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"Concreto"

Pedra, barro, massa     Mão, calo, amassa! Levanta parede  No ar  D a hora Que se levante! Mora dentro     F ora   Vi...

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

My Heritage

Paguei um kit de DNA.
Recebi um kit com dois cotonetes e tubinhos,  raspei as bochechas por dentro, postei e agora sei mais  um pouco sobre quem sou, no sentido de saber de onde vieram meus antepassados.
Por um montão de informações sempre disse que eu era um portuga caldeado, portanto 1/3 judeu, 1/3 muçulmano e 1/3 cristão.
Soube depois de minhas heranças bascas e andaluzas.
Morei no Marrocos e sempre me soube mouro.
Agora vem esse resultado.
65,1% Ibérico
13,2 % Ashquenazita
8,1 % Báltico
7,8 % Norte Africano
3,6 % Italiano
1,3% Nigeriano e
0, 9% Índio
Sei que não podia estar mais feliz.
Espero que os resultados sejam "verdadeiros" (não achei nada que desabone a empresa e seus métodos, mas incertezas deve haver e muitas).
O mais curioso é que ficaram agora mais "elos perdidos" que antes.
Sempre me senti muito cristão novo.
Depois me senti marrano, criptojudeu, filho da promessa.
Depois namorei a Míriam e era quase um goi schwarz, mas super bem aceito no gueto polaco (e leste europeu em geral) judeu de São Paulo. Fui em casamentos, filmes na Hebraica, no Gershom Sholem.
E fui feliz, algo me dizia, sei lá por que cargas, que aquilo me pertencia também. Agora tenho certeza, só não sei como.
O nigeriano,... bem...., minha bunda, meu nariz, meu cabelo encaracolado (racistas chamaram de "ruim"), tudo já dizia, gritava, que meus traços negróides estavam ali para dizer, parafraseando um sociólogo gagá, que "eu tenho um pé na cozinha", na senzala, lá no fundo do canavial, no pisadô!
Ou quiçá tudo ao reverso.
Pode ser assim: um negro meio príncipe que veio no eito pro Uruguay, tornou-se gaucho, chefe de tropa na Cisplatina matando muitos brasileiros. Ferido, ficou e trocou de coxilha.
Casou com charrua bonita. O filho deles casou com uma judia bielorrussa e a filha deles casou com um marinheiro letoniano judeu desceu em terra no Porto dos Cassais ou no Desterro. Esse casal Vingoetxea pariu minha bisavó Ana Flora!
Que teve boa vida de esposa citadina de um funcionário médio (professor, contador, gestor público, etc.) e, quando a política virou pros conservadores paulistas, pulou num trem, afivelou as ilhargas, meteu as bruacas no lombo das tropa e nas carroças e saiu com o doce Quinzinho e uma já filharada de 4 pelo sertão da Farinha Podre até as terras de Cora e dali, quando de novo a política se virou, coreu mais muitas léguas e se meteu em Mineiros.
Muitos anos depois (dezessete só em Goiás) Quinzinho e Ana Flora vieram de volta prá Piracicaba em 1923. Em 1927 vieram, pela mão do vô Luiz, que era já casado com a Claudimira Rezende Carrijo de Olivera, morar na Fazenda Floresta lá em Avencas (que foi alvo de disputas familiares veladas, certos irmãos se sentido lesados na partilha, e hoje é da família Dias Tóffoli).
O bisavô Quinzinho morreu em Marília em 11 de Agosto 1939 com 76 anos e a bisavó Ana Flora também morreu em lá em Marília, em 18 de Novembro de 1956 com 87 anos.
Se não é verdade, serve de poesia.
Dá um livro.
Aliás, já sou todas novelas de mim.

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Tempo estelar: Bolsomico

Lula tá livre.
O Bozo não tá preso.
A meta agora é prender esses milicianos que dominam o país!

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Até as paredes sabem que "Bolsonaro" matou Marielle

Quando diz que não tem nada a ver, o Presidente diz que tem tudo a ver.

Queria olhar na cara de um monte de "cidadãos de bem" que lhe sufragaram contra Fernando Haddad.
A muitos desferiria uma cusparada nas caras de tontos que estão fazendo.
Se escondem atrás do segredo do voto.

Canalhas.

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Febeapá

Para botar Lulalá na cana dura a gente vota até no Diabo.
Elezim.
O coisa.
O tinhoso.
O setepele.
Então a família do Bozo Bozó é pinto.
Nuntem Queiroz nem quéisso.
Pronto.
Pusemos um bandido do rio, capaz de se auto atentar, um ajeitador de filhos em esquemas de rachadinhas, de paletós sobre a cadeira e pernas prá que te quero, de lavadores de grana e canceladores de cpfs.
Fico pensando na arquiteta de ricos. Deve ter apertado o botão no 17 sem cerimônia.
Vômito.
Vomito.
Agora peno aqui.
E minhas penas nada são, já que aqui sou quase wasp.
Mas o pobre de direita que votou se arrependeu.
Espero que Bolsonaro seja nossa vacina contra a extrema direita para sempre.

domingo, 15 de setembro de 2019

Jards Macalé em "Besta Fera"

76 de idade e quase isso de boa música.
Minha mãe acha chato.
E sabe que eu adoro.
Ele pode ser o maior?
Por que não.
Tá vivo serelepe enunca se curvou.
Fiel a si a té o fim.
Foi fácil?
Necas de pitibiribas.
Acompanho o Macalinhas desde antanhos.
Maldito.
Ficou anos na geladeira.
E cantava "Você não gosta de mim, mas sua filha gosta!".
Pro Ernesto Geisel, já que era amigo do Chico e, meio tortamente, da Amália Lucy Geisel.

Mas não demorou muito e eu fui preso em Vitória do Espírito Santo, fazendo o projeto Pixinguinha com o Moreira da Silva. Mais tarde, nesse dia, quando vieram me soltar, o delegado disse: “você tem as costas quentes – mas eu ainda te pego”. Minha única parceria com o Moreira da Silva ficou sendo o samba “Tira os Óculos e Recolhe o Homem”, a frase que esse delegado disse quando me prendeu. Eu era casado com a Maninha, a Maria Eugênia Pereira, filha do governador de Minas Francelino Pereira, aquele que disse que “a ARENA é o maior partido do ocidente” [risos]. Depois descobri o que aconteceu. A Amália Lucy Geisel, filha do presidente Geisel, era uma pessoa legal, que gostava de artes e ficou como madrinha do projeto Pixinguinha. O Roberto Parreira, que era o presidente da Funarte, telefonou pra ela e disse: “prenderam o Macalé!”. Então ela ligou pro pai. E o nosso presidente Ernesto: “Mas quem é Macalé?”. Então o Geisel ligou pro Figueiredo, que era chefe do SNI, e mandou parar com a confusão, porque estavam sumindo com as pessoas…
A Amália é que era a musa do Chico, no verso “Você não gosta de mim mas sua filha gosta”?Ele não diz, mas era.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Adágios Populares Clássicos - Compilação

A embriaguez é má conselheira. Fala-se demais.
Quantas vezes vim aqui derramar minhas lágrimas de crocodilo, ser uma pedra que rola e não cria limo.
Mas, amigos, amigos, negócios à parte.
Falar uma palavra pro Aloísio. Compartilho a dor.
Um olho no peixe e outro no gato.
Seguro morreu de velho e preguiçoso trabalha dobrado enquanto quem não quer ser lobo não lhe vista a pele.
Afinal, um dia é da caça e outro do caçador.
E deus tem mais para dar que o diabo prá tirar.
Em terra de cego, quem tem um holho...errei.
Não chorei o leite derramado.
Águas passadas não movem moinho.
O pior cego é cego político que não quer ver.
E apressado come cru e quente.
Vou plantar meu verde para colher o maduro, pois quem ri por último ri melhor.
E meus filhos criados, trabalho dobrado.
A noite todos gatos são pardos.
E depois da batalha aparece o valente.
Não lamente a morte da bezerra.
Deus ajuda quem cedo madruga.
Em briga de marido e mulher, usa-se a Maria da Penha.
Quem bate esquece e quem apanha, não.
A esperança é a última que morre.
De boas intenções o inferno está cheio.
Casa de ferreiro, espeto de pau.
Quando um não quer, dois não brigam.
Os últimos serão os primeiros.
Se ferradura desse sorte, burro não puxava carroça.
Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
Pau que nasce torto, morre torto.
O homem é senhor do que pensa e escravo do que fala.

Cada macaco no seu galho

Filho de peixe, peixinho é

É dando que se recebe

Quem com ferro fere, com ferro será ferido

Gato escaldado tem medo de água fria

De grão em grão, a galinha enche o papo

Devagar se vai longe

Cavalo dado não se olha os dentes

A pressa é inimiga da perfeição

Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura

O que os olhos não vêem o coração não sente.
Para palavras tolas, ouvido surdo.
Cão que ladra não morde.
Quem muito pega, pouco segura.
Mais vale um pássaro na mão que dois voando.
Roupa suja se lava em casa.
Ser lento para dar é como negar.
Prá formiga, orvalho é inundação.
A sorte nunca dá, empresta.
Quem tem medo é miserável.
Com um fio de cabelo, uma mulher arrasta um elefante.
Um coração em paz enxerga uma festa em cada aldeia.


quarta-feira, 24 de julho de 2019

Moraesão: Professor de Química do Colégio Cristo Rei. Um obituário saudoso.

Francisco Chaves de Moraes Filho foi um dentista, nascido em Pompéia, formado na originalmente ESCOLA DE PHARMÁCIA E ODONTOLOGIA DE RIBEIRÃO PRETO, depois FORP-USP, em 1962.
Adotou Marília com o coração.
Era casado com dona Aracy Souto de Moraes, tinham a filha Ana Carolina Moraes Makino e duas netas.
Faleceu ontem.

Tive pai.
Mas tive pais sociais.
O Moraes, ou Moraesão, era meu professor de química e chegou a sugerir que eu fosse químico.
Não o atendi de todo. 
Era também amigo dileto dos meus pais e padrinho de batismo do meu irmão cadete.
Me graduei em Engenharia Química.

Nunca me esqueci dos primeiros ensinamentos na área que ele me deu.
Nem das saborosas "pílulas biográficas" que ele soltava sobre os mestres da nossa profissão.
"Niels Henrick David Bohr era também muito bom jogador de futebol, tendo tentado a profissionalização como goleiro em Copenhaguem no mesmo time onde seu irmão, Harald, atuava (Harald atuou na seleção dinamarquesa, tendo conquistado uma medalha de prata olímpica olímpica. Os dinamarqueses perderam de 2 a 0 para a Inglaterrra na final, após terem vencido a França por 17 a 1 na semifinal. Este placar ainda é um recorde."
  
Sou seu filho espiritual.
Ele não era uma unamidade.
A maioria dos alunos, muitos por execrar sua ciência, o execravam junto.
Não posso não dizer que os métodos pedagógicos dos anos 70 e 80 seriam aplaudidos hoje.
Mas a mim, e aos "colegas de trabalho" que ele cultuava, era um ídolo.

RIP, Moraes.

Não pude me ausentar de São Paulo para participar do velório e exéquias.
Minha mãe e irmãos estaram lá por mim.

sábado, 6 de julho de 2019

Al Janiah

Quem sabe sabe.
Fer me levou.
Mamah tocou.
Tabule, cerveja Terra APA de Apiaí.
PETAR na área.
Novamente, quem sabe sabe.
Valeu.

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Sempre

Meti me a mim e Zefinha e Clau e filhos numa reforma pós deprê.
Comprei máquina de corte da De Walt.
Empenhei força e precisão, apuro técnico e quase morro várias vezes.
Riscos, contaminações de pós arqueólógicos de paredes antanhas.
Abri uma janela no box do banheiro do meio.
Ia fazer o mesmo no banheiro do fundo, o da suíte.
Mas o trampo é prá lá de complicado.
Bem que eu devia me animar.
Mas é dose.
Vai daí que fiz a seguinte conta: todo volume que retiro do apartamento é volume que ganho no apartamento.
Então tirei: a porta da cozinha para asala, as portas de correr entre a cozinha e a área de serviço, a porta do quartinho de empregada (que é minha oficina), a porta e o batente do banheiro da suíte, duas das portas do armário do meu quarto, as esquadrias do banheiro da suíte (que serão substituídas por vidro transparente).
Estou com as mãos num estado um pouco lamentável.
Mas a mente está ótima.
Trabalhar no ninho da gente, na toca, tem um que de tatu.
De toupeira, de passarinho joão de barro.
De rato que faz cama de papel e madeira roída, picada.
Labuta, metiê, trampo.
Uma pergunta se eu não tinha coisa mais importante a fazer.
Outras vieram com o famoso "derruba tudo e começas do zero, da parede nua".
Outra deu dicas tipo: contrate um bom pedreiro.
Outro duvidou.
Muitos não botaram fé.
Um almofadinha, gordinho, engenheiro químico, sei lá. Não pode fazer força!
Ninguém dá de barato que um cara inteligente, forte e motivado é capaz de muito.
Botam você numa caixinha de que quem trabalha com conhecimento não pode fazer trabalhos manuais.
Mas eu vou é ser gauche na vida.
Bora.

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Roteiro ancestral

Israel, (de onde antes?), Arábia, Grécia.
De onde antes?
Iugoslávia, Itália, França, Espanha, Portugal.
Brasil.
São Vicente.
Erasmos, Pinheiros, Piraicaba, Pirajuí, Goiás Velho e Mineiros.
Marília.
São Paulo.
Campinas.
Cajati.
El Jadida.
Sampa.
Suzano.
Cubatão.
Lakeland.
São Paulo.
Jaraguá.
Marília.
Sampa.

Viver é naufragar.

E cagar sangue.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Déa

"Namoramos" (ela com 11 e eu com 12) da maneira mais pura que crianças dessa idade poderiam namorar.
Nem sequer uma sessão de cinema, eu pensei!
Sim, teria havido uma matinê, agora me lembrei.
Cine Peduti, 1976 teria sido. Manhãs dominicais frescas de Abril?
Até imagino um filme de primeiros amores entre meninos de nossa idade, não sei se na França ou Inglaterra.
Romances como o nosso.
Não teria sido primeiro amor (para mim que já tinha arrrastado caminhões de abóbora pela outra Andréia e pela Cristina).
Mas era a primeira namorada.
Agora lembro que o Zé Horácio, com quem fomos em duplinhas de casais, se atracou aos beijos com a namorada dele de então (Taís?), uma menina que era irmã de outra (seu nome me foge), filhas de um caminhoneiro dali de perto dos Pavão.
Talvez eu tenha passado a mão sobre seu ombro.
Mas a timidez me impediu de beijar aquela boca bonita.
Ficaram em mim aquelas frases do Abel Silva na música de Suely Costa:
"Só uma coisa me entristece
O beijo de amor que não roubei
A jura secreta que não fiz
A briga de amor que não causei"...
Oras, eu tinha só 12 anos.
(Ora bolas, ainda tenho só 12 anos).
Mas reencontrá-la foi um não reencontro, sob muitos aspectos.
Seus últimos trinta anos tem pouco a ver com nossa cidade natal e com as vivências comuns.
Ela devotou muito aos três filhos, dois casamentos, duas empresas, uma vida paulistana.
Os pais nem moravam mais em Marília.
Fica então uma saudade de algo que não conheci, uma nostalgia do que não vi.
E a vida correndo pra onde?
Espero que todos sejamos abençoados com mais amores, mais cores, mais flores, mais vinhos frutados de Bordeaux, do rosé ao tinto profundo (saí da Zahil munido de 3 boas garrafas, uma libanesa, uma brasileira e uma torrontésinho que tanto afaga minha sede de lembranças portenhas).
La vita é bella.

quinta-feira, 25 de abril de 2019

https://shasca.blogspot.com/2018/08/dulce-musa.html




DULCE MUSA


ó rainha da vida,
tão doce neste teu jeito ímpar
de saciar os mais recônditos desejos
afagar-nos o peito
quando a arder em clamor

só tu
fiel companheira de tantas horas
sabes a fúria contida num silêncio
segues pari passu nosso caminhar tolhido
acaricias o corpo febril
envolto em correntes milenares

só tu
sorris ao sonho dos desgarrados,
dos atirados ao limbo

ó sedutora ira
virá o amor suplantar-te em sinceridade?
haverá outra tábua para esses involuntários tripulantes
temidos que são
pelo resto da barca?

ó Dulcíssima
beijai esses lábios rasgados
essas gargantas proibidas
redimí esses corpos
oprimidos que são
pela contida amargura da alma

terça-feira, 23 de abril de 2019

Demanda, ou coisa mandada

Meti a Vale no pau.
Pedi peri e recebi hora de almoço.
A Vale vendeu.
A Yara que pague.
Vou pegar meus 70% e viajar.
Voltar à Liège, El Jadida, Lakeland, Cajati, Catalão, Cubatão, me meter em João Pessoa e Natal, em Manaus, e Rio Branco, em Macapá, quiçá, em Palmas e no Jalapão, talvez na Campos Belos do Marten. Bonita e Cuiabá, CampoGrande e Cáceres. Porto Velho e Boa Vista.
Um dinheiro pré aposentadoria.
Aos pés do fim da vida.
Terceira idade.
55 esse sábado.
Aproveitar enquanto o dente não cai, o cabelo não cai e o pinto não cai. A mente. O físico.
Aproveitar enquanto respiro, ando, durmo até que bem.
Enquanto não sou pobre, um vagabundo feliz, envelhescente.
Vai vida ser gauche.
Vai Raimundo que é rima pobre de mundo.
Vai Ramalho que é rima do baralho.
Vai Roberto, não te quero perto, digo, vai.
Como falou o Waly Salomão, perambula.
É teu único talento.
Vai ser peripatético.
Vai arrastar tua corrente antes que a bruma seja carne e o esquecimento o legado.
Silêncio mineral.
Não me queime nessa Vila Alpina.
Me enterrem na beira de um rio, talvez num campo santo como aquele de Savannah.
Deixem os micro e macróbios roerem e putrefarem essa carcaça que então já não será minha nem fará falta.
Quero os fantasminhas camaradas ao lado.
Se tiver, que venham espíritos de luz, alegres e inteligentes.
Por que de gente chata já basta nessa Terra de meu Deus do ateu.
Daqui prá frente o jogo já passou dos 45.
É tudo acréscimo.
Vamos jogandinho.
Quem sabe sai um golzeto para alegrar.
Mas nem precisa.
Gosto da partida.







segunda-feira, 15 de abril de 2019

Coletânea frenética

Com Alex quero enriquecer.
Xande de mudança começa semana em Marília na "casa do pai".
Dele.
Mau prometi empréstimo.
Cida sempre.
Nena partiu antes.
Foi dormir mais cedo.
Cê e San e todos demais bem, como se alguém ficasse bem com dramas assim.
Lucila firme.
Cadê Paulo?
Ariel foi comigo na Missa no Carmo na Pontinha da Praia, quase Porto, quase Guarujá.
Gil vai voar em breve.
Morar em Brasília.
Apareceu moça nova, digo mulher da minha idade nova.
Ganhei demanda da Vale.
Merecem perder.
Yara tá indo.
Mosaic vai bem.
Ricardinho vai pagar o pau de trabalhar para pilantras.
Quem sabe assim quebra a crista e se assume.
No mais é a vida ávida.
E deixem os Bolsonaros morrerem à míngua se enrolando com teleprompters.
Sorte que ele é burro para não poder vir me prender.
Se inteligente fosse ia cumprir as piores promessas.
Mas é um cu sujo.
Melhor que alguém que organize essa bagaça pro mau.
Amém.


quarta-feira, 10 de abril de 2019

Se liga na visão

O complô é da CIA com a KGB, a Mossad, o serviço secreto britânico, sni, abin, stf e com tudo.
Tomar o Brazil.
Lula preso.
Faca fake.
Marielle morta e todas eleições fraudadas.
Se não nas máquinas de botões, nas mentes que acionam dedos que os apertam.
Mourão toma o poder e a ditadura se escancara.
"Petralha bom é petralha morto".
"Se é prá tombar, tombei"!
Karol Conká...
Essa distopia não se enfraquece.
É #LulaLivre e #BozoEMoroNaCadeia.
Meu irmão jaranguando preocupa.
Minha mãe a não durar pará sempre (quem duraria?).
Um gosto amargo de orfandade parcial indo para total.
Meu irmão fora da Abas a cuidar de idosos, a Inês firme na magistratura.
E o Gil voando, o Ariel se formando.
O que será de mim nesse ninho?
Vazio!
E a mulherada do app a me ajudar.
Nem tantas, mãos amigas, VA´s.
Que venham as Vivis, Fers, Sans, Rôs, Lus, Claus.
Amém.
Vai passar.
Tudo é passageiro na vida!
Menos o motora e o do troco. 

Novo inventário de cidades e gentes e feitos

Marília por que ali me pariu a santa da Cida em 64.
Na barriga da fartura nasci mariliense. Se não foi na Gota, diria Santa Casa.
A verificar na certidão de nascimento.
Terra de meu avô e de meu pai, de alguns tios (Eduardo é goiano de Mineiros, como Clóvis, Julieta e Erasmo. Iracema é de Icém, Cota de Bauru e só Renato e meu pai, filhos da Claudimira eram naturais de Marília). Cida, Paulo, Joaquim, José, Lúcia, Alfredo, Luís e Sebastião são todos matogrossenses? (Me acode Tio Paulo Egydio! Que nada! Nem no livro dele tem essa informação. Vou conferir).
Campinas foi a segunda. EsPCEx. 79. Eu e o Camillo Bassi.
Marília até 81. João Feres, Nelson Pozzi, Sergio Giraldi, Maurício Faria.
Sampa em 82, Poli. Paulo Mesquita, Flávio de Oliveira Lima.
Unicamp 84, depois dos tiros no pai em Assis.
Minha Campinas querida. João e Maurício. Serjão. Sampaio Ferraz 175; casa no Bosque tá lá ainda.
Em 86 uma trip mariliense. Kátia Crisitna Cardoso. Da Famema e Unesp.
Mais Campinas, Sociais, IQ, EQ, PP...Salve Caetano, pai postiço, irmão mais velho. Avohai.
Cajati de 90 a 2016. Ariel e Gil. Edite e família, Robertinho Bueno. Philippão, Denis, Michel, Bernard, Dalton, Júlio, Pires, Arnaldo, Vinicius, Seu Mário Cerqueira (sem parentesco). Bárbara. Mônica. Zé Luiz. Paulão. Rossi. Kassem. Márcio Halla, Zé Maria de Ibirarema, Sérgio Haddad de Ourinhos. e mais 100 e mais mis. Encurto e muito o período mais fértil de minha carreia e vida.
Sampa de 2016 e até agora. Itaim Bibi, ruas Japão e da Mata. Passagem pela Cunha Gago. Valeu Niel.
Com interrupções.
2008 primeira expatriação no Marrocos. Ibn Habbous, 75, El Jadida.
2009 Suzano, Produquimica. Gerhard e Andre e outros mil. De novo só listo diretores, como referência. Mas tinha uma pá de gente, muitos bons. Alguns ótimos. Outros, deixei prá lá.
2010 ICL, Ricardinho.
2011 Vale, Luis Quirino e Paul. Ataíde. Chrisitian, Lili, Carol, Erica, David, Marcelo Lucio, e um milhão na baixada santista, no cerrado, na vale toda. Que fim triste. 7 de Janeiro de 2010 meu segundo aniversário, quase todos pelos ares. Ia ser pior que Brumadinho.
Demitido no fim daquele janeiro fatídico.
Engatei o 2o expatriamento em Março de 17.
Lakeland, Marten, Chuck, Jamie, Wes, Sam, David, Carl, Kim, Frankie, Steve, Karen, colegas da KEMWorks e alunos e preofessores do MBA da FSU.
Voltei um ano e meio depois. Miriam se foi.
Bozo foi eleito em Outubro, 28, de 18.
Danieli, Sandra, Vivi, Faria, irmãos tantos.
A Bárbara de novo por perto, só fisicamente, um abismo a separar.
Aqui estou. Duas depressões mais velho, velhaco.
20 pedras no rim direito, hemorróidas, diverticulose e lite.
Presbíope, com caspa e frieira. Míope e astigmata desde os 13.
Calvo? Grisalho? Pele de mexirica, enrugando, gordo como o quê.
2019 é Mitsui e uma imensa japonesada e vontade de Avenida paulista, IFFCO, Coromandel, Isusa, Bunge Ramallo, e Quimpac, Callao, Lima, Peru.
"É preciso juventude para que eu me torne avô!"

quinta-feira, 28 de março de 2019

Tia não é mãe

Madrinha não é uma outra tia "qualquer".
Não ralha, não acredita que seus defeitos são aqueles que dizem.
Não quer te consertar, ou pelo menos finge bem isso.
E no caso, te ensina uma indignação que te leva a escolher uma ideologia, a ficar firme nela, até agora.
Tia não é mãe, porque quase não te exige mais.
Te aceita mais que a genitora, essa yidish mami que tenta te levar pra cima, onde talvez você nunca chegue.
Tia não é tio.
Não é homem, esse gênero até certo ponto errado.
São mães das filhas delas, são filhas, são o eterno feminino, o que nos falta.
Não são homens sem pênis.
São humanos com vagina, com útero. São a terra.
Agora posso de longe rolar uma lágrima.
Duas, dez, mil, um rio.
Não posso e não me vou revoltar.
Por acaso você se revoltou?
Não que eu saiba.
Você viveu.
Me ensinou a ser forte, a ser feliz sozinha, fosse em Santos ou em São Sebastião.
Você me ensinou tanto que eu sei que você não vai estar morta em nenhum lugar.
Você vai viver aqui dentro, dentro dos seus e dos que te conheceram bem.
Vou conversar com você sempre que eu precisar, que eu quiser.
Ou que você quiser e precisar.
Venha.
A mesa tá posta, o café fumega.
Vamos bater um papo "sem fim", Tia Nena!

quinta-feira, 21 de março de 2019

"Ruby Rouba Corações" foi morta envenenada

Gente boa esse Berlusconi.
Aqui, apostaram em gente boa da mesma estirpe.
Mas o "chefe" era Lula e a "quadrilha" o PT...hum...
Marielle vive e vai derrubar esse Biroliro dos infernos.
E nem se fala na facada fake, né Adélio.
Mourão, caia sobre nós!
(Não que eu me regozije por isso...)

segunda-feira, 18 de março de 2019

O governo de Bolsonaro

Eu sabia que ia ser difícil.
Alguém que subverte todo processo democrático com notícias falsas e manipulação de meios de comunicação, alguém capaz de mandar matar Marielle, alguém que faz um show de ilusionismo (a facada fake) em frente a milhares de pessoas presentes e outros milhões frente às televisões...bem, isso não podia conduzir um processo, um governo e se sair bem.
A população está anestesiada.
Eu mesmo me anestesio, evito notícias frescas dessa gente.
Penso em Lula Livre e numa justiça que mereça o nome.
Penso em um outro acordo, uma outra frente de esquerda. Em outro tempo.
Talvez eu não o veja.
Mas os sonhadores tem que sonhar.
Então é isso.
Sonho um novo tempo, onde haja um revisionismo do que estamos sendo sujeitados agora.
Não sei quando e nem se virá.
Mas aqui é fraternidade, vontade de parar o envenenamento da terra e reverter o derretimento das calotas polares e a extinção em massa dos mamíferos, principalmente esse macaco pelado de cabeça grande e polegar opositor.
Sonho.
Contra revisões nas aposentadorias (já nem sonho mais com a minha do INSS), contra escolas sem partido e com igrejas, contra armas, contra tudo e contra todos que querem acabar com uma idéia de país justo de gentes cordiais, agregadoras, inclusivas.
Pelo índio nu, pelas crianças, pelos negros, pelos gays, pelo homem sensível que respeita mulheres, pelas mulheres, fonte de vida e amor, pela espécie humana e por todas outras, pela vida.
Canto.
No meu canto.
E sigo em frente.
Só e sem manto e frequentemente atropelado pela hegemonia de direita que quer se impor.
Isso foi o tempo que me foi dado viver.
Como homem, não me foi dado escolher.
É pegar na mão e enfrentar a vida.

quinta-feira, 14 de março de 2019

Moro calado é cúmplice!

Marielle e os mortos de Suzano

Armas são para matar.
Sou da opinião que, como no Japão, para ter armas ou você é da polícia e forças armadas ou você é marginal.
Cidadão de bem não pode ter e portar arma.
Ponto.
Nem no campo.
Nem prá caçar.
E como está na bíblia, quando as espadas forem convertidas em arado, a paz celestial será instituída.

segunda-feira, 11 de março de 2019

Pós Carnaval 2019

Brinquei o quanto pude.
Do Jegue Elétrico ao Água Preta, procurei blocos autorias, de esquerda, ou que reproduzissem marchinhas antigas.
Deu certo.
Tive companhia da Fernanda e do Maurício.
Sonhei uma moça.
Valeu!
Que ela não esqueça que a quero descobrir mais.
O Ariel sumiu, incomunicável sem celular.
Gil nunca foi disso mesmo.
Sandra reclusa.
Dani desencontrada.
A Miriam disse oi e foi.
O ano só terminava quando terminava o Carnaval.
Hoje ganhamos mais um fim de semana de lambuja.
Salvador é aqui. Rio é aqui. Finalmente.

Bem vindo 2019.

Fora Bozo, fora Velez, fora, Guedes, fora Mourão.
Muito golden shower do Blocu proceis!

Vou cuidar dos relatórios que já começam a atrasar.
Consegui finalmente o primeiro faturamento desse consultor internacional.
Agora espero que pingue sempre e nunca seque.
O subsolo peruano parece que vai pagar as contas minhas e dos dois meninos homens que teimo em apoiar na saga de uma formação superior e de uma vida adulta honesta, trabalhadora e satisfatória e feliz.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

A caminho de Jaraguá

Meu irmão Xande se enfurnou lá há uns dois anos.
Às vezes a oportunidade se apresenta e eu embarco nem sei bem pra quê e por quê.
Vim.
Um ônibus das 7 da noite às 9 da manhã que me deixará em Goiânia, vestíbulo da minha posterior passagem pelas terras e caminhos de Cora Coralina.
Se alugamos um carro ficará fácil conquistar Pirenópolis e Goiás Velho.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Sorô

Seu soro acabô.
Sua rodô rodô.
Então amanhã daqui a pouco você completa 55, sem meus parabéns além daqui.
Fique em paz.
Os meninos são todos sãos.
O que houve entre nós você matou sua parte.
Ou não.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Desciclopédia da Bozolândia

Rio das Pedras, ou Rock River, é conhecida por ser um centro de distribuição de pó, fumo e crack. E abrigar o Escritório do Crime, EC ou Crime Office. O ramo principal é o cancelamento de RG´s.
As empresas prestadoras de Serviços do local, bem como da Favela do Anil, Jacarepaguá e Itanhagá são dominadas por um chefão que é melhor não falar o nome. Bolsokid 01 na na fita. Desde Brizoloa que sem sendo cevado, desde de Carlos Lacerda!
Parece que as pedras que tem no rio não são tão duras.
E onde tem pedra tem pó, tem mato e água fresca? Não, não tem água fresca.
O escritório é tão organizado que chamou até atenção do Moro.
Mentira.
Eles são todos regularizadinhos. Grilagem, construção, venda e aluguel de imóveis, extorsão de moradores, e cobrança por serviços essenciais, como gatos de luz, televisão e o sistema de transportes públicos e gás e até água da Cedae. A votação é cabresteada pelo lado dos eleitores e pedagiada para os candidatos.
Tutti buonna gente. Muito JuSSto!
102% das empresas do ramo daquela favela, digo, comunidade já faliram diante da pujança do EC. 
Graças aos prefeitos, os moleques só tem skate e maconha. Os da Zona Sul que só andam de skate e fumam vão lá encontrar produtos bolivianos e colombianos e peruanos que se repassam. Isso prejudica a produção local e a paraguaia. Marroquina ou do triângulo de ouro, ou mexicana, só para os cabeças.
O gerenciamento, em geral, ainda utiliza os mesmos métodos que os Bolsonaros trouxeram do Norte da Itália naquela época e também de outros métodos ainda mais arcaicos, dos portugueses para o trato dos negros de áfrica e da terra. Além, é claro, de contribuições significativas dos sindicatos de milícias de bosta que de tanto sacanear com as "empresas", conseguiram terminar de fuder com tudo. 
Na verdade a comunidade do Rock River, digo, de Rio das Pedras, é a capital nacional da Bolsolândia. Queiroz que o diga, entre um SBT e um Einstein.
O pó é uma consequência da obras e quem for "pedreiro" (do craque, digo, do "crack") que se lasque, como afinal os infinitos cachaceiros de plantão.
Nessas comunidades, pelo exposto, floresce, se é que assim podemos chamar, um pujante tráfico de armas comandado pelo CV, Corporação de Vendas, digo, Comando Vermelho, cuja cúpula tem dado expediente há décadas em Bangu I, Bangu II, Bangu III e Bangu IV, e agora tem expandido a diretoria para Catanduvas, Presidente Epitácio, Porto Velho e quejandos. Atualmente também estão alguns bem instaldos em Brasílias e Assembléias e Câmaras de Vereadores.
As alianças estratégicas com o PCC, Partido de Caça aos Comunistas, digo, Primeiro Conselho de Combinações, digo ainda, Primeiro Comando da Capital, vão de vento em popa.
Os "bons" "advogados" e "empresários", sem prejuízo de alguns policiais e demais autoridades do interior dos nossos queridos estados, tem sido solicito$ nas vistas grossas e receptações. Uma situação edificante que por hora é esquecida no Rio.
Mas o arrego sempre fui uma espécie de jabá da gambezada, milicância e pés preto em geral. Tomara que diminua.
Moro está vigilante com Mourão e Guedes para enfrentar a patifaria! Acredite se puder!

Índice
1 História 
2 Pontos Turísticos 
3 Característica Cultural 
3.1 Seus Estilos 
4 Fonte de Renda 
5 Praças do Alemão 
6 Principais Bairros Germânicos 
7 Principais Escolas e Faculdades 
8 Alemão, a terra do atraso 
9 Vida Noturna 
10 Casas de Família 
11 Times de futebol do Alemão 
12 Pessoas (Des)conhecidas que Nasceram no Alemão
História 
Rio das Pedras ou Rio dos Cracks é uma comunidade fundada pela ralé que fugia de Canudos, ou foi lutar lá. Exilados com um tal de Conselheiro, por fumarem muita maconha, cheirar pó e por funkeiros, que atualmente habitam a praça próxima a futura estação do funicular. Padres pedófilos deram uma força no começo e até hoje. A comunidade localizada ao redor do esgoto a céu aberto (por onde o chefe do EC tentar vazar) mais sujo que o rabo da sua mãe, e mundialmente conhecido por quase se equiparar ao consagrado rio de merda, o Tietê. 
Reza a lenda que o nome Rio das Pedras originou-se quando um maníaco sexual da década de 1920 levava avós vítimas para a beira do então córrego e, antes de estuprar e esquartejar, enfiava uma pedra no ânus e obrigava as vítimas a rebolarem, só para curtir o balanço da pedra. Afinal, estava doidão, já que tinha fumado muita maconha e cheirado muito pó (hábito cultuado ainda nos dias de hoje no maravilhoso Morro do Queiroz). 
Um dos trunfos da comunidade é ser terra natal do vencedor do Prêmio Nobel de Filosofia Seu Madruga, que nasceu no Rio das Pedras em 1825, e morou por vários anos próximo a casa da mãe de Bozokid 01 — que, como todos sabem, também nasceu no Rio das Pedras (nunca esquecendo que os famosos Escadinha e Uê também tinham apês em Crack River). 
A comunidade já passou por uma guerra que quase extinguiu a cidade, a famosa Guerra de Canudos, de onde se orginou o termo favela, mas isso é outra história. A causa foi o tráfico de cola, que na época era dominado pelo famoso traficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía. Mas com o nascimento do grande gênio do tráfico, Fernandinho Beira-Mar, os conflitos começaram. Fernandinho armou um esquema para dominar o maior centro de tráfico da América Latina, o bairro Canudos, perto do Coqueiral. 
A guerra causou muitas mortes na cidade; o bairro foi evacuado pelo Exército, Marinha, Aeronáutica, 8 helicópteros, blindados e alguma ajuda do FBI, digo, do Serviço Nacional de Informações. Todas as tropas que estavam no Vietnã (um morro vizinho) foram deslocadas para o "Rio" (das Pedras!) e, por essa falta de efetivo nas tropas, as forças de segurança foram derrotadas em outras frentes. 
No fim da história ninguém ficou com nada, Fernandinho foi fazer carreira nas favelas do Rio de Janeiro e Abadía voltou para a Colômbia. Ambos começaram negócios novos envolvendo cocaína e maconha, com base na sua experiência na Guerra de Canudos, que durou aproximadamente 135 anos. 
Com a fuga de Fernandinho e seus capangas para a cidade do Rio de Janeiro, eles se aglomeraram em um morro vazio, construíram suas casas no que hoje é conhecido como a Favela da Rocinha e criaram um pequeno grupo de canto e oração batizado com o nome de Comando Vermelho. Muitos desses fatos foram deturpados pelo Jornal Nacional, que recontou toda a história do Brasil de forma imprecisa.

04 de Fevereiro

Se o íleo paralítico não o matar...
Se o Mourão não impichar...
Se ele não pedir pinico depois de perder todas noites de sono...
"Se o urubu cocorocar...
Se se cair neve no Sertão...
E se meu amor for um quindim..."
E se vier uma crise maior que todas...
E se dez barragens romperem ao mesmo tempo...
E se???

sábado, 2 de fevereiro de 2019

Som

Roberto detalhes
Djavan doidice
Caetano trem das cores
Milton beijo partido
Gil aqui e agora
Chico tua cantiga
Tom Lígia
Vinicius tarde em Itapoan
Skank os versos meus
Paralamas a novidade
Pato fu pra você viver mais
Titãs epitáfio
João bosco jade
Noel seu garçom
Pixinga carinhoso
Cartola o mundo é um moinho
Lobão me chama
Lulu aviso aos navegantes
Leo Jaime preciso dizer que te amo
Leoni garotos
Baleiro malditos
Chico cesar mama África
Ivan Dinorah
Antonio Carlos e jocafi você abusou
Ed Motta colombina
Rita ovelha
Zoli a namoradeira
Tom azul da cor do mar
Torquato pra dizer adeus
Francis passaredo
Edu


terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Fábio Schvartsman

Claro que invejo a disciplina, o reconhecimento, a potência e a remuneração de um grande CEO.
Mas nessas horas eu nada invejo da posição de uma pessoa dessas.
Conhecendo a matéria de que sou feito, nada além de um harakiri me seria permitido.
Eu jamais dormiria com os fantasmas de Brumadinho (Mariana, Cubatão, Barcarena, etc) me assombrando.
Minha vida já é um inferno (não tanto pelas condições objetivas, apenas pela minha subjetividade e sucetibilidae emocional). Seria totalmente insuportável se eu me viesse culpado ou negligente em posições de tão grande responsabilidade social.
Nesse aspecto as forças do Universo me favoreceram.
Não sou muito poderoso.
E quando tive mais poder, o usei com mais sabedoria.
Graças!

Vale de lágrimas

Desde 1990 estou profissionalmente envolvido com a produção de ácido fosfórico e outros fosfatados, portanto com a mineração de fosfatos.
Criei a mim e aos meus filhos com dinheiro daí advindo.Ainda vem daí o pão que como.
Por várias vezes tive dilemas éticos (não só por questões de meio ambiente e segurança).
Segui, fazendo sempre o meu melhor nesses aspectos.
Mas nem sempre o que vi foi louvável.
Boatos internos davam conta que Ricardo Vescovi foi para lá de negligente no caso da Samarco.
E o que passei no dia 7 de Janeiro de 2017 em Cubatão tem o mesmo nome.
Ali, só a sorte nos livrou da maior tagédia química da história, quiçá.
Agora essa lama em Brumadinho.
Não acredito mais na justiça brasileira, essa que ficará para sempre marcada por prender Lula e só.
Vou perder mais dinheiro e vou perder mais algumas ilusões com meu histórico profissional.
As pessoas mal sabem a importância do fósforo.
Vamos então "levar ferro".
Triste Vale do Rio Doce, triste Paraopebas e São Francisco.
Triste indústria nacional.
Triste Brasil.

domingo, 20 de janeiro de 2019

Bozo e o Queiroz

Honestos não seriam.
A verdade vem em gotas.
Os fanáticos somos nós da esquerda, aham.
Ganharam a eleição com o ódio ao PT, as fakenews de mamadeira de piroc de whats app e demonização da política.
Agora estamos nessa água.
Quiçá às vésperas de um novo impeachment, esse, a meu ver, masi que merecido.
A candidatura do "Mito" nem merecia ter registro, tal quantidade de evidências que vinham junto com os relatórios do COAF.
"Eu sou apenas um rapaz lation americano".
Sou parte da massa de manobra, dos não ungidos.
Vamos sendo tangidos.
Feliz por não ser parte da fração (maioritária) da população que vai pagar "primeiro", "na carne".
Infeliz por ter algum grau de lucidez, outro tanto de desfaçatez.
Vou seguir assim, carregando essas incertezas e a mágoa de não poder desvendá-las, de não haver organizaçã para combatê-las.
É uma vida mais pobre de sonos e de realizações.
É uma vida.
É a vida que tenho, que temos, pra levar.
Por hora.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Ritmo

Ontem vi o Gabo (Gabriel Garcia Marquez) falando numa "velha" entrevista que a escrita é uma hipnose do escritor sobre o leitor.
Este não pode acordar, tem que estar hipnotizado querendo saber aonde vai dar a história que está sendo contada.
E muito dessa hipnose é mantida através de um ritmo que o escritor acha em sua escrita, aí vou inventar, algo entre o respirar o pulsar sanguíneo.
Até que tentei.
Quis contar coisas da minha Aracataca, minha Marília, mas a indisposição com os coronéis locais, minha dificuldade de compor personagens, tudo levou a um malogro da minha carreira literária.
Não tenho também memórias a escrever.
Acabei me tornando um engenheiro sem grandes luzes.
Um escritor sem estórias, sem história.
Ainda venho aqui de tempos em tempos.
Ainda pulso.
E respiro!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Ano Novo

As alvíssaras de felicidades, prosperidade, reconciliação e bons ventos não cessam.
É preciso mesmo acreditar que a vida segue para além das notícias ruins e previsíveis de um desgoverno liderado por uma pessoa de baixa capacidade cognitiva e administrativa.
Mito.
Também não quero mais falar disso, mas falarei.
O assunto é onipresente.
Assim seguiremos.
Respira fundo.
Aguenta.
Cabeça erguida e sono justo, há espaço para isso.
Trabalha e confia.
Cuida do corpo e da mente.
Não se aflija demais.
Todos tormentos da vida são, sabidamente, passageiros.