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domingo, 10 de abril de 2011

Palavrório

Parlava lengua di fu. Invertebrava frases desconexas. Dizia. Mas desdizia, coisa com coisa pouca, restos, raspas, migalhas caídas e apanhadas aqui e ali e acolá. Ia. Não pedia. Implorava atenção.
A língua bulia, coração farto regurgitava talco, vomito seco, pedra de rim, lembrança moída de tempo ido, doido e doído, remoído, escarrado, cuspido! Mastigado, aguado, carregado de mágoas que não valia a pena carregar e acalentar. O dia D era ontem, era hoje, é amanhã? Mas temos que desmbarcar na Normandia, temos que acabar com o nazismo de dentro de nós, temos que ser anjos na Terra como no céu, deuses, Santos!
Homens santos. Bons, necessários, indispensáveis.
Indesdendefensados! Íntegros integrantes da espécie Homo sapiens sapiens sapiens! Sapientissimamente! Profunda e completissimamente humano, hermano, amigo, amante, vivente merecedor de um Maracnã de felicidade, eu tu e o rabo do tatu!
Ria de barriga cheia, chega de chorar de barriga cheia!
Somos a aurora do sonho sem Deus, sem céu, terreno, presente.
Nem pense em deixar mais um segundo sem ser feliz.
Se Deus Criador existe, te fez refém da obrigação da busca da felicidade.
Mas nós às vezes confundimos e não vemos que a busca já é parte da felicidade!

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