM não comenta acusações
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Deus os ouça!
"Podem acreditar: o Brasil sairá da Copa como campeão, de novo", diz Michel Platini, presidente da Uefa. "Dunga e Jorginho conseguiram formar um time eficiente e que joga bem", completou Franz Beckenbauer.
Agora somos a "Pátria de chuteiras"...
Guardem essas palavras em bom lugar e vamos torcer para que se realizem!!
Agora somos a "Pátria de chuteiras"...
Guardem essas palavras em bom lugar e vamos torcer para que se realizem!!
Cinema na Paulicéia desvairada
Às 14:40 h vi "O Imaginário do Dr. Parnasus", de Terry Gyliam, na sala 2 do Cine Bombril.
Às 18:50 h vi, na Sala Oscar Niemeyer do Cine Belas Artes, o "Luzes na Escuridão", do finlandês Aki Kaurismaki (e descobri porque Helsinqui é a outra capital do mundo onde mais se cultua o tango: são povos recheados da mesma tristesse original...).
Digo isso para lhes informar que São Paulo tem cerca de 35 salas de cinema onde não se projetam "blockbusters"!
E aí vem filmes de todo lado desse globo, cabeça a cabeça com as metrópoles que os produzem.
Curiosidade: o filme "Medos Privados em Lugares Públicos", de Alain Resnais, está há mais de dois anos e sete meses em cartaz e ainda lota algumas sessões no final de semana!
Às 18:50 h vi, na Sala Oscar Niemeyer do Cine Belas Artes, o "Luzes na Escuridão", do finlandês Aki Kaurismaki (e descobri porque Helsinqui é a outra capital do mundo onde mais se cultua o tango: são povos recheados da mesma tristesse original...).
Digo isso para lhes informar que São Paulo tem cerca de 35 salas de cinema onde não se projetam "blockbusters"!
E aí vem filmes de todo lado desse globo, cabeça a cabeça com as metrópoles que os produzem.
Curiosidade: o filme "Medos Privados em Lugares Públicos", de Alain Resnais, está há mais de dois anos e sete meses em cartaz e ainda lota algumas sessões no final de semana!
Alianças improváveis
Para nos trazer à mente como a política é engendradora de relações aparentemente impensáveis, vou comentar a que se estabeleceu entre os judeus dos estado israelense e os "nazistas" do governo do Apartheid da África do Sul.
Entre 1973 (logo após o fim da Guerra do Yom Kippur) até 1994 (com o fim do apartheid) entre aquelas duas "pequenas nações, rodeadas de hordas hostis, lutando por sua identidade e em prontidão contra a expansão do Império Soviético" estabeleceu-se uma "aliança impublicável" que permitiu a venda de Urânio da África do Sul em troca de armas, tecnologias e moedas fortes de Israel.
A África do Sul recebeu transferência de tecnologia nuclear e, num acordo bastante confuso e secreto, chegou a enviar 450 kg de yelow cake em troca de trítio e plutônio, calibrando as bombas atômicas de parte a parte!
Naqueles tempos, quando primeiro ministro, o hoje presidente de Israel Shimon Peres condenava publicamente o apartheid e, secretamente, apoiava acordos como os citados. Isso nos mostra como objeções públicas nem sempre são o que parecem!
Entre 1973 (logo após o fim da Guerra do Yom Kippur) até 1994 (com o fim do apartheid) entre aquelas duas "pequenas nações, rodeadas de hordas hostis, lutando por sua identidade e em prontidão contra a expansão do Império Soviético" estabeleceu-se uma "aliança impublicável" que permitiu a venda de Urânio da África do Sul em troca de armas, tecnologias e moedas fortes de Israel.
A África do Sul recebeu transferência de tecnologia nuclear e, num acordo bastante confuso e secreto, chegou a enviar 450 kg de yelow cake em troca de trítio e plutônio, calibrando as bombas atômicas de parte a parte!
Naqueles tempos, quando primeiro ministro, o hoje presidente de Israel Shimon Peres condenava publicamente o apartheid e, secretamente, apoiava acordos como os citados. Isso nos mostra como objeções públicas nem sempre são o que parecem!
Águas de Março
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o MatitaPereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão,
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
pau, pedra, fim, caminho
resto, toco, pouco, sozinho
caco, vidro, vida, sol, noite, morte, laço, anzol
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração.
Autor: Tom Jobim
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o MatitaPereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão,
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
pau, pedra, fim, caminho
resto, toco, pouco, sozinho
caco, vidro, vida, sol, noite, morte, laço, anzol
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração.
Autor: Tom Jobim
Minha voz, minha vida
Minha voz, minha vida
Meu segredo e minha revelação
Minha luz escon...dida
Minha bússola e minha desorientação
Se o amor escraviza
Mas é a única libertação
Minha voz é precisa
Vida que não é menos minha que da canção
Por ser feliz, por sofrer
Por esperar, eu canto
Pra ser feliz, pra sofrer
Para esperar eu canto
Meu amor, acredite
Que se pode crescer assim pra nós
Uma flor sem limite
É somente por que eu trago a vida aqui na voz
Minha voz, minha vida
Meu segredo e minha revelação
Minha luz escon...dida
Minha bússola e minha desorientação
Se o amor escraviza
Mas é a única libertação
Minha voz é precisa
Vida que não é menos minha que da canção
Por ser feliz, por sofrer
Por esperar, eu canto
Pra ser feliz, pra sofrer
Para esperar eu canto
Meu amor, acredite
Que se pode crescer assim pra nós
Uma flor sem limite
É somente por que eu trago a vida aqui na voz
Autor: Caetano Veloso
Meu segredo e minha revelação
Minha luz escon...dida
Minha bússola e minha desorientação
Se o amor escraviza
Mas é a única libertação
Minha voz é precisa
Vida que não é menos minha que da canção
Por ser feliz, por sofrer
Por esperar, eu canto
Pra ser feliz, pra sofrer
Para esperar eu canto
Meu amor, acredite
Que se pode crescer assim pra nós
Uma flor sem limite
É somente por que eu trago a vida aqui na voz
Minha voz, minha vida
Meu segredo e minha revelação
Minha luz escon...dida
Minha bússola e minha desorientação
Se o amor escraviza
Mas é a única libertação
Minha voz é precisa
Vida que não é menos minha que da canção
Por ser feliz, por sofrer
Por esperar, eu canto
Pra ser feliz, pra sofrer
Para esperar eu canto
Meu amor, acredite
Que se pode crescer assim pra nós
Uma flor sem limite
É somente por que eu trago a vida aqui na voz
Autor: Caetano Veloso
Almoço natural
Já que não dirijo uma grande empresa, pelo menos me esmero em executar a "grande" cozinha que meus poucos recursos me permitem.
Fiquei satisfeito com os resultados de hoje.
Comida orgânica, muito simples, quase toda vegetariana!
Assim faço o inventário de matérias primas e técnicas empregadas.
De um abacate cortei a ponta para fazer semi círculos puros, uma salada tal e qual.
Do meio, piquei um tanto para o guacamole, que levou ainda cebolas e tomates picados em cubos, temperados com óleo, gengibre e alho. Com outro abacate fiz a sobremesa, um creme adoçado com açúcar e temperado com o azedo de um limão espremido, sem espremer demais para não trazer os óleos mais pesados das partes mais externas e da casca.
Algumas cenouras foram cortadas em rodelas e, depois de fritas em óleo de soja, foram lentamente cozidas em mel e especiarias, à moda indiana. Açafrão, para realçar os potentes alaranjados que foram se dourando na redução dos caldos. Usei "mil" especiarias misturadas embutidas em dois produtos chamados "Ras El Hanout" e "pimenta síria".
De pequenas abobrinhas, cortei as partes mais gordas, limpei os miolos com colherinhas e recheei com carne moída e sal. Cozinhei no vapor. Os miolos foram picados com as partes mais finas, que viraram saladinha tal qual, só azeite e sal.
Os ovos, simplícimos, foram cozidos, resfriados e descascados (o maior trabalho) e os servirei com pimentas biquinho, tomates secos e gergelim (só para enfeitar e dar aquela crocância).
Um restinho de feijão virou tutu, com farinha de mandioca e pimenta.
Arroz integral cozido com cebolas (fritas previamente em azeite).
Espero a mulher e os filhos...feliz!
Acho que mereço um cálice do Porto!
quarta-feira, 26 de maio de 2010
200 anos de Independência da Argentina
Ontem eles comemoraram essa data.
Tomara que os próximos anos sejam melhores para nós e os nossos vizinhos!
A Copa de Futebol eles podem deixar conosco, mas seria bom vê-los de novo em sua melhor forma econômica e evoluindo politicamente finalmente!
Tomara que os próximos anos sejam melhores para nós e os nossos vizinhos!
A Copa de Futebol eles podem deixar conosco, mas seria bom vê-los de novo em sua melhor forma econômica e evoluindo politicamente finalmente!
'Le Monde' rasga elogios a Lula
Publicada em 25/05/2010 às 23h37m
O Globo
RIO - O Brasil se tornou porta-voz dos países emergentes e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se apoia "apenas em seu carisma para falar alto e forte", mas "encarna um Brasil em plena forma", que se aproxima de China e Índia em termos de crescimento e que aspira um assento no Conselho de Segurança da ONU, afirma editorial do jornal "Le Monde" publicado na segunda-feira.
Com o título "O Brasil de Lula em todos os fronts", o jornal avalia ainda que o país é brilhantemente representado pelo chanceler Celso Amorim, ministro que, segundo o texto, trabalha mais ativamente para a conclusão da rodada de Doha.
O editorial cita a mediação do Brasil, junto com a Turquia, no impasse sobre o programa nuclear iraniano, o apoio dado aos Argentinos em relação às Ilhas Malvinas e as reprimendas à Alemanha por suas reticências em salvar a Grécia da crise econômica. O texto conclui que o mundo ainda não ouviu tudo o que tinha para ouvir do "antigo metalúrgico, amigo das favelas e dos investidores".
O jornal diz ainda que, com o eixo do mundo se deslocando ao Sul, o Brasil poderia reclamar com propriedade que os países emergentes sejam mais bem representados nas instâncias internacionais, "a começar pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional", e "sem esquecer do Conselho de Segurança da ONU, onde o Brasil aspira um assento permanente".
O "Le Monde" comenta que Lula poderia apresentar sua candidatura em 2012 para o secretariado-geral da ONU e afirma que o presidente deveria lutar para melhorar o G-20 e seu raio de influência.
Segundo o jornal, Petrobras, Vale e Embraer são apenas o carro-chefe de uma economia industrial de primeira ordem.
O Globo
RIO - O Brasil se tornou porta-voz dos países emergentes e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se apoia "apenas em seu carisma para falar alto e forte", mas "encarna um Brasil em plena forma", que se aproxima de China e Índia em termos de crescimento e que aspira um assento no Conselho de Segurança da ONU, afirma editorial do jornal "Le Monde" publicado na segunda-feira.
Com o título "O Brasil de Lula em todos os fronts", o jornal avalia ainda que o país é brilhantemente representado pelo chanceler Celso Amorim, ministro que, segundo o texto, trabalha mais ativamente para a conclusão da rodada de Doha.
O editorial cita a mediação do Brasil, junto com a Turquia, no impasse sobre o programa nuclear iraniano, o apoio dado aos Argentinos em relação às Ilhas Malvinas e as reprimendas à Alemanha por suas reticências em salvar a Grécia da crise econômica. O texto conclui que o mundo ainda não ouviu tudo o que tinha para ouvir do "antigo metalúrgico, amigo das favelas e dos investidores".
O jornal diz ainda que, com o eixo do mundo se deslocando ao Sul, o Brasil poderia reclamar com propriedade que os países emergentes sejam mais bem representados nas instâncias internacionais, "a começar pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional", e "sem esquecer do Conselho de Segurança da ONU, onde o Brasil aspira um assento permanente".
O "Le Monde" comenta que Lula poderia apresentar sua candidatura em 2012 para o secretariado-geral da ONU e afirma que o presidente deveria lutar para melhorar o G-20 e seu raio de influência.
Segundo o jornal, Petrobras, Vale e Embraer são apenas o carro-chefe de uma economia industrial de primeira ordem.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Coreias
(Introdução: pela primeira vez arrisco a nova ortografia.
Me lembra a palavra oreia, que usávamos no lugar de orelha lá em Marília...).
O maluco do Kim Jong Il tá louco para fazer uma merda, mas não acho que rasga dinheiro, nem come cocô, nem vai soltar uma bomba.
Mas a ruptura de relações, ocorrida hoje, entre as duas Coreias (que ademais vivem às turras até que, mês passado, a do Norte mandasse um torpedo, matasse 40 marinheiros e afundasse um navio de guerra da do Sul) é fato grave.
Bolsas caem (ai, o meu doeu!).
É um absurdo!
Essa divisão é um resquício totalmente anacrônico da Guerra Fria.
Vietnã e Alemanha já se resolveram.
Faltam as Coreias finalmente voltarem a serem uma!!
Me lembra a palavra oreia, que usávamos no lugar de orelha lá em Marília...).
O maluco do Kim Jong Il tá louco para fazer uma merda, mas não acho que rasga dinheiro, nem come cocô, nem vai soltar uma bomba.
Mas a ruptura de relações, ocorrida hoje, entre as duas Coreias (que ademais vivem às turras até que, mês passado, a do Norte mandasse um torpedo, matasse 40 marinheiros e afundasse um navio de guerra da do Sul) é fato grave.
Bolsas caem (ai, o meu doeu!).
É um absurdo!
Essa divisão é um resquício totalmente anacrônico da Guerra Fria.
Vietnã e Alemanha já se resolveram.
Faltam as Coreias finalmente voltarem a serem uma!!
A tarde já caiu
Já tá escuro.
Saí do cinema meio perturbado (quem sabe o que é renúncia a um amor platônico e ver esse filme "Mademoiselle Chambon" vai ficar perturbado também, acho) e fui meio andando rapidinho (gosto de andar rapidinho, correndo para passar nas faixas de pedestre antes do sinal de pedestres mudar, parece que sou muito eficiente, pois ando muito rápido mesmo a pé) até a Nova.
Prá que?
Como sempre, "falta só um pouquinho doutor, é só limpar as rodas e os vidros...".
Peguei o carro limpinho e revisado, quase como novo fosse e vim pelas ruas já querendo se entupir do rush das seis da tarde.
Cheguei, dei bronca nos meninos (um tirou zero em Mídias, pois deixou de entregar o trabalho, do outro eu trouxe a cópia da prova de recuperação de Geografia onde ele só chegou a 3,2!).
Mandei o currículo para a Verônica, uma head hunter que me procurou!
Agora vou estudar mapas, ver o que tem de bom para conhecermos em Batatais ou Franca.
Araxá me espera, o presente do casamento do amigo a Kátia comprou por nós, disse que ia comprar roupas boas e sociais para o Gil.
Estou animado para a viagem!
Saí do cinema meio perturbado (quem sabe o que é renúncia a um amor platônico e ver esse filme "Mademoiselle Chambon" vai ficar perturbado também, acho) e fui meio andando rapidinho (gosto de andar rapidinho, correndo para passar nas faixas de pedestre antes do sinal de pedestres mudar, parece que sou muito eficiente, pois ando muito rápido mesmo a pé) até a Nova.
Prá que?
Como sempre, "falta só um pouquinho doutor, é só limpar as rodas e os vidros...".
Peguei o carro limpinho e revisado, quase como novo fosse e vim pelas ruas já querendo se entupir do rush das seis da tarde.
Cheguei, dei bronca nos meninos (um tirou zero em Mídias, pois deixou de entregar o trabalho, do outro eu trouxe a cópia da prova de recuperação de Geografia onde ele só chegou a 3,2!).
Mandei o currículo para a Verônica, uma head hunter que me procurou!
Agora vou estudar mapas, ver o que tem de bom para conhecermos em Batatais ou Franca.
Araxá me espera, o presente do casamento do amigo a Kátia comprou por nós, disse que ia comprar roupas boas e sociais para o Gil.
Estou animado para a viagem!
Nessa tarde
Servi o almoço prá Kátia e, almoçado, chequei os emails.
Philippe Renier respondeu da Bélgica, me dando pouca esperança no caso do Ricardo...
Peguei o carro, atrasado, e chispei prá Nova, fazer a revisão de 10 mil km.
Deixei o carro lá, acompanhei o mecânico até o orçamento, fiz o pagamento (quase sempre mais de mil reais, escorchante) e vim caminhando por aí, Santa Justina, Clodomiro Amazonas, Juscelino Kubitschek, Leopoldo Couto de Magalhães (o "Bibi" desse Itaim), João Cachoeira (escravo do Bibi, o "shopping a céu aberto") e Joaquim Floriano. Passei numa lotérica, pedi 4 reais de raspadinhas de 1 real, só tinha da de 2, então pedi duas dessas.
Brinquei comigo mesmo, dobrei papéis e as raspei (para não sujar a unha nem nada mais com aquela tintinha grudenta que sai dali), sonhei prêmios. No final: não ganhei nada!
Vim pro Cine Lumière, assistir "Mademoiselle Chambon" daqui há pouco, às três.
Como tinha tempo, fui ali do lado tomar Coca de garrafa de vidro (lata só em apuros, pet quase nunca...) num boteco que serve pratos de 8 reais para os trabalhadores de rua da Telefônica, Net´s e quejandos (tinha uma coxa com sobrecoxa de frango, simples, fácil de fazer, uma panelão de arroz e um de feijão; às vezes acho que me daria bem montando um barzinho!).
Saiu um sol por trás das nuvens, então temos um mormaço forte e quente, que quebrou um pouco o clima outonal que atravessamos. Estou relativamente tranquilo (ontem as várias rusguinhas familiares me apoquentaram um tanto).
Philippe Renier respondeu da Bélgica, me dando pouca esperança no caso do Ricardo...
Peguei o carro, atrasado, e chispei prá Nova, fazer a revisão de 10 mil km.
Deixei o carro lá, acompanhei o mecânico até o orçamento, fiz o pagamento (quase sempre mais de mil reais, escorchante) e vim caminhando por aí, Santa Justina, Clodomiro Amazonas, Juscelino Kubitschek, Leopoldo Couto de Magalhães (o "Bibi" desse Itaim), João Cachoeira (escravo do Bibi, o "shopping a céu aberto") e Joaquim Floriano. Passei numa lotérica, pedi 4 reais de raspadinhas de 1 real, só tinha da de 2, então pedi duas dessas.
Brinquei comigo mesmo, dobrei papéis e as raspei (para não sujar a unha nem nada mais com aquela tintinha grudenta que sai dali), sonhei prêmios. No final: não ganhei nada!
Vim pro Cine Lumière, assistir "Mademoiselle Chambon" daqui há pouco, às três.
Como tinha tempo, fui ali do lado tomar Coca de garrafa de vidro (lata só em apuros, pet quase nunca...) num boteco que serve pratos de 8 reais para os trabalhadores de rua da Telefônica, Net´s e quejandos (tinha uma coxa com sobrecoxa de frango, simples, fácil de fazer, uma panelão de arroz e um de feijão; às vezes acho que me daria bem montando um barzinho!).
Saiu um sol por trás das nuvens, então temos um mormaço forte e quente, que quebrou um pouco o clima outonal que atravessamos. Estou relativamente tranquilo (ontem as várias rusguinhas familiares me apoquentaram um tanto).
Estabilidade
É algo que não conheço!
Sou um Mutatis mutandis!
E sou eu.
Sou só eu.
Euzinho e mais ninguém.
Dentro aqui só.
Só.
Aqui dentro
Sou só eu.
Mesmo.
Ninguém nunca entrou nessa caixola!
Refúgio.
Às vezes tédio.
Mas a comunhão é
Rara!
Sou um Mutatis mutandis!
E sou eu.
Sou só eu.
Euzinho e mais ninguém.
Dentro aqui só.
Só.
Aqui dentro
Sou só eu.
Mesmo.
Ninguém nunca entrou nessa caixola!
Refúgio.
Às vezes tédio.
Mas a comunhão é
Rara!
Não sei o que dizer
Queria a azáfama do trabalho,
Comutações longas e
A pletora das fábricas sobrecarregadas.
Mas me contento em cozinhar
Arrumar nossa casa
E cuidar dos filhos.
Virei
Dono de Casa!
Mas isso é coisa
Que dá e passa!
Comutações longas e
A pletora das fábricas sobrecarregadas.
Mas me contento em cozinhar
Arrumar nossa casa
E cuidar dos filhos.
Virei
Dono de Casa!
Mas isso é coisa
Que dá e passa!
Chovendo na Roseira
Olha está chovendo na roseira
Que só dá rosa mas não cheira
A frescura das gotas úmidas
Que é de Luisa
Que é de Paulinho
Que é de João
Que é de ninguém
Pétalas de rosa carregadas pelo vento
Um amor tão puro carregou meu pensamento
Olha um tico-tico mora ao lado
E passeando no molhado
Adivinhou a primavera
Olha que chuva boa prazenteira
Que vem molhar minha roseira
Chuva boa criadeira
Que molha a terra
Que enche o rio
Que limpa o céu
Que trás o azul
Olha o jasmineiro está florido
E o riachinho de água esperta
Se lança em vasto rio de águas calmas
Ah, você é de ninguém
Ah, você é de ninguém
Autor: Tom Jobim
Que só dá rosa mas não cheira
A frescura das gotas úmidas
Que é de Luisa
Que é de Paulinho
Que é de João
Que é de ninguém
Pétalas de rosa carregadas pelo vento
Um amor tão puro carregou meu pensamento
Olha um tico-tico mora ao lado
E passeando no molhado
Adivinhou a primavera
Olha que chuva boa prazenteira
Que vem molhar minha roseira
Chuva boa criadeira
Que molha a terra
Que enche o rio
Que limpa o céu
Que trás o azul
Olha o jasmineiro está florido
E o riachinho de água esperta
Se lança em vasto rio de águas calmas
Ah, você é de ninguém
Ah, você é de ninguém
Autor: Tom Jobim
Gosto exótico
Abro uma lata de sardinhas.
Reservo os filezinhos.
Gosto da carne também.
Mas separei com apuro:
Líquidos, o óleo
E o caldo, e,
Sólidos:
Ovas, escamas,
Nervos, pele
E as coluninhas.
Me refestelo com isso
E meia cerveja!
Reservo os filezinhos.
Gosto da carne também.
Mas separei com apuro:
Líquidos, o óleo
E o caldo, e,
Sólidos:
Ovas, escamas,
Nervos, pele
E as coluninhas.
Me refestelo com isso
E meia cerveja!
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Seguro desemprego
Ligo insistentemente para a Caixa para saber se chegou.
Não tenho, ou não sei, ou não lembro da senha da net para consultar pelo PIS, nem no caixa eletrônico com o "cartão do Cidadão".
Menos de mil merrecas, mas ligo como se uma boa soma fosse!
Acho que o gerentinho deve saber que um desempregado sente aquela parcela como chuvinha em solo seco!
Por isso a ansiedade de saber e, se chegou, ir lá pegar e pagar contas.
Aguardo a resposta por umas boas horas (chegaram tarde, o sistema travou, foi ligar prum caixa para ver se na máquina dele depois me liga, etc).
E nisso continuo meio "parado",
de pijama,
meio triste
meio bobo
e tolo,
meio velho,
imprestável,
barba velha de uns dias,
passei o fim de semana meio largado,
meio lagarto
letárgico
no frio do outono
dessa paranapiacabas, cantareiras,
anhangabaús de itaims bibis e paulistas...
Não tenho, ou não sei, ou não lembro da senha da net para consultar pelo PIS, nem no caixa eletrônico com o "cartão do Cidadão".
Menos de mil merrecas, mas ligo como se uma boa soma fosse!
Acho que o gerentinho deve saber que um desempregado sente aquela parcela como chuvinha em solo seco!
Por isso a ansiedade de saber e, se chegou, ir lá pegar e pagar contas.
Aguardo a resposta por umas boas horas (chegaram tarde, o sistema travou, foi ligar prum caixa para ver se na máquina dele depois me liga, etc).
E nisso continuo meio "parado",
de pijama,
meio triste
meio bobo
e tolo,
meio velho,
imprestável,
barba velha de uns dias,
passei o fim de semana meio largado,
meio lagarto
letárgico
no frio do outono
dessa paranapiacabas, cantareiras,
anhangabaús de itaims bibis e paulistas...
Vontade de poetar
Lembrei coisas antigas
Em francês
Dos meus tempos
Em Al Qods
Em El Jadida...
Mon Français est pauvre,
Mais je parle même comme ça!
Esperando o trem
Que já vem?
Vim dar aqui!
Cá estou.
Estanque.
Estancado.
Um pouco embasbacado!
Mas quase de todo atento
Até esperto.
Desperto.
Calado!
Em francês
Dos meus tempos
Em Al Qods
Em El Jadida...
Mon Français est pauvre,
Mais je parle même comme ça!
Esperando o trem
Que já vem?
Vim dar aqui!
Cá estou.
Estanque.
Estancado.
Um pouco embasbacado!
Mas quase de todo atento
Até esperto.
Desperto.
Calado!
domingo, 23 de maio de 2010
Desculpas à Mamãe
(Como minha mãe não se dá com essas ferramentas e desligou sua internet há anos, peço ao irmão mais novo, à cunhada, ou à irmã lerem, imprimirem e repassarem para ela.)
Dona Cida, minha mãe,
Desculpas por eu ter levantado a voz e me excedido.
Passo agora, antes de pedir de joelhos as desculpas que te devo, a te explicar porque me exacerbei.
Você me deu a vida, o Norte e o mote!
Sou talvez, das tuas crias, o mais parecido contigo (depois da Inês?), por isso cobro mais proximidade.
Mas vamos a fatos: você se imolou por nós.
Cuidou de mim e dos outros filhos seus (e depois dos cunhados, noras e dos netos) contra um mundo que não te foi nada fácil (largar a "nobreza" santista, uma cidade portuária, bastante cosmopolita e "central", ir se enfiar no "cafundó" de Marília com um cara complicado, a posterior falta de grana, a falta de amor e entendimento do que é família do então seu marido, a separação, o divórcio, a morte violenta do meu pai alguns após vossa separação, os problemas mais ou menos graves dos filhos e tudo mais).
Depois você deu sua própria casa, no Centro de Marília, muito grande e bem cuidada, para um filho e a nora, sem com isso conseguir a gratidão devida de nenhum dos dois. Prova da ingratidão de ambos é eles estarem se engalfinhando pelo imóvel, sem sequer preservar os filhos e sem lembrarem nunca do óbvio: a casa é sua por "direito moral", "quase só sua"! Eles praticamente nada "fizeram" para "ter" a casa (ressalvado que esse casal a manteve, aos trancos e barrancos, depois que dela se apropriaram) posto que "a ganharam" (quase integralmente, a maior parte era sua e acessoriamente os outros três filhos doaram partes também) a não ser o sonoro fato de serem filho e nora de uma mulher gigantesca como você!
Depois você passou anos cuidando do seu primeiro neto para sua filha ascender na carreira. Se contentou sempre com muito pouco (não que sua filha lhe desse pouco!). Virou um apêndice, uma agregada. Isso perdurou até você ganhar os "usos e frutos" de um apê em Jundiaí.
Ser "agraciada" com um apê em Jundiaí, no final foi-lhe um grilhão. Ali você ficou quase duas décadas cuidando de sua mãe senil (diga-se que sua mãe nunca foi demente, salvo raros e pequenos delírios e confusões nos últimos meses de vida). Realço que amávamos e amamos demais seus falecidos pais, sua mãe em especial, e seus irmãos para lhes imputar qualquer "culpa". Aliás aqui estamos querendo acabar com essas nossas "culpas". Mas sua mãe, viúva desde 1978, casou o filho caçula já aos mais de oitenta, e estava então, nos começos dos 1980's, frágil e cheia de manias e realmente não poderia ter continuado morando sozinha em Santos. Mas em retrospecto, você e sua mãe deviam ter ficado morando em Santos naquele momento e pelos anos vindouros (não era esse seu desejo, sempre oculto?; voltar à sua terra natal? lá você poderia quem sabe se soltar, namorar, sei lá...mas você nunca teve voz para os seus desejos, disso já lhe acusei, é verdade!).
O grande fardo de cuidar de sua mãe idosa (sem direito a férias, viagens, passeios noturnos, etc) te tocou, afinal. Além de você ter uma tendência ao martírio, você era "viúva" (=divorciada de uma homem que foi assassinado!), não tinha marido, os filhos já "criados" (se fui "mal" criado, jamais poderia te culpar, posto que você é uma gentlewoman, uma lady inglesa no sentido mais profundo e verdadeiro do termo). Você se dispôs à carregar as toneladas do sacrifício, e seus irmãos acharam ótimo, nem precisaram "tirar o corpo", foi "bom para todos" (mais para eles do que para você...). Afinal cada um tinha suas dificuldades e você estava disposta!
Quando você finalmente se viu livre (não que você postulasse a necessidade dessa libertação! visto que você não tem língua, nem às vezes pensamentos, para reclamações!), pelo evento da morte da sua mãe já às vésperas de seu centenário, o que ocorreu num lindo apartamento preparado para "vocês" em Campinas pela minha irmã (sem podermos sequer nos perguntar se isso foi bom ou ruim para a saúde da então pobre velhinha), veio a história da mudança para Souzas com a Tia (sua irmã mais nova) que tinha enviuvado recentemente.
Aí veio o inesperado: mesmo se você e a Tia estavam se dando bem (o que podia não ter ocorrido) apareceu o câncer de mama da Tia, e tudo de triste que isso significou (nada tão grave no final, já que a Tia está firme e forte, Graças a Deus!).
Os apês de Jundiaí e o de Campinas foram "dados" ao filho mais novo, sempre em transações que o favoreciam, sempre dádivas suas e da minha irmã para o irmão menor! Como quando éramos pequenos e você nos dava o melhor bife ou algo assim, para comer "o pior", sempre em nosso favor!
De repente você se viu, aos setenta anos, "sem teto". E foi morar junto com minha irmã...
Eu te estendi a mão, minha esposa foi magnífica, e te compramos esse apê em Campinas de onde acabo de chegar.
E aí, nesse ano, tivemos que viver, juntos, mas sob meus protestos, o evento do meu irmão mais velho, separado e se divorciando litigiosamente, vir de Marília, a convite (meio imposto) da irmã, para tentar a sorte trabalhando em Campinas no escritório de advocacia do cunhado. E, pior para mim, vindo se "hospedar" (de armas e bagagem) na TUA, TUA, TÃO IMENSAMENTE TUA CASA!
Como comi o que não gostava, enguli e digeri muito mal esse último fato. Você também! Ninguém tinha que conviver, forçadamente pelo menos não, com meu irmão, homem de hábitos e atitudes que sempre suscitarão ressalvas.Finalmente meu irmão voltou para Marília, a vida volta para uma certa canaleta ou trilho de onde não devia ter-se desviado.
Eu te peço profundas desculpas pelo mal que te causei.
Levantei a voz em tua defesa!
Fiz o que pude para te livrar de outras provações...
Mas de boas intenções o inferno está cheio.
Se o teu amor de mãe puder entender o meu imenso amor de filho, ME PERDOA, PELO AMOR DE DEUS!
Dona Cida, minha mãe,
Desculpas por eu ter levantado a voz e me excedido.
Passo agora, antes de pedir de joelhos as desculpas que te devo, a te explicar porque me exacerbei.
Você me deu a vida, o Norte e o mote!
Sou talvez, das tuas crias, o mais parecido contigo (depois da Inês?), por isso cobro mais proximidade.
Mas vamos a fatos: você se imolou por nós.
Cuidou de mim e dos outros filhos seus (e depois dos cunhados, noras e dos netos) contra um mundo que não te foi nada fácil (largar a "nobreza" santista, uma cidade portuária, bastante cosmopolita e "central", ir se enfiar no "cafundó" de Marília com um cara complicado, a posterior falta de grana, a falta de amor e entendimento do que é família do então seu marido, a separação, o divórcio, a morte violenta do meu pai alguns após vossa separação, os problemas mais ou menos graves dos filhos e tudo mais).
Depois você deu sua própria casa, no Centro de Marília, muito grande e bem cuidada, para um filho e a nora, sem com isso conseguir a gratidão devida de nenhum dos dois. Prova da ingratidão de ambos é eles estarem se engalfinhando pelo imóvel, sem sequer preservar os filhos e sem lembrarem nunca do óbvio: a casa é sua por "direito moral", "quase só sua"! Eles praticamente nada "fizeram" para "ter" a casa (ressalvado que esse casal a manteve, aos trancos e barrancos, depois que dela se apropriaram) posto que "a ganharam" (quase integralmente, a maior parte era sua e acessoriamente os outros três filhos doaram partes também) a não ser o sonoro fato de serem filho e nora de uma mulher gigantesca como você!
Depois você passou anos cuidando do seu primeiro neto para sua filha ascender na carreira. Se contentou sempre com muito pouco (não que sua filha lhe desse pouco!). Virou um apêndice, uma agregada. Isso perdurou até você ganhar os "usos e frutos" de um apê em Jundiaí.
Ser "agraciada" com um apê em Jundiaí, no final foi-lhe um grilhão. Ali você ficou quase duas décadas cuidando de sua mãe senil (diga-se que sua mãe nunca foi demente, salvo raros e pequenos delírios e confusões nos últimos meses de vida). Realço que amávamos e amamos demais seus falecidos pais, sua mãe em especial, e seus irmãos para lhes imputar qualquer "culpa". Aliás aqui estamos querendo acabar com essas nossas "culpas". Mas sua mãe, viúva desde 1978, casou o filho caçula já aos mais de oitenta, e estava então, nos começos dos 1980's, frágil e cheia de manias e realmente não poderia ter continuado morando sozinha em Santos. Mas em retrospecto, você e sua mãe deviam ter ficado morando em Santos naquele momento e pelos anos vindouros (não era esse seu desejo, sempre oculto?; voltar à sua terra natal? lá você poderia quem sabe se soltar, namorar, sei lá...mas você nunca teve voz para os seus desejos, disso já lhe acusei, é verdade!).
O grande fardo de cuidar de sua mãe idosa (sem direito a férias, viagens, passeios noturnos, etc) te tocou, afinal. Além de você ter uma tendência ao martírio, você era "viúva" (=divorciada de uma homem que foi assassinado!), não tinha marido, os filhos já "criados" (se fui "mal" criado, jamais poderia te culpar, posto que você é uma gentlewoman, uma lady inglesa no sentido mais profundo e verdadeiro do termo). Você se dispôs à carregar as toneladas do sacrifício, e seus irmãos acharam ótimo, nem precisaram "tirar o corpo", foi "bom para todos" (mais para eles do que para você...). Afinal cada um tinha suas dificuldades e você estava disposta!
Quando você finalmente se viu livre (não que você postulasse a necessidade dessa libertação! visto que você não tem língua, nem às vezes pensamentos, para reclamações!), pelo evento da morte da sua mãe já às vésperas de seu centenário, o que ocorreu num lindo apartamento preparado para "vocês" em Campinas pela minha irmã (sem podermos sequer nos perguntar se isso foi bom ou ruim para a saúde da então pobre velhinha), veio a história da mudança para Souzas com a Tia (sua irmã mais nova) que tinha enviuvado recentemente.
Aí veio o inesperado: mesmo se você e a Tia estavam se dando bem (o que podia não ter ocorrido) apareceu o câncer de mama da Tia, e tudo de triste que isso significou (nada tão grave no final, já que a Tia está firme e forte, Graças a Deus!).
Os apês de Jundiaí e o de Campinas foram "dados" ao filho mais novo, sempre em transações que o favoreciam, sempre dádivas suas e da minha irmã para o irmão menor! Como quando éramos pequenos e você nos dava o melhor bife ou algo assim, para comer "o pior", sempre em nosso favor!
De repente você se viu, aos setenta anos, "sem teto". E foi morar junto com minha irmã...
Eu te estendi a mão, minha esposa foi magnífica, e te compramos esse apê em Campinas de onde acabo de chegar.
E aí, nesse ano, tivemos que viver, juntos, mas sob meus protestos, o evento do meu irmão mais velho, separado e se divorciando litigiosamente, vir de Marília, a convite (meio imposto) da irmã, para tentar a sorte trabalhando em Campinas no escritório de advocacia do cunhado. E, pior para mim, vindo se "hospedar" (de armas e bagagem) na TUA, TUA, TÃO IMENSAMENTE TUA CASA!
Como comi o que não gostava, enguli e digeri muito mal esse último fato. Você também! Ninguém tinha que conviver, forçadamente pelo menos não, com meu irmão, homem de hábitos e atitudes que sempre suscitarão ressalvas.Finalmente meu irmão voltou para Marília, a vida volta para uma certa canaleta ou trilho de onde não devia ter-se desviado.
Eu te peço profundas desculpas pelo mal que te causei.
Levantei a voz em tua defesa!
Fiz o que pude para te livrar de outras provações...
Mas de boas intenções o inferno está cheio.
Se o teu amor de mãe puder entender o meu imenso amor de filho, ME PERDOA, PELO AMOR DE DEUS!
O Jabor foi punido (que bom)!
Abaixo repasso ipsis literis o email que meu Tio Paulo me mandou agorinha. Vejo que é coisa requentadíssima, bem ao estilo de outras porcarias desse tipo que ele me manda. Ele é "boa gente", mas direitoso e preconceituoso (principalmente contra o PT, mas contra pretos, apesar de sermos mulatos mestiços, e contra mil outras coisas). Mas, às avessas, ele me prestou um serviço, pois quem me lê sabe que no mínimo eu pedia "direito de resposta", ou algum tipo de punição ao Arnaldinho das Candongas, de mesmo tamanho e publicidade à que nosso Jaborrecido Jaborrescente consegue, no Estadão e Sistema Globo, com seu papinho anti PT...
"Leia o comentário de Dora Kramer, Estadão de Domingo:
'A decisão do TSE que determinou a retirada do comentário de Arnaldo Jabor do site da CBN, a pedido do presidente 'Lula' até pode ter amparo na legislação eleitoral, mas fere o preceito constitucional da liberdade de imprensa.
'Não deixem de ler e reler o texto abaixo e passem adiante'!
A VERDADE ESTÁ NA CARA, MAS NÃO SE IMPÕE.
(ARNALDO JABOR)
O que foi que nos aconteceu?
No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor, 'explicáveis' demais. Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas.
Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola. A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe. Isto é uma situação inédita na História brasileira!!!!!!!
Claro que a mentira sempre foi a base do sistema político, infiltrada no labirinto das oligarquias, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada!
Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos!!!!
Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis, mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo !!!!!
Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações. Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar. O outro não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do que faz !
Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder. Este governo é psicopata!!! Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas, passam-lhe a mão nas nádegas. A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, amparado em sua imagem de 'povo', consegue transformar a Razão em vilã, as provas contra ele em acusações 'falsas', sua condição de cúmplice e Comandante em 'vítima'!
E a população ignorante engole tudo. Como é possível isso? Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na Fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica o STF.
Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem. A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desse governo.
Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito...
Está havendo uma desmoralização do pensamento.
Deprimo-me: denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?
A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua. Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios. A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo.
A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais Aos fatos!!!!!
Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações.
No último ano, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política.*
Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da república. São verdades cristalinas, com sol a Pino.
E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de 'gafe'.
Lulo-Petistas clamam: 'Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito, e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT ? Como ousaram ser honestos?'
Sempre que a verdade eclode, reagem.
Quando um juiz condena rápido, é chamado de exibicionista'. Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney reagiu ofendida com a falta de 'finesse' do governo de FH, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando....
Mas agora é diferente.
As palavras estão sendo esvaziadas de sentido. Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo do Lula está criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecedora da ciência política, uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista que está se consolidando no horizonte.
Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem , de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o Populismo e o simplismo.
Lula será eleito por uma oposição mecânica entre ricos e pobres, dividindo o país em 'a favor' do povo e 'contra', recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual. Teremos o 'sim' e o 'não', teremos a depressão da razão de um lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição Mundo x Brasil, nacional x internacional e um voluntarismo que legitima o governo de um Lula 2 e um Garotinho depois.
Alguns otimistas dizem: 'Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de Verdades'!
ESSE TEXTO PRECISA E DEVE SE TRANSFORMAR NA MAIOR CORRENTE QUE A INTERNET JÁ VIU!"
Comentários finais (meus): apesar do texto no asterisco acima indicar que é um texto dos tempos do "mensalão" (que não nego que tenha havido, mas o suposto líder, Deputado José Dirceu, foi imolado, quer gostemos ou não), ajudo a tal corrente, como já disse, às avessas, para todos poderem ver o quanto o Jabor destila seu rancor contra o Lula, a Dilma e o PT.
Sem contar que ele chama todos que não pensamos como ele de ignorantes (no outro negrito acima) desprezando seus próprios leitores, sem falar dos 72% da população que acham o governo bom ou ótimo, ou os 37% (só, por enquanto) que se dispõem a votar em "Lula 2".
Por falar em Dilma Roussef, humildemente, deposito nela as melhores expectativas de, a partir e sua eleição, superarmos a necessidade que tivemos até qui de elegermos líderes carismáticos (só para ficar na fase pós ditatorial: Collor, FHC e Lula, o que realmente desembocou num "collorismo sem partido", num "éfeagácismo-tucano-pfelista" e num "lulo-petismo", ou seja, pessoas estiveram erradamente acima de partidos e ideologias, no bom sentido em que o as democracias avançadas devem valorizar partidos e ideologias acima de pessoas.
Se ele Jabor quer se indignar, que vá vascular as tretas do FHC, Serjão, os Mendonças de Barros, Serra, Alckmin, sem falar nos demos, do qual o Arruda é só um borra-botas que foi descartado sem mais, pô!
"Leia o comentário de Dora Kramer, Estadão de Domingo:
'A decisão do TSE que determinou a retirada do comentário de Arnaldo Jabor do site da CBN, a pedido do presidente 'Lula' até pode ter amparo na legislação eleitoral, mas fere o preceito constitucional da liberdade de imprensa.
'Não deixem de ler e reler o texto abaixo e passem adiante'!
A VERDADE ESTÁ NA CARA, MAS NÃO SE IMPÕE.
(ARNALDO JABOR)
O que foi que nos aconteceu?
No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor, 'explicáveis' demais. Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas.
Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola. A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe. Isto é uma situação inédita na História brasileira!!!!!!!
Claro que a mentira sempre foi a base do sistema político, infiltrada no labirinto das oligarquias, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada!
Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos!!!!
Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis, mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo !!!!!
Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações. Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar. O outro não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do que faz !
Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder. Este governo é psicopata!!! Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas, passam-lhe a mão nas nádegas. A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, amparado em sua imagem de 'povo', consegue transformar a Razão em vilã, as provas contra ele em acusações 'falsas', sua condição de cúmplice e Comandante em 'vítima'!
E a população ignorante engole tudo. Como é possível isso? Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na Fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica o STF.
Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem. A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desse governo.
Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito...
Está havendo uma desmoralização do pensamento.
Deprimo-me: denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?
A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua. Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios. A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo.
A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais Aos fatos!!!!!
Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações.
No último ano, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política.*
Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da república. São verdades cristalinas, com sol a Pino.
E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de 'gafe'.
Lulo-Petistas clamam: 'Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito, e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT ? Como ousaram ser honestos?'
Sempre que a verdade eclode, reagem.
Quando um juiz condena rápido, é chamado de exibicionista'. Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney reagiu ofendida com a falta de 'finesse' do governo de FH, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando....
Mas agora é diferente.
As palavras estão sendo esvaziadas de sentido. Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo do Lula está criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecedora da ciência política, uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista que está se consolidando no horizonte.
Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem , de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o Populismo e o simplismo.
Lula será eleito por uma oposição mecânica entre ricos e pobres, dividindo o país em 'a favor' do povo e 'contra', recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual. Teremos o 'sim' e o 'não', teremos a depressão da razão de um lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição Mundo x Brasil, nacional x internacional e um voluntarismo que legitima o governo de um Lula 2 e um Garotinho depois.
Alguns otimistas dizem: 'Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de Verdades'!
ESSE TEXTO PRECISA E DEVE SE TRANSFORMAR NA MAIOR CORRENTE QUE A INTERNET JÁ VIU!"
Comentários finais (meus): apesar do texto no asterisco acima indicar que é um texto dos tempos do "mensalão" (que não nego que tenha havido, mas o suposto líder, Deputado José Dirceu, foi imolado, quer gostemos ou não), ajudo a tal corrente, como já disse, às avessas, para todos poderem ver o quanto o Jabor destila seu rancor contra o Lula, a Dilma e o PT.
Sem contar que ele chama todos que não pensamos como ele de ignorantes (no outro negrito acima) desprezando seus próprios leitores, sem falar dos 72% da população que acham o governo bom ou ótimo, ou os 37% (só, por enquanto) que se dispõem a votar em "Lula 2".
Por falar em Dilma Roussef, humildemente, deposito nela as melhores expectativas de, a partir e sua eleição, superarmos a necessidade que tivemos até qui de elegermos líderes carismáticos (só para ficar na fase pós ditatorial: Collor, FHC e Lula, o que realmente desembocou num "collorismo sem partido", num "éfeagácismo-tucano-pfelista" e num "lulo-petismo", ou seja, pessoas estiveram erradamente acima de partidos e ideologias, no bom sentido em que o as democracias avançadas devem valorizar partidos e ideologias acima de pessoas.
Se ele Jabor quer se indignar, que vá vascular as tretas do FHC, Serjão, os Mendonças de Barros, Serra, Alckmin, sem falar nos demos, do qual o Arruda é só um borra-botas que foi descartado sem mais, pô!
Homenagem à Mamãe
NUNCA tente "brincar" com um idoso,porque...ele HOJE JÁ TEM a experiência que você UM DIA vai ter...rsrsrs
Uma velhinha foi ao supermercado e colocou a ração de gato mais cara no carrinho.
Ao chegar no caixa a operadora disse:
- Me desculpe, mas nós não podemos lhe vender a ração de gatos sem provas de que a senhora realmente tem gatos.
Muitos idosos compram ração de gatos para comer, e a gerência quer provas de que a senhora esteja realmente comprando a ração para o seu gato.
A velhinha foi para casa, pegou o gato e o levou ao super mercado e eles então venderam a ração pra gato.
No dia seguinte, a velhinha foi ao super mercado novamente e comprou 12 cx dos mais caros biscoitos pra cachorro.
A funcionária do caixa, novamente, pediu provas de que ela realmente tinha um cachorro, explicando que os idosos costumavam comer comida de cachorro.
Frustada, ela foi para casa e voltou com seu cachorro, e pôde levar os biscoitos.
No outro dia, a velhinha voltou ao mercado trazendo uma caixa toda lacrada com um buraco na tampa e pediu para a moça colocar o dedo no buraco.
A mesma moça do caixa que sempre lhe questionava de imediato disse:
- Não ! Não !! Não !!!
Pode ter uma cobra aí dentro !!!
A velhinha lhe assegurou que não tinha cobra de estimação, e que não havia nada na caixa que pudesse mordê-la..
Então a moça do caixa enfiou o dedo no buraco, tirou, cheirou e disse:
-Hummmmmmm ... Mas isto é merda !!!
A velhinha então sorriu de orelha a orelha, e confirmou:
É merda mesmo !!!
- Agora, minha querida, eu posso comprar três rolos de papel higiênico ???
Uma velhinha foi ao supermercado e colocou a ração de gato mais cara no carrinho.
Ao chegar no caixa a operadora disse:
- Me desculpe, mas nós não podemos lhe vender a ração de gatos sem provas de que a senhora realmente tem gatos.
Muitos idosos compram ração de gatos para comer, e a gerência quer provas de que a senhora esteja realmente comprando a ração para o seu gato.
A velhinha foi para casa, pegou o gato e o levou ao super mercado e eles então venderam a ração pra gato.
No dia seguinte, a velhinha foi ao super mercado novamente e comprou 12 cx dos mais caros biscoitos pra cachorro.
A funcionária do caixa, novamente, pediu provas de que ela realmente tinha um cachorro, explicando que os idosos costumavam comer comida de cachorro.
Frustada, ela foi para casa e voltou com seu cachorro, e pôde levar os biscoitos.
No outro dia, a velhinha voltou ao mercado trazendo uma caixa toda lacrada com um buraco na tampa e pediu para a moça colocar o dedo no buraco.
A mesma moça do caixa que sempre lhe questionava de imediato disse:
- Não ! Não !! Não !!!
Pode ter uma cobra aí dentro !!!
A velhinha lhe assegurou que não tinha cobra de estimação, e que não havia nada na caixa que pudesse mordê-la..
Então a moça do caixa enfiou o dedo no buraco, tirou, cheirou e disse:
-Hummmmmmm ... Mas isto é merda !!!
A velhinha então sorriu de orelha a orelha, e confirmou:
É merda mesmo !!!
- Agora, minha querida, eu posso comprar três rolos de papel higiênico ???
Dilma empatada em primeiro no Datafolha
"Todos" institutos atestam (falta só o Ibope)...
Dilma cresce e chega a primeiro e Serra cai (nessa última quinzena o fenômeno se acelou graças às publicidades dos programas de televisão do PT, que foram extremamente bem recebidos pela população).
Daqui para diante, por outro lado, o potencial ou velocidade de crescimento diminiu um pouco, na medida em que a Marina também se consolida e o porcentual total de votantes que não conhecem, não optam, vão anular ou tendem a se abster diminui progressivamente.
Ou seja, a "missão impossível" de fechar a fatura no primeiro turno é ainda uma possibilidade muito remota, mas a vitória em segundo turno é hoje uma "previsão de alta probabilidade"...
E vamos em frente, alardeando as vantagens de se seguir com esse projeto político, se não melhorá-lo!
Dilma cresce e chega a primeiro e Serra cai (nessa última quinzena o fenômeno se acelou graças às publicidades dos programas de televisão do PT, que foram extremamente bem recebidos pela população).
Daqui para diante, por outro lado, o potencial ou velocidade de crescimento diminiu um pouco, na medida em que a Marina também se consolida e o porcentual total de votantes que não conhecem, não optam, vão anular ou tendem a se abster diminui progressivamente.
Ou seja, a "missão impossível" de fechar a fatura no primeiro turno é ainda uma possibilidade muito remota, mas a vitória em segundo turno é hoje uma "previsão de alta probabilidade"...
E vamos em frente, alardeando as vantagens de se seguir com esse projeto político, se não melhorá-lo!
"Célula sintética"
Assim chamaram, numa extrapolação popularesca, a invenção do grupo coordenado pelo Dr. Craig Venter (um dos pioneiros no sequenciamento de DNA humano há dez anos atrás).
Trata-se de uma bactéria (Mycoplasma micoides) que passa a ser controlada (entenda-se: sua reprodução e demais funções fisiológicas) por um DNA "artificial" (montado em laboratório a partir das bases de aminoácidos "comerciais") quando este lhe é implantado no núcleo do qual o DNA original foi removido.
Se isso é "vida criada pelo homem" ou uma mera cópia barata, ou onde isso pode nos levar, ainda hemos de ver.
Assim como as promessas das controversas "células tronco", tenho certeza de que estamos frente a amplas portas que se abrem. Trazem consigo profundos dilemas éticos, pois podemos imaginar o que isso pode significar nas mãos de "gênios do mal"...
Sei que precisamos de mais dados.
Para se ter uma idéia, o feito, anunciado anteontem, aconteceu graças a um trabalho de 15 anos, 40 milhões de dólares e uma equipe de 20 pessoas, em laboratórios ultra sofisticados e com apoio já de empresas tão díspares, em termos de mercados, como Exxon e Novartis.
Trata-se de uma bactéria (Mycoplasma micoides) que passa a ser controlada (entenda-se: sua reprodução e demais funções fisiológicas) por um DNA "artificial" (montado em laboratório a partir das bases de aminoácidos "comerciais") quando este lhe é implantado no núcleo do qual o DNA original foi removido.
Se isso é "vida criada pelo homem" ou uma mera cópia barata, ou onde isso pode nos levar, ainda hemos de ver.
Assim como as promessas das controversas "células tronco", tenho certeza de que estamos frente a amplas portas que se abrem. Trazem consigo profundos dilemas éticos, pois podemos imaginar o que isso pode significar nas mãos de "gênios do mal"...
Sei que precisamos de mais dados.
Para se ter uma idéia, o feito, anunciado anteontem, aconteceu graças a um trabalho de 15 anos, 40 milhões de dólares e uma equipe de 20 pessoas, em laboratórios ultra sofisticados e com apoio já de empresas tão díspares, em termos de mercados, como Exxon e Novartis.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Zigzag na Paulista
Num orelhão da Luís Coelho perto da Augusta liguei para dar parabéns pelo aniversário ao meu irmão Maurício. Não completou. Usei o celular, que tentava economizar. Caiu na caixa postal, deixei o recado e não consegui dar o abraço a viva voz.
Subi aquela e a Frei Caneca, buscando Bradescos ou Itaús. Peguei uma graninha para relaxar. Tinha escolhido o "Quinca Berro d´Água" para ver num cinema, Center 3 ou Unibanco. Tinha tempo, andei até a Campinas, a Itu e o Trianon.
Montes de gentes regurgitadas de escritórios corriam, iam e vinham almoçar.
Bem vestidos no friozinho, bonitos e educados.
Depois vim blogar numa lan house. Digito, logo existo!
Subi aquela e a Frei Caneca, buscando Bradescos ou Itaús. Peguei uma graninha para relaxar. Tinha escolhido o "Quinca Berro d´Água" para ver num cinema, Center 3 ou Unibanco. Tinha tempo, andei até a Campinas, a Itu e o Trianon.
Montes de gentes regurgitadas de escritórios corriam, iam e vinham almoçar.
Bem vestidos no friozinho, bonitos e educados.
Depois vim blogar numa lan house. Digito, logo existo!
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Prisão do Pereira
Bebeu. Bebe muito. Estava perto da casa da Ismênia ou do Xande (não sei mais como chamá-la, meu amigo que deu a notícia chamou de sua casa, por que ali afinal me criei) lá em Marília.
Dizem que o álcool está associado a biscates e cocaína.
Bebeu até cair.
Ficou numa calçada perto do bar, caído.
Chamaram o SAMU.
Parece que ele acordou no susto, quis fugir, pegou o carro e bateu na ambulância do resgate.
Parece também que teve polícia, talvez arrogância, e tudo terminou na delegacia e dali e foi direto para o presídio de Garça!
Seis mil reais de fiança e vários dias para ser libertado.
Se liga, meu amigo!
Dizem que o álcool está associado a biscates e cocaína.
Bebeu até cair.
Ficou numa calçada perto do bar, caído.
Chamaram o SAMU.
Parece que ele acordou no susto, quis fugir, pegou o carro e bateu na ambulância do resgate.
Parece também que teve polícia, talvez arrogância, e tudo terminou na delegacia e dali e foi direto para o presídio de Garça!
Seis mil reais de fiança e vários dias para ser libertado.
Se liga, meu amigo!
quarta-feira, 19 de maio de 2010
O casamento do Rogério Ribas
Meu "irmão marroquino" vai casar com a Érika.
Grande Hotel do Barreiro de Araxá!
Vou convencer o Gil, já que a Kátia não pode ir por conta dos estudos.
Vou me hospedar no Paul.
Terno e gravata!
Rigor!
E muita pinga mineira!
Grande Hotel do Barreiro de Araxá!
Vou convencer o Gil, já que a Kátia não pode ir por conta dos estudos.
Vou me hospedar no Paul.
Terno e gravata!
Rigor!
E muita pinga mineira!
Fun day
This is fun day
Yours and my day
This is fun day, dee ooh, wee ooh
This is fun day
On a fine day
When the air is filled with
tweeting birds that sing
together in the sun
This is your day
Yours and my day
When you feel the joy of
children playing,
laughing from dust till dawn
On a day like this you share your joy
with everyone
Share your peace, and share your joy,
and share your love
This is fun day
On a fine day
When you feel the urge of
getting up to start-up
with the break of dawn
This is your day
Yours and my day
When you turn on your
radio and hear the DJ
playing your favorite song
On a day like this not even bad can rub
you wrong
Cause you say it's okay
cause it's your day
I'm gonna go out to the park
Where you feel the joy in every heart
That's what I need to start
each day off right
Oh, I'll find a place for you and me
Underneath the shade of a lover's tree
Fun day should be each
day in all our lives
This is fun day
Yours and my day
This is fun day, dee ooh, wee ooh
[harmonica solo]
This is love day
A celebration
A day on every calendar that's set aside
for everyone to give
This is your day
Such a fun day
I cannot believe a day like this has come
that's if this really is
I'm so very proud to say that
for this day I've lived
To see your peace, to see
your joy, and to
see your love
I'm gonna go out to the park
Where you feel the joy in every heart
That's what I need to start
this day off right
Oh, I'll find a place for you and me
Underneath the shade of a lover's tree
Fun day should be each
day in all our lives
This is love day
A celebration
A day on every calendar
that's set aside for
everyone to give
Let me solo, let me solo,
let me solo...solo
(Autor: Stevie Wonder)
Obs.: provavelmente em algum lugar do passado eu já postei essa canção, mas ela é de um tal enlevamento com a vida que sempre me apraz relê-la e reescutá-la!
Yours and my day
This is fun day, dee ooh, wee ooh
This is fun day
On a fine day
When the air is filled with
tweeting birds that sing
together in the sun
This is your day
Yours and my day
When you feel the joy of
children playing,
laughing from dust till dawn
On a day like this you share your joy
with everyone
Share your peace, and share your joy,
and share your love
This is fun day
On a fine day
When you feel the urge of
getting up to start-up
with the break of dawn
This is your day
Yours and my day
When you turn on your
radio and hear the DJ
playing your favorite song
On a day like this not even bad can rub
you wrong
Cause you say it's okay
cause it's your day
I'm gonna go out to the park
Where you feel the joy in every heart
That's what I need to start
each day off right
Oh, I'll find a place for you and me
Underneath the shade of a lover's tree
Fun day should be each
day in all our lives
This is fun day
Yours and my day
This is fun day, dee ooh, wee ooh
[harmonica solo]
This is love day
A celebration
A day on every calendar that's set aside
for everyone to give
This is your day
Such a fun day
I cannot believe a day like this has come
that's if this really is
I'm so very proud to say that
for this day I've lived
To see your peace, to see
your joy, and to
see your love
I'm gonna go out to the park
Where you feel the joy in every heart
That's what I need to start
this day off right
Oh, I'll find a place for you and me
Underneath the shade of a lover's tree
Fun day should be each
day in all our lives
This is love day
A celebration
A day on every calendar
that's set aside for
everyone to give
Let me solo, let me solo,
let me solo...solo
(Autor: Stevie Wonder)
Obs.: provavelmente em algum lugar do passado eu já postei essa canção, mas ela é de um tal enlevamento com a vida que sempre me apraz relê-la e reescutá-la!
Chica, a cadela, morreu
Lá pelos idos de 1997 eu a comprei, quando morávamos em Cajati.
Aproveitei que a Kátia estava de plantão no Hospital em Pariqüera e fui com os meninos (o Ariel com 4 e o Gil com 1) até Registro e lá numa lojinha agropecuária comprei a filhotinha, meio fox meio vira.
De brinde levei o que viria a ser o maridinho dela, o Xisto, um pintcher já mais eradinho, mas ainda não velho, chato de doer (deve ser por isso que ele estava lá injeitado, latia sempre nas horas erradas e até tremia de tão tenso), mas que ficou com ela até quase nossa vinda para São paulo. Depois demos ele para o pedreiro, Seu João, que o levou para um sítio afastado de Cajati. Ainda recebemos algumas notícias dele, e depois como se finalmente ele tivesse morrido, o que não é sabido.
Mas a Chica, não. Quando viemos para São Paulo ela ainda ficou cuidando da casa, até alugarmos, sendo alimentada e cuidada por nossos amigos João e Edite.
Esse casal finalmente a acolheu em casa, onde eu sempre volto para ver como vão as coisas...
Na última visita soube que, por coincidência no dia anterior, nossa amiga cadela Chica tinha partido dessa vida. Um buraco no enorme quintal do João e da Edite foi sua cova.
Descança em paz, Chiquinha!
*1997 +12-05-2010
Aproveitei que a Kátia estava de plantão no Hospital em Pariqüera e fui com os meninos (o Ariel com 4 e o Gil com 1) até Registro e lá numa lojinha agropecuária comprei a filhotinha, meio fox meio vira.
De brinde levei o que viria a ser o maridinho dela, o Xisto, um pintcher já mais eradinho, mas ainda não velho, chato de doer (deve ser por isso que ele estava lá injeitado, latia sempre nas horas erradas e até tremia de tão tenso), mas que ficou com ela até quase nossa vinda para São paulo. Depois demos ele para o pedreiro, Seu João, que o levou para um sítio afastado de Cajati. Ainda recebemos algumas notícias dele, e depois como se finalmente ele tivesse morrido, o que não é sabido.
Mas a Chica, não. Quando viemos para São Paulo ela ainda ficou cuidando da casa, até alugarmos, sendo alimentada e cuidada por nossos amigos João e Edite.
Esse casal finalmente a acolheu em casa, onde eu sempre volto para ver como vão as coisas...
Na última visita soube que, por coincidência no dia anterior, nossa amiga cadela Chica tinha partido dessa vida. Um buraco no enorme quintal do João e da Edite foi sua cova.
Descança em paz, Chiquinha!
*1997 +12-05-2010
Sozinho
Às vezes, no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado, juntando
O antes, o agora e o depois
Por que você me deixa tão solto?
Por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho!
Não sou nem quero ser o seu dono
É que um carinho às vezes cai bem
Eu tenho meus desejos e planos secretos
Só abro pra você mais ninguém
Por que você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?
E se ela, de repente, me ganha?
Quando a gente gosta
É claro que a gente cuida
Fala que me ama
Só que é da boca pra fora
Ou você me engana
Ou não está madura
Onde está você agora?
Autor: Peninha
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado, juntando
O antes, o agora e o depois
Por que você me deixa tão solto?
Por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho!
Não sou nem quero ser o seu dono
É que um carinho às vezes cai bem
Eu tenho meus desejos e planos secretos
Só abro pra você mais ninguém
Por que você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?
E se ela, de repente, me ganha?
Quando a gente gosta
É claro que a gente cuida
Fala que me ama
Só que é da boca pra fora
Ou você me engana
Ou não está madura
Onde está você agora?
Autor: Peninha
Piove!
Outono querendo secar...
Aí vem mais uma frente.
Fria.
E úmida.
Choque!
Chove!
Molha-se, a cidade, desde alta madrugada.
Deu umas estiadinhas, uns estiozinhos.
E agora uma pancada.
Não de bumbo.
De ganzá!
Aí vem mais uma frente.
Fria.
E úmida.
Choque!
Chove!
Molha-se, a cidade, desde alta madrugada.
Deu umas estiadinhas, uns estiozinhos.
E agora uma pancada.
Não de bumbo.
De ganzá!
São Paulo Doce
Vai a me levar!
Desempregado tem suas vantagens.
Ontem, duas da tarde cinema com minha mina lá no Frei Caneca.
Um filme tenso e triste, "Os famosos e os duendes da morte" de Esmir Filho.
Mas não me incomodou tanto assim, preocupado que fiquei em curtir com os sotaques, paisagens, o clima e o cotidiano de um distrito de Estrela - RS... e entender que mãe, viúva, e filho moço são igualmente tristes em todo canto!
Depois fomos indo a pé em direção ao Prédio do Banespa (agora Santander...quem diria!). Buscar a Casa Godinho, tomar chopp no Salve Jorge na porta da BM&F, andar no meio do dia a dia da gente do centro, que na verdade é gente da cidade inteira, do país e do mundo todo.
Nem vi tantos estrangeiros (chinês, coreano, boliviano, estadounidense, alemão, argentino, etc), mas somos já a mescla profunda de todas cores e jeitos de gentes do mundo afora.
Voltamos a pé até o Terminal Bandeira e viemos de ônibus. Rapidinho, incrivelmente, tantas vezes que penei (e se Deus quiser ainda penarei) nos congestionamentos infindos da 9 de Julho.
Nesses passeios, tenho usado muito pouco o carro. Bote na conta: combustível e poluição, trânsito pesado, dificuldades e o custo para estacionar mais o sedentarismo. E vá andando!
Desempregado tem suas vantagens.
Ontem, duas da tarde cinema com minha mina lá no Frei Caneca.
Um filme tenso e triste, "Os famosos e os duendes da morte" de Esmir Filho.
Mas não me incomodou tanto assim, preocupado que fiquei em curtir com os sotaques, paisagens, o clima e o cotidiano de um distrito de Estrela - RS... e entender que mãe, viúva, e filho moço são igualmente tristes em todo canto!
Depois fomos indo a pé em direção ao Prédio do Banespa (agora Santander...quem diria!). Buscar a Casa Godinho, tomar chopp no Salve Jorge na porta da BM&F, andar no meio do dia a dia da gente do centro, que na verdade é gente da cidade inteira, do país e do mundo todo.
Nem vi tantos estrangeiros (chinês, coreano, boliviano, estadounidense, alemão, argentino, etc), mas somos já a mescla profunda de todas cores e jeitos de gentes do mundo afora.
Voltamos a pé até o Terminal Bandeira e viemos de ônibus. Rapidinho, incrivelmente, tantas vezes que penei (e se Deus quiser ainda penarei) nos congestionamentos infindos da 9 de Julho.
Nesses passeios, tenho usado muito pouco o carro. Bote na conta: combustível e poluição, trânsito pesado, dificuldades e o custo para estacionar mais o sedentarismo. E vá andando!
Dans mon île
Dans mon île
Ah comme on est bien
Dans mon île
On n'fait jamais rien
On se dore au soleil
Qui nous caresse
Et l'on paresse
Sans songer à demain
Dans mon île
Ah comme il fait doux
Bien tranquille
Près de ma doudou
Sous les grands cocotiers qui se balancent
En silence, nous rêvons de nous
Dans mon île
Un parfum d'amour
Se faufile
Dès la fin du jour
Elle accourt me tendant ses bras dociles
Douces et fragiles
Dans ses plus beaux atours
Ses yeux brillent
Et ses cheveux bruns
S'eparpillent
Sur le sable fin
Et nous jouons au jeu d'adam et eve
Jeu facile
Qu'ils nous ont appris
Car mon île c'est le paradis
Autor: Henri Salvador
Ah comme on est bien
Dans mon île
On n'fait jamais rien
On se dore au soleil
Qui nous caresse
Et l'on paresse
Sans songer à demain
Dans mon île
Ah comme il fait doux
Bien tranquille
Près de ma doudou
Sous les grands cocotiers qui se balancent
En silence, nous rêvons de nous
Dans mon île
Un parfum d'amour
Se faufile
Dès la fin du jour
Elle accourt me tendant ses bras dociles
Douces et fragiles
Dans ses plus beaux atours
Ses yeux brillent
Et ses cheveux bruns
S'eparpillent
Sur le sable fin
Et nous jouons au jeu d'adam et eve
Jeu facile
Qu'ils nous ont appris
Car mon île c'est le paradis
Autor: Henri Salvador
O peéssedebismo global
Assisto sempre a Globo. Sou filho dessa mãe puta!
Hoje, Bom Dia Brasil. Renata Vasconcelos, Renato Machado e Míriam Leitão pontificavam sobre as possíveis sanções aplicadas ao Irã pelo Conselho de Segurança da ONU, mesmo se os esforços de Brasil e Turquia eram contrários.
A Dra. Míriam Leitão ficou até com vergonha de admitir que o Brasil ia ter que se expor mais em política internacional, pois seu peso tem aumentado.
E no fundo aquela crítica que a diplomacia petista é míope ou age por impulso, sem pensar.
Ou seja, uma panela funda de ranços preconceituosos.
Sorte que a maioria do povo não está pensando, pelo menos não "ipsis literis", como a nossa "Verdade Suprema", a Rede Globo, também chamada "Vênus Platinada"...
Hoje, Bom Dia Brasil. Renata Vasconcelos, Renato Machado e Míriam Leitão pontificavam sobre as possíveis sanções aplicadas ao Irã pelo Conselho de Segurança da ONU, mesmo se os esforços de Brasil e Turquia eram contrários.
A Dra. Míriam Leitão ficou até com vergonha de admitir que o Brasil ia ter que se expor mais em política internacional, pois seu peso tem aumentado.
E no fundo aquela crítica que a diplomacia petista é míope ou age por impulso, sem pensar.
Ou seja, uma panela funda de ranços preconceituosos.
Sorte que a maioria do povo não está pensando, pelo menos não "ipsis literis", como a nossa "Verdade Suprema", a Rede Globo, também chamada "Vênus Platinada"...
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Estatisticamente, virou mesmo!
É a segunda pesquisa que mostra a Dilma em primeiro.
Sem euforia exagerada, mas é euforizante!
Dilma chega a 35,7% e Serra a 33,2%, segundo pesquisa CNT/Sensus
No segundo turno, petista venceria com 41,8% dos votos, contra 40,5% do ex-governador tucano
Agência Estado 17 de maio de 2010 | 11h 40
Sem euforia exagerada, mas é euforizante!
Dilma chega a 35,7% e Serra a 33,2%, segundo pesquisa CNT/Sensus
No segundo turno, petista venceria com 41,8% dos votos, contra 40,5% do ex-governador tucano
Agência Estado 17 de maio de 2010 | 11h 40
Pesque pague ou uma lagoa qualquer
Sombra de embaúba, chapéu de sol em flor, a relva alta, tufinhos de cachos de sementes pretas.
No barranco da alagoa ouvindo sapos, cachorros, insetos e carros por toda volta. Pássaros!
Os eucaliptos, liptus, moviam-se, embandeirados de verdes folhas. Um peixe pula ali na frente. Mosquitos tantos, a voar e a morder.
Varas amadoras, várias variantes. Sol já fraco da tarde do primeiro mês do ano. Parecia que a Terra não tinha ainda um mês...
O homem dialogava, monologava, julgando o logos capaz de lograr sua inominável sina.
Esse homem locu-pensava que era incapaz de locupletar-se e no entanto, nesse ardil, se perdia, pérfido, cheio de culpa original.
No meio dos colmos entouceirados dos napiês corria um bicho movente que não se revelou. Mistério!
Só havia duas coisas infindas: imagem e pensamento.
No barranco da alagoa ouvindo sapos, cachorros, insetos e carros por toda volta. Pássaros!
Os eucaliptos, liptus, moviam-se, embandeirados de verdes folhas. Um peixe pula ali na frente. Mosquitos tantos, a voar e a morder.
Varas amadoras, várias variantes. Sol já fraco da tarde do primeiro mês do ano. Parecia que a Terra não tinha ainda um mês...
O homem dialogava, monologava, julgando o logos capaz de lograr sua inominável sina.
Esse homem locu-pensava que era incapaz de locupletar-se e no entanto, nesse ardil, se perdia, pérfido, cheio de culpa original.
No meio dos colmos entouceirados dos napiês corria um bicho movente que não se revelou. Mistério!
Só havia duas coisas infindas: imagem e pensamento.
Seu Olhar
Temos rotas a seguir
Podemos ir daqui pro mundo
Mas quero ficar porque
Quero mergulhar mais fundo
Só de me encontrar no seu olhar
Já muda tudo
Posso respirar você
E posso te enxergar no escuro
Tem muito tempo na estrada
Muito tem
E como quem não quer nada
Você vem
Depois da onda pesada
A onda zen
É namorar na almofada
E dormir bem
Foi o seu olhar
O que me encantou
Quero um pouco mais
Desse seu amor...
(Composição: Seu Jorge)
Podemos ir daqui pro mundo
Mas quero ficar porque
Quero mergulhar mais fundo
Só de me encontrar no seu olhar
Já muda tudo
Posso respirar você
E posso te enxergar no escuro
Tem muito tempo na estrada
Muito tem
E como quem não quer nada
Você vem
Depois da onda pesada
A onda zen
É namorar na almofada
E dormir bem
Foi o seu olhar
O que me encantou
Quero um pouco mais
Desse seu amor...
(Composição: Seu Jorge)
Lula e o contato físico
Nós brasileiros somos tidos como um povo de muito contato físico.
Os gringos, quanto mais nórdicos, mais estranham.
Olhem nesses encontros do Lula como ele pega na mão, abraça, etc...
É a nossa cara!
Os gringos, quanto mais nórdicos, mais estranham.
Olhem nesses encontros do Lula como ele pega na mão, abraça, etc...
É a nossa cara!
Só falta ganhar a Copa!
Desde a ditadura militar e a Copa de 70, que a associação do governo com a seleção da CBF causa calafrios a qualquer esquerdista. (Para lembrar, o Médici tirou o técnico, Osvaldo Brandão, um filo-comunista, e "escalou" Zagalo lhe impondo a convocação de Dadá Maravilha (o homem que "parava no ar como beija-flor"...nos auto elogios do próprio).
Mas, se os tempos mudam, não muda o poder de "auto ajuda" que a conquista do maior título futebolístico mundial pode causar na política nacional (e argentina, e de muitos outros países).
Ou seja, se "São Dunga" estiver certo, e ainda dermos muita sorte, a Dilma estará eleita no primeiro turno.
A maré de sorte não poderia ser maior caso o capitão da seleção venha a levantar esse caneco do hexa na África do Sul!
Vai ser um ufanismo só que, para mim, dará um sentimento de "não mexe com time que tá ganhando" que se transformará aí, por baixo, numa enxurrada de uns cinco a dez milhões de votos de "indecisos" ou "serristas pouco convictos" que levará a Dilma a uma vitória avassaladora!
Oxalá!
Mas, se os tempos mudam, não muda o poder de "auto ajuda" que a conquista do maior título futebolístico mundial pode causar na política nacional (e argentina, e de muitos outros países).
Ou seja, se "São Dunga" estiver certo, e ainda dermos muita sorte, a Dilma estará eleita no primeiro turno.
A maré de sorte não poderia ser maior caso o capitão da seleção venha a levantar esse caneco do hexa na África do Sul!
Vai ser um ufanismo só que, para mim, dará um sentimento de "não mexe com time que tá ganhando" que se transformará aí, por baixo, numa enxurrada de uns cinco a dez milhões de votos de "indecisos" ou "serristas pouco convictos" que levará a Dilma a uma vitória avassaladora!
Oxalá!
Apostando contra...
Fazia tempo que não se via uma tamanha campanha contra o Lula, como foi agora com esse assunto do programa nuclear do Irã.
Dos Estados Unidos, passando pela Rússia (cujo Medvedev pelo menos lhe deu 30% de chances!) e chegando ao Sarkozy todo mundo ficou torcendo pelo fracasso (por pura inveja, uma vez que todos já tinham falhado com o Ahmadnejadi).
Mas o pior foi o "establishment" (de oposição ao do governo federal) brasileiro mesmo.
A imprensa quase toda, com os líderes dos partidos de oposição, fizeram um coro que tanto expressava a descrença (subliminarmente: "como esse nordestino burro acha que pode mais que os grandes do mundo", penso) do potencial do "soft power" brasileiro sobrepujar o "hard power" das ameaças de sanções econômicas, como um auto preconceito contra as próprias aspirações nacionais a algum protagonismo na política internacional (como se só o FHC ou seus uspianos pudessem almejar tal sacrossanta prevalência).
Para todos que torceram intimamente contra o nosso presidente e contra o próprio Brasil, ficam aí, para lhes entupir as goelas, o "cala a boca" das imagens indeléveis do avanço conseguido hoje por Lula e o Recip Erdogan (o primeiro ministro turco) junto ao governo de Teerã. Parabéns ao Celso Amorim e ao Presidente!
Dos Estados Unidos, passando pela Rússia (cujo Medvedev pelo menos lhe deu 30% de chances!) e chegando ao Sarkozy todo mundo ficou torcendo pelo fracasso (por pura inveja, uma vez que todos já tinham falhado com o Ahmadnejadi).
Mas o pior foi o "establishment" (de oposição ao do governo federal) brasileiro mesmo.
A imprensa quase toda, com os líderes dos partidos de oposição, fizeram um coro que tanto expressava a descrença (subliminarmente: "como esse nordestino burro acha que pode mais que os grandes do mundo", penso) do potencial do "soft power" brasileiro sobrepujar o "hard power" das ameaças de sanções econômicas, como um auto preconceito contra as próprias aspirações nacionais a algum protagonismo na política internacional (como se só o FHC ou seus uspianos pudessem almejar tal sacrossanta prevalência).
Para todos que torceram intimamente contra o nosso presidente e contra o próprio Brasil, ficam aí, para lhes entupir as goelas, o "cala a boca" das imagens indeléveis do avanço conseguido hoje por Lula e o Recip Erdogan (o primeiro ministro turco) junto ao governo de Teerã. Parabéns ao Celso Amorim e ao Presidente!
domingo, 16 de maio de 2010
Velhas peripécias de R., o quase funcionário
R. percorreu gabinetes e gabinetes. Portava uma carta em que lhe lhe negavam o emprego público tão almejado. Era necessário passar por rituais burocráticos de alto significado simbólico. Sempre havia mais uma das secretárias que se esforçavam por parecer saídas de uma revista de moda, assessores e mais assessores dos mais variados tipos.
No dia seguinte a greve de protesto dos funcionários impediria qualquer movimento nas tentativas de levantar os óbices à nomeação. Seria então tempo de descançar, recuperar as forças gastas nos intermináveis chá de cadeiras em corredores muito longos.
No cubículo onde dormia ele não queria mais ficar. Já tinham sido bastantes as infindas horas em que lá ficava prostrado, jogado na cama, olhando o teto branco e um pouco encardido, sem ânimo para se levantar. Foi até as bibliotecas e sentiu-se mal com as grades das janelas e porque por todo lado se ouvia o zumbir de aparelhos de ar condicionado e os reatores das lâmpadas fluorescentes.
R. entrou numa sala e pode ver o prédio ao lado, iluminado pela amarela luz de vapor de sódio. Limpa, fria, esquisita como um se um novo Sol, meio de hacatombe nuclear, brilhasse enfim.
Na sua frente colocou "O Aleph" de Borges e principiou a leitura.
Parou por alguns segundos e pensou na vida. Era mesmo como a sua. Era grande como a arte de um ou outro momento de prazer.
Deu uma risada interna, tão contida que não aflorou nos lábios, talvez um esgueio sutil lhe tenha aprecido então no canto da boca. E só.
Mergulhou na leitura, feliz!
(8-04-1987)
No dia seguinte a greve de protesto dos funcionários impediria qualquer movimento nas tentativas de levantar os óbices à nomeação. Seria então tempo de descançar, recuperar as forças gastas nos intermináveis chá de cadeiras em corredores muito longos.
No cubículo onde dormia ele não queria mais ficar. Já tinham sido bastantes as infindas horas em que lá ficava prostrado, jogado na cama, olhando o teto branco e um pouco encardido, sem ânimo para se levantar. Foi até as bibliotecas e sentiu-se mal com as grades das janelas e porque por todo lado se ouvia o zumbir de aparelhos de ar condicionado e os reatores das lâmpadas fluorescentes.
R. entrou numa sala e pode ver o prédio ao lado, iluminado pela amarela luz de vapor de sódio. Limpa, fria, esquisita como um se um novo Sol, meio de hacatombe nuclear, brilhasse enfim.
Na sua frente colocou "O Aleph" de Borges e principiou a leitura.
Parou por alguns segundos e pensou na vida. Era mesmo como a sua. Era grande como a arte de um ou outro momento de prazer.
Deu uma risada interna, tão contida que não aflorou nos lábios, talvez um esgueio sutil lhe tenha aprecido então no canto da boca. E só.
Mergulhou na leitura, feliz!
(8-04-1987)
O ser em si
E depois de toda sujeira, de toda cerveja e metafísica, vejo que não sobra nada além do que é.
Assim assim
Assim que eu estou:
É tudo farsa
Não vamos nos revelar
Assim
Mas
É assim queu stou
Assim que se deve estar
Sempre
A mesma lua no céu
O mesmo torpor
Que não tem água fria
Que passe
O mesmo espelho a mirar
Sempre
O mesmo sangue a correr
Assim assim
(13-01-1987)
É tudo farsa
Não vamos nos revelar
Assim
Mas
É assim queu stou
Assim que se deve estar
Sempre
A mesma lua no céu
O mesmo torpor
Que não tem água fria
Que passe
O mesmo espelho a mirar
Sempre
O mesmo sangue a correr
Assim assim
(13-01-1987)
Noturno
Principia uma pálida canção
assobiada
pelos paralelepípedos
polidos
Um homem solitário
desempregado
dispensável
com seu som de passos
e seu trabalho
substituível
Volta soturno
prá casa
(que não é sua).
A existência
é
seu único
consolo.
(sem data, mas deve ser do começo de 1987 também)
assobiada
pelos paralelepípedos
polidos
Um homem solitário
desempregado
dispensável
com seu som de passos
e seu trabalho
substituível
Volta soturno
prá casa
(que não é sua).
A existência
é
seu único
consolo.
(sem data, mas deve ser do começo de 1987 também)
E agora?
Parece que a noite chora
E derrama uma lágriam turva.
Ela foi embora,
mas deixou marcas insistentes:
Um borrão e um alento.
O mapa indica o caminho
O que ela tomou
Não o meu.
Tenho o consolo das horas
E dos fragmentos da memória fugaz.
A tristeza, de resto,
Sempre foi companheira fiel,
Um dado incorporado.
A melancolia, às vezes,
É melhor que o tédio.
(22-03-1987)
E derrama uma lágriam turva.
Ela foi embora,
mas deixou marcas insistentes:
Um borrão e um alento.
O mapa indica o caminho
O que ela tomou
Não o meu.
Tenho o consolo das horas
E dos fragmentos da memória fugaz.
A tristeza, de resto,
Sempre foi companheira fiel,
Um dado incorporado.
A melancolia, às vezes,
É melhor que o tédio.
(22-03-1987)
Cínico
Olha o amor dele!
Como ele sofre
Vaidoso.
Como ela é jovem!
Da idade dele
Prenhe.
Como eles podem?
Tão ignorantes
Arquitetando enigmas.
O tempo come eles.
Como eles comem??
(14-01-1987)
Como ele sofre
Vaidoso.
Como ela é jovem!
Da idade dele
Prenhe.
Como eles podem?
Tão ignorantes
Arquitetando enigmas.
O tempo come eles.
Como eles comem??
(14-01-1987)
De repente chove
De repente estia.
Acho um buraquinho azul
perdido no cinza fofo
e distante das nuvens
tão próximas.
Voa lá em cima
um pássaro
e depois passa lerdo
na janela.
Outras nesgas aparecem
Entre nuvens que se esgarçam.
Um ou outro tom de dourado
e no leste um lilazinho
Anunciam ocaso crespusculento.
Invernal.
Esfria.
E esquenta
meu coração.
As pessoas na rua
se apressam na chuva
Mesmo que ela não caia
é como se caísse.
Já conheço essas caras,
se parecem com a minha.
Essas máquinas, esses prédios
Minhas fotografias!
Os versos curtos
marcam a estadia pequena
de um pássaro
numa antena.
Curto.
Fina corda esticada.
Em breve parte.
(28-05-1985)
Acho um buraquinho azul
perdido no cinza fofo
e distante das nuvens
tão próximas.
Voa lá em cima
um pássaro
e depois passa lerdo
na janela.
Outras nesgas aparecem
Entre nuvens que se esgarçam.
Um ou outro tom de dourado
e no leste um lilazinho
Anunciam ocaso crespusculento.
Invernal.
Esfria.
E esquenta
meu coração.
As pessoas na rua
se apressam na chuva
Mesmo que ela não caia
é como se caísse.
Já conheço essas caras,
se parecem com a minha.
Essas máquinas, esses prédios
Minhas fotografias!
Os versos curtos
marcam a estadia pequena
de um pássaro
numa antena.
Curto.
Fina corda esticada.
Em breve parte.
(28-05-1985)
Virada Cultural
Da Nove de Julho peguei um ônibus para o Terminal Bandeira, por volta das seis e meia da tarde, ônibus lotado. Carreguei meu utilíssimo Bilhete Único com 20 mangos e passei por sobre aquela passarela que liga ao metrô Anhagabaú. Caminhei pela grande praça que é o Vale do Anhangabaú (onde estavam gafanhotos e outros insetos enormes que despois seriam manipulados, como tratores "manuais" gigantescos, pelos integrantes de um grupo de teatro espanhol). O Municipal em reforma e as cercanias já lotadas.
Desci primeiro para ver o Hermeto Pascoal. 10! Quase pego na braba dele, de tão gargarejantes que chegamos, eu e o Maurício Faria. Uma música seleta e um público idem.
Depois teve Airto Moreira, nesse mesmo palco Boulevar São João.
Já na praça da República, seu Nelson Sargento, riqueza da nobreza dos morros.
O Baile do Simonal (faltaram decibéis e não se conseguia chegar perto).
O Palco do Reggae na Barão de Limeira. Rocks, banquinhos e violões, de tudo de música um pouco.
Mas os astros eram os milhões de cidadãos. Arrumadinhos prá festa. Contentes. Na maior parte jovens. Bebendo sua cerva, seu vinho barato, suas misturas de vodca com guaraná e fumando seus baseados. A Polícia e a Guarda Municipal corretas, dissuasivas (só não entendi porque fazer "rapa" com os isopores de bebidas, eles estavam sevindo o povo com algo importante, líquidos para não sobreaquecermos apesar da noite friacha). Tinha gente rica e gente pobre, mas agora somos, mais que tudo, classe C, a famosa gente remediada, pobrezinhos mas limpinhos, como desejei num passado ainda recente.
Não vi uma briga, não vi muitos bêbados, não vi corre-corres, não vi repressão, nem gente assediando moças, nem gente chata torrando os outros.
Uma pletóra, todos pedindo desculpas pelos eventuais pisões nos pés, tal a concentração e civilidade da gente nossa, paulistana, paulista e brasileira.
Sexta edição, agigantada, CEU's envolvidos, cidades do interior recebendo seu necessário quinhão!
Um Brasil bonito e alegre, digno, feliz e possível, posto que real.
Uma noite para relembrar, mais uma participação na história, só me lembro de tanta gente junta na Passeata das Diretas no já longínguo 16 de Abril do ano de 1984 (26 anos atrás, portanto).
Eu fui, eu vou, eu irei no ano que vem (InshAlah!)!
Desci primeiro para ver o Hermeto Pascoal. 10! Quase pego na braba dele, de tão gargarejantes que chegamos, eu e o Maurício Faria. Uma música seleta e um público idem.
Depois teve Airto Moreira, nesse mesmo palco Boulevar São João.
Já na praça da República, seu Nelson Sargento, riqueza da nobreza dos morros.
O Baile do Simonal (faltaram decibéis e não se conseguia chegar perto).
O Palco do Reggae na Barão de Limeira. Rocks, banquinhos e violões, de tudo de música um pouco.
Mas os astros eram os milhões de cidadãos. Arrumadinhos prá festa. Contentes. Na maior parte jovens. Bebendo sua cerva, seu vinho barato, suas misturas de vodca com guaraná e fumando seus baseados. A Polícia e a Guarda Municipal corretas, dissuasivas (só não entendi porque fazer "rapa" com os isopores de bebidas, eles estavam sevindo o povo com algo importante, líquidos para não sobreaquecermos apesar da noite friacha). Tinha gente rica e gente pobre, mas agora somos, mais que tudo, classe C, a famosa gente remediada, pobrezinhos mas limpinhos, como desejei num passado ainda recente.
Não vi uma briga, não vi muitos bêbados, não vi corre-corres, não vi repressão, nem gente assediando moças, nem gente chata torrando os outros.
Uma pletóra, todos pedindo desculpas pelos eventuais pisões nos pés, tal a concentração e civilidade da gente nossa, paulistana, paulista e brasileira.
Sexta edição, agigantada, CEU's envolvidos, cidades do interior recebendo seu necessário quinhão!
Um Brasil bonito e alegre, digno, feliz e possível, posto que real.
Uma noite para relembrar, mais uma participação na história, só me lembro de tanta gente junta na Passeata das Diretas no já longínguo 16 de Abril do ano de 1984 (26 anos atrás, portanto).
Eu fui, eu vou, eu irei no ano que vem (InshAlah!)!
Vira, vira, vira... Virou!
José Roberto Toledo, de O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - A pré-candidata do PT à Presidência da República, a ex-ministra Dilma Rousseff, aparece pela primeira vez à frente do pré-candidato do PSDB, o ex-governador de São Paulo, José Serra, em pesquisa de intenção de votos do Instituto Vox Populi, divulgada neste sábado.
Veja também:
Dados foram coletados após inserções do PT
sábado, 15 de maio de 2010
Pouco debate, muito preconceito
Já que uma política limpa, que cuide "bem" da macro-economia e use sustentavelmente os recursos para prover (ou regulamentar) saúde, educação e transportes de qualidade (entre outras tantas demandas), aí, pelo menos nos discursos, não há grandes diferenciações...
...Tem quatro temas que são "pedras de toque" que diferenciam "libertários" de "retrógrados": não proibicionismo das drogas e do aborto, combate à homofobia e políticas afirmativas contra o racismo.
Claro está que vão entrar como coadjuvantes do grande debate eleitoral que vamos ter.
Mas penso que a Dilma avançará mais e mais rapidamente nesses temas se eleita.
...Tem quatro temas que são "pedras de toque" que diferenciam "libertários" de "retrógrados": não proibicionismo das drogas e do aborto, combate à homofobia e políticas afirmativas contra o racismo.
Claro está que vão entrar como coadjuvantes do grande debate eleitoral que vamos ter.
Mas penso que a Dilma avançará mais e mais rapidamente nesses temas se eleita.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
sábado, 8 de maio de 2010
Pá de cal no pai deles, please!
Além do Tuma Jr. tem essa do Fernando Sarney...
Polícia Federal indicia Fernando Sarney por evasão de divisas
Filho de José Sarney é acusado de ter enviado US$ 1 milhão não declarados para conta na China
Polícia Federal indicia Fernando Sarney por evasão de divisas
Filho de José Sarney é acusado de ter enviado US$ 1 milhão não declarados para conta na China
Meu novo desafeto: Nelsinho Motta
Oh, that little garden dwarf!
Sempre o achei o gente boa que estava ao lado dos grandes da MPB, o homem "certo" nos lugares certos.
Ele cometeu uma ou outra boa canção "original", ou versão, comeu todas divas que podia.
Comprei (e gostei do estilo e conteúdo) dois livros dele ("Noites Tropicais" sobre a gênese da Bossa Nova e "Nova Iorque é Aqui", um guia turístico "descolado" sobre a "nossa" ex-New Amsterdam).
Bem, agora aquela coisinha pequena vem dar uma de Jabor e (em sua coluna no Estadão da quarta feira, acho, dessa semana) fala coisas como o Lula tendo "oficializado" a roubalheira!!
Ora vá se fuder!
É o que digo, essa tucanada (com ou sem aval do partido) fica aí, com a imprensa toda na mão inventando verdades (=mentiras mil vezes repetidas).
Já que não devo pleitear censura para essa calhorda, pelo menos deviam (a Justiça)dar direito de resposta para o Presidente e seu Partido, no mesmo espaço, cada vez que esses micróbios falassem esse tipo de nhém nhém nhém!
Sempre o achei o gente boa que estava ao lado dos grandes da MPB, o homem "certo" nos lugares certos.
Ele cometeu uma ou outra boa canção "original", ou versão, comeu todas divas que podia.
Comprei (e gostei do estilo e conteúdo) dois livros dele ("Noites Tropicais" sobre a gênese da Bossa Nova e "Nova Iorque é Aqui", um guia turístico "descolado" sobre a "nossa" ex-New Amsterdam).
Bem, agora aquela coisinha pequena vem dar uma de Jabor e (em sua coluna no Estadão da quarta feira, acho, dessa semana) fala coisas como o Lula tendo "oficializado" a roubalheira!!
Ora vá se fuder!
É o que digo, essa tucanada (com ou sem aval do partido) fica aí, com a imprensa toda na mão inventando verdades (=mentiras mil vezes repetidas).
Já que não devo pleitear censura para essa calhorda, pelo menos deviam (a Justiça)dar direito de resposta para o Presidente e seu Partido, no mesmo espaço, cada vez que esses micróbios falassem esse tipo de nhém nhém nhém!
Dona Memélia
Não sou parente nem deslumbrado!
Mas a morte da centenária viúva do "Sérgião" Buarque de Holanda (nascida Maria Amélia de Carvalho Cesário Alvim) me comoveu!
Seu Kassab, já que não fizeste antes, corre agora já para restaurar o casarão (atualmente de propriedade da Prefeitura de Sampa) em que a família Buarque de Holanda morou no Pacaembu de 1957 a 1982!
Aquilo é terra sagrada, pois ali aconteceram fatos importantíssimos para a política, a cultura e as ciências humanas nacionais, pomba!
Mas a morte da centenária viúva do "Sérgião" Buarque de Holanda (nascida Maria Amélia de Carvalho Cesário Alvim) me comoveu!
Seu Kassab, já que não fizeste antes, corre agora já para restaurar o casarão (atualmente de propriedade da Prefeitura de Sampa) em que a família Buarque de Holanda morou no Pacaembu de 1957 a 1982!
Aquilo é terra sagrada, pois ali aconteceram fatos importantíssimos para a política, a cultura e as ciências humanas nacionais, pomba!
Terra da garoa (?)
O sertão vai virar mar...
E a "Terra da Garoa" vai virar sertão!
Havia treze dias não chovia, vários dias com índice de criticidade de baixa umidade (<30%), meu nariz sujo e seco, eventualmente sangrando (como o do meu filho que herdou, entre outras, essa característica de mucosas sensíveis!).
Choveu e me deliquesci!
Minhas plantas sujeitas à feliz intempérie!
Nós (eu, Kátia e meus velhos mãe e tios) correndo pelo Itaim Bibi (depois de rever o delicoso, profundo e tocante "Whatever Works", preferível o título original ao vertido, do Woody Allen em grande forma), parecendo crianças se escondendo nos toldos.
Sarjetas lavadas, tudo varrido pela enxurrada.
Frio da chuva combatido por um banho quente a dois!
Feliz!
E feliz Dia das Mães para quem é e para os que as têm!
E a "Terra da Garoa" vai virar sertão!
Havia treze dias não chovia, vários dias com índice de criticidade de baixa umidade (<30%), meu nariz sujo e seco, eventualmente sangrando (como o do meu filho que herdou, entre outras, essa característica de mucosas sensíveis!).
Choveu e me deliquesci!
Minhas plantas sujeitas à feliz intempérie!
Nós (eu, Kátia e meus velhos mãe e tios) correndo pelo Itaim Bibi (depois de rever o delicoso, profundo e tocante "Whatever Works", preferível o título original ao vertido, do Woody Allen em grande forma), parecendo crianças se escondendo nos toldos.
Sarjetas lavadas, tudo varrido pela enxurrada.
Frio da chuva combatido por um banho quente a dois!
Feliz!
E feliz Dia das Mães para quem é e para os que as têm!
Reconciliação
Minha mãe vem aqui almoçar, com a Tia Lucila e o Tio Paulo.
Quem sabe ainda os levo para Santos ver a Tia Nena e o Tio Ricardo?
E estariam juntos os cinco filhos da Maria de Lourdes Pinto e do Cherubim Corrêa...
Religião!
Religação.
Quem sabe ainda os levo para Santos ver a Tia Nena e o Tio Ricardo?
E estariam juntos os cinco filhos da Maria de Lourdes Pinto e do Cherubim Corrêa...
Religião!
Religação.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Romeu Tuma Júnior e Paulinho Li: a casa caiu!
Acabo de vir do Reserva Cultural (fui ver "Viajo porque preciso, volto porque te amo" de Karim Ainouz) e passando ali pelo "shopping xing ling" ("plomocenter" ou genéricos da turma do Lau Kin Chong), ali na Paulista com a Pamplona, a chinesada e funcionários estavam como siriri em noite de calor.
Muita gente pelas portas, difícil de passar, aquele alvoroço, equipes de tevê na Paulista. Na Pamplona a Polícia Militar, portas semicerradas, pente fino, pelo visto carregando a velha e boa "muamba" que ali se acumula e se dispersa aos borbotões.
Bem, claro está que onde há crime contumazmente praticado, há autoridades levando o seu "arrego".
E claro está que o Lula não pode primeiro atirar para depois perguntar...
Mas eu, que não sou o presidente da "bagaça" posso encher a boca: pai e filhos Tuma tem extensa folha corrida de conluio com mafiosos...
Mas na frente das câmeras, é um tal de Vossa Excelência prá cá e "trajetória ilibada" prá lá que dá vontade de vomitar.
Como dizia a pústula do Aborghetti: "Cadeia neles"!
Muita gente pelas portas, difícil de passar, aquele alvoroço, equipes de tevê na Paulista. Na Pamplona a Polícia Militar, portas semicerradas, pente fino, pelo visto carregando a velha e boa "muamba" que ali se acumula e se dispersa aos borbotões.
Bem, claro está que onde há crime contumazmente praticado, há autoridades levando o seu "arrego".
E claro está que o Lula não pode primeiro atirar para depois perguntar...
Mas eu, que não sou o presidente da "bagaça" posso encher a boca: pai e filhos Tuma tem extensa folha corrida de conluio com mafiosos...
Mas na frente das câmeras, é um tal de Vossa Excelência prá cá e "trajetória ilibada" prá lá que dá vontade de vomitar.
Como dizia a pústula do Aborghetti: "Cadeia neles"!
Conciliação
“Se eu for eleito, vou querer tanto o PT como o PV no meu governo. O Brasil vai precisar estar junto nos próximos anos”, afirmou Serra ontem num debate entre os pré candidatos (Dilma, Serra e Marina) num Congresso de Municípios mineiros.
“Precisamos acreditar na ética dos valores. Tentamos governar sozinhos no PT, sem dialogar com PSDB e acabamos com o pior do PMDB”, disse Marina.
Sendo bem ingênuo, poderia propor que um "governo de coalizão nacional" cairia bem ao Brasil, mas sabemos quanto isso está longe da realidade de egos inflados e antagonismos figadais.
O país ainda está em segundo plano perante suas "facções".
“Precisamos acreditar na ética dos valores. Tentamos governar sozinhos no PT, sem dialogar com PSDB e acabamos com o pior do PMDB”, disse Marina.
Sendo bem ingênuo, poderia propor que um "governo de coalizão nacional" cairia bem ao Brasil, mas sabemos quanto isso está longe da realidade de egos inflados e antagonismos figadais.
O país ainda está em segundo plano perante suas "facções".
Lumiar
Anda, vem jantar,
Vem comer, vem beber, farrear
Até chegar Lumiar
E depois deitar no sereno
Só pra poder dormir e sonhar
Pra passar a noite
Caçando sapo, contando caso
De como deve ser Lumiar
Acordar, Lumiar, sem chorar,
Sem falar, sem quer
Acordar em lumiar
Levantar e fazer café
Só pra sair caçar e pescar
E passar o dia
Moendo cana, caçando lua
Clarear de vez Lumiar
Amor, Lumiar,
Pra viver, pra gostar,
Pra chover, pra tratar de vadiar
Descansar os olhos, olhar e ver e respirar
Só pra não ver o tempo passar
Pra passar o tempo
Até chover, até lembrar
De como deve ser Lumiar
Anda, vem cantar,
Vem dormir, vem sonhar, pra viver
Até chegar em Lumiar
Estender o sol na varanda até queimar
Só pra não ter mais nada a perder
Pra perder o medo, mudar de céu, mudar de ar
Clarear de vez Lumiar
Beto Guedes e Ronaldo Bastos
Vem comer, vem beber, farrear
Até chegar Lumiar
E depois deitar no sereno
Só pra poder dormir e sonhar
Pra passar a noite
Caçando sapo, contando caso
De como deve ser Lumiar
Acordar, Lumiar, sem chorar,
Sem falar, sem quer
Acordar em lumiar
Levantar e fazer café
Só pra sair caçar e pescar
E passar o dia
Moendo cana, caçando lua
Clarear de vez Lumiar
Amor, Lumiar,
Pra viver, pra gostar,
Pra chover, pra tratar de vadiar
Descansar os olhos, olhar e ver e respirar
Só pra não ver o tempo passar
Pra passar o tempo
Até chover, até lembrar
De como deve ser Lumiar
Anda, vem cantar,
Vem dormir, vem sonhar, pra viver
Até chegar em Lumiar
Estender o sol na varanda até queimar
Só pra não ter mais nada a perder
Pra perder o medo, mudar de céu, mudar de ar
Clarear de vez Lumiar
Beto Guedes e Ronaldo Bastos
quinta-feira, 6 de maio de 2010
A Europa gorda e acomodada
Há 20 anos ouço meus amigos europeus dizerem que a Europa vai quebrar, que as novas gerações não sabem dar o duro que os velhos deram (os jovens deles, como os nossos, são mais escolarizados e arrogantes, mas menos produtivos, isso concordo).
Agora vem a Grécia, a Espanha e Portugal com dívidas e rombos que não suportam.
Além de tudo, nesse caminho de Comunidade Européia, esses países (a Grécia, pelo menos, com certeza) aprenderam a mentir (houve fraude notória em números econômicos apresentados aos órgãos de controle comunitários).
E o que é que eu tenho a ver com isso?
O Kiko?
Tudo!
Minha poupança está em ações; Petrobrás, Vale e Ibovespa 50.
As bolsas tão em queda livre (ver o post abaixo).
Mas não vou nem me preocupar.
Só de ver a seriedade do Lula ao defender 7,0 contra os 7,7% que a Câmara quer empurrar, vê-se que o incendiário virou bombeiro. E para o Presidente de um país cada dia mais poderoso como o Brasil, isso é super importante!
Agora vem a Grécia, a Espanha e Portugal com dívidas e rombos que não suportam.
Além de tudo, nesse caminho de Comunidade Européia, esses países (a Grécia, pelo menos, com certeza) aprenderam a mentir (houve fraude notória em números econômicos apresentados aos órgãos de controle comunitários).
E o que é que eu tenho a ver com isso?
O Kiko?
Tudo!
Minha poupança está em ações; Petrobrás, Vale e Ibovespa 50.
As bolsas tão em queda livre (ver o post abaixo).
Mas não vou nem me preocupar.
Só de ver a seriedade do Lula ao defender 7,0 contra os 7,7% que a Câmara quer empurrar, vê-se que o incendiário virou bombeiro. E para o Presidente de um país cada dia mais poderoso como o Brasil, isso é super importante!
A história se repete (primeiro é tragédia, depois é farsa!)
Após atingir mínima do ano, Bolsa fecha em queda de 2,31%
Em Nova York, o Dow Jones caía 4,61%, o S&P, 4,62%, e o Nasdaq, 4,17%
Claudia Violante, Denise Abarca, Taís Fuoco e Silvana Rocha, da Agência Estado
SÃO PAULO - "Caiu a ficha dos investidores." Essa é a explicação para o estresse que se agrava nos ativos neste meio de tarde, com a Bolsa atingindo o patamar de 60 mil pontos. O Ibovespa fechou em queda de 2,31%, aos 63.414 pontos. Na mínima do dia, chegou a cair 6,38%, aos 60.774 pontos, rompendo a menor pontuação do ano até então, de 61.341 potnos, no dia 5 de janeiro. Com a queda de hoje, a Bolsa já cai mais de 7% em 2010.
Em Nova York, o Dow Jones caía 4,61%, o S&P, 4,62%, e o Nasdaq, 4,17%
Claudia Violante, Denise Abarca, Taís Fuoco e Silvana Rocha, da Agência Estado
SÃO PAULO - "Caiu a ficha dos investidores." Essa é a explicação para o estresse que se agrava nos ativos neste meio de tarde, com a Bolsa atingindo o patamar de 60 mil pontos. O Ibovespa fechou em queda de 2,31%, aos 63.414 pontos. Na mínima do dia, chegou a cair 6,38%, aos 60.774 pontos, rompendo a menor pontuação do ano até então, de 61.341 potnos, no dia 5 de janeiro. Com a queda de hoje, a Bolsa já cai mais de 7% em 2010.
Um Navio no Espaço
"Pergunto aqui se sou louca
Quem saberá dizer
Pergunto mais, se sou são
E ainda mais, se sou eu"
Ana Cristina César
Quem saberá dizer
Pergunto mais, se sou são
E ainda mais, se sou eu"
Ana Cristina César
Ciro escanteado?
Querem fazer crer que ele foi desprestigiado... ora bolas!
Vejamos, agora que a verdadeira disputa está entre apenas três (Dilma, Serra e Marina).
Ciro é o terceiro político da nação, mesmo à frente de Marina e de Aécio Neves.
Marina carrega a pecha de "eco chata" e demais preconceitos de origem e posturas, mas ainda é alguém a ouvirmos; no mínimo no Senado ela tem que continuar, é uma voz de coragem e honestidade. Tenho contra ela ser "crente" da Assembléia de Deus, para mim no geral uma força do conservadorismo anti aborto, anti união civil de pessoas do mesmo sexo e anti descriminalização dos usuários de drogas. Além de ter ido parar no PV, partido que mais se alinha com a direita que realmente prega um programa "avançado" de verdade.
A Marina faz um papel parecido (até melhorado eu diria) ao que já fez Heloísa Helena (cujos telurismos a levaram a se restringir a se fixar como líder alagoana, tarefa já árdua em terras de Collors e Farias; lhe falta envergadura política, partidos fortes numa coalizão e coerência para a projeção nacional).
Ciro agora precisa se decidir. Se ele subir no palanque da Dilma e transferir parte de seu carisma e de "seus" votos (as aspas são porquê os votos ainda são dos eleitores...difícil prever "exatamente" o que vai na cabeça de cada um nas massas) para a candidata do PT, com certeza seguirá como um ministro importante, aumentando o peso do PSB. Com seu irmão governando o Ceará, então ele se credenciará à sucessão de Dilma (aí provavelmente contra ou em coalizão com Aécio?).
Caso ele fique em cima do muro (posição tipicamente tucana), ele até poderá se bandear para o governo de Serra, numa eventual vitória do PSDB, mas aí ele já será apenas um "vira casaca", um sub-Alckmin (no sentido da submissão partidária), algo que lhe cairá muito mal (acho que ele não encara essa!).
A ver o que o futuro de Ciro nos reserva!
Vejamos, agora que a verdadeira disputa está entre apenas três (Dilma, Serra e Marina).
Ciro é o terceiro político da nação, mesmo à frente de Marina e de Aécio Neves.
Marina carrega a pecha de "eco chata" e demais preconceitos de origem e posturas, mas ainda é alguém a ouvirmos; no mínimo no Senado ela tem que continuar, é uma voz de coragem e honestidade. Tenho contra ela ser "crente" da Assembléia de Deus, para mim no geral uma força do conservadorismo anti aborto, anti união civil de pessoas do mesmo sexo e anti descriminalização dos usuários de drogas. Além de ter ido parar no PV, partido que mais se alinha com a direita que realmente prega um programa "avançado" de verdade.
A Marina faz um papel parecido (até melhorado eu diria) ao que já fez Heloísa Helena (cujos telurismos a levaram a se restringir a se fixar como líder alagoana, tarefa já árdua em terras de Collors e Farias; lhe falta envergadura política, partidos fortes numa coalizão e coerência para a projeção nacional).
Ciro agora precisa se decidir. Se ele subir no palanque da Dilma e transferir parte de seu carisma e de "seus" votos (as aspas são porquê os votos ainda são dos eleitores...difícil prever "exatamente" o que vai na cabeça de cada um nas massas) para a candidata do PT, com certeza seguirá como um ministro importante, aumentando o peso do PSB. Com seu irmão governando o Ceará, então ele se credenciará à sucessão de Dilma (aí provavelmente contra ou em coalizão com Aécio?).
Caso ele fique em cima do muro (posição tipicamente tucana), ele até poderá se bandear para o governo de Serra, numa eventual vitória do PSDB, mas aí ele já será apenas um "vira casaca", um sub-Alckmin (no sentido da submissão partidária), algo que lhe cairá muito mal (acho que ele não encara essa!).
A ver o que o futuro de Ciro nos reserva!
terça-feira, 4 de maio de 2010
Meu desafeto, o Arnaldo Jabor
O texto dessa mala hoje no Estadão já começa mal no título: "O chavismo cordial".
Daí para frente ele destila todo seu medo serrista sobre a Dilma e o estado de coisas político, como se o Serra fosse líder de uma pura seita transformadora e benevolente e ao mesmo tempo como se a Dilma fosse "um clone de si mesma" (seja lá o que isso quer dizer) e a acusa de ser uma loba em pele de cordeiro, vê gravidades maquiavélicas em tudo que o governo e o PT fazem.
Mas é m macho chauvinista, acusa a Dilma de não sorrir, de ser falsa democrata e o "povão do Bolsa Família" de não entender isso, assim como certos intelectuais de compactuarem para ficar de bem com sua consciência de esquerda.
Oh! Para de ser bobão e começa a falar coisas boas do seu candidato ô meu!
Fica nesse ranço carioca frustrado, corneado (sei lá em quem esse mala vai votar, tá mais para César Maia que Aspásia!).
Como me dizia meu pai: "Engole o choro" ou "Vai chorar na cama que é lugar quente e bom prá isso!".
Tô com o saco cheio dessa tucanada calhorda (ficam querendo meter o Lula numa camisa de sete varas e ficam todo dia fazendo campanha antecipada! Vai se fuder, seu Jabor!). Isso é coisa de "DEM"o.
Daí para frente ele destila todo seu medo serrista sobre a Dilma e o estado de coisas político, como se o Serra fosse líder de uma pura seita transformadora e benevolente e ao mesmo tempo como se a Dilma fosse "um clone de si mesma" (seja lá o que isso quer dizer) e a acusa de ser uma loba em pele de cordeiro, vê gravidades maquiavélicas em tudo que o governo e o PT fazem.
Mas é m macho chauvinista, acusa a Dilma de não sorrir, de ser falsa democrata e o "povão do Bolsa Família" de não entender isso, assim como certos intelectuais de compactuarem para ficar de bem com sua consciência de esquerda.
Oh! Para de ser bobão e começa a falar coisas boas do seu candidato ô meu!
Fica nesse ranço carioca frustrado, corneado (sei lá em quem esse mala vai votar, tá mais para César Maia que Aspásia!).
Como me dizia meu pai: "Engole o choro" ou "Vai chorar na cama que é lugar quente e bom prá isso!".
Tô com o saco cheio dessa tucanada calhorda (ficam querendo meter o Lula numa camisa de sete varas e ficam todo dia fazendo campanha antecipada! Vai se fuder, seu Jabor!). Isso é coisa de "DEM"o.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Music and me
We've been together for such a long time now
Music, music and me
Don't care whether all our songs rhyme
Now music, music and me
Only know wherever I go
We're as close as two friends can be
There have been others
But never two lovers
Like music, music and me
Grab a song and come along
You can sing your melody
In your mind you will find
A world of sweet harmony
Birds of a feather will fly together
Now music, music and me
Music and me
Michael Jackson & Mike Cannon
Music, music and me
Don't care whether all our songs rhyme
Now music, music and me
Only know wherever I go
We're as close as two friends can be
There have been others
But never two lovers
Like music, music and me
Grab a song and come along
You can sing your melody
In your mind you will find
A world of sweet harmony
Birds of a feather will fly together
Now music, music and me
Music and me
Michael Jackson & Mike Cannon
Make sure you're sure
Well the night is young
And the stars are out
And your eyes are all aglow
And you say you feel
Ways you've never felt
But are you sure, make sure you're sure
Well, the wine is sweet
And the music sways
And your lips are so divine
And you say you know
That you're falling in love
Now, let's be mature, make sure you're sure
I'm not accustomed to wearing my feelings
In a place that's so obvious to see
But if eyes don't lie
There's a chance that you are not fooling yourself
and me
Well the night is through
And the sun's come out
And so too has your lovely smile
And you vow to stay
In these arms always
Can you endure, now are you sure
Love can be so insecure
So please be sure
Letra e música do grande Stevie Wonder
And the stars are out
And your eyes are all aglow
And you say you feel
Ways you've never felt
But are you sure, make sure you're sure
Well, the wine is sweet
And the music sways
And your lips are so divine
And you say you know
That you're falling in love
Now, let's be mature, make sure you're sure
I'm not accustomed to wearing my feelings
In a place that's so obvious to see
But if eyes don't lie
There's a chance that you are not fooling yourself
and me
Well the night is through
And the sun's come out
And so too has your lovely smile
And you vow to stay
In these arms always
Can you endure, now are you sure
Love can be so insecure
So please be sure
Letra e música do grande Stevie Wonder
Trabalho
Não tenho emprego.
Mas tenho muito trabalho!
Sem carteira assinada, mesmo sem CNPJ.
Meio mercado negro.
Mas branquinho!
Feliz de fazer coisas úteis.
Servir!
Mas tenho muito trabalho!
Sem carteira assinada, mesmo sem CNPJ.
Meio mercado negro.
Mas branquinho!
Feliz de fazer coisas úteis.
Servir!
domingo, 2 de maio de 2010
Alice, de Lewis Carrol e Tim Burton
"Jaguardarte
Era briluz. As lesmolisas touvas
Roldavam e relviam nos gramilvos.
Estavam mimsicais as pintalouvas,
E os momirratos davam grilvos.
``Foge do Jaguadarte, o que não morre!
Garra que agarra, bocarra que urra!
Foge da ave Felfel, meu filho, e corre
Do frumioso Babassurra!
Êle arrancou sua espada vorpal
E foi atrás do inimigo do Homundo.
Na árvora Tamtam êle afinal
Parou, um dia, sonilundo.
E enquanto estava em sussustada sesta,
Chegou o Jaguadarte, ôlho de fogo,
Sorrelfiflando através da floresta,
E borbulia um riso louco!
Um, dois! Um, dois! Sua espada mavorta
Vai-vem, vem-vai, para trás, para diante!
Cabeça fere, corta, e, fera morta,
Ei-lo que volta galunfante.
``Pois então tu mataste o Jaguadarte!
Vem aos meus braços, homenino meu!
Oh dia fremular! Bravooh! Bravarte!
Êle se ria jubileu.
Era briluz. As lesmolisas touvas
Roldavam e relviam nos gramilvos.
Estavam mimsicais as pintalouvas,
E os momirratos davam grilvos.
por Augusto de Campos
Fui ver o filme e lembrei dessa brilhante transcriação!
Era briluz. As lesmolisas touvas
Roldavam e relviam nos gramilvos.
Estavam mimsicais as pintalouvas,
E os momirratos davam grilvos.
``Foge do Jaguadarte, o que não morre!
Garra que agarra, bocarra que urra!
Foge da ave Felfel, meu filho, e corre
Do frumioso Babassurra!
Êle arrancou sua espada vorpal
E foi atrás do inimigo do Homundo.
Na árvora Tamtam êle afinal
Parou, um dia, sonilundo.
E enquanto estava em sussustada sesta,
Chegou o Jaguadarte, ôlho de fogo,
Sorrelfiflando através da floresta,
E borbulia um riso louco!
Um, dois! Um, dois! Sua espada mavorta
Vai-vem, vem-vai, para trás, para diante!
Cabeça fere, corta, e, fera morta,
Ei-lo que volta galunfante.
``Pois então tu mataste o Jaguadarte!
Vem aos meus braços, homenino meu!
Oh dia fremular! Bravooh! Bravarte!
Êle se ria jubileu.
Era briluz. As lesmolisas touvas
Roldavam e relviam nos gramilvos.
Estavam mimsicais as pintalouvas,
E os momirratos davam grilvos.
por Augusto de Campos
Fui ver o filme e lembrei dessa brilhante transcriação!
Trem Azul
Coisas que a gente se esquece de dizer
Frases que o vento vem as vezes me lembrar
Coisas que ficaram muito tempo por dizer
Na canção do vento não se cansam de voar
Você pega o trem azul, o Sol na cabeça
O Sol pega o trem azul, você na cabeça
Um sol na cabeça
Coisas que a gente se esquece de dizer
Coisas que o vento vem as vezes me lembrar
Coisas que ficaram muito tempo por dizer
Na canção do vento não se cansam de voar
Você pega o trem azul, o Sol na cabeça
O Sol pega o trem azul, você na cabeça
Um sol na cabeça
Composição: Lô Borges e Ronaldo Bastos
Frases que o vento vem as vezes me lembrar
Coisas que ficaram muito tempo por dizer
Na canção do vento não se cansam de voar
Você pega o trem azul, o Sol na cabeça
O Sol pega o trem azul, você na cabeça
Um sol na cabeça
Coisas que a gente se esquece de dizer
Coisas que o vento vem as vezes me lembrar
Coisas que ficaram muito tempo por dizer
Na canção do vento não se cansam de voar
Você pega o trem azul, o Sol na cabeça
O Sol pega o trem azul, você na cabeça
Um sol na cabeça
Composição: Lô Borges e Ronaldo Bastos
Nuvem Cigana
Se você quiser eu danço com você no pó da estrada
Pó, poeira, ventania
Se você soltar o pé na estrada, pó, poeira
Eu danço com você o que você dançar
Se você deixar o sol bater nos seus cabelos verdes
Sol, sereno, ouro e prata
Sai e vem comigo
Sol, semente, madrugada
Eu vivo em qualquer parte do seu coração
Se você deixar o coração bater sem medo (2x)
Se você quiser eu danço com você
Meu nome é nuvem, pó, poeira, movimento
O meu nome é nuvem
Ventania, flor de vento, madrugada
Eu danço com você o que você dançar
Se você deixar o coração bater sem medo
Lô Borges e Ronaldo Bastos
Pó, poeira, ventania
Se você soltar o pé na estrada, pó, poeira
Eu danço com você o que você dançar
Se você deixar o sol bater nos seus cabelos verdes
Sol, sereno, ouro e prata
Sai e vem comigo
Sol, semente, madrugada
Eu vivo em qualquer parte do seu coração
Se você deixar o coração bater sem medo (2x)
Se você quiser eu danço com você
Meu nome é nuvem, pó, poeira, movimento
O meu nome é nuvem
Ventania, flor de vento, madrugada
Eu danço com você o que você dançar
Se você deixar o coração bater sem medo
Lô Borges e Ronaldo Bastos
Mistério do Planeta
Vou mostrando como sou
E vou sendo como posso,
Jogando meu corpo no mundo,
Andando por todos os cantos
E pela lei natural dos encontros
Eu deixo e recebo um tanto
E passo aos olhos nus
Ou vestidos de lunetas,
Passado, presente,
Participo sendo o mistério do planeta
O tríplice mistério do "stop"
Que eu passo por e sendo ele
No que fica em cada um,
No que sigo o meu caminho
E no ar que fez e assistiu
Abra um parênteses, não esqueça
Que independente disso
Eu não passo de um malandro,
De um moleque do brasil
Que peço e dou esmolas,
Mas ando e penso sempre com mais de um,
Por isso ninguém vê minha sacola
Composição: Galvão e Moraes Moreira
E vou sendo como posso,
Jogando meu corpo no mundo,
Andando por todos os cantos
E pela lei natural dos encontros
Eu deixo e recebo um tanto
E passo aos olhos nus
Ou vestidos de lunetas,
Passado, presente,
Participo sendo o mistério do planeta
O tríplice mistério do "stop"
Que eu passo por e sendo ele
No que fica em cada um,
No que sigo o meu caminho
E no ar que fez e assistiu
Abra um parênteses, não esqueça
Que independente disso
Eu não passo de um malandro,
De um moleque do brasil
Que peço e dou esmolas,
Mas ando e penso sempre com mais de um,
Por isso ninguém vê minha sacola
Composição: Galvão e Moraes Moreira
Swing de Campo Grande
Minha carne é de carnaval
O meu coração é igual
Minha carne é de carnaval
O meu coração é igual
Minha carne é de carnaval
O meu coração é igual
Aqueles que têm uma seta
e quatro letras de amor
por isso onde quer que
eu ande em qualquer pedaço
eu faço
um campo grande
um campo grande
um campo grande
Composição: Paulinho Boca de Cantor, Marais Moreira e Galvão
Eu não marco toca
eu viro toca
eu viro moita
O meu coração é igual
Minha carne é de carnaval
O meu coração é igual
Minha carne é de carnaval
O meu coração é igual
Aqueles que têm uma seta
e quatro letras de amor
por isso onde quer que
eu ande em qualquer pedaço
eu faço
um campo grande
um campo grande
um campo grande
Composição: Paulinho Boca de Cantor, Marais Moreira e Galvão
Eu não marco toca
eu viro toca
eu viro moita
Acabou Chorare
Acabou chorare, ficou tudo lindo
De manhã cedinho, tudo cá cá cá, na fé fé fé
No bu bu li li, no bu bu li lindo
No bu bu bulindo
No bu bu bulindo
No bu bu bulindo
Talvez pelo buraquinho, invadiu-me a casa, me acordou na cama
Tomou o meu coração e sentou na minha mão
Abelha, abelhinha...
Acabou chorare, faz zunzum pra eu ver, faz zunzum pra mim
Abelho, abelhinho escondido faz bonito, faz zunzum e mel
Faz zum zum e mel
Faz zum zum e mel
Inda de lambuja tem o carneirinho, presente na boca
Acordando toda gente, tão suave mé, que suavemente
Abelha, carneirinho...
Acabou chorare no meio do mundo
Respirei eu fundo, foi-se tudo pra escanteio
Vi o sapo na lagoa, entre nessa que é boa
Fiz zunzum e pronto
Fiz zum zum e pronto
Fiz zum zum
Composição: Galvão e Moraes Moreira (Novos Baianos)
De manhã cedinho, tudo cá cá cá, na fé fé fé
No bu bu li li, no bu bu li lindo
No bu bu bulindo
No bu bu bulindo
No bu bu bulindo
Talvez pelo buraquinho, invadiu-me a casa, me acordou na cama
Tomou o meu coração e sentou na minha mão
Abelha, abelhinha...
Acabou chorare, faz zunzum pra eu ver, faz zunzum pra mim
Abelho, abelhinho escondido faz bonito, faz zunzum e mel
Faz zum zum e mel
Faz zum zum e mel
Inda de lambuja tem o carneirinho, presente na boca
Acordando toda gente, tão suave mé, que suavemente
Abelha, carneirinho...
Acabou chorare no meio do mundo
Respirei eu fundo, foi-se tudo pra escanteio
Vi o sapo na lagoa, entre nessa que é boa
Fiz zunzum e pronto
Fiz zum zum e pronto
Fiz zum zum
Composição: Galvão e Moraes Moreira (Novos Baianos)
Brasil Pandeiro
Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor
Eu fui na Penha, fui pedir ao Padroeiro para me ajudar
Salve o Morro do Vintém, pendura a saia eu quero ver
Eu quero ver o tio Sam tocar pandeiro para o mundo sambar
O Tio Sam está querendo conhecer a nossa batucada
Anda dizendo que o molho da baiana melhorou seu prato
Vai entrar no cuzcuz, acarajé e abará;
Na Casa Branca já dançou a batucada de ioiô, iaiá
Brasil, esquentai vossos pandeiros
Iluminai os terreiros que nós queremos sambar
Há quem sambe diferente noutras terras, outra gente
Um batuque de matar
Batucada, Batucada, reuni vossos valores
Pastorinhas e cantores
Expressão que não tem par, ó meu Brasil!
Brasil, esquentai vossos pandeiros
Iluminai os terreiros que nós queremos sambar
Ô, ô, sambar, ô ô sambar...
Sambô sambô, sambar...
Autor: Assis Valente
Eu fui na Penha, fui pedir ao Padroeiro para me ajudar
Salve o Morro do Vintém, pendura a saia eu quero ver
Eu quero ver o tio Sam tocar pandeiro para o mundo sambar
O Tio Sam está querendo conhecer a nossa batucada
Anda dizendo que o molho da baiana melhorou seu prato
Vai entrar no cuzcuz, acarajé e abará;
Na Casa Branca já dançou a batucada de ioiô, iaiá
Brasil, esquentai vossos pandeiros
Iluminai os terreiros que nós queremos sambar
Há quem sambe diferente noutras terras, outra gente
Um batuque de matar
Batucada, Batucada, reuni vossos valores
Pastorinhas e cantores
Expressão que não tem par, ó meu Brasil!
Brasil, esquentai vossos pandeiros
Iluminai os terreiros que nós queremos sambar
Ô, ô, sambar, ô ô sambar...
Sambô sambô, sambar...
Autor: Assis Valente
Resposta
Bem mais que o tempo
Que nós perdemos
Ficou prá trás
Também o que nos juntou...
Ainda lembro
Que eu estava lendo
Só prá saber
O que você achou
Dos versos que eu fiz
Ainda espero
Resposta...
Desfaz o vento
O que há por dentro
Desse lugar
Que ninguém mais pisou...
Você está vendo
O que está acontecendo
Nesse caderno
Sei que ainda estão...
Os versos seus
Tão meus que peço
Nos versos meus
Tão seus que esperem
Que os aceite...
Em paz eu digo que eu sou
O antigo do que vai adiante
Sem mais eu fico onde estou
Prefiro continuar distante...
Composição: Samuel Rosa e Nando Reis
Que nós perdemos
Ficou prá trás
Também o que nos juntou...
Ainda lembro
Que eu estava lendo
Só prá saber
O que você achou
Dos versos que eu fiz
Ainda espero
Resposta...
Desfaz o vento
O que há por dentro
Desse lugar
Que ninguém mais pisou...
Você está vendo
O que está acontecendo
Nesse caderno
Sei que ainda estão...
Os versos seus
Tão meus que peço
Nos versos meus
Tão seus que esperem
Que os aceite...
Em paz eu digo que eu sou
O antigo do que vai adiante
Sem mais eu fico onde estou
Prefiro continuar distante...
Composição: Samuel Rosa e Nando Reis
Lula, magnanimamente, nos livrou do 3o mandato
01 de maio de 2010 | 20h 27 Carolina Freitas, da Agência Estado
Lula chora ao falar da vida pós-Planalto em festa de 1º de Maio da CUT'
Vou continuar morando no mesmo apartamento, na mesma distância do sindicato que me projetou para a política e das empresas em que fiz as greves mais maravilhosas do País', diz.
SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva controlou a fala para não desobedecer a lei eleitoral em seu terceiro e penúltimo discurso em evento sindical do Dia do Trabalho. À vontade na comemoração de 1º de Maio da entidade sindical em que iniciou a carreira política, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Lula foi interrompido várias vezes ao longo do discurso de 30 minutos por um coro de "Dilma, Dilma", em apoio à pré-candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff. A petista passou o Dia do Trabalho ao lado de Lula. "A legislação não me permite falar em candidatos", disse Lula em discurso, sendo interrompido pelo coro. E lamentou: "Eu não posso falar."
Lula chora ao falar da vida pós-Planalto em festa de 1º de Maio da CUT'
Vou continuar morando no mesmo apartamento, na mesma distância do sindicato que me projetou para a política e das empresas em que fiz as greves mais maravilhosas do País', diz.
SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva controlou a fala para não desobedecer a lei eleitoral em seu terceiro e penúltimo discurso em evento sindical do Dia do Trabalho. À vontade na comemoração de 1º de Maio da entidade sindical em que iniciou a carreira política, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Lula foi interrompido várias vezes ao longo do discurso de 30 minutos por um coro de "Dilma, Dilma", em apoio à pré-candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff. A petista passou o Dia do Trabalho ao lado de Lula. "A legislação não me permite falar em candidatos", disse Lula em discurso, sendo interrompido pelo coro. E lamentou: "Eu não posso falar."
Gil, meu filho cadete
Tem 13. É espontâneo e sorridente.
Na maior parte do tempo não quer outra vida a não ser fotografar e colocar as fotos num Flickr.
Hoje quis almoçar comigo, a mulher e o outro filho sem fome.
Fomos por aí, de moto, eu ali naquela vontade de matar a saudade do restaurantezinho coreano, feio e gostoso, que sempre íamos ali ao lado do Colégio Santa Inês no Bom Retiro.
Meia costela, delícias (kim chi, siri mole, omeletinhos, algas, salada, pasta de missô, arroz ao estilo japonês, muita pimenta, brotos de soja, macarrão de arroz, e costela bovina sem nenhuma gordura, marinada em doçura, bem assada na brasa, como eles cortam tão bem?) ...
Pena hoje eles não terem as fatias de melancia (já deve ter acabado a estação, né?), sempre tão doces, para terminar a refeição.
Gil insistiu em irmos até a Liberdade comprar lindos e gostosos marshmellows recheados japoneses (ou seriam chineses, hoje os chinas fazem tudo que os outros orientais faziam).
Regateei, mas fui.
No final foi impossível, cheio de ruas contra mão e um trânsito turístico meio infernal.
Ele ficou chateado.
Mas um pai passear com seu filho, de moto, no sol, tranquilos, curtindo a vida, não tem preço!
Na maior parte do tempo não quer outra vida a não ser fotografar e colocar as fotos num Flickr.
Hoje quis almoçar comigo, a mulher e o outro filho sem fome.
Fomos por aí, de moto, eu ali naquela vontade de matar a saudade do restaurantezinho coreano, feio e gostoso, que sempre íamos ali ao lado do Colégio Santa Inês no Bom Retiro.
Meia costela, delícias (kim chi, siri mole, omeletinhos, algas, salada, pasta de missô, arroz ao estilo japonês, muita pimenta, brotos de soja, macarrão de arroz, e costela bovina sem nenhuma gordura, marinada em doçura, bem assada na brasa, como eles cortam tão bem?) ...
Pena hoje eles não terem as fatias de melancia (já deve ter acabado a estação, né?), sempre tão doces, para terminar a refeição.
Gil insistiu em irmos até a Liberdade comprar lindos e gostosos marshmellows recheados japoneses (ou seriam chineses, hoje os chinas fazem tudo que os outros orientais faziam).
Regateei, mas fui.
No final foi impossível, cheio de ruas contra mão e um trânsito turístico meio infernal.
Ele ficou chateado.
Mas um pai passear com seu filho, de moto, no sol, tranquilos, curtindo a vida, não tem preço!
1o de Maio
Data que lembra tantas lutas!
Tá certo que hoje já estamos no dia 2, mas ontem teve festa, Lula com sua gayabera, dona Marisa, Dilma e Marta num palanque sindical, revivals. Não sei se no mesmo, mas Milton Nascimento gordo como um "sapo pedrator" ainda cantaou lindamente, perdido entre tantos Luans Santanas...
Hoje a cidade ensolarada, a ciclovia e o Ibirapuera cheios, uma maratona internacional com a Globo por trás, festa!
Peguei o carro e fui conhecer o Tramo Sul do Rodoanel. Taboão, Embu, Itapecerica, Guarapiranga, Bilings, voltei pela Rodovia Imigrantes e Avenida Bandeirantes, trânsito intenso mas tudo tranquilo...
É Sol, é calor!
Manhãzinhas de Maio!
Fim de semana que vem, as Mães!
"Alguma coisa acontece no meu coração..."
Tá certo que hoje já estamos no dia 2, mas ontem teve festa, Lula com sua gayabera, dona Marisa, Dilma e Marta num palanque sindical, revivals. Não sei se no mesmo, mas Milton Nascimento gordo como um "sapo pedrator" ainda cantaou lindamente, perdido entre tantos Luans Santanas...
Hoje a cidade ensolarada, a ciclovia e o Ibirapuera cheios, uma maratona internacional com a Globo por trás, festa!
Peguei o carro e fui conhecer o Tramo Sul do Rodoanel. Taboão, Embu, Itapecerica, Guarapiranga, Bilings, voltei pela Rodovia Imigrantes e Avenida Bandeirantes, trânsito intenso mas tudo tranquilo...
É Sol, é calor!
Manhãzinhas de Maio!
Fim de semana que vem, as Mães!
"Alguma coisa acontece no meu coração..."
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