Postagem em destaque

"Concreto"

Pedra, barro, massa     Mão, calo, amassa! Levanta parede  No ar  D a hora Que se levante! Mora dentro     F ora   Vi...

domingo, 31 de outubro de 2010

Prefiro vodka a tédio

Moscou em chamas
Lilia era mulher de Ossip, que era amigo de Maiakovski, que se apaixonou por Lilia. E os tres viveram juntos por muitos e muitos anos...

Alex Solnik

O elevador para dentro do apartamento. É um duplex horizontal. Os dois apartamentos fronteiriços formam um só. Boris Schnaiderman parece estar bem forte aos 92. Não dá um sinal de cansaço, seja de que espécie for. Seus olhos melancólicos não deixam mentir: ele tem uma alma russa. Me encaminha até uma mesa redonda, com muita luz. Em volta de nós estantes com livros bem arrumados, em meio a objetos, tapetes, quadros de toda uma vida. É muito aconchegante, inesperado para o lugar onde está localizado, perto da Praça Marechal Deodoro, região degradada onde em outros tempos estava instalada a sede da Rede Globo de São Paulo. Boris é nacionalmente reconhecido há mais de 40 anos como o melhor tradutor de escritores russos para o português, principalmente Vladimir Maia-kóvski, de quem conhece de cor e salteado não só a obra, como a vida.

Brasileiros - Você nasceu em 1917, na Rússia. Como estava a situação da sua família, como foi o impacto da revolução russa na sua casa?
Boris Schnaiderman - Bom, meu pai se ocupava do comércio e, nos primeiros tempos após a revolução, ele estava relativamente bem de vida. Foi uma situação estranha, a minha família estava bastante bem nos anos pós-revolução.

Brasileiros - Você se lembra daquela época?
B.S. - Eu me lembro desde os três anos, três anos e pouco...

Brasileiros - Onde você estava?
B.S. - Quando eu tinha um ano, mais ou menos, me levaram pra cidade de Odessa, então passei a minha primeira infância lá.

Brasileiros - É uma cidade que não é pequena.
B.S. - Não, Odessa não é cidade pequena, atualmente tem um pouco mais de um milhão de habitantes, era principalmente um grande porto, um grande porto do Mar Negro...

Brasileiros - E estância balneária na época...
B.S. - Sim, sim, estância balneária, aliás, continua sendo uma estância balneária.

Brasileiros - E de que cenas você tem lembranças?
B.S. - De que cenas? Ih! Eu tenho lembrança de muitas coisas, lembro muito porque eram anos marcantes, né, muito marcantes. A primeira coisa de que eu me lembro é das pessoas caídas na rua por causa da fome, a fome de 1921.

Brasileiros - As pessoas caídas mortas?
B.S. - Caídas morrendo. Eu me lembro de um homem morrendo e eu estava na rua com a minha governanta - em casa nós tínhamos empregada que meus pais chamavam de governanta pra não dizer empregada -, um homem estava caído no chão e ela apanhando um pedaço de pão e dando pra ele de comer, mas ele mal conseguia mexer os lábios. Estava caído de fome.

Brasileiros - Na sua infância, o líder era Lênin, né?
B.S. - Sim, eu me lembro da morte de Lênin, que foi um transtorno em toda a vida do país. Eu me lembro de que durante cinco minutos os carros ficaram andando, buzinando e os ônibus assim tocando a sineta e outros cinco minutos tudo parado. Eu me lembro que foi assim uma comoção nacional, mesmo os que não eram muito adeptos do sistema, no fundo tinham uma admiração pela pessoa, pela figura dele.

Brasileiros - O Lênin era uma figura querida da população?
B.S. - Era sim... Tinha conseguido consolidar o regime. Quando ele morreu, estava em desenvolvimento a política que ele tinha instaurado e que soltava um pouco as rédeas, um pouco, também, da iniciativa privada que permitiu. Essa era a nova política econômica, a nova economia política. E as coisas estavam começando a entrar nos eixos.

Brasileiros - Você chegou a vê-lo alguma vez?
B.S. - Não. O Lênin, eu nunca vi.

Brasileiros - E o Eisenstein, você viu?
B.S. - Eu assisti a filmagem do O Encouraçado Potemkin. Mas não vi Eisenstein. É que eu brincava na escadaria de Odessa e via aquele movimento, eu não sabia o que era, não tinha a menor ideia do que fosse e vi, assisti à filmagem.

Brasileiros - O que estava acontecendo, qual era a cena, você se lembra?
B.S. - Eu me lembro, me lembro muito bem da cena dos chapéus, me lembro que apareceram umas senhoras elegantes, com trajes do começo do século que eu não conhecia, não entendia o que era aquilo, porque estavam com aqueles trajes esquisitos, trajes chiques da burguesia da época e depois os homens assim, todos de chapéu e de repente eles começavam a atirar o chapéu suado saudando os marinheiros do encouraçado. Eu me lembro dessas cenas, vi filmar.

Brasileiros - As moças daquela época tinham liberdade sexual?
B.S. - Nos primeiros tempos após a revolução, sim.

Brasileiros - Não tinha aquilo de virgindade, casamento?
B.S. - Havia, havia, mas ao mesmo tempo em que havia liberdade, na burguesia, na classe média e na aristocracia havia o tabu da virgindade e tudo, tudo isso funcionava, mas depois da revolução houve uma tendência por uma vida sexual mais livre. Tanto é que no Ocidente se fazia campanha de Moscou como um desvario, aquilo era uma devassidão, comunismo era sinônimo de devassidão nos primeiros tempos após a revolução. Depois, com Stalin a coisa apertou, o Stalin apertou os parafusos e colocou "a família acima de tudo".

Brasileiros - Então o Maiakóvski passou a época digamos já...
B.S. - De uma vida sexual muito livre, muito livre. É verdade, Maiakóvski tinha uma vida sexual muito intensa e muito diversificada, e o grande amor da vida dele foi a Lilia Brik, que eu cheguei a entrevistar, era mulher do melhor amigo dele.

Brasileiros - Ah, essa história de mulher do melhor amigo...
B.S. - Eles viveram na mesma casa os três.

Brasileiros - E eles viviam sexualmente os três também ou não?
B.S. - Não.

Brasileiros - Como é essa história? Vamos ouvir.
B.S. - Lilia Brik me disse categoricamente que quando ela passou a viver com Maiakóvski, ela deixou de ser mulher do Ossip. Foi o que ela me disse na entrevista. Nada de ménage a trois: "Vivemos sob o mesmo teto, mas...". E também disse que o Ossip, embora triste e tudo, aceitava a situação e tudo bem.

Brasileiros - E o Ossip não tinha outra mulher? Foram 15 anos de vida a três, pelo que li.
B.S. - Não. Que conste não. Não sei, não sei.

Brasileiros - Mas é impressionante o homem aceitar isso, é difícil.
B.S. - É difícil, é difícil.

Brasileiros - Isso é adultério, você sabe que sua mulher está com outro, mas você está ali ao lado. Você soube de outras situações parecidas com essa, até mesmo na literatura alguma situação com três pessoas que vivem juntas, dois homens e uma mulher?
B.S. - Depois da revolução era frequente.

Brasileiros - Ah é, na Rússia?
B.S. - É. Depois da revolução na Rússia, houve situações assim... Havia uma corrente lá do partido que era pelo amor livre, como uma figura importante do partido, Alexandra Kollontai. Ela era do partidão, era da linha justa, não era dissidente, nem nada, e ela foi enviada como embaixadora na Suécia para ficar fora, ficar longe, e amaldiçoaram as obras dela, foram condenadas, mas não mexeram com a pessoa dela. Ela era adepta ao amor livre e era da linha justa do partido, era colaboradora direta do Lênin... Havia os remanescentes da classe média, da burguesia, que eram contra, achavam uma devassidão, etc., mas no partido o que predominava era a linha da Alexandra Kollontai.

Brasileiros - A prostituição não tinha sentido na Rússia naquela época, então.
B.S. - Mas existia. A prostituição existia. A prostituição sempre existiu na Rússia. Porque é a tal história, na burguesia, na classe média aí havia o tabu da virgindade e tudo.

Brasileiros - O melhor amigo de Maia-kóvski também era poeta, não era?
B.S. - Ele era crítico. Era teórico de literatura. Era muito amigo do Maiakóvski. Inclusive, uma das peças de Maiakóvski baseia-se num primeiro roteiro dele. O argumento de Moscou em Chamas foi escrito por ele, mas com base no esquema de Ossip Brik.

Brasileiros - Não havia possibilidade de uma relação homossexual entre os dois?
B.S. - Não acredito. Não acredito, mas...

Brasileiros - Como a homossexualidade era encarada pela revolução?
B.S. - Homossexualismo existia. Homossexualismo na Rússia existiu. Os russos sempre ficavam bravos quando a gente tocava nesse assunto. Mas existiu o homossexualismo.

Brasileiros - Há algum personagem homossexual na grande literatura russa de Tolstói ou Dostoiévski?
B.S. - Não, não tratam disso.

Brasileiros - É uma questão escondida, até nos romances.
B.S. - Sabe-se, por exemplo, que Tchaikovsky era homossexual e os russos trataram sempre de esconder isso.

Brasileiros - Esse é o lado puritano dos russos?
B.S. - E ficavam zangados quando a gente dizia: "Mas Tchaikovsky é homossexual". Diziam: "Não, não, isso é calúnia".

Brasileiros - E desses grandes romancistas russos, algum era homossexual?
B.S. - Que eu saiba, não.

Brasileiros - Agora se Maiakóvski não se matou por problemas sentimentais, por que foi?
B.S. - É difícil dizer, fulano se matou por isso ou fulano se matou por aquilo. Geralmente são muitas, são várias razões... É a convergência de vários fatores para o caso do Maiakóvski. Os problemas sentimentais existiam mas dizer que ele se matou por uma questão sentimental não é verdade porque mulher ele sempre teve, levou uma vida amorosa muito intensa, muito diversificada e era natural que ele tivesse lá os seus desgostos de amor e tal, mas não chegava a ponto de se suicidar. A grande tragédia de Maia-kóvski consistia no seguinte: ele era um adepto fiel da revolução e a revolução estava se voltando contra o tipo de arte que ele fazia, contra o tipo de poesia que ele escrevia e contra pintura, escultura, teatro das correntes modernas. Foi a grande diferença dele com o partido. A cúpula do partido era defensora da arte tradicional e ele era pela arte avançada, moderna.

Brasileiros - O suicídio foi um protesto dele, digamos assim?
B.S. - Ficou irrespirável, o ambiente para ele ficou irrespirável. Ele teve um romance, bom... ele teve várias mulheres. Um dos romances dele era com uma russa emigrada em Paris. Ele queria voltar a Paris para se encontrar com essa mulher e não deram passaporte pra ele. Foi um grande desgosto para ele, que não conseguia passaporte pra viajar para o exterior.

Brasileiros - Ele era considerado inimigo do regime?
B.S. - Não, não era considerado inimigo do regime. Mas era considerado suspeito de tendências indesejáveis, como essa de ter um romance com uma russa emigrada.

Brasileiros - Ele era malvisto?
B.S. - Muito malvisto. Nos últimos tempos, ele era muito malvisto. Inclusive chegaram a escrever contra ele. O Gorki chegou a escrever contra a poesia dele.

Brasileiros - Mas ele tinha muita repercussão como poeta na época dele?
B.S. - Tinha. Ele era muito popular. A poesia dele era essencialmente popular, inclusive voltada ao público. Não é uma literatura para eruditos. E ele tinha aquele dom oratório extraordinário, era ele quem dizia os versos dele em público. Ele precisava do contato direto com o público e inclusive estavam dificultando esse contato direto. Não proibiam, ainda não havia como proibir espetáculos de Maiakóvski...

Brasileiros - E eram espetáculos pagos?
B.S. - As pessoas pagavam. Uns eram pagos, outros não.

Brasileiros - Ele vivia da venda de livros? Do que ele vivia?
B.S. - Ele vendia muitos livros, vendia muito.

Brasileiros - E ele era contra a vodka, fazia campanha contra a vodka?
B.S. - Acontece o seguinte: com ele houve todo um processo em relação a isso. Contra a vodka ele nunca foi. Há o famoso verso no poema que ele dedicou ao poeta que cometeu o suicídio, Iessiênin, outro grande poeta: "Antes morrer de vodka que de tédio".

Brasileiros - E naquela época, na Rússia, os artistas, escritores, usavam algum outro estimulante? Cocaína por exemplo?
B.S. - No começo do século XX houve muita droga na Rússia. Inclusive, chegou a ser um problema. Jovens drogados era fato muito comum.

Brasileiros - Era o quê? Cocaína?
B.S. - Cocaína. Principalmente co-caína. Ópio também.

Brasileiros - E Maiakóvski usava?
B.S. - Não. Ele gostava de um bom copo, mas drogas, acho que não. Acho que não, não tenho certeza. O fato de ter escrito "Antes morrer de vodka que de tédio", foi a propósito das críticas que se fazia ao Iessiênin, um bêbado, que nos últimos tempos, era recolhido na sarjeta. Maiakóvski escreveu um belíssimo poema sobre o suicídio do Iessiênin. Mas depois, entre os jovens, havia um culto a Iessiênin. O Iessiênin como boêmio, beberrão. E aí Maiakóvski escreveu um roteiro de um filme que não chegou a ser filmado, criticando a figura do poeta bêbado. Mas em O Percevejo é o contrário, porque o bêbado é a figura mais simpática, o vagabundo que fica só tocando violão é a figura central e figura positiva, há uma admiração por ele.

Brasileiros - Essa sociedade que ele cria em O Percevejo é fantástica, porque ele joga de repente a ação 50 anos à frente...
B.S. - Isto. Uma delegação brasileira na época era o cúmulo de civilização, de requinte, vir uma delegação brasileira, pousar em Moscou. Isso em 1928, ele estava prevendo que em 1978 seria possível esse milagre.

Brasileiros - E ele citou o Brasil mesmo em O Percevejo? Pensei que fosse uma licença da tradução...
B.S. - Não!

Brasileiros - E quando Maiakóvski morreu, Lilia estava com ele?
B.S. - Não. Não estava mais com ele. Ela me disse que foi depois da separação: "Maiakóvski teve a vida dele, eu tive a minha, a gente se encontrava e contava tudo com a maior franqueza um pro outro, éramos muito amigos, mas já não vivíamos juntos". Ele se suicidou... Quando ele foi viver junto com Lilia e Ossip Brik, ele conservou uma garçonière no centro de Moscou, um quarto. E, de vez em quando, ele usava a garçonière. Na ocasião do suicídio, ele estava na garçonière com uma atriz... Uma atriz dramática de Moscou, que até deixou reminiscências sobre o suicídio de Maiakóvski. Polonskaya era seu nome.

Brasileiros - A relação dele com essa atriz era alguma coisa profunda?
B.S. - Não, não era nada profundo. Nos últimos anos de vida, a sua maior ligação foi com aquela russa em Paris.

Brasileiros - A Polonskaya assistiu ao suicídio?
B.S. - Não, ela não assistiu.

Brasileiros - Ele estava sozinho? Foi um tiro, não foi?
B.S. - Sim.

Brasileiros - E a arma, ele conseguiu onde? Ele gostava de armas?
B.S. - Ele gostava de ter sempre uma arma e tinha obsessão por suicídios. Isso conta o Jacobson, que foi muito chegado a ele. Aponta na poesia várias passagens, ele volta e meia falava em suicídio na poesia dele.

Brasileiros - E como a notícia do suicídio foi recebida em Moscou?
B.S. - Com perplexidade. Ninguém esperava. Nos últimos tempos de vida, de fato, ele não estava bem, ele se sentia acuado, o partido fazendo críticas à obra dele. "Operários e camponeses não compreendem o que você diz." Que ele escrevia difícil demais. Ele respondia: "Mas a culpa não é minha, vocês é que não instruíram o povo suficientemente".
Mas você estava falando sobre a presença do Brasil, mas o Brasil era bastante cogitado na Rússia, na época, pensava-se muito no Brasil. Há dois romances muito populares na Rússia, de dois autores (Ilia Ilf e Evguenii Petrov), um se chama As doze cadeiras, um romance humorístico. E a continuação dele é o Bezerro de Ouro, que, no início, um personagem que é um pícaro soviético aparece sempre dizendo - isso quando havia lixo na rua ou o trânsito não andava, ele dizia: "Ah, vocês pensam que isto aqui é o Brasil? Isto aqui não é Brasil, não, no Brasil, no Rio de Janeiro há palmeiras, praias, as pessoas andam de roupas leves, brancas, isso não é o Brasil, não!".

Brasileiros - E quando você saiu da Rússia?
B.S. - Foi, foi em 1925, chegamos ao Brasil no final de 1925.

Brasileiros - E qual era a situação do povo brasileiro em 1925, você via o que na rua? Era parecido com o que dizia aquele personagem no Bezerro de Ouro?
B.S. - De modo geral, o clima era de pobreza, havia uma indigência, o povo estava na pobreza mesmo. Meu pai estava melhorzinho de vida. Nós ficamos no Rio de Janeiro uns seis meses, depois nós mudamos para São Paulo onde meu pai se associou a um grupo de brasileiros que financiaram uma fábrica de ceras para assoalhos e ele bancou o químico. Ele gostava de fazer misturas e tal, mas não tinha conhecimento nenhum dessas coisas, gostava de misturar coisas. Ele não era muito de estudar, meu pai não era de estudo, mas ele gostava assim de misturar coisas, gostava de fazer em casa licores, vodkas, misturava álcool com água e dizia que era vodka. Misturava álcool, água e umas casquinhas de limão.

Brasileiros - E a fábrica deu certo?
B.S. - A fábrica deu certo durante alguns anos, depois a fábrica fracassou naturalmente, meu pai não tinha nenhum conhecimento do ramo na realidade, ele era um autodidata, estava experimentando aquilo, e a coisa funcionou durante alguns anos. Depois, entrou no comércio a fábrica Parquetina, que eu acho que existe até hoje, aí derrubou a fábrica do meu pai. Em 1934, quando eu tinha 17 anos, meu pai fracassou completamente nos negócios e nós nos mudamos de novo para o Rio de Janeiro onde meu pai passou muitas dificuldades. Meu pai chegou a abrir uma lojinha onde ele vendia perfumes. Ele mesmo misturava as essências com o álcool e eu fiquei lá trabalhando com ele nessa loja e fabriqueta de perfumes, na rua Buenos Aires.

Brasileiros - Na revolução de 1932, você estava em São Paulo?
B.S. - Estava, estava aqui em São Paulo e eu me alistei como escoteiro para ajudar na revolução de 1932.

Brasileiros - Você estava com quê, quinze anos?
B.S. - É, quinze anos.

Brasileiros - São Paulo foi bombardeada?
B.S. - O bombardeio em São Paulo foi em 1924. Em 1924, a cidade foi bombardeada mesmo. Agora, em 1934, houve duas incursões do Melo Maluco, um oficial da Aeronáutica que depois se tornou brigadeiro e, de certa forma, se tornou famoso, ele era famoso porque era doidão, saía do Rio de Janeiro pra bombardear sozinho. São Paulo não tinha aviação, os constitucionalistas não tinham aviação, então ele vinha bombardear São Paulo. A primeira vez, ele bombardeou o Campo de Marte, eu vi. Nós morávamos no alto da rua Espártaco, na Vila Romana, numa vilinha... Então, vi de repente assim as bombas assim estourando, a gente via.

Brasileiros - As casas não foram atingidas?
B.S. - Não, foi o Campo de Marte, lá não havia casas na época. Atualmente é cheio de moradias, mas naquela época não havia casas ali. Então, bombardeou o Campo de Marte a primeira vez e, na segunda vez, que ele veio no sábado seguinte, eu estava com minha mãe no bonde, vi assim uma multidão na rua, as pessoas correndo assim e tal, era o Melo Maluco que tinha aparecido e veio de novo bombardear São Paulo. Ele ficou voando em cima do centro, nós estávamos no bonde e ele ficou voando em cima do centro de São Paulo e nos prédios mais altos havia metralhadoras antiaéreas que ficaram atirando contra ele sem atingi-lo, nem nada e aí passou, passou tudo em brancas nuvens.

Brasileiros - E o que você achava do Getúlio? Como era no tempo do Getúlio?
B.S. - O Getúlio, quando houve a revolução de 1930, foi recebido de braços abertos em São Paulo, então eu também estava no entusiasmo, era um entusiasmo geral em 1930. Mas em pouco tempo a coisa degenerou porque ele nomeou interventores e os paulistas, que tinham recebido Getúlio de braços abertos, se ofenderam porque os interventores eram quase todos do Nordeste, teve um forte sentimento antinordestino em São Paulo, inclusive separatista. E então houve toda uma campanha, eu me lembro de campanhas políticas e os paulistas reivindicando interventor paulista e civil...

Brasileiros - E o Getúlio, te parecia mesmo que ele tinha tendência fascista, tinha amizades... flertava com o nazismo?
B.S. - Em 1940, no Dia da Marinha, Getúlio fez o famoso discurso que parecia até um discurso fascista. Eu era estudante de agronomia, estava hospedado em uma casa onde eu pagava hospedagem, casa de um colega, e nós estávamos ouvindo na hora da refeição o rádio que transmitiu o discurso do Getúlio e eu senti aquele discurso como tipicamente fascista e desmaiei. Desmaiei.

Brasileiros - Que choque.
B.S. - É. Vi o nazismo avançando, tanto é que depois eu fui pra guerra, fui pra guerra por causa disso. Fui pra guerra porque achava necessário lutar contra o fascismo.

Brasileiros - Mas ao mesmo tempo que você lutava pelo Brasil contra o fascismo, Getúlio tinha esse flerte com o nazismo... Apesar de, a essa altura, já ter feito acordo com Roosevelt.
B.S. - Eu sei que os soldados brasileiros iam pra guerra comentando... Nós fomos vendidos por dólares. Acontecia o seguinte, da classe média pra cima, as pessoas não eram muito getulistas. Da classe média pra baixo, o povo era getulista, um povo totalmente getulista.

Brasileiros - É mais ou menos como hoje com o Lula? Há semelhanças entre Getúlio e Lula?
B.S. - Eles têm semelhanças, sim. O Getúlio era um patriota, era um indivíduo patriota que acreditava que o bem do Brasil estava em fortalecer a indústria nacional e que tinha um certo sentimento assim totalitário, uma tendência totalitária. Então, por causa das circunstâncias, ela simpatizava mesmo com os nazistas, disso não há dúvida alguma. Mas ele era um patriota que desejava fortalecer a indústria nacional, seu grande objetivo era construir a Usina de Volta Redonda. Ele mandou tropas para a Europa e, pelo que parece, os americanos não queriam essas tropas, não faziam questão.

Brasileiros - Mas por que Getúlio mandou as tropas, não foi pedido do Roosevelt?
B.S. - Hoje em dia, sabe-se que não houve pedido nenhum, o próprio Getúlio queria a presença brasileira na guerra, queria Volta Redonda a todo custo, queria que os americanos financiassem coisas no Brasil.

Brasileiros - E você voltou à Rússia?
B.S. - Eu estive lá várias vezes. A primeira vez, em 1965. Eu tinha receio de voltar porque eu saí com passaporte soviético, oficialmente, então dos registros deles deveria constar. E eu era cidadão brasileiro, tinha renunciado à cidadania soviética. Então, era um pouco perigoso voltar. Eu só voltei depois que já era professor da USP.

Brasileiros - Você era perigoso aqui porque traduzia russo em plena ditadura anticomunista e lá era perigoso...
B.S. - E lá era perigoso porque um indivíduo com passaporte soviético que se naturaliza brasileiro...

Brasileiros - Pode ser espião...
B.S. - Um pouco estranho.

Brasileiros - Você encontrou dificuldades de locomoção, foi vigiado?
B.S. - Não, não. Vigiado eu fui, mas não no início. No início eu fui muito bem recebido, em 1965, em 1972. Em 1972 me receberam na União do Escritores, fui recebido por um grupo de escritores, depois voltei em 1977, em 1987, em 1997 e em 2008.

Brasileiros - Mas aí você não era mais vigiado?
B.S. - Eu fui vigiado nos últimos tempos de 1977. Eu era muito ligado a um grupo de escritores de lá que eram malvistos pelo regime, eu era bastante ligado, então depois eles passaram a me vigiar. Quando eu voltei, em 1977, fui detido no aeroporto. Não fui preso, mas fui detido. Fui com a minha primeira esposa, que depois faleceu, fui lá, mas eles me seguraram na entrada, apresentei o passaporte, eles ficaram examinando minha bagagem, peça por peça, depois me mandaram entrar numa sala, eu e minha esposa na época ficamos retidos numa sala no aeroporto, a gente via os soldadinhos de 18, 19 anos, fardados, passando assim rapidamente e carregando meu passaporte no ar. De vez em quando, vinha um fulano dizer: "Não se preocupem, está tudo em ordem". Passamos duas horas retidos naquela sala, depois nos devolveram os passaportes e nos liberaram. Depois, quando eu voltei já com a minha segunda esposa, no aeroporto de Moscou foi uma espera longa, examinando peça por peça e depois quando nós íamos saindo nos seguraram no aeroporto. Nos seguraram, interrogaram se eu carregava materiais, se eu carregava cartas, eu era suspeito de levar materiais escritos pra fora, eles tinham muita preocupação com textos...

Brasileiros - Quem era o presidente?
B.S. - Foi a época do Brejnev.

Brasileiros - Com aquela cara de urso.
B.S. - É. E depois quando eu voltei com minha esposa lá, um grande amigo meu, o poeta Yevgeny contou que foi interrogado na KGB sobre a minha pessoa.

Brasileiros - Quer dizer que você não estava bem com a KGB...
B.S. - Não, na KGB não. Inclusive quando eu voltei em 1997 fui vigiado, fui acompanhado sempre por um rapazinho...

Brasileiros - Em 1997?!
B.S. - Em 1997? Não, espera... perdão, foi em 1987. Eu fui acompanhado, era o tempo do Gorbatchov, mas a KGB atuava independente do Gorbatchov, tinha a sua própria atuação. Eu estava sob vigilância. Um rapazinho ficava na porta do hotel, sempre.

Brasileiros - E aqui no Brasil, traduzindo russo em pleno regime militar, você foi perseguido também?
B.S. - Bom, aqui eu tive problemas, mas principalmente porque eu protestava. Quando eu tinha oportunidade, eu protestava. Eu não tinha nenhuma atividade política, não pertencia a algum grupo de guerrilha, mas eu protestava. Fui detido várias vezes.

Brasileiros - Onde? No DOI-CODI? No Dops?
B.S. - Estive no Dops e na Oban, na Tutoia. Assim que a Oban foi criada. Eu nem sabia que a Oban existia. Eles me levaram de carro e eu perguntei: "Nós estamos indo pro Dops?". Eles me disseram que sim. Depois eu os vi subindo a avenida Angélica. Eu perguntei: "Vem cá, nós não estamos indo pro Dops, vocês disseram que estávamos indo pro Dops". "Não, não, é uma outra repartição..."

Brasileiros - Mas eles deixavam conversar? Deixavam fazer perguntas? Em 1973 não era mais assim, me encapuzaram, eu nem via para onde estava indo...
B.S. - Não me trataram assim. Eu era professor da USP. Não posso dizer que eles tivessem muita cautela, mas uma certa cautela. Lá na Oban eu fui interrogado pelo Brilhante Ustra, o comandante, mas também é tudo bobagem...

Brasileiros - Bobagem como?
B.S. - Eles queriam me assustar. Sabiam que eu não tinha nenhuma atividade na guerrilha. O máximo que eu passei lá foram umas cinco, seis horas.

Brasileiros - Você não foi nem ameaçado?
B.S. - Veladamente, sim. De um se virar pro outro, eles usavam carabina e um dizia pro outro: "Tá vendo? Isso é carabina de matar professor da USP...". 

Hora da Morte, por Sócrates

Pois bem, é hora de ir: eu para morrer, e vós para viver.
Quem de nós irá para o melhor é obscuro a todos, menos a Deus.

Sócrates

Prefiro morer de vodka que de tédio

Adultos [ Vladímir Maiakóvski]

Os adultos fazem negócios.
Têm rublos nos bolsos.
Quer amor? Pois não!
Ei-lo por cem rublos!
E eu, sem casa e sem teto,
com as mãos metidas nos bolsos rasgados,
vagava assombrado.
À noite
vestis os melhores trajes
e ides descansar sobre viúvas ou casadas.
A mim
Moscou me sufocava de abraços
com seus infinitos anéis de praças.
Nos corações, nos relógios
bate o pêndulo dos amantes.
Como se exaltam as duplas no leito do amor!
Eu, que sou a Praça da Paixão, *
surpreendo o pulsar selvagem
do coração das capitais.
Desabotoado, o coração quase de fora,
abria-me ao sol e aos jatos de água.
Entrai com vossas paixões!
Galgai-me com vossos amores!
Doravante não sou mais dono de meu coração!
Nos demais - eu sei,
qualquer um o sabe -
O coração tem domicílio
no peito.
Comigo
a anatomia ficou louca.
Sou todo coração -
em todas as partes palpita.
Oh! Quantas são as primaveras
em vinte anos acesas nesta fornalha!
Uma tal carga
acumulada
torna-se simplesmente insuportável.
Insuportável
não para o verso
de veras.

Uma usina, por favor

Faz tempo que não bebo.
Agora que começou, um barril, please!
Quero é mais!
Não sei se cerva (volumosa), licor (doce) ou vinho do porto.
Acho que vai vodka (pouco bafo e efeito leal e legal).
Não bebo pelo paladar.
Bebo prá ficar bêbado!
Oras bolas!

Sou igual Aécio, cheio de apaziguar

Não sei mais sobre Aécio que o que a imprensa me permite.
Mas gosto dessa ponte que ele tenta fazer ente PT e PSDB.
Já disse aqui que acho uma aliança necessária.
E nunca fui um que, dentro do PT, falou mal, por exemplo, de Henrique Meireles (o presidente do BC, sabiamente pinçado dos quadros do PSDB por Lula, posto que ex-presiente do Citybank ou outro de mesmo quilate).
Bem.
2010 em breve findará.
2011 nos espera de braços abertos com a posse da primeira Presidenta do Brasil.
Viva Bisol, viva Lula, viva Paulo Freire, viva até o FHC, o Brizola, via o Arraes, viva o Jacques Wagner, pois galego judeu alemão na Bahia de Todos os Santos, já teve até outro, o Fábio Kertzer, como o Lerner, como o Feldman, como o Goldman, como todo mundo! como o Serra e o como o Alckmin, nos YouTubes da vida!
E viva o Quarup, viva o Ibama e a Funai, via o Incra e a Embrapa, viva a Petrobrás e os Correios (calma, gente, eles já vão trocar os pilantra daí!).
Viva eu, via tu, viva o rabo! Do tatu!
Viva tu, viva tudo, viva o Chico Barrigudo!

Aécio já entra em campo com seus panos quentes

O ex-governador Aécio Neves (PSDB), recém-eleito senador pelo Estado de Minas Gerais, disse nesse domingo (31) que o próximo presidente da República precisa “pacificar o País”. Ele ainda considerou desnecessária a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que José Serra sairá “menor das eleições”.

Segundo o tucano, “é tempo de agir com desprendimento e generosidade para construir consenso”. “Eu acho que essa declaração não contribui para isso”, disse ele, criticando a posição de Lula, “entendendo que a eleição já acabou”.

Avalie você

da Folha online
José Serra defende alternância de poder,
e Dilma Rousseff fala em governo para todos

O Presidente não mente

Eleições 2010
Lula: 'Serra sai menor desta eleição'
Presidente elogiou candidatura de Dilma e disse que não cogita concorrer de novo

Aguardo

Estou no aguardo.
Do início da contagem, da divulgação final dos resultados apurados.
APURAÇÃO!
Apurar é engrossar o caldo.
Apurar é refinar.
Apurar é fazer com apuro, com esmero, com zelo e caprichado!
Estaremos em breve apurando o grosso mel que purificamos nessa terra de trópicos capricornianos!
Cabra de chifre, cifra, unicórnio, bicórnio.
Espero a abertura das urnas para comemorar.
Horas de supense...
Nem tanto: tranquilo atravesso a digestão, o quilo, aquilo,
Quilos de esperança.
Salve aos alunos de Engenharia da Poli, ingressos em 1982. Grêmio Politécnico e AEQ presentes!
Salve o pessoal de Engenharia Química da Unicamp de 1982, 1983, 1983, 1984, 1985 e 1986 (pois era o aluno FATORIAL quintoanista que tinha matéria até do primeiro ano...) E o CABS, centro das Engenharias, e o saudoso e importante DCE.
E depois ainda entrei em outras classes...
A todos que se lembram, que se reconhecem, a todos que vem até por raiva, para escarnecer, ter certeza que pensam diferentemente...
Devem ser tantos!
Oxalá! Evoé! Saravá! Shalom! Salam! Bença!
Nós nesse domingo somos um!
Somos as partes de um todo finalmente unificado.
Não há fraturas mais, somos apenas fractais desse todo, nosso dna é comum em 99,9999%, sei lá quantos noves cabem nessa dízima não periódica.
Vivamos pois a humana fraternidade!
O que nos desunia sumiu. Agora é a raça humana cuidanddo das demais.
Os poderosos humanos cuidadndo da sua frágil biodiversidade.
E só!
Fianlmente somos a exceção, única, de não predar mais!
Como dizia um texto do Velho Testamento, ou Pentateuco, "quando não mais levantar espada nação contra nação"! Somos os homens que vivem com leõs sem medo de serem devorados! A paz mundial deve estar chegando, fiquem atentos para não serem os atrasados!

Tem muita gente vindo aqui!

Ontem mesmo eu rezava para que um numerozinho mudasse ali no contador de visitas.
Agora, nem parece que foi no começo de Outubro que eu celebrei 3000 acessos!
Nem terminou esse mês e já passou de 3.400. Mais de 10 pessoas por dia!
Estou feliz.
Em algum lugar do Brasil, e até do mundo (que me diga minha prima Sandra) alguém finalmente me lê.
Era um sonho antigo.
Coisa de pós adolescente.
Lá na Unicamp, em contato com literatos, inciciei uns diários.
Venho vindo com esse hábito há, portanto, quase trinta anos.
Vinte e cinco anos com certeza, talvez um pouco mais, talvez eu tenha "estreiado" na Poli ainda...
Bem, assim a vida vai. Esse dia tem algo de muito novo.
Não somos ainda um país onde o machismo acabou, mas o feminismo cresceu.
Não é pouco, não é ainda os EUA, mas uma mulher ganhou.
PresidentA!
Não é pouco nessa América do Sul.
Somos uma democracia madura, tecnificada, não somos manés.
Os brasileiros, somos maravilhosos!

Carta possível a um amigo distante, hoje

Camillão,

Rolou almoção de família, sogros.
Sobrinhos, cunhada.
Porco, bolo de chocolate, breja.
Vinhos, licores.
Um cigarrinho, depois.
Escrevo para dizer que votei, Dilma.
Espero que todos matizes estejam finalmente contentes com a democracia.
Parecia Natal, todos calorentos, São Paulo Depois da chuva, dominical e civil.
Indo e vindo, todos nós nos aceitamos.
Não tem treta.
Os brasileiros são massa.
O resto é resto, a capa da Veja e do Estadão dão no saco e mesmo assim, fazer o quê.
Pago 4 paus e os compro; quem compra o jornal sou eu, não o contrário.
E tenho dito.
Bendito sou eu e os meus, não o Ratzinger.

sábado, 30 de outubro de 2010

Entrevista exclusiva com José Ruela Serra

DE: Ex governador, na véspera da derrota, como o senhor se sente?
José Ruela Serra: Realmente aquela bolada de papel nos meus cornos ainda não cicatrizou, estou um pouco fora do ar...
DE: Isso logo passa, assim como o ardor na tarraqueta. Mas, o que o senhor pretende fazer nas próximas semanas?
José Ruela Serra: Depois que a ardência passar eu vou prá minha casa de veraneio no loteamento da fazenda Angico. Comprei esse sítio para poder puxar o saco do FHC nos fins de semana, coisa que não faço mais há anos. Fica na estância turística de Ibiúna, a 70 quilômetros da capital paulista, onde, por coincidência, foi realizado o famoso Congresso da UNE de 1968. A casa é "simples", como eu mesmo, como sua mãe, que eu conhecia também, como a Dona Maria, como o Alckmin, como todos os tucanos! Vou acender um (fogo na lareira) e ficar viajando nas ondas da superfície da represa de Itupararanga. Quando a poeira assentar, pela experiência recente, ou eu vou criar galos de briga ou dar consultoria para a TFP, o que der mais grana.
DE: E os planos para o futuro do PSDB?
José Ruela Serra: Planos? Futuro? PSDB? Você poderia repetir a pergunta?
DE: E os planos para o futuro do PSDB? Como fica sua carreira política daqui prá frente?
José Ruela Serra: Ahããaaahhhhnnn (som de espuma e baba escorrendo da boca seguido de mutismo. A entrevista foi encerrada devido a uma consussão cerebral do "Cérebro" do PSDB

Tucanos resignados, petistas aliviados!

CNT/Sensus: Dilma tem 50,3% e Serra, 37,6%

Biografia: Fernando Hippie Cardoso (o THC, digo, FHC)

por Jorge Furtado com contribuições minhas

Todos conhecem a história, contada por ele mesmo, da primeira e única vez que FHC fumou maconha. Estava num grupo de colegas de faculdade e experimentou um baseado trazido por um amigo. Tossiu, se engasgou e achou muito ruim. O que ninguém sabe é que o baseado em questão era composto de 50% de capim, 30% de tempero verde e apenas 20% de maconha.
A revelação foi feita recentemente por outro colega que estava na roda e que prefere não se identificar para não perder a vaga no ministério.
A biografia de FHC (e a história do país) talvez fosse outra se aquele fumo fosse da lata e o então sociólogo não só tivesse gostado como pedisse mais.
1931: Nasce, no Rio de Janeiro. Filho, neto e bisnestos de generais que o reprimiam muito, o pitoco sempre disse que um dia ia entrar na Sociologia da USP, "desbundar" e ia acabar virando Presidente da República.
1952: Ingressa na faculdade de sociologia.
1962: Publica "Capitalismo e escravidão no Brasil meridional".
1964: Golpe militar no Brasil. FHC exila-se no Chile. Leva Serra na mala (naquel tempo podia andar com material obtuso cortante no vôo).
1967: Volta ao Brasil, experimenta maconha pela primeira vez e gosta muito. Diz que não tragou, pois Ruth deu "um tapa" nele (digo, o baseado).
1968: Manifestações estudantis sacodem o mundo. FHC não ficou sabendo de nada porque estava num sítio em Mauá fazendo batique e batuque.
1969: A repressão política no país atinge o seu pior momento. FHC declara que não está "nem aí cinco". Tenta explicar a piada mas tem seus direitos políticos cassados.
1970: Publica (edição mimeografada) o poema épico-satírico "Desenvolvimento e dependência na América Latina é coisa de mané".
1974: Toca bongô na banda de rock rural "Sá, Rodrix e Florestan Fernandes".
1976: Encena com um grupo de amigos a comédia musical "A Teoria da dependência e a dependência da teoria".
1980: Candidata-se a vereador em Mauá. Fica como primeiro suplente mas acaba assumindo uma cadeira na câmara quando um titular renuncia para abrir uma casa de sucos.
1985: Muda-se para São Paulo e candidata-se à prefeitura, pelo PV. Sua campanha entra em declínio ao confessar que é ateu, fuma maconha todo dia e, especialmente, ao ser fotografado na cadeira do prefeito, completamente nu.
1994: Candidata-se à presidência da república. Para fazer frente à candidatura de Lula, alia-se ao PFL. Ganha mas é o ACM quem manda.

O resto você já sabe.

Já veio com ele apertado e acendeu!


O ator Zach Galifianakis, 41, acendeu um cigarro de maconha e fumou ao vivo em um programa de entrevistas nos Estados Unidos. Conhecido pelo papel de Alan Garner no filme "Se Beber Não Case", o ator estava no programa "Real Time" debatendo a legalização da maconha no Estado da Califórnia.

Sugestões de ocupações para José Ruela Serra

Agora que ele vai perder e vai ficar sem cargo, coisa com a qual ele não está acostumado, mando de graça umas sugestões para nosso grande "Economista":
- fazer o pé e o "brazilian wax" da Mónica, da Soninha e das moças bonitas que tentaram conquistar votos dos pretendentes para ele (sem direito a molhar o biscoito, pois presidente é presidente e povo é povo)
- buscar a correspondência de seus novos chefes (pode ser o FHC, o Aloysio, o Alckmin ou outro tucano que tenha uma boa verba de gabinete)
- ajudar o padre Marcelo Rossi a jogar água benta lá no Santuário do Terço Bizantino
- entregar folders de construtoras em semáforos
- se engajar na "trupe" de Chico Anysio (no quadro "Bento Carneiro" do Zorra Total)
- entrar no "Show do Tom" no lugar do Deputado Francisco Everardo Oliveira Silva
- abrir uma Igreja Evangélica na qualidade de "bispo" (mesmo sem ter o diploma de Pastor)
- ser sócio do Paulo Preto em mais uma empreitada que o digno arrecadador se envolva
- ir pegar mosquito, virando vasos e pneus em quintais sujos, para combater a dengue
- fazer comercial de genéricos junto com o seu Sidney Oliveira da Ultrafarma
- ajudar a escrever o próximo filme do Jabor e atuar no papel de um coroinha velho e pobre
- voltar para a Poli ou para a FEA USP, ganhar nas urnas o o Grêmio ou o Centrinho e se candidatar para a Presidência da UNE
- ir catar coquinho!

Serra se enterrou, cobriu o PSDB de lama e ainda traiu seu passado e boa parte do Brasil


Se o final é melancólico para ele (o novo nobre José Ruela da Silva Sauro Alagão Pedágio Rolando Serra Abaixo), e seus aliados, de certa forma o é também para o país. Afinal, é triste para o Brasil ver um partido como o PSDB, que veio de cúpulas, das elites, da academia e da classe média paulista e paulistana laica e progressista, depois de servir ao capital financeiro e a interesses externos, agora cair na mais abjeta exploração da religião e de seus símbolos.

Brincadeira para o domingo

Chuva e frio

Tucano foi prá praia de raiva.
Votar nesse feio que não deu conta de ganhar da Dilma?
Eu fico vendo a janela, sem coragem de encarar a rua para ir ver um filme da Mostra.
Comi uma carne, tomei vitamina.
Corro olhos na net, vejo notícias anti Serra, afinal agora chegou o momento e ele já perdeu (Inshalah não queime minha língua de trapo!).
Escuto "Cartas com o Olhar" da Ana Carolina e Chiara Civello e me emociono, oh musiquinha bonita, siô!
Curto a tarde.
Não sei o que fazer, poucas vontades além de ficar aqui soltando letras, linhas, frases, compondo esse tecido penelópico, sempre descosturado para não se findar, "tu non sei una primavera, non sei una sera".
Mando a todos "Lettere con le sguardo".

Do linguadetrapo.blogspot.com

Em homenagem ao Tio Rei:
"Não é lamentável dizer, pois é fato: a democracia brasileira, amanhã, respirará melhor sem José Serra"

Em BH, Dilma promete "unir o país"

Em entrevista coletiva marcada por muita confusão, a candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, disse que, caso seja eleita, pretende “unir o País”. Ela afirmou que vai conversar com os partidos da oposição, como o PSDB, nas ressaltou que governará com os partidos da sua coligação.
Questionada a respeito do papel do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um eventual governo, Dilma garantiu que ele sempre estará próximo dela.
A candidata também fez um balanço da campanha num tom parecido com o qual adotou no debate de sexta-feira, 29, na Rede Globo. Ela voltou a repetir que “não guarda mágoas” e que está com “a alma leve”. “Se eu for eleita, vou continuar esse processo de renovação social com os votos dos mineiros”, afirmou.

Ad limina Apostolorum????

Il Santo Padre ha ricevuto in udienza nel pomeriggio di venerdì 29 le Loro Eccellenze Reverendissime i Monsignori:
- Sebastião Bandeira Coêlho, Vescovo Coadiutore di Coroatá (Brasile), in visita "ad limina Apostolorum";
- Franco Cuter, Vescovo di Grajaú (Brasile), con il Vescovo emerito, Sua Eccellenza Reverendissima Monsignor Serafino Faustino Spreafico, in visita "ad limina Apostolorum";
- Gilberto Pastana de Oliveira, Vescovo di Imperatriz (Brasile), in visita "ad limina Apostolorum";
- Ricardo Pedro Paglia, Vescovo di Pinheiro (Brasile), in visita "ad limina Apostolorum";
- Xavier Gilles de Maupeou d'Ableiges, Vescovo emerito di Viana (Brasile), in visita "ad limina Apostolorum";
- Carlo Ellena, Vescovo di Zé Doca (Brasile), in visita "ad limina Apostolorum".

Oh cambada de bate pau do Serra... sorte que a Igreja Católica está morrendo!

Além do Horizonte

Além do Horizonte
Existe um lugar
Bonito e tranquilo
Pra gente se amar...

La LaraLaraLaraLara Lala
La LaráLaráLaraLara Larala
La LaraLaraLaraLara Lala
La LaraLaraLaraLara Larala...

Além do horizonte deve ter
Algum lugar bonito
Pra viver em paz
Onde eu possa encontrar
A natureza
Alegria e felicidade
Com certeza...

La nesse lugar
O amanhecer é lindo
Com flores festejando
Mais um dia que vem vindo...

Onde a gente pode
Se deitar no campo
Se amar na relva
Escutando o canto
Dos pássaros...

Aproveitar a tarde
Sem pensar na vida
Andar despreocupado
Sem saber a hora
De voltar...

Bronzear o corpo
Todo sem censura
Gozar a liberdade
De uma vida
Sem frescura...

Se você não vem comigo
Nada disso tem valor
De que vale
O paraíso sem o amor...

Se você não vem comigo
Tudo isso vai ficar
No horizonte esperando
Por nós dois...

Além do horizonte
Existe um lugar
Bonito e tranquilo
Pra gente se amar...

Erasmo e Roberto Carlos

Enquanto isso na Colômbia, num subúrbio de Cali...


Jovem fuma cigarro de maconha em Parque Dakota, norte de Cali, no departamento de Valle del Cauca. Em Dakota, centenas de pessoas se juntam para fumar maconha, após um acordo com vizinhos e a polícia para permitir o consumo livre na região (Foto: Luis Robayo/AFP)
Da France Presse

Tomar partido

Política é uma atividade que fazemos para "conversar" com milhões.
E é através de partidos que ela se dá.
Como não podemos ser 190 milhões de vozes falando em algaravia, falamos por, digamos, um, dois, três, ou dez partidos.
Aqui no Brasil eu já disse.
Temos dois ou quatro ou cinco "líderes" (PT, PSDB, PMDB, DEM, PSB, por exemplo) uns dez seguidores, e uma miríade de outras vozes.
Cada qual escolhe o seu.
Eu escolhi.
Tenho críticas.
Mas nem tantas quanto vejo nas demais opções.
Aí estamos. Aí ficamos.
Bom voto prá todos.
Eu já estou de cabeça feita faz tempo, fiz voluntariado, escutei merda de moleques de 15 anos e alienados ou conservadores que não tem idéia sobre o passado recente assim como de velhotes chatos e igualmente alienados ou conservadores. O anarquismo está totalmente destroçado. O que rola é partido hegemônico. Não no sentido qde que só haja um, mas que sejam poucos e muito bons. Não é o que se anuncia ainda.
Quem é socialista deveria entrar no PT e fazer reflorescer uma organizção interna mais aberta. Mas é lá dentro, tomando partido, tomando o partido para a maioria de seus militantes, num jogo democrático e profícuo com as lideranças.
O PT deve renascer. Toda mudança é um renascimento. A saída do Lula do protagonismo da Presidência da República deve ser uma grande reviravolta tendo em foco o futuro do PT. Onde vão as lideranças, quem assume o que, qual a nova redistribuição de poder (inter e intra partidos e organizações econômicas e sociais?). Que papel Lula ainda exercerá?
Um novo cenário começa a se clarear amanhã à tarde!

Não vou esquecer o vosso manifesto...

Affonso Romano de Sant’Anna
Arnaldo Jabor
Bolívar Lamounier
Carlos Vereza
Celso Lafer
Charles Gavin
Dominguinhos
Paulo Renato Souza
Elza Berquó
Everardo Maciel
Fabio Magalhães
Fafá de Belém
Fernando Gabeira
Ferreira Gullar
Francisco Weffort
Giulia Gam
Glória Menezes
Guiomar Namo de Mello
Gustavo Franco
Hélio Bicudo
Ives Gandra Martins
João Batista de Andrade
José Gregori
Jose Pastore
Juca de Oliveira
Leiloca
Leôncio Martins Rodrigues
Luiz Alberto Py
Luiz Felipe d’Avila
Lya Luft
Maílson da Nóbrega
Maitê Proença
Malu Mader
Marcelo Madureira
Marco Aurélio Nogueira
Maria Teresa Sadek
Mário Chamie
Mauro Mendonça
Moacir Japiassu
Nana Caymmi
Paulinho Vilhena
Pedro Hertz
Pedro Malan e Catarina
Rosamaria Murtinho
Sandra de Sá
Sérgio Besserman
Sergio Bianchi
Sérgio Fausto
Simon Schwartzman
Stephan Nercessian
Tarcisio Meira
Tonia Carreiro
Tony Bellotto
Zelito Viana

Pobreza (do Granma, sim do PC de Cuba)

Debate na Globo: Dilma mostrou a que veio!

Com propostas claras e sinceras, Dilma Rousseff teve um desempenho vitorioso no último debate das eleições realizado ontem (29) pela TV Globo. Aos 80 eleitores indecisos selecionados pela emissora, ela demonstrou que está verdadeiramente preocupada com as demandas do país e tem as melhores propostas para fazer o Brasil continuar crescendo e distribuindo renda.

Em todos os 12 temas abordados pelos eleitores, Dilma apontou soluções, diferentemente do adversário tucano, José Serra, que por vezes enrolou e não respondeu aos eleitores, atitude típica adotada por políticos antigos quando não têm propostas.

Em relação a área social, por exemplo, Serra não tinha nada para apresentar. Ao responder o questionamento do eleitor Pedro Belém, 31, ele não disse qual sua proposta para fazer com que os programas sociais ajudem as pessoas a recuperarem sua cidadania.

Erradicação de miséria

Dilma foi direta e lembrou que o ponto fraco dos tucanos é cuidar de que mais necessita. “Quem cuida dos pobres em São Paulo é o governo federal. São Paulo tem 1,4 milhão de famílias que precisam do Bolsa Família. Atendemos apenas 1,1 milhão. E essas 300 mil não atendemos porque o município e o estado não fazem cadastro”, disse.

Ela acrescentou que o governo federal agiu também para aumentar a geração de empregos, abrindo espaço para aqueles que antes nem tinham três refeições diárias no mercado de trabalho.

Saúde

Sempre sincera, Dilma disse que reconhece a dificuldade no atendimento de saúde no Brasil e novamente, sem enrolar, afirmou que aumentará o volume de investimentos no setor e completará o Sistema Único de Saúde (SUS) com as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e as policlínicas para atender as especialidades médicas.

Com isso, as filas nos hospitais ficarão menores. Ela também salientou sua proposta de criar a Rede Cegonha, um serviço de saúde para cuidar especialmente das gestantes e das crianças até um ano de idade.

Economia

Na área econômica, a petista defendeu com garra sua ideia de zerar os impostos sobre investimentos, reduzir o volume de tributos cobrados sobre a folha de pagamento, facilitando as contratações formais, e a redução de impostos para serviços de massa como transporte e energia elétrica.

Ela também foi muito contundente ao se comprometer com a redução do desmatamento, da emissão de gases tóxicos na atmosfera e o reforço na fiscalização das áreas de proteção ambiental, dando mais capacidade ao Ibama. “Nós temos que dar alternativa de vida para os mais de 20 milhões de brasileiros que vivem na Amazônia”, disse.

Debate

Ao final do debate, Dilma concedeu deu uma breve declaração à imprensa e elogiou o formato do debate por permitir o contato direto dos candidatos com os eleitores indecisos. Pouco antes, ainda nos estúdios da TV Globo, a candidata foi muito assediada pelos eleitores convidados pela emissora para tirar fotos e distribuir autógrafos.

“Eu achei o debate, nesse formato, muito interessante porque os problemas que nós debatemos saem da vida real vivida pelas pessoas. Então, as discussões e os temas, por exemplo, saúde, educação, e impostos, encorpam, ganham carne osso e sentimentos. E eu acho que isso é muito importante porque um presidente da República tem que tratar da vida real e concreta das pessoas e não de números ou entidades abstratas que não dizem respeito ao cotidiano”, analisou.

Fim dos debates, fim da campanha

Sábia, a lei pede silêncio eleitoral hoje.
É como se fosse o retiro final para aguentar as emoções de amanhã.
Chega ao fim não uma "campanha eleitoral", mas quase um guerra fratricida.
Ninguém se machucou fisicamente, Graças a Deus, mas os corações e mentes saem do proceso dilacerados.
Foi a última batalha de uma disputa que se arrasta já há 8 anos.
Desde o primeiro dia que o Lula foi eleito que o FHC está lutando para voltar ao poder federal.
Não deu mais uma vez.
O novo equilíbrio será discutido, testado e modificado ao longo dos próximos meses e anos.
E nas ruas vamos por um tempo esquecer as ofensas contra ambos candidatos, grupos, partidos e no final, nós cidadãos nas ruas.
Escutei muita besteira e falei outras, mas falei muita verdade também.
Como vocês sabem esse não é blog sério.
Este é o meu blog, onde deixo escapar emoções do momento e ponto.
Meu filho mais acordou, ele está bem, trouxe um amigo de outro bairro para vir dormir a qui para ir a uma balada e que dormir por aqui. Minha mulher vai chegar e o flho menor está no computador, no Flickr.
Resolver chover nesse outubro velho de 2010. Votaremos. Dilma estárá eleita amanhã à noite. Vencemos. E a luta continua. 2012, Mercadante Prefeito!

Aqui e na Costa do Marfim...

En Côte d'Ivoire, une présidentielle historique
do Le Monde
A l'occasion du premier srutin présidentiel dans le pays depuis dix ans, Laurent Gbagbo, le président sortant, affronte l'ex-chef de l'Etat Henri Konan Bédié et le nordiste Alassane Ouattara.
Outres:
Certain de sa victoire, Gbagbo craint des violences
Le juge d'instruction Patrick Ramaël visé par une enquête interne
Laurent Gbagbo donné en tête du 1er tour de la présidentielle ivoirienne
Côte d'Ivoire : adoption de la liste électorale définitive

Diego és el génio que nos gusta odiar


Cumple 50 hoy!
Felicitaciones.
Te gusto por final!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

FHC comandará passeata e vigília pró Serra

FHC conclama tucanos, serristas e simpatizantes em geral para uma grande mobilização que acontecerá hoje, dia 29 de Outubro, por volta das 23 horas, e partirá do Terminal Campo Limpo em direção à Estrada de Itapecerica.
FHC recomenda roupas confortáveis, tênis e mochilas (para levar casacos, caso esfrie, lanches e água).
Além do ex-Presidente estarão todas as grandes lideranças do PSDB paulista e nacional, do DEM e do PV paulista e carioca.
Os carros podem ser estacionados nas redondezas (haverá flanelinhas credenciados)para que todos sigam, depois, a pé, portando bandeiras, broches de tucanos e ir distribuindo panfletos (haverá farta distribuição de "santinhos" da Diocese de Guarulhos no local). Também serão distribuídas letras do jingle "Serra é do bem" para que todos o entoem em coro e bem afinados.
A passeata será estendida, mostrando a disposição da militância do PSDB, até Engenheiro Marsilac e a Reserva Capivari Monos, onde a concentração será dispersada segunda feira pela manhã.

7 momentos da "clareza" e "autenticidade" de Serra

José Rolando a Serra abaixo produziu pérolas na campanha. Vejamos algumas:

1) “Chegando lá, vamos fazer uma revisão geral e, não tenha dúvida, não vai ter mais ministérios do que havia, mas vamos criar dois, que são essenciais: o Ministério da Segurança Pública e o Ministério Especial da Pessoa com Deficiência”.

2) “Como presidente vou fortalecer as empresas públicas“.

3) “Zé é bom e eu já conheço/ Eu já sei quem ele é/ Pro Brasil seguir em frente/ Sai o Silva e entra o Zé”. Jingle se fazendo passar pelo "autêntico lulista".

4) “Não é nada exorbitante. Quando chegar dezembro, você dá uma Bolsa Família extra”.

5) “É perfeitamente possível que, em vez dos R$ 538, o salário mínimo seja de R$ 600”.

6) “Com o significado do passado, eu certamente estaria mais à esquerda do que o PT. Política de desenvolvimento virou coisa de esquerda.”

7) "...como ele, como a mãe dele que eu conheci também, como a Vânia, que é mulher dele, como o Damião, como a Andréia, como a dona Maria! Como todo mundo..."

Paulo Preto está feliz com o Papa

Pressão de Bispos conservadores dá certo e Papa interfere na eleição brasileira!

A mensagem do Papa Bento XVI na véspera da eleição foi intencional e serviu para referendar um posicionamento político de segmentos da CNBB. Nos bastidores, cresce o descontentamento e a desconfiança com a candidatura de Dilma. Hoje, moderados e conservadores são maioria na CNBB, isolando prelados progressistas, historicamente próximos ao PT. Esse grupo majoritário não digeriu o Plano Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3), lançado pelo presidente Lula em dezembro do ano passado, e que previa — depois foi retirada — a descriminalização do aborto, entre itens polêmicos.

Serra beija a Santa em Minas (outro ângulo)

Papa reabilitou Bispo que nega o Holocausto

O papa Bento 16 reabilitou em Janeiro de 2009 um grupo de bispos tradicionalistas ultra-conservadores britânico, que nega o Holocausto, apesar de advertências de líderes judaicos de que isso causaria sérios prejuízos nas relações entre católicos e judeus e fomentaria o antissemitismo.
Um dos quatro bispos, o britânico Richard Williamson, fez uma série de declarações negando a totalidade do Holocausto Nazista dos judeus europeus, fato aceito pelos historiadores atuais.
Em comentários à TV sueca, transmitidos na quarta-feira (21-01-2009), ele disse: "Acredito que não houve câmaras de gás e também que somente 300 mil judeus morreram em campos de concentração nazistas, em vez de 6 milhões."
Williamson afirmou ainda: "Acredito que as provas históricas são amplamente contrárias a que 6 milhões tenham sido deliberadamente mortos em câmaras de gás, como uma política deliberada de Adolf Hitler."
O Ahmadnejadi tá de braços dados com o Papa Bento XVI...

Enquanto isso numa sacristia alemã...

O rapaz enganado sobre a Opus Dei

O rapaz vai até o guardião na porta da Opus Dei, aponta as janelas do térreo e pergunta com desdém:
"-Então é aí que fica a câmara de torturas?"
E o guardião indignado responde:
"- Isso é ridículo! As torturas são feitas no porão!"

Toda vez que vejo um alemão num balcão...

...sendo adorado por uma multidão, eu fico nervoso!

Os milagres de Bento XVI

Estão tentando canonizar o (ex?) nazista Joseph Ratzinger.
Declaram que ele fez três milagres (o mínimo necessário, mas não há confirmação do 3o...)
1) Transformou vinho em água.
2) Sendo um alemão que mora na Itália, curou um presunto de Parma.
3) Ajudou a eleger o José "Alagão Pedágio Escândalo do Tatuzão" Serra.

O capitalismo se democratiza

29/10/2010 - 10h53
Bovespa tem em outubro maior volume diário na história, aponta consultoria
Publicidade
da Folha de DE SÃO PAULO

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) deve registrar em outubro o maior volume financeiro médio de sua história, aponta um levantamento da consultoria Economática.
Pelos cálculos da consultoria, até ontem a Bolsa contabilizou um volume médio diário de US$ 3,985 bilhões neste mês, o que supera a média recorde anterior, de US$ 3,732 bilhões/dia.
Nos últimos cinco anos, o menor giro médio da Bolsa foi registrado em maio de 2005, quando o mercado negociava em torno de US$ 393 milhões/dia, isto é, o volume foi multiplicado por quase dez vezes desde esse período.
Dados da BM&F-Bovespa mostra que esse crescimento do volume financeiro veio a reboque do incremento massivo do número de investidores. Somente no segmento pessoa física, as contas de investidores registrados como pessoa física passaram de 155.183, em 2005, para 630.895 neste ano (até setembro).

Indecisos são apenas 4%, e Dilma mantém 12 pontos de dianteira, diz Datafolha

Petista com 57% dos votos válidos contra 43% de tucano

Dilma abre 14 pontos de vantagem sobre Serra, aponta Ibope!

Cristina Kirchner tentará reeleição, diz chanceler

Bidu!

Notícia boa ou ótima: ANP anuncia mega descoberta no Pré-Sal

O Campo de Libra, na Bacia de Santos, pode conter em 10 e 16 Bilhões de Barris de Petróleo! As avaliações são da Gaffney Cline & Associates (GCA), consultoria especializada, que está analisando dados das perfurações em curso na área, a 6900 metros de profundidade.
E esse petróleo é nosso!
Via a Petrobrás e o Governo Lula que preservaram essa riqueza para o povo brasileiro!

A humanidade só será feliz, quando o último padre for enforcado com as tripas do último rei.

A frase é atribuída a Diderot, mas tem origem diferente.
"Eu gostaria, e este será o último e o mais ardente dos meus desejos, eu gostaria que o último rei fosse estrangulado com as tripas do último padre.", foi escrita por pelo padre francês Jean Meslier, no seu livro "Memória dos pensamentos e sentimentos do abade Jean Meslier" esse livro aliás tem um nome muito mais extenso mas geralmente é traduzido assim como está aí. A frase foi sendo modificada durante o tempo e adaptada ao momento histórico.
Que tal: "a humanidade só será feliz quando o último direitista for enforcado nas tripas do último padre conservador".
Não se esqueçam de outros personagens como: "serrista empedernido" e o último "jornalista vendido", ou o "banqueiro ganancioso" e o último pastor "chuta santa" ou "mau patrão" e o último "sindicalista pelego" e outras combinações.
Haja pescoço e tripa para tanto enforcamento!

O jovem Ratzinger (Papa Bento ou Maldito XVI)


E aí, Tio Chico?

Grande Adão Iturrusgarai estupra o Papa

Papa, o filho da puta do Vaticano, apóia Serra!


Oh, "her" Joseph Ratzinger! É Esse casal que você acha exemplo de união? De ética?Vai tomar no cu! Direitinho!

Cala a boca, Ratzinger!

Carta ao Papa Bento XVI
Carí$$imo Papa Benedictus,

Em primeiro, lhe digo que sou um ex católico, posso dizer que não respeito ou aceito qualquer religião, nem mesmo a do Dalai Lama (pessoa que me parece muito pacífica e centrada).
Em segundo, se você tem a mídia toda para divulgar suas cartas aos bispos brasileiros, eu só tenho esse blog. Mesmo que seja desproporcional, nem por isso julgo inútil.
Vamos então ao que me leva a escrever-lhe.
O Senhor, Sr. Joseph Ratzinger (um bispo alemão compassagem na "Juventude Hitlerista" ou algo assim parecido, que encobriu crimes de molestações homosssexuais graves e massivos contra crianças aos cuidados dessa Igreja inclusive de seu irmão), vir aqui se manifestar "contra a Dilma" nessa última hora de campanha é a prova cabal que não merece o nome de Papa que escolheu.
Você não é "bendito".
Posso até dizer que é um "maldito", não no sentido em que Jards Macalé, Jorge Mautner e outros artistas menos comercialmente "digeríveis" no tempo da nossa ditadura foram chamados.
Voce torna-se um maldito mesmo, na acepção literal da palavra.
E para sua ciência: aborto mais que opção, geralmente é falta delas, ato decidido por mulheres que em certas situações de gravidez indesejada se desesperam com um ser em potencial que é metade de algo que elas não suportam carregar, ou que sentem que não tem condições de criar. É uma situação limite, vivida de por perto por mim, pois muitas amigas minhas de faculdade recorreram a isso numa situação limítrofe.
Além de tudo isso, o Senhor é um banana, um babaca, que não manda nem em sua Igreja. Minha família é muito católica, e eles olham muito mais para o que diz Leonardo Boff ou Júlio Lancelotti do que o Senhor, o Bispo de Guarulhos e muitos outros conservadores a seu soldo. Eles, os libertários de sua Igreja, estão identificados com uma Igreja transformadora das condições de vida de merda que grande parte da populção desse país foi submetida por séculos.
Nossa libertação da escravidão (escravidão francamente suportada por sua Igreja) tem apenas 112 anos. O voto feminino não fez ainda 80 anos (opressão à metade da população mundial que sua Igreja sempre apoiou, e seu clero até hoje não ordena madres para o sacerdócio e os sacramentos, bem como exige o celibato, fonte última das neuroses e psicoses tão disseminadas em seus quadros). O nazismo, com o qual sua Igreja foi muito conivente e mesmo partícipe, "acabou" há meros de 65 anos. Nossa democracia, no período atual tem só 21 anos. E todas essas sangrentas ditaduras latino americanas e mediterrâneas sempre puderam contar com o apoio forte da alta hierarquia de sua Igreja.
E o senhor vir se meter, do alto dos dois mil anos de história de opressão impetrada por sua Igreja, na reta final da campanha eleitoral para presidente do Brasil, contra a Dilma, é só a prova cabal de que lado a cúpula dessa merda de instituição que o senhor governa está!
Pode ficar com suas encíclicas e enfiá-las no seu rabo!
Aqui não, lagartão!
Deus não existe e o senhor é moeda de duas caras e nenhuma coroa do conservadorismo munidal.
Espero que seu sucessor venha logo, se é que o senhor me entende!
Vá logo dormir com os defuntos, em bom protuguês!
Passar muito mal!
Roberto de Cerqueira César

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Brésil : quand la religion s'immisce dans l'élection présidentielle

Jean-Pierre Langellier (Rio de Janeiro, correspondant)
Le Monde | 26.10.10 | 12h55 • Mis à jour le 28.10.10 | 23h04

La campagne de certains milieux chrétiens conservateurs contre la candidate du pouvoir à l'élection présidentielle, Dilma Rousseff, qui sera opposée au second tour, le 31 octobre, au candidat social-démocrate José Serra, accusée de vouloir légaliser l'avortement, met en lumière la forte influence politique des Eglises au Brésil. Dans le pays le plus catholique du monde - 155 millions de fidèles -, les liens étroits entre politique et religion remontent au premier jour de sa découverte (1500), à la première croix plantée sur son sol, selon l'usage portugais, en même temps qu'était dite la première messe. Sabre et goupillon mêlés, au service de la colonie, de l'Empire (1808) devenu indépendant (1822), puis de la République (1889).

Dans sa première Constitution républicaine (1891), inspirée par le positivisme, le Brésil proclame, quatorze ans avant la France, la séparation de l'Eglise et de l'Etat. L'Eglise est alors dépouillée de nombreux privilèges, notamment de l'attribution d'argent public à ses écoles et ses hôpitaux. Elle les récupérera en 1934, après un lobbying intensif, sous le règne du président Getulio Vargas.

Le Brésil est aujourd'hui un Etat laïque, où la puissance de la religiosité populaire autorise l'Eglise, lors des échéances électorales, à réaffirmer ses valeurs et ses tabous - notamment l'interruption de grossesse - en intervenant si nécessaire dans le débat public. Pourtant, l'Eglise catholique continue d'abriter des courants politiquement divers. L'un d'eux reste fidèle à la "théologie de la libération" qui se voulait une analyse de la "force historique des pauvres " à partir d'une relecture des textes bibliques au sein des "communautés ecclésiales de base", lieux d'éducation populaire, de catéchèse et de résistance. Le président Luiz Inacio Lula da Silva a forgé son parti des travailleurs (PT) et son propre destin politique dans cette famille des catholiques de gauche.

L'émergence, au milieu du XXe siècle, puis l'essor des Eglises pentecôtistes, en majorité conservatrices, ont nourri une surenchère "droitière" sur le terrain des moeurs. Réunies en 23 groupes différents, les Eglises évangéliques ont fait du Brésil le plus grand pays pentecôtiste après les Etats-Unis. Elles représenteraient 20 % de la population, soit près de 40 millions de croyants. Elles conjuguent un piétisme protestant ancien, fondé sur des pratiques de guérison et d'exorcisme, et une modernité religieuse qui met en avant la ferveur et l'affectif.

Apparu dans les années 1980, le néopentecôtisme prône une idéologie du succès social baptisée "théologie de la prospérité", où les pasteurs, souvent autoproclamés, promettent un "bonheur immédiat" aux masses privées des biens de consommation et invitées à les acquérir au moyen de miracles à accomplir.

Ce matérialisme à outrance autorise tous les abus. Exemple : l'Eglise universelle du royaume de Dieu garantit à ses ouailles l'ouverture en leur faveur "des écluses du Ciel". A condition qu'ils aient, auparavant, et pendant des années, enrichi le trésor de Dieu en versant à l'Eglise le dixième de leurs revenus. Résultat : "l'Universelle" est devenue un empire médiatique et financier, dont le chef, "l'évêque" Edir Macedo, est accusé d'association de malfaiteurs et de blanchiment d'argent.

Il n'empêche : les nouvelles Eglises apportent souvent une réponse chaleureuse et fraternelle aux familles qui acquittent leur "dîme". Là où règnent la pauvreté, la violence, la prostitution ou la drogue, là où l'Etat, trop absent, ne remplit pas son rôle, en matière de santé ou d'éducation, elles tissent un réseau d'entraide communautaire qui offre une certaine protection fondée sur la confiance. Elles offrent des services, des loisirs, des amitiés, des contacts pour un éventuel emploi. En retour, elles diffusent leurs consignes de vote, plus ou moins précises. Même la "dîme", souligne le politologue Cesar Romero Jacob, joue un rôle intégrateur chez les pauvres non soumis à l'impôt : "Ils se sentent citoyens de quelque part."

Une étude de la Fondation Getulio Vargas a dessiné une "géographie de la religion" au Brésil : la poussée évangélique se manifeste surtout dans les banlieues populaires des grandes villes. Là où la pauvreté a reculé, grâce aux transferts sociaux mis en oeuvre par le gouvernement Lula, l'Eglise catholique a regagné du terrain. Le président Lula rappelle volontiers que les évangéliques l'ont longtemps "diabolisé" : "Ils disaient que j'allais fermer les Eglises et changer la couleur du drapeau national." En 2002, donné enfin favori, il tendit la main à "l'Universelle", prête à voler au secours de la victoire et qui, depuis, l'a toujours soutenu.

Cette année, le groupe parlementaire évangélique a progressé de 50 % : 63 députés et 3 sénateurs ont été élus, le 3 octobre. Ils appartiennent à 14 partis. Leur priorité pour 2011 ? S'opposer à un éventuel projet "décriminalisant" l'avortement. Un texte de loi pourtant bien improbable, quelle que soit l'issue de la présidentielle. Non seulement Mme Rousseff et M. Serra ont exclu de légaliser l'avortement, mais ils n'osent même plus défendre ouvertement le statu quo, qui autorise celui-ci en cas de viol et de menace sur la vie de la mère. Ils préfèrent exalter le "droit à la vie", ce slogan passe-partout emprunté aux "partis chrétiens".

Dona Marília impedida de tomar sol de biquini

Aconteceu ontem no Parque Buenos Aires.
Uma metrópole que impede uma senhora de tomar sol no gramado de um parque!
Parabéns seu Kassab!
Muito bem seu Serra (que nos deu o Kassab de presente!).
É isso aí!
Que progresso hein!
Que metrópole moderna vocês conduzem...
É uma avanço político, social e das liberdades individuais imenso (o que esse malas retrógrados estão emperrando, se aliando a conservadorismos e atrasos).
Em Copenhaguem as pessoas podem tomar sol até peladas se quiserem, acho que tem país que já permite até a prática do sexo em público.
É, acho que nasci do lado errado do Equador, talvez algumas décadas antes da hora...
Mas os nossos governantes deveriam por a mão na consciência e saírem da Idade Média!
Aí é caso de educar o povo ou os educadores do povo??!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Serra


O Serra é uma ferramenta utilizada para cortar madeira, plásticos, metais ou outros materiais (como salários, benefícios, patrimônio público estatal e orçamentos com fim de bem comum) e consiste numa folha de aço com uma série de recortes num dos seus rebordos. Em casos especiais os dentes são revestidos a diamante. Paradoxalmente (mas nem tanto posto que visa aumentar seu poder de corte) amplia a corrupção e o caixa 2, transferências ilegais e outras maracutaias.
A operação de corte é efetuada realizando um movimento contínuo ou alternado sobre a superfície do material, provocando uma fricção que resulta no seu corte.
A inclinação dos dentes do Serra é determinada em função do material e da forma de corte pretendida provocando a separação ou o desgaste das fibras do objecto a cortar.
A elevada temperatura atingida na lâmina e no material a cortar exige por vezes a utilização de meios de arrefecimento nomeadamente água ou ar frio.
O povo de São Paulo não aguenta mais Serra, mas tá meio bestificado pela sua imprensa, modernosa e subserviente. O uso do Serra a nível nacional é francamente desestimulado, principalmente para marineiros que querem desestimular, se não acabar com, o desmatamento.

Dados periciais da "agressão" ao Serra


A conclusão é que trata-se de um exemplar raro de TUCANO CABEÇUDO (Ramphastos toco xantocephalus sp). De crânio duro e mal formado, tem bico grande e oco. Nas conclusões, esse perito afirma que "existem fortes indícios da presença de um volume de forma toroidal/cilíndrica posicionado na região frontal-parietal direita da cabeça de José Rolando Serra Abaixo. Este objeto tem brilhos e sombras compatíveis com a iluminação local e está posicionado entre a cabeça do candidato e o telefone celular que fez este vídeo". Prova cabal que, sendo pacifista, ninguém devia jogar nada nele. Principalmente, nem o voto!

Tá pego na lama o Tucano!

Escutem o Oscar Niemeyer!

"Temos que ter cuidado é para eleger uma pessoa que tenha compromissos de manter o que foi conquistado e aprimorar o que precisa ser aprimorado. Ou seja, fazer o dobro do que nós fizemos." (De entrevista concedida pelo presidente Lula a Fernando Morais, publicada pela revista "Nosso Caminho", em novembro de 2008).
O importante para nós da esquerda não é, propriamente falando, este momento da disputa entre Dilma Rousseff e José Serra, embora de seu resultado dependa a continuação das políticas de Lula, que tanto vêm engrandecendo o país e assegurando uma vida mais digna ao povo brasileiro.
Assusta-nos imaginar o que aconteceria no caso de uma vitória de Serra. Seria a repetição do que ocorreu no Brasil anteriormente à Presidência de Lula: o governo afastado do povo, alheio ao que se passa na América Latina, indiferente à ameaça que o imperialismo dos EUA representava para os países do nosso continente.Seria o avançar do processo de privatização de grandes empresas nacionais e de empreendimentos de valor estratégico para este país. Tudo isso é tão claro aos olhos da maioria dos cidadãos brasileiros que, confiantes, vêm apoiando, sem recuos, a candidatura Dilma.
Não sou especialista em ciência política para entrar em detalhes sobre o assunto; a imprensa disso se ocupa o tempo todo.
Na minha posição, de homem de esquerda, o que interessa não é analisar exaustivamente os programas de governo que cada um dos candidatos apresenta, mas defender a permanência das diretrizes fixadas pela gestão de Lula, tão autêntico e patriótico que surpreende o mundo inteiro.
Eis o que vocês da Folha me pedem que escreva e que eu, modestamente, procurei atender.

Serra mentiroso e corrupto

El Pinguino paranoico se fué!


Condolencias a Cristina, que sigue (y siguirá una gestion mas?) como Presidenta...

SE liga no Toque do Bezerra da Silva

Candidato Caô Caô

Aí meu irmão,
Vocês não tomam vergonha
Ainda não aprenderam a votar
Só para na pose
De malandro!

Ele subiu o morro sem gravata
Dizendo que gostava da raça
Foi lá na tendinha
Bebeu cachaça
Até bagulho fumou
Jantou no meu barracão
E lá usou
Lata de goiabada como prato
Eu logo percebi
É mais um candidato
Para a próxima eleição


Ele fez questão de beber água da chuva
Foi lá no terreiro pedir ajuda
E bateu cabeça no congá
Mase ele não se deu bem..
Porque o guia que estava incorporado
Disse esse político é safado
Cuidado na hora de votar


Também disse:
Meu irmão se liga
No que eu vou lhe dizer
Hoje ele pede seu voto
Amanhã manda a polícia lhe bater


Meu irmão se liga
No que eu vou lhe dizer
Hoje ele pede seu voto
Amanhã manda a polícia lhe prender

Hoje ele pede o seu voto
Amanhã manda a polícia lhe bater.

Eu falei pra você viuuuuu..

Esse político é safadão oh ai cumpade!

Nesse país que se divide em quem tem e quem não tem,
Sinto o sacrifício que há no braço operário
Eu olho para um lado
Eu olho para o outro
Vejo o desemprego
Vejo quem manda no jogo
E você vem, vem
Pede mais de mim
Diz que tudo mudou
E que agora vai ter fim
Mas eu sei quem você é
Ainda confia em mim?

Esse jogo é muito sujo
Mas eu não desisto assim
Você me deve..haha haha
Malandro é malandro
Mané é mané
Você me deve...
Você me deve seu canalha
Você me deve malandragem

Você ganhou duzentas vezes na loteria malandro?
Duzentas vezes cumpade?
É

Fez questão de beber água da chuva
Foi lá na macumba pediu ajuda
E bateu cabeça no congá
Deu azar..
A entidade que estava incorporada
Disse esse político é safado
Cuidado na hora de votar

Também disse:

Meu irmão se liga
No que eu vou lhe dizer
Hoje ele pede seu voto
Amanhã manda a polícia lhe bater

Meu irmão se liga
No que eu vou lhe dizer
Hoje ele pede seu voto
Amanhã manda a polícia lhe prender

Hoje ele pede o seu voto
Amanhã manda a polícia lhe bater.

Ai ai perai cumpade..perai perai perai
Sujôooo..
Ae malandragem se liga na missão
Fica atento
Político é cerol fininho

Político engana todo mundo..
Menos o caboco..ele deu azar na macumba do malandro..ah lá
O caboco caguetou ele

Hoje ele pede, pede, pede de você ..
Amanhã vai vai te fudê..

Hoje ele pede, pede, pede de você ..
Amanhã vai vai.. ohhh

E amanhã vai se fu..

É cumpade...

Vote em Dilma...


...ou o país vai "Serra abaixo"!

Vazou a 2a tomografia do Serra...


Estudos que começaram semana passada no Rio de Janeiro (quando José Ruela Serra tentou convencer 190 milhões de brasileiros que papel era pedra) agora são definitivos.
Exames tomográficos realizados nos melhores institutos da capital paulista, encetados pelo surto psicótico que o candidato está atravessando (sem perspectiva de melhora até a eleição, e nem depois) após a publicação do Escândalo do Tatuzão (esquema de corrupção ativa e passiva na Linha Lilás do Metrô paulistano) confirmaram: José Lesado Serra não tem nada na cabeça!
Se morrer daqui até o fim de semana, seu cérebro deverá ser doado para o Vacuum Research Institute de Deadman Landing, Buts, Georgia.

Otávio Frias Filho humilhou Lula em almoço na Folha

Em comício no MS, Lula ataca diretor da ‘Folha de S. Paulo’

24 de agosto de 2010 • 23h33 no Terra
Claudio Leal
Direto de Campo Grande (MS)

No comício em Campo Grande (MS), na noite desta terça-feira (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva atacou o publisher da Folha de S. Paulo, Otávio Frias Filho, por um episódio ocorrido em 2002, quando foi cobrado, em almoço no jornal paulista, por não falar inglês. Em elevados decibéis, ao lado dos candidatos Dilma Rousseff e Zeca do PT, Lula criticou os que o viam como “cidadão de segunda classe ou verdadeiro vira-lata”.
“Me lembro como se fosse hoje, quando eu estava almoçando com a Folha de São Paulo. O diretor da Folha de São Paulo perguntou pra mim: “O senhor fala em inglês? Como é que o senhor vai governar o Brasil se o senhor não fala inglês?”… E eu falei pra ele: alguém já perguntou se Bill Clinton fala português? Eles achavam que o Bill Clinton não tinha obrigação de falar português!”, alvejou. A plateia o interrompeu, com gritos e aplausos. “Era eu, o subalterno, o colonizado, que tinha que falar inglês, e não Bill Clinton o português!”.
“Houve uma hora em que eu fiquei chateado e me levantei da mesa e falei: eu não vim aqui pra dar entrevista, eu vim aqui pra almoçar… Levantei, parei o almoço… E fui embora”, prosseguiu. “Quando terminou o meu mandato, Zeca… terminei sem precisar ter almoçado com nenhum jornal! Nunca faltei com o respeito com a imprensa… E vocês sabem o que já fizeram comigo…”, encerrou o presidente.
Pelo menos agora o Otavinho, o Frias, se redimiu, grandissíssimo filho do pai!, publicando o escândalo do tatuzão às vésperas do 2o turno...deve ter tido motim do Ricardo Feltrin lá na redação da Folha...

Lições de Engenharia Civil com José Serra


Apesar de não ter terminado o curso de Engenharia Civil na Poli, nem o mandato de Presidente da UNE (nem o de prefeito, governador, etc), José da Silva Ruela Sauro Pedágio Alagão Serra se acha um pusta engenheiro civil e nos ensina o que segue:
1) A máquina acima é a "shield" (chamada de tatuzão desde os tempos de Paulo Maluf, outro Engenheiro Civil da Poli com quem aprendi muito...), usada para tunelamento de grana do Metrô do povo paulista para a merda da TFP e do do Bispo de Guarulhos imprimirem mentiras preconceituosas contra a Dilma Rousseff, entre outras mumunhas que aprendi com Paulo Preto Viera Negão de Souza (oh povinho preconceituoso esses petistas da porra! afinal ele é um poucos afrodescendentes a quem sou afeito e é outro Engenheiro Civil com quem aprendo nessas "empreitadas"!).
2) Vai em inglês, para o Lula não poder ler! Deep sedimentary deposits of soft clays are widely distributed in coastal areas as well as many interior major cities in Brazil. In order to study the stratum adaptability of earth pressure balance (EPB) shield machine tunneling in such types of soft ground, model tests of tunneling excavation, using the running tunnel of the Sao Paulo Metro Line 4 as a background, are carried out with different over burden ratios, opening rates of cutter head, driving speeds and rotation speeds of screw conveyor. Based on the test results, the interrelationships between chamber pressure and mucking efficiency, mucking rate and driving speed, thrust force and torque are obtained. The influences of tunnel depth, opening rate of cutter head and driving speed on thrust force and torque are revealed. Such findings can not only facilitate establishing relationships between shield working parameters and soil properties, but also serve as a guide for the design and construction of shield tunnel in soft ground.
3) Do Exposto em 2 decorre que se o jabá da Linha 4 for alto, o risco de uma cratera engolir a estação Pinheiros e matar uma pá de gente aumenta proporcionalmente ao percentual roubado para minha campanha, para o bolso do tucanato envolvido e para calar a boca do justiça e da imprensa.
4) Como é que o Frias foi me dedar, na véspera do 2o Turno, esse feladaputa!

Serra é enterrado no Metrô!

Escândalo do Tatuzão no Cassino do Tucanato


Foi achado ontem em São Paulo, numa escavação do arqueológo Ricardo Feltrin, do Museu de Jornalismo da Folha do Frias de São Paulo, um tatu gigante, nos túneis recém (i)licitados do Metrô Linha Lilás do Capital do Estado de São Paulo.
Corre à boca pequena que o escândalo tem bico grande, é tucano, vem de um ninho repleto de outros da mesma espécie, criados em cativeiro na governança paulista por mais de 20 anos.
Também se tem certeza que implodirá definitivamente a candidatura de José Ruela da Silva Saura Serra, que se fazia passar por "limpinho" e "ético" até minutos antes da falcatrua vir a público.
Nas contas da "Transparency International" as empreiteiras empreitudas que escondiam o tatu fóssil no buraco do povo paulista (e queria ascender com Serra ao cargo máximo da nação, para poderem "olhar de cima" como deixarem suas paradas mais eficientes) a tungada era de cerca de 20% dos 4 bilhões "em jogo".
Paulo Maluco, digo, Maluf, está "tiririca", pois José da Silva Sauro Serra se dizia seu inimigo, mas agora provou o contrário, malufando essa bufunfa dos cofres do Estado. Cadeia neles!

Paulo Leminski já "homenageou" José Serra

Numa gaiola
O tucano indeciso
Sobre o penhasco do bico
Ser pedra ou bicho.

Marcha fúnebre carnavalesca para José Ruela Serra


O tucano do vovô não sobe mais!
O tucano do vovô não sobe mais!

Apesar de fazer muita força
O Tucano ficou sem Viagra
E o bico não levanta mais!

José Alagão Pedágio Descendo Serra ao saber da publicação do escândalo do tatuzão na Folha


Foi ficando esquisitão!
A sequência de fotos detalha sua transformação!

Soninha ao saber do atropelamente de José Serra...


...saiu em desabalada pedalança para ajudar o tucano.
Não sabemos se chegará tempo de tirá-lo dos trilhos do metrô da futura linha Lilás!
Respira, mas com aparelhos. Os médicos dizem que o estado (de São Paulo) de ambos é periclitante.
Estão no balão de oxigênio, coitados!

Tá grogue!


Após ser atropelado pelo tatuzão do Metrô Linha Lilás, não sabemos se José da Silva Sauro Serra está respondendo a estímulos externos!

Tucano atropelado pelo tatuzão do Metrô!

Achado o crânio decepado de José Serra...


Foi o tatuzão ou a porta do Metrô que fechou na cabeça do tucano?
Os veterinários de plantão na campanha serrista dizem que o reimplante é praticamente impossível...