Antes do meio dia, passei pela segurança com 10 kg de pó.
Pó de rocha fosfática.
Mostrei, expliquei e entrei para o embarque em Congonhas.
Portão 12, longínquo último do saguão do piso superior.
Ligo pro João e me distraio entre as fileiras de cadeiras.
Depois eu já não tinha carteira.
Saio perguntando como um patzo.
O moço do balcão do embarque pergunta meu nome e vai para um casal que, simpático, me procurava para devolvê-la, mostrando que todo dinheiro e cartões estavam ali.
Bom sinal. A má sorte tornada boa!
Aí foi voar, tudo certo, e chegar na península do Santos Dumont.
Felicidade, ir dar um abraço no irmão do Rio.
Quando dei por mim, depois do táxi e ajeitar as coisas no hotel, estava na Avenida Atlântica.
Olhando o dois vagões do bondinho do Pão de Açúcar a se cruzarem no infinito...
Comendo bem.
Com duas caipirinhas.
Conta paga, um mergulho.
De repente o garçom a me chamar: "Seu cartão"!
Tinha ficado na maquininha, cara simpático, 2a sorte do dia, pois eu já ia meio longe!
No fim da tarde, mais bebida num boteco perto da casa do João.
Fui pegar a mochilinha e nada.
Novo quase desespero, mas perguntei ao garçom e ele a tinha guardado no caixa...
Três quase perdas (a 2a nem senti, mas ia sentir pois era o cartão corporativo).
Três recuperações "milagrosas".
Amém.
Viva o Universo, Deus, a confluência de energias!
Ou seja lá o que protege as crianças, os doidos e os bêbados!
Hoje bebo de novo em homenagem a essas forças que atuaram a meu favor!
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