Uma mulher de seus trinta, negra carapinha, tem se aninhado ali na porta de serviço da Padaria Bienal, entre a banca de jornal do japonês e o ponto onde tomo por vezes o Terminal Capelinha.
Ontem pude ver, antes de ela se levantar de seu edredom florido e encardido, os brincos cor de laranja.
Lá nos pés, combinavam com a meinha soquete, de friso e pompom igualmente laranja.
Uma pessoa pode perder até o teto, mas busca suas formas de ser bela e digna...
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