Depois de umas repúblicas até legais (salve Gu, salve Renato César de Souza), mas com algumas caretices(viva seu Hélion e viva seu Chuffi, viva seu Paulo Vidal!), nas quais morei em São Paulo, a república da Sampaio Ferraz 175, no Cambuí, em Campinas, foi o máximo do coletivismo odara. Cláudio, João, Maurício e o finado Giba (3o anista genial de engenharia elétrica e um pusta punk, caiu de moto nas férias, bateu a piuca na sarjeta, se findou; depois veio a mãe com a mina buscar os trecos, que deprê!).
Dinheiro que é bom neca, mas não fazia tanta falta!
Fusca de um, bumba, a pé, pertinho do agito, todos vinham em casa e as presenças abundavam, antes e depois das saídas noturnas, amigos na redondeza, a casa dos meus sonhos em termos de convivência (já que a estrutura física estava perto de um lixo!): entradas e saídas, porta sempre aberta, amores e amizades.
A coisa foi num crescendo que depois da saída do Cláudio (tinha grana e comprou uma chácara maravilhosa no Guará, onde nos brindou com muita hospitalidade e amizade) eu o João e o Maurício passamos a ter um guarda roupa comum, composto de calças xadrezes e multicoloridas, coisa de hippie-já meio new wave, com camisas também bizarras e casacos e acessórios estapafúrdicos ganhados dos avós, de amigas e amigos ou comprados em brechós!
Com cabelos encaracolados, mais ou menos o mesmo porte físico, e eu e o Mauríco de óculos, aos incautos parecíamos "gêmeos".
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