Veio seu Minervino, mariliense como eu, consertar as folhas externas, para-sóis, das janelas dos quartos, de alumínio.
Serviço findo, acho que ele foi fazer uma firula e mexer nas esquadrias envidraçadas, da janela propriamente dita, interna, do meu quarto.
No puxar para tirá-la o vidro se quebrou.
Um grande caco pontiagudo lhe caiu em cheio sobre o antebraço direito.
Escutei os vidros se quebrando fui correndo da cozinha para o quarto, mas o encontrei lívido, já na sala, segurando fortemente o braço, tentando estancar a hemorragia.
E me mostrou o buraco, carne sangrenta, gordura e ossos expostos. (Sorte ter sido o fundo talho paralelo aos músculos e tendões; se fosse transversal o assunto poderia ter acabado bem pior...).
O resto foi um atabalhoamento de trânsito e recepção de hospital (Evaldo Foz), lavagem daquele corte, soro, anestésico e uma sutura interminável.
Esteja bem, seu Minervino!
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