Madrinha não é uma outra tia "qualquer".
Não ralha, não acredita que seus defeitos são aqueles que dizem.
Não quer te consertar, ou pelo menos finge bem isso.
E no caso, te ensina uma indignação que te leva a escolher uma ideologia, a ficar firme nela, até agora.
Tia não é mãe, porque quase não te exige mais.
Te aceita mais que a genitora, essa yidish mami que tenta te levar pra cima, onde talvez você nunca chegue.
Tia não é tio.
Não é homem, esse gênero até certo ponto errado.
São mães das filhas delas, são filhas, são o eterno feminino, o que nos falta.
Não são homens sem pênis.
São humanos com vagina, com útero. São a terra.
Agora posso de longe rolar uma lágrima.
Duas, dez, mil, um rio.
Não posso e não me vou revoltar.
Por acaso você se revoltou?
Não que eu saiba.
Você viveu.
Me ensinou a ser forte, a ser feliz sozinha, fosse em Santos ou em São Sebastião.
Você me ensinou tanto que eu sei que você não vai estar morta em nenhum lugar.
Você vai viver aqui dentro, dentro dos seus e dos que te conheceram bem.
Vou conversar com você sempre que eu precisar, que eu quiser.
Ou que você quiser e precisar.
Venha.
A mesa tá posta, o café fumega.
Vamos bater um papo "sem fim", Tia Nena!
Não ralha, não acredita que seus defeitos são aqueles que dizem.
Não quer te consertar, ou pelo menos finge bem isso.
E no caso, te ensina uma indignação que te leva a escolher uma ideologia, a ficar firme nela, até agora.
Tia não é mãe, porque quase não te exige mais.
Te aceita mais que a genitora, essa yidish mami que tenta te levar pra cima, onde talvez você nunca chegue.
Tia não é tio.
Não é homem, esse gênero até certo ponto errado.
São mães das filhas delas, são filhas, são o eterno feminino, o que nos falta.
Não são homens sem pênis.
São humanos com vagina, com útero. São a terra.
Agora posso de longe rolar uma lágrima.
Duas, dez, mil, um rio.
Não posso e não me vou revoltar.
Por acaso você se revoltou?
Não que eu saiba.
Você viveu.
Me ensinou a ser forte, a ser feliz sozinha, fosse em Santos ou em São Sebastião.
Você me ensinou tanto que eu sei que você não vai estar morta em nenhum lugar.
Você vai viver aqui dentro, dentro dos seus e dos que te conheceram bem.
Vou conversar com você sempre que eu precisar, que eu quiser.
Ou que você quiser e precisar.
Venha.
A mesa tá posta, o café fumega.
Vamos bater um papo "sem fim", Tia Nena!
Nenhum comentário:
Postar um comentário