Sete e pouco da manhã. Devia ter uns doze anos.
Passa por mim, veloz e titubeante, com um patinete.
Voando nos trancos do pé esquerdo, pela calçada lisa de concreto novo.
Zás trás.
Devia ter tido aquela ideia para chegar em menos tempo na escola.
Logo depois escuto um barulho de alumínio batido na esquina logo ali.
Olhei e vi o menino se levantando, mais envergonhado que doído.
Se recompôs um pouco e saiu arrastando sua momentânea miséria...
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