Há anos a cultivo em um dos meus maiores vasos da sacada.
Envelheceu sem crescer, é quase um bonsai.
Esse ano deu uma, repito, uma laranja.
Acalentei-a, nutri-a com olhares amorosos e cobiçosos.
Hoje a comi, a chupei.
Não sem antes descascar com faca curva e boa.
O cheiro ainda está forte, as tiras de cascas penduradas na estante atrás de mim a perfumar o ambiente desse quartinho.
Laranjas são amigas desde a antiguidade.
Dos assírios, sírios, dos indianos?
Povos antigos, egípcios, somos os netos de todos esses avós.
Somos humanos do século XXI.
Temos que nos dar ao respeito!
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