Diário Esporádico: escrito por ROBERTO CORRÊA DE CERQUEIRA CÉSAR, um engenheiro escritor, taurino, pai de dois meninos (por quanto tempo ainda?), com cabelo embranquecendo e caindo, ficando cada dia mais cego!
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segunda-feira, 7 de maio de 2012
Virada à Paulista
Dentro do longo e inacabável processo de metropolização desse caipira, a Virada Cultural já é um marco do calendário, aprofundando ano a ano minha conversão.
No sábado, então, fui de busão pro Anhangabaú logo depois das 16 h. No Museu do Teatro Municipal fiquei amigo do plantonista, o sociólogo Agenor Mônaco, com quem bati um longo papo. Também conversei com outros visitantes. Fui andando depois até o palco da Praça da República onde vi a passagem de som do magistral Mccoy Tyler e sua banda.
Já pertinho do Arouche entrei num boteco e tomei caldo de mocotó e uma pinga. Depois assisti por ali o Guilherme Arantes em grande forma, falando sobre a história do Largo do Arouche e a importância daquele ponto no desenvolvimento da tolerância comportamental nessa cidade. Também me admirei de me divertir onde cotidianamente labuto.
Depois encontrei meus casais amigos: o Sérgio com a Cazue e o Maurício com a Fátima. Perambulamos por horas entre pistas eletrônicas (debaixo da estátua eqüestre, a “maior da América Latina” do Duque de Caxias), onde meu peito e meus ouvidos vibraram como quase nunca me permito (por conta dos altíssimos decibéis), até ver a Gretchen em carne, osso e bunda “arrasando” em suas eternas três ou quatro músicas (das quais sei o “nome” de duas: Conga La Conga e Freak Le Bumbum). Em muitos lugares a fumaça de maconha era suficiente para te deixar chapado, e tanto a Guarda Municipal como a PM não pareciam se preocupar com isso. Vi até uma (para mim) inédita roda de cocaína, uns meninos com uns gestos estranhos (supostamente para aspirar a droga sem uso de outras ferramentas como giletes, canudos e coisas assim).
No dia seguinte, após um domingo meio de ressaca física (umas pingas e uns cigarros) ainda saí de casa à tardinha e vi um dos shows de encerramento, o do Gilberto Gil na porta da Estação Júlio Prestes (da Sorocabana). Um pouco muvucado, quase sou espremido, derrubado e fui empurrado pela turba que se afunilou numa das laterais na direção da Estação da Luz.
Mas valeu...
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6 comentários:
valeu a companhia Beto, foi muito bacana.
Cazue, você, Maurício e Fátima, "perdidos" na noite de Sampa, encontrados! Abração fraterno!
Saiu na conta do meu irmão, mas sou eu...
Com seu inconfundível estilo de se expressar, escrever é uma coisa obvia. E é bom ver nas letras a sua concatenação de idéias numa amplitude e velocidade sensacionais!
Sempre uma puta companhia!
O unknown ai é Flavio Lima, de Garça. as suas ordens.
Flávio de Garça! Obrigado pelos elogios à escrita! E em Sampa, à sua disposição, sempre. Abraço do amigo Beto
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