*de Jaime Ovalle, recebido numa sessão espírita
Não
Aqui não estamos todos nus:
Vestidos de Vergonhas!
Pelo menos tomamos nosso banho
Morno, juntos
Espremidos no box de acrílico e alumínio
Beijo o mistério do seu púbis
Angelical
Olho de baixo para cima
A barriga e seus peitos
Redondas formas
Engasgo às vezes
Água na boca
Nos olhos e nariz
Teso e calmo
Espero
Vivo
Desvendo o vale sacro
Que antecede nas costas
A bunda
Vendo agora
De cima prá baixo
Pele branca que não toma sol
Lisura feminina
"Aqui estamos todos nus"
Só nós dois
Ao menos!
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