Nascida do berço vicentino de Martim Afonso de Souza, a Santos de Brás Cubas se espraiou, gerou seu Cubatão, seu Guarujá e Praia Grande...sede neural de vasta metrópole, mais de dois milhões de almas empoleiradas, maior porto e grande pólo industrial petrolífero, químico, siderúrgico...enorme "hub" de serviços de turismo, educação, saúde, comércio, comunicações: PORTA.
Por ali se entra, dali se sai (imigrantes, cultura, gentes, idéias, turistas, mercadorias as mais diversas que o vigésimo maior comércio exterior do mundo pode necessitar).
Oscilando entre a decadência do Marapé e partes da Vila Belmiro, a modernização logística e de infra estrutura das "Docas", e o congestionamento rico de Aparecidas, Ponta da Praia, Embaré, Gonzagas e José Meninos, a cidade da minha mãe me recebeu hoje!
Fui na casa da Tia Nena, nadei na baía, vi a prima Sandra e seu filho Daniel, quase moço, vi o tio Rubens, que oscila entre ser quem sempre foi e o esquecimento triste de si que o Alzheimer lhe deu.
Não são nem serei santista...mas hoje sinto que volto para a casa.
A Vale em Cubatão vai me dar muitas coisas, inclusive isso: "voltar" para o presente de uma cidade que vivenciei, nas férias, na minha infância e adolescência, 3 e 4 décadas atrás, principalmente, mas que sempre continuei a visitar (casamentos, avó, tios, heranças, aquário, balsa!).
Volto para um ninho que também é meu.
Vou até ensaiar um sotaquinho (eles não gostam muito de "caipiras"! rsrs).
Botar uns "ti's" e uns "tus" no meio das frases...
Viro me bem em santistês!
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