Céu plúmbeo e chuva contínua.
Vou visitar a velha casa onde vivemos uma década e meia.
Está vazia de tudo, principalmente de vida...
Onde estão meus meninos, a mulher jovem e eu moço?
Não os encontro.
E essa tristeza se gruda como gosma desgostosa no céu da boca da minha alma.
As cortinas enroladas são fantasmas vaporosos e inúteis que vem do passado arrastar suas correntes.
Nós não habitamos mais em nós...
Peço a Deus Todo Poderoso e inexistente que tire de mim essa nostalgia infinda.
Nada!
Vou dormir triste, sem aceitar as dicotomias que se apresentam.
Passado e futuro, fé inquebrantável e descrença, permanência e curso dos fatos...
Eu era só a saudade de mim mesmo!
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