Depois de me ausentar (irrascível e debilmente) e finalmente conseguir regasgatar a minha vida prática (carro, valise do trabalho, carregador do celular e documentos mil), vou me expressar com mais tranqüilidade.
Tal como nos filmes de máfia, em que o chefão atira no mensageiro para ter a sensação de eliminar, com ele, o fato contido na mensagem, recebo, resignado, os seus disparos. (Que disparos? Como são minhas as pedras que atiraste?)
No que se refere ao meu comportamento social (brigas com os seguranças, p. ex.), agradeço as críticas, que não são novas, e as incluo no arcabouço de minhas reflexões. Isto vale, também, para os porres e outras extravagâncias. Diferentemente de mim, amnésico, você se recorda que também as pratica e sofre pelos seus ônus, uma vez que o seu comportamento de ontem à noite certamente não é o seu ideal. Alcoolizado, falei demais, ato que é privilégio das amizades profundas, inatingíveis pela hipocrisia social costumeira, mas que, nem por isso, tem sua recorrência justificada.
Os objetos dessas críticas são a mensagem, que, como a cor do céu e outros fatos inextinguíveis, não desaparecem por obra de nossos meros desejos. Não sou o único a reivindicar a propriedade dessas críticas, já que outros amigos também as fizeram, muitas vezes destrutivamente, como no caso do X..., em que o privilégio de poder criticar acaba por destruir o objeto que o possibilitou, como um remédio que mata o paciente, ou o bebê que se esvai com a água que o banhou.
Assim, sem repetir a mensagem, peço suas caras desculpas, mas alerto que não são necessários os meus e os seus porres para revelá-la. Obtenha, então, os pareceres de pessoas mais lúcidas que eu, e assim engendre a chance de eliminar o que insiste, pernosticamente, em se repetir.
A amizade verdadeira, neste sentido irmã dos fatos usados como exemplo, tem autonomia, e, portanto, dispenso o esforço de tentar diminuí-la, como querem os X... e Y... da vida. (Amigo, meu tratamento me parece tão penoso quanto o teu! Receba a minha solidariedade e empenho de novos apreços).
Apesar do pouco, mas sincero, dito, lhe deixo um grande abraço.
(E eu já tinha ido, sem ler, te acarinhar, mas estavas frio como uma lápide. Aqueça-se com meu abraço de irmão)
Diário Esporádico: escrito por ROBERTO CORRÊA DE CERQUEIRA CÉSAR, um engenheiro escritor, taurino, pai de dois meninos (por quanto tempo ainda?), com cabelo embranquecendo e caindo, ficando cada dia mais cego!
Postagem em destaque
"Concreto"
Pedra, barro, massa Mão, calo, amassa! Levanta parede No ar D a hora Que se levante! Mora dentro F ora Vi...
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Hiato
É fato (facto pros lusos?) que nunca escrevi tanto.
O é também veridico o fato de um ter um fato, não de vestir, mas de ser.
E é fato que tempestades elétricas nessa capital de São Paulo "fuderam", no meu bairro Itaim Bibi) com os serviço da Telefônica e sua afiliada ou quejandos a TVA (ah, "esses espanhóis filhos de uma puta!").
Faz três dias que não logava, não coletava emails, não blogava, quase não vivia nesses tempos de conectividade integral.
Senti-me um não cidadão, pelo menos um alijado do mundo virtual.
Ufa, voltei!
Mesmo que em uma lan house xexelenta, com tevê ligada, um ventilador que parece um turbohélice...mas tou vivo depois de um dos piores porres (no sábado) da minha história (mas isso é outra história...e envolve um grande camarada amigo meu que bebe e se perde...).
O é também veridico o fato de um ter um fato, não de vestir, mas de ser.
E é fato que tempestades elétricas nessa capital de São Paulo "fuderam", no meu bairro Itaim Bibi) com os serviço da Telefônica e sua afiliada ou quejandos a TVA (ah, "esses espanhóis filhos de uma puta!").
Faz três dias que não logava, não coletava emails, não blogava, quase não vivia nesses tempos de conectividade integral.
Senti-me um não cidadão, pelo menos um alijado do mundo virtual.
Ufa, voltei!
Mesmo que em uma lan house xexelenta, com tevê ligada, um ventilador que parece um turbohélice...mas tou vivo depois de um dos piores porres (no sábado) da minha história (mas isso é outra história...e envolve um grande camarada amigo meu que bebe e se perde...).
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Um amigo meu é espião
A gente pensa que essas coisas só tem nos filmes de Holywood, mas tem aqui no Brasil também.
Trabalha prá ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), o novo SNI (o nome tinha que ser enterrado mesmo, mas a espinha do órgão é do Serviço Nacional de Inteligência
Criada para ser o órgão de Inteligência do Brasil e, assim, defender o Estado Democrático de Direito e a Sociedade brasileira, garantir a eficácia do poder público e a soberania nacional, a Abin completou 11 anos de trabalho em 7 de dezembro. A Agência foi instituída na mesma data, no ano de 1999 para "aproveitamento de oportunidades, combate aos antagonismos e às ameaças, reais ou potenciais, para os mais altos interesses da sociedade e do país." Faz parte do Sisbin.
BREVE HISTÓRICO
A atividade de Inteligência no Brasil teve origem em 1927, quando foi criado o Conselho de Defesa Nacional, subordinado ao Presidente da República. Até então, a atividade era exercida apenas no âmbito dos ministérios militares.
Diversas reformulações foram feitas ao longo do processo político nacional. Entre elas, cabe citar a criação, ocorrida em 6 de setembro de 1946, do Serviço Federal de Informações e Contra-Informações (Sfici).
O Brasil, no início da década de 60, apresentou um cenário interno bastante conturbado, gerando manifestações de segmentos da sociedade. O quadro evoluiu para uma intervenção militar no processo político nacional a partir de março de 1964. Na ocasião, foi extinto o Sfici e criado o Serviço Nacional de Informações (SNI).
Foi criado, em 1970, o Sistema Nacional de Informações (Sisni), integrado por todos os órgãos de informações dos ministérios civis e militares. O SNI era o órgão central desse sistema.
A partir de 1979, quando já estava em andamento o processo de redemocratização do país, os governos buscaram reposicionar a atividade de Informações em seu correto espaço e devido limite.
Em 1990, no contexto de ampla reforma da Administração Pública Federal, o SNI foi extinto. O exercício perene da atividade, todavia, foi preservado com a criação da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), que absorveu as atribuições do SNI.
Trabalha prá ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), o novo SNI (o nome tinha que ser enterrado mesmo, mas a espinha do órgão é do Serviço Nacional de Inteligência
Criada para ser o órgão de Inteligência do Brasil e, assim, defender o Estado Democrático de Direito e a Sociedade brasileira, garantir a eficácia do poder público e a soberania nacional, a Abin completou 11 anos de trabalho em 7 de dezembro. A Agência foi instituída na mesma data, no ano de 1999 para "aproveitamento de oportunidades, combate aos antagonismos e às ameaças, reais ou potenciais, para os mais altos interesses da sociedade e do país." Faz parte do Sisbin.
BREVE HISTÓRICO
A atividade de Inteligência no Brasil teve origem em 1927, quando foi criado o Conselho de Defesa Nacional, subordinado ao Presidente da República. Até então, a atividade era exercida apenas no âmbito dos ministérios militares.
Diversas reformulações foram feitas ao longo do processo político nacional. Entre elas, cabe citar a criação, ocorrida em 6 de setembro de 1946, do Serviço Federal de Informações e Contra-Informações (Sfici).
O Brasil, no início da década de 60, apresentou um cenário interno bastante conturbado, gerando manifestações de segmentos da sociedade. O quadro evoluiu para uma intervenção militar no processo político nacional a partir de março de 1964. Na ocasião, foi extinto o Sfici e criado o Serviço Nacional de Informações (SNI).
Foi criado, em 1970, o Sistema Nacional de Informações (Sisni), integrado por todos os órgãos de informações dos ministérios civis e militares. O SNI era o órgão central desse sistema.
A partir de 1979, quando já estava em andamento o processo de redemocratização do país, os governos buscaram reposicionar a atividade de Informações em seu correto espaço e devido limite.
Em 1990, no contexto de ampla reforma da Administração Pública Federal, o SNI foi extinto. O exercício perene da atividade, todavia, foi preservado com a criação da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), que absorveu as atribuições do SNI.
BRIC's
Além dos 4 acrescente Indonésia, Turquia, África do Sul, Egito, Argentina, e mais alguns.
Chegamos no ponto que conseguíamos ver no passado: EUA, Europa e Japão velhos e cansados (mas não ainda pobres).
População literalmente diminuindo, comunidades murchando pois os jovens (opulentos e preguiçosos) se mudam para os "novos centos", deixando os velhos (poupadores e trabalhadores) morrer sozinhos.
Nós ainda vamos viver isso, mas agora é hora do nosso "baby boom".
É nossa hora de fazer bem feito (aviões, geladeiras, carros, comida, etc) e barato. Poupar e gastar na velhice, é nossa hora.
Brasil, potência do fim do Século XXI!
Chegamos no ponto que conseguíamos ver no passado: EUA, Europa e Japão velhos e cansados (mas não ainda pobres).
População literalmente diminuindo, comunidades murchando pois os jovens (opulentos e preguiçosos) se mudam para os "novos centos", deixando os velhos (poupadores e trabalhadores) morrer sozinhos.
Nós ainda vamos viver isso, mas agora é hora do nosso "baby boom".
É nossa hora de fazer bem feito (aviões, geladeiras, carros, comida, etc) e barato. Poupar e gastar na velhice, é nossa hora.
Brasil, potência do fim do Século XXI!
Prefeito morde cidadão mas apresenta carteirinha de vacinação antirrábica em dia!
Prefeito de Duartina (SP) morde morador que deve IPTU
MAURICIO SIMIONATO da Folha Sucursal de Campinas
O prefeito de Duartina (367 km de São Paulo), Aderaldo Pereira de Souza Júnior (PP), 51, conhecido como Juninho Aderaldo, mordeu um morador da cidade durante uma briga entre os dois no gabinete dele, na última segunda-feira (24).
O que era para ser uma reunião para discutir a dívida de IPTU do morador, o jornaleiro Paulo Odair Inácio, 34, acabou em pancadaria. O valor devido soma R$ 2.500.
Inácio disse que queria negociar a dívida e as formas de pagamento com o prefeito porque uma conta bancária sua foi bloqueada em razão desse débito.
Tanto o jornaleiro quanto o prefeito fizeram exames de corpo de delito e registraram boletim de ocorrência. A Polícia Civil vai apurar o caso.
MAURICIO SIMIONATO da Folha Sucursal de Campinas
O prefeito de Duartina (367 km de São Paulo), Aderaldo Pereira de Souza Júnior (PP), 51, conhecido como Juninho Aderaldo, mordeu um morador da cidade durante uma briga entre os dois no gabinete dele, na última segunda-feira (24).
O que era para ser uma reunião para discutir a dívida de IPTU do morador, o jornaleiro Paulo Odair Inácio, 34, acabou em pancadaria. O valor devido soma R$ 2.500.
Inácio disse que queria negociar a dívida e as formas de pagamento com o prefeito porque uma conta bancária sua foi bloqueada em razão desse débito.
Tanto o jornaleiro quanto o prefeito fizeram exames de corpo de delito e registraram boletim de ocorrência. A Polícia Civil vai apurar o caso.
Um tempo culturalmente rico que deixou boas recordações
Da adolescência nos anos 50 em Marília, outras tantas recordações.
Depois um breve flerte, o começo do namoro, partilhando passeios e divertimentos.
Década de 50: bailes a rigor, com boas orquestras, festas juninas, aos domingos missa de manhã, futebol à tarde, à noite footing na avenida Sampaio Vidal e a sessão de cinema. As festas e bailes sempre aconteciam: Baile de Maio, Baile das Flores, Baile do Algodão, Bailes de Formatura, Baile de Férias, Baile da Rainha dos Estudantes, Baile Branco e tantos outros.
Em matéria de música, vivemos um período privilegiado. Muitas das canções que ouvíamos, cantávamos e dançávamos, são tocadas até hoje: Alguém como tu, Asa Branca, Barril de Choppe, É tão sublime o amor, Moonlight Serenade, Night and Day, Olhos Negros, Santa Luzia, Vereda Tropical e outras mais.
O mês de junho era cheio de bombas, estrondos e estalar de foguetes. As festas tanto podiam ser na cidade, como nos sítios e fazendas.
Gumercindo e Eliza Saraiva de Oliveira eram muito alegres. Faziam divertidas festas juninas que duravam a semana toda, reunindo parentes e amigos no Sítio São Geraldo, no município de Marília.
O pessoal vinha chegando aos poucos. A pé, a cavalo, de carro de boi ou de carroça e de caminhão. Cada ano festejavam um Santo, sucessivamente: Santo Antônio, São João e São Pedro. Durante estes festejos tradicionais, não faltavam procissões para lavar o Santo no Rio do Peixe, paus-de-sebo, danças, jogos, sortes e a tradicional Quadrilha. A Sanfona chorava a noite inteira, acompanhada da viola e dos cantadores.
Ao redor da fogueira, os mais idosos contavam casos e recordavam as reuniões anteriores. O quentão corria a vontade! Com muita fartura, servia-se, pães feitos no forno de lenha, bolo de fubá, batata assada, amendoim, pipoca, doce de abóbora, de mamão, de cidra e outros comes e bebes.
De madrugada, quando a fogueira virava um grande braseiro, pessoas de muita fé passavam descalças sobre as brasas e não queimavam os pés. Dá para entender? Estas festas até hoje são comentadas com muita saudade pelos mais velhos.
E tinha também as tardes no Yara Clube, quando aquele clube portentoso de hoje era apenas uma piscina. E as domingueiras do Tenis. Depois de encerrada a "festa" oficial, a "moçada" ficava curtindo o som do piano com o Schebert e bebendo.
Os "hits" da época: Gim Tônica, HiFi e Baccardi com Coca Cola...
Rosalina Tanuri, da Comissão de Registros Históricos
Depois um breve flerte, o começo do namoro, partilhando passeios e divertimentos.
Década de 50: bailes a rigor, com boas orquestras, festas juninas, aos domingos missa de manhã, futebol à tarde, à noite footing na avenida Sampaio Vidal e a sessão de cinema. As festas e bailes sempre aconteciam: Baile de Maio, Baile das Flores, Baile do Algodão, Bailes de Formatura, Baile de Férias, Baile da Rainha dos Estudantes, Baile Branco e tantos outros.
Em matéria de música, vivemos um período privilegiado. Muitas das canções que ouvíamos, cantávamos e dançávamos, são tocadas até hoje: Alguém como tu, Asa Branca, Barril de Choppe, É tão sublime o amor, Moonlight Serenade, Night and Day, Olhos Negros, Santa Luzia, Vereda Tropical e outras mais.
O mês de junho era cheio de bombas, estrondos e estalar de foguetes. As festas tanto podiam ser na cidade, como nos sítios e fazendas.
Gumercindo e Eliza Saraiva de Oliveira eram muito alegres. Faziam divertidas festas juninas que duravam a semana toda, reunindo parentes e amigos no Sítio São Geraldo, no município de Marília.
O pessoal vinha chegando aos poucos. A pé, a cavalo, de carro de boi ou de carroça e de caminhão. Cada ano festejavam um Santo, sucessivamente: Santo Antônio, São João e São Pedro. Durante estes festejos tradicionais, não faltavam procissões para lavar o Santo no Rio do Peixe, paus-de-sebo, danças, jogos, sortes e a tradicional Quadrilha. A Sanfona chorava a noite inteira, acompanhada da viola e dos cantadores.
Ao redor da fogueira, os mais idosos contavam casos e recordavam as reuniões anteriores. O quentão corria a vontade! Com muita fartura, servia-se, pães feitos no forno de lenha, bolo de fubá, batata assada, amendoim, pipoca, doce de abóbora, de mamão, de cidra e outros comes e bebes.
De madrugada, quando a fogueira virava um grande braseiro, pessoas de muita fé passavam descalças sobre as brasas e não queimavam os pés. Dá para entender? Estas festas até hoje são comentadas com muita saudade pelos mais velhos.
E tinha também as tardes no Yara Clube, quando aquele clube portentoso de hoje era apenas uma piscina. E as domingueiras do Tenis. Depois de encerrada a "festa" oficial, a "moçada" ficava curtindo o som do piano com o Schebert e bebendo.
Os "hits" da época: Gim Tônica, HiFi e Baccardi com Coca Cola...
Rosalina Tanuri, da Comissão de Registros Históricos
Depois da Tunísia será a vez de Mubarak do Egito??
Um policial e um manifestante morreram nesta quarta-feira durante confrontos no centro do Cairo, informaram fontes médicas.
Com as mortes, sobe para seis o número de vítimas nos protestos, os maiores contra o ditador Hosni Mubarak registrados no país nos últimos 30 anos.
Com as mortes, sobe para seis o número de vítimas nos protestos, os maiores contra o ditador Hosni Mubarak registrados no país nos últimos 30 anos.
Não sei se é bom gosto, compulsão ou lavagem de dinheiro!
Técnicos iniciam levantamento de obras de arte da mansão de Edemar Cid Ferreira.
Propriedade do ex-dono do Banco Santos tem 4 mil obras espalhadas pelas paredes e estantes.
Propriedade do ex-dono do Banco Santos tem 4 mil obras espalhadas pelas paredes e estantes.
Como eu disse...
...Dilma já trata Kassab como aliado e faz críticas indiretas a tucanos de SP.
Sentados lado a lado durante cerimônia em homenagem (entre outros) a José Alencar em São Paulo, prefeito e ex-presidente Lula conversaram bastante.
É isso: Kassab que quer continuar prefeito, peemedebou e agora Lulou!
Serra deve ser seu adversário para o pleito de prefeito de 2012.
Falta só um ano e meio...
Sentados lado a lado durante cerimônia em homenagem (entre outros) a José Alencar em São Paulo, prefeito e ex-presidente Lula conversaram bastante.
É isso: Kassab que quer continuar prefeito, peemedebou e agora Lulou!
Serra deve ser seu adversário para o pleito de prefeito de 2012.
Falta só um ano e meio...
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Feliz Aniversário!
Viva São Paulo!
Um Padre jesuíta (quase templário), Manuel da Nóbrega nasceu em Sanfins do Douro em 18 de Outubro de 1517 e Faleceu no Rio de Janeiro em 18 de Outubro de 1570. Já com 37 (e chefiando um rapazola canário de Tenerife, o José de Anchieta) criou um colégio, uma redução de índios com filhos dos portugas.
Deu nisso.
E ainda escrevia:
São dele: "Diálogo sobre a Conversação do Gentio" de 1557; "Caso de Consciência sobre a Liberdade dos Índios", de 1567; "Informação da Terra do Brasil", de 1549; "Informação das Coisas da Terra e Necessidade Que Há Para Bem Proceder Nela", de 1558; "Tratado Contra a Antropofagia", de 1559. Testemunhos da sua vida e obra.
O Manuel (Manél, como diriam os gajos) da Nóbrega não tinha a dimensão do ele começou. Viva o Mnuel da Nóbrega.
Um Padre jesuíta (quase templário), Manuel da Nóbrega nasceu em Sanfins do Douro em 18 de Outubro de 1517 e Faleceu no Rio de Janeiro em 18 de Outubro de 1570. Já com 37 (e chefiando um rapazola canário de Tenerife, o José de Anchieta) criou um colégio, uma redução de índios com filhos dos portugas.
Deu nisso.
E ainda escrevia:
São dele: "Diálogo sobre a Conversação do Gentio" de 1557; "Caso de Consciência sobre a Liberdade dos Índios", de 1567; "Informação da Terra do Brasil", de 1549; "Informação das Coisas da Terra e Necessidade Que Há Para Bem Proceder Nela", de 1558; "Tratado Contra a Antropofagia", de 1559. Testemunhos da sua vida e obra.
O Manuel (Manél, como diriam os gajos) da Nóbrega não tinha a dimensão do ele começou. Viva o Mnuel da Nóbrega.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Só nos resta viver
Dói em mim saber
Que a solidão existe
E insiste
No teu coração
Dói em mim sentir
Que a luz que guia
O meu dia
Não te guia não
Quem dera pudesse
A dor que entristesse
Fazer compreender
Aos fracos de alma,
Sem paz e sem calma
Ajudasse a ver
Que a vida é bela
Só nos resta viver
Que a vida é bela
Só nos resta viver
Ângela Ro Rô
Que a solidão existe
E insiste
No teu coração
Dói em mim sentir
Que a luz que guia
O meu dia
Não te guia não
Quem dera pudesse
A dor que entristesse
Fazer compreender
Aos fracos de alma,
Sem paz e sem calma
Ajudasse a ver
Que a vida é bela
Só nos resta viver
Que a vida é bela
Só nos resta viver
Ângela Ro Rô
A bola conhece quem a trata bem!
E craque costuma querer andar com craque.
Quando mulheres num país machistão devem até se procurarem.
Então tó aí: a melhor futebolista e a melhor presidenta do mundo, "como nunca antes na história desse país"!
Quando mulheres num país machistão devem até se procurarem.
Então tó aí: a melhor futebolista e a melhor presidenta do mundo, "como nunca antes na história desse país"!
Seis coisas boas, feitas aos pares
Mijar peidando
Cagar fumando
e
Meter beijando!
(Viva seu Feis Féres da Tacabaria e Tenda de Umbanda "Casa do Pai Tomás" de Marília, que falava isso para gáudio de nós, a então "molecada" e depois "moçada").
Cagar fumando
e
Meter beijando!
(Viva seu Feis Féres da Tacabaria e Tenda de Umbanda "Casa do Pai Tomás" de Marília, que falava isso para gáudio de nós, a então "molecada" e depois "moçada").
São Jorge, a Lua e os Orixás
A ligação de São Jorge com a lua é algo puramente brasileiro, com forte influência da cultura africana.
Tal associação se dá porque na religião do candomblé, predominantemente na Bahia, o santo é associado a Oxossi, orixá associado à lua. Na religião da umbanda, o santo é associado a Ogum.
A tradição diz que as manchas apresentadas pela lua representam o milagroso santo, seu cavalo e sua espada pronto para defender aqueles que buscam sua ajuda.
Tal associação se dá porque na religião do candomblé, predominantemente na Bahia, o santo é associado a Oxossi, orixá associado à lua. Na religião da umbanda, o santo é associado a Ogum.
A tradição diz que as manchas apresentadas pela lua representam o milagroso santo, seu cavalo e sua espada pronto para defender aqueles que buscam sua ajuda.
A Lenda de São Jorge e o dragão
O culto de S. Jorge foi introduzido em Portugal nos primórdios da nacionalidade, através dos cruzados ingleses que participaram na Reconquista. Entre alguns dos devotos deste Santo, que nasceu de uma ilustre família cristã de Capadócia (actual Turquia), estão D. João I e o Condestável Nuno Alvares Pereira.
Mestre-de-campo do imperador Diocleciano com apenas vinte anos, o valente S. Jorge insurgiu-se contra a injustiça da perseguição dos cristãos. Por esta razão, o imperador romano mandou-o torturar mas este escapou ileso à roda de pontas cortantes que lhe deveria dilacerar o corpo. Mas S. Jorge acabou por morrer decapitado nos finais do século III.
A história mais conhecida de S. Jorge tem a ver com a morte de um dragão terrível que existia em Silene, na Líbia. Os habitantes desta cidade ofereciam-lhe duas ovelhas por dia, para acalmar a sua fúria. Um dia, porém, o dragão tornou-se mais exigente e reclamou um sacrifício humano, cuja escolha aleatória recaiu sobre a filha única do rei da Líbia. Foi então que S. Jorge apareceu e se ofereceu para lutar com o dragão, libertando a cidade daquele terrível jugo. Montando a cavalo com a sua lança, feriu o dragão e, ordenando à princesa que tirasse o seu cinto e com ele amarrasse o pescoço do dragão, trouxe-o preso para a cidade. Aí chegados matou o dragão perante todos os habitantes, depois de exigir em troca a sua conversão ao cristianismo.
Mas os habitantes de S. Jorge, perto de Aljubarrota, reclamam uma outra versão da história do dragão passada na sua terra. Era então S. Jorge um oficial romano que estava aquartelado naquela região e tinha por costume mandar os seus soldados dar de beber aos cavalos na "Fonte dos Vales", no ribeiro da mata. Mas, no momento em que os cavalos bebiam surgia da fonte um dragão que os devorava. Os soldados, com medo de serem também mortos, recusavam-se a voltar à fonte. S. Jorge dirigiu-se à fonte, deu de beber ao seu cavalo e quando o dragão surgiu, matou-o com a sua lança. Por esta razão, foi construída uma capelinha naquele local onde foi colocada a imagem de S. Jorge a cavalo, dominando o temível dragão.
Mestre-de-campo do imperador Diocleciano com apenas vinte anos, o valente S. Jorge insurgiu-se contra a injustiça da perseguição dos cristãos. Por esta razão, o imperador romano mandou-o torturar mas este escapou ileso à roda de pontas cortantes que lhe deveria dilacerar o corpo. Mas S. Jorge acabou por morrer decapitado nos finais do século III.
A história mais conhecida de S. Jorge tem a ver com a morte de um dragão terrível que existia em Silene, na Líbia. Os habitantes desta cidade ofereciam-lhe duas ovelhas por dia, para acalmar a sua fúria. Um dia, porém, o dragão tornou-se mais exigente e reclamou um sacrifício humano, cuja escolha aleatória recaiu sobre a filha única do rei da Líbia. Foi então que S. Jorge apareceu e se ofereceu para lutar com o dragão, libertando a cidade daquele terrível jugo. Montando a cavalo com a sua lança, feriu o dragão e, ordenando à princesa que tirasse o seu cinto e com ele amarrasse o pescoço do dragão, trouxe-o preso para a cidade. Aí chegados matou o dragão perante todos os habitantes, depois de exigir em troca a sua conversão ao cristianismo.
Mas os habitantes de S. Jorge, perto de Aljubarrota, reclamam uma outra versão da história do dragão passada na sua terra. Era então S. Jorge um oficial romano que estava aquartelado naquela região e tinha por costume mandar os seus soldados dar de beber aos cavalos na "Fonte dos Vales", no ribeiro da mata. Mas, no momento em que os cavalos bebiam surgia da fonte um dragão que os devorava. Os soldados, com medo de serem também mortos, recusavam-se a voltar à fonte. S. Jorge dirigiu-se à fonte, deu de beber ao seu cavalo e quando o dragão surgiu, matou-o com a sua lança. Por esta razão, foi construída uma capelinha naquele local onde foi colocada a imagem de S. Jorge a cavalo, dominando o temível dragão.
São Jorge é o "padroeiro" do Brasil
Jorge
(do Grego Geôrgios, Geourgios, de Geo-orgos "aquele que trabalha a terra, lavrador") pode ser James (inglês), Georges (francês), Georgius (latim), Jurjo (em português arcaico), Xurxo, Xurgo, Jorge, Chorche, Jordi, Jòrge, Giorgio, Ioriu, George, Georgiu, Gheorghiu, Giorgiu, Giorge, Ghiorghiu, Ghiorghe, George, George, Joris, Jurriaan, Georg, Jörg, Jörgen, Jürgen, Göran, Georg, Jorgen, Georg, Georg, Jørgen, Seoirse, Seorsa, Jori, Siors e outros
é na verdade o santo padroeiro de países como Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia, da cidade de Moscou e, extra-oficialmente, da cidade do Rio de Janeiro. Mas "miticamente" é do Brasil, mais que aquela história da carochinha dos pescadores do Rio Paraíba do Sul que é de Nossa Senhora Aparecida.
Explico.
O sonho de Jorge da Capadócia* de uma vida terrena plena** vem a dar nessas costas...através do sebastianismo (desaparecido e sempre ressurgido nas planícies de Alcácer Quibir, Al Kasar Kibir, no norte do meu mítico Marrocos). As navegações tem o fogo desse mito.
Nós somos o paraíso sonhado por Jorge.
Brasil filho de Jorge.
*São Jorge, nascido em 275 e falecido a 23 de abril de 303) foi, de acordo com a tradição, um padre e soldado romano no exército do imperador Diocleciano, venerado como mártir cristão. Na hagiografia, São Jorge é um dos santos mais venerados no catolicismo (tanto na Igreja Católica Romana e na Igreja Ortodoxa como também na Comunhão Anglicana). É imortalizado no conto em que mata o dragão e também é um dos Catorze santos auxiliares. Considerado como um dos mais proeminentes santos militares, sua memória é celebrada dia 23 de abril como também em 3 de novembro, quando, por toda parte, se comemora a reconstrução da igreja dedicada a ele na Lida (Israel), onde se encontram suas relíquias, erguida a mando do imperador romano Constantino I)Mass para deixar curta uma história longa: os templários (A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão (em latim "Ordo Pauperum Commilitonum Christi Templique Salominici"), mais conhecida como Ordem dos Templários, Ordem do Templo (em francês "Ordre du Temple" ou "Les Templiers") ou Cavaleiros Templários inspiraram as navegações e Henrique de Sagres é um de seus membros diletos.
**O sonho do paraíso, as terras do Preste João (Em 1487, D. João II envia Afonso de Paiva para investigar a localização do mítico reino (que corresponde à actual Etiópia) na tentativa de torná-lo aliado numa possível expedição para a Índia, em fase de planeamento. Embora tenha morrido antes de comunicar o relatório, Pêro da Covilhã — que o tinha acompanhado até se separarem e este ir fazer um reconhecimento da Índia — iria mais tarde completar a sua missão. Foram os relatos de Pêro da Covilhã a Francisco Álvares que permitiram saber muito da história que este último descreve no seu livro Verdadeira Informação das Terras do Preste João das Índias.)
Oração I
Ó Deus onipotente, que nos protegeis pelos méritos e as bênçãos de São Jorge, fazei que este grande mártir, com sua couraça, sua espada, e seu escudo; que representam a fé, a esperança, e a caridade; ilumine os nossos caminhos e fortaleça o nosso ânimo nas lutas da vida. Dê firmeza à nossa vontade contra as tramas do maligno, para que, vencendo na terra, como São Jorge venceu, possamos triunfar no céu convosco, e participar Das eternas alegrias. Amém!
Oração II
São Jorge, também invocado como padroeiro dos escoteiros e de tantas nações, não nos importamos se muitos dizem-no ser uma lenda, por derrotares um dragão. Não importa que este dragão seja real, mas o que derrotastes é o que precisamos todos derrotar: o Inimigo que nos cerva para impedir as graças que Deus nos deseja tanto dar e arrastar-nos com ele aos abismos. Glorioso são Jorge, jovem são Jorge, não foi por pouco que fostes declarastes santo e padroeiro de tantas cidades que vos prestam veneração. Pelo-Vos que intercedais por mim para que alcance de Deus a mesma convicta fé, principalmente nos momentos mais difíceis que devo passar. Que nada me amedronte. Sede meu intercessor e que vossa espada esmagai a satanás e seus sequazes que nos impede de sermos mais felizes e entusiasmados. Amo-Vos e creio em Vossa santidade e vos peço perdão por todos aqueles que vos resumiram em lendas para destruírem vossa santa imagem. Por Cristo Nosso Senhor, tomai conta de mim e de minha amada família. Amém. (Regina Perina)
Oração III
São Jorge, cavaleiro corajoso, intrépido e vencedor; abre os meus caminhos, ajuda-me a conseguir um bom emprego; faze com que eu seja benquisto por todos; superiores, colegas e subordinados; que a paz, o amor e a harmonia estejam sempre presentes no meu coração, no meu lar e no meu serviço; vela por mim e pelos meus, protegendo-nos sempre, abrindo e iluminando os nossos caminhos, ajudando-nos também a transmitirmos paz, amor e harmonia a todos os que nos cercam. Amém.
Oração IV
Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar. Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos. Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo. São Jorge Rogai por Nós.
Oração V
Ó glorioso São Jorge! Tribuno militar e cavaleiro romano, vós tínheis pela frente brilhante carreira; mas a fé vos disse que devíeis lutar por Cristo, e vós protestando contra o edito de perseguição do imperador Diocleciano, trocastes a espada de soldado pela espada da cruz, e declarastes guerra ao paganismo. Tombastes mártir de Cristo, mas vosso martírio foi golpe que transpassou as fauces do dragão. Glorioso São Jorge! O dragão que vós pisastes tenta reerguer-se. O dragão do paganismo moderno arremete com furor contra a humanidade. Imploramos vossa defesa e proteção! Conservai nossa fé. Corrigi aqueles que usam o vosso nome para enganar seu próximo com práticas supersticiosas e contrárias à fé que vós defendestes.
Oração VI
Ó São Jorge, meu Santo Guerreiro, invencível na fé em Deus, que trazeis em vosso rosto a esperança e confiança, abre meus caminhos. Eu andarei vestido e armado com vossas armas para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não peguem, tendo olhos não me enxerguem e nem pensamentos possam ter para me fazerem mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrar. Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estendei vosso escudo e vossas poderosas armas, defendendo-me com vossa força e grandeza. Ajudai-me a superar todo desânimo e a alcançar a graça que vos peço (pedido). Dai-me coragem e esperança, fortalecei minha fé e auxiliai-me nesta necessidade.
Oração VII
Ó São Jorge, meu Santo Guerreiro e protetor, invencível na fé em Deus, que por ele sacrificou-se, traga em vosso rosto a esperança e abri os meus caminhos. Com sua couraça, sua espada e seu escudo, que representam a fé, a esperança e a caridade, eu andarei vestido, para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem e nem pensamentos possam ter, para me fazerem mal. Armas de fogo ao meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo tocar. Ó Glorioso nobre cavaleiro da cruz vermelha, vós que com a sua lança em punho derrotaste o dragão do mal, derrote também todos os problemas que por ora estou passando . Ó Glorioso São Jorge, em nome de Deus e de Nosso Senhor Jesus Cristo estendei-me seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a vossa força e grandeza dos meus inimigos carnais e espirituais. Ó Glorioso São Jorge, ajudai-me a superar todo o desânimo e a alcançar a graça que agora vos peço (Faça agora seu pedido justo). Ó Glorioso São Jorge, neste momento tão difícil da minha vida eu te suplico para que o meu pedido seja atendido e que com a sua espada, a sua força e o seu poder de defesa eu possa cortar todo o mal que se encontra em meu caminho. Ó Glorioso São Jorge, dai-me coragem e esperança, fortalecei minha fé, meu ânimo de vida e auxiliai-me em meu pedido. Ó Glorioso São Jorge, traga a paz, amor e a harmonia ao meu coração, ao meu lar e a todos que estão em minha volta. Ó Glorioso São Jorge, pela fé que em vós deposito: guiai-me, defendei-me e protegei-me de todo o mal. Amém.
Oração VIII
São Jorge, queremos recordar-te como recordamos a antiga tradição. Tu abandonaste os êxitos militares e distribuíste teus bens entre os pobres. Tu abandonaste os deuses poderosos do Império Romano para seguir o Messias crucificado. Tu abandonaste a segurança de tua linhagem para unir a comunidade dos cristãos. Tu destes a vida pelo amor a Jesus e ao Evangelho . São Jorge, mártir e companheiro fiel de Jesus. Gostamos de recordar de ti a luz da primavera e da Páscoa; gostamos de recordar o seu poder no combate contra a dor e a escravidão. São Jorge, ajuda aos enamorados do Evangelho e ajuda-nos a viver essa fé que tu tão intensamente viveste e sentiste e nos ajude a fazer o possível para que todo o mundo possa sentir a felicidade da primavera.
Oração IX
Jesus adiante, paz e guia, encomendo-me a Deus e a Virgem Maria, minha mãe, e aos doze apóstolos meus irmãos. Andarei este dia e noite eu e meu corpo cercado e circulado com as armas de São Jorge. O meu corpo não será preso, nem ferido, nem meu sangue derramado; andarei tão livre , como Jesus Cristo nove meses no ventre da Virgem Maria. Amém.
Meus inimigos terão olhos e não me verão, terão boca e não me falarão, terão pés e não me alcançarão, terão mãos e não me ofenderão.
(do Grego Geôrgios, Geourgios, de Geo-orgos "aquele que trabalha a terra, lavrador") pode ser James (inglês), Georges (francês), Georgius (latim), Jurjo (em português arcaico), Xurxo, Xurgo, Jorge, Chorche, Jordi, Jòrge, Giorgio, Ioriu, George, Georgiu, Gheorghiu, Giorgiu, Giorge, Ghiorghiu, Ghiorghe, George, George, Joris, Jurriaan, Georg, Jörg, Jörgen, Jürgen, Göran, Georg, Jorgen, Georg, Georg, Jørgen, Seoirse, Seorsa, Jori, Siors e outros
é na verdade o santo padroeiro de países como Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia, da cidade de Moscou e, extra-oficialmente, da cidade do Rio de Janeiro. Mas "miticamente" é do Brasil, mais que aquela história da carochinha dos pescadores do Rio Paraíba do Sul que é de Nossa Senhora Aparecida.
Explico.
O sonho de Jorge da Capadócia* de uma vida terrena plena** vem a dar nessas costas...através do sebastianismo (desaparecido e sempre ressurgido nas planícies de Alcácer Quibir, Al Kasar Kibir, no norte do meu mítico Marrocos). As navegações tem o fogo desse mito.
Nós somos o paraíso sonhado por Jorge.
Brasil filho de Jorge.
*São Jorge, nascido em 275 e falecido a 23 de abril de 303) foi, de acordo com a tradição, um padre e soldado romano no exército do imperador Diocleciano, venerado como mártir cristão. Na hagiografia, São Jorge é um dos santos mais venerados no catolicismo (tanto na Igreja Católica Romana e na Igreja Ortodoxa como também na Comunhão Anglicana). É imortalizado no conto em que mata o dragão e também é um dos Catorze santos auxiliares. Considerado como um dos mais proeminentes santos militares, sua memória é celebrada dia 23 de abril como também em 3 de novembro, quando, por toda parte, se comemora a reconstrução da igreja dedicada a ele na Lida (Israel), onde se encontram suas relíquias, erguida a mando do imperador romano Constantino I)Mass para deixar curta uma história longa: os templários (A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão (em latim "Ordo Pauperum Commilitonum Christi Templique Salominici"), mais conhecida como Ordem dos Templários, Ordem do Templo (em francês "Ordre du Temple" ou "Les Templiers") ou Cavaleiros Templários inspiraram as navegações e Henrique de Sagres é um de seus membros diletos.
**O sonho do paraíso, as terras do Preste João (Em 1487, D. João II envia Afonso de Paiva para investigar a localização do mítico reino (que corresponde à actual Etiópia) na tentativa de torná-lo aliado numa possível expedição para a Índia, em fase de planeamento. Embora tenha morrido antes de comunicar o relatório, Pêro da Covilhã — que o tinha acompanhado até se separarem e este ir fazer um reconhecimento da Índia — iria mais tarde completar a sua missão. Foram os relatos de Pêro da Covilhã a Francisco Álvares que permitiram saber muito da história que este último descreve no seu livro Verdadeira Informação das Terras do Preste João das Índias.)
Oração I
Ó Deus onipotente, que nos protegeis pelos méritos e as bênçãos de São Jorge, fazei que este grande mártir, com sua couraça, sua espada, e seu escudo; que representam a fé, a esperança, e a caridade; ilumine os nossos caminhos e fortaleça o nosso ânimo nas lutas da vida. Dê firmeza à nossa vontade contra as tramas do maligno, para que, vencendo na terra, como São Jorge venceu, possamos triunfar no céu convosco, e participar Das eternas alegrias. Amém!
Oração II
São Jorge, também invocado como padroeiro dos escoteiros e de tantas nações, não nos importamos se muitos dizem-no ser uma lenda, por derrotares um dragão. Não importa que este dragão seja real, mas o que derrotastes é o que precisamos todos derrotar: o Inimigo que nos cerva para impedir as graças que Deus nos deseja tanto dar e arrastar-nos com ele aos abismos. Glorioso são Jorge, jovem são Jorge, não foi por pouco que fostes declarastes santo e padroeiro de tantas cidades que vos prestam veneração. Pelo-Vos que intercedais por mim para que alcance de Deus a mesma convicta fé, principalmente nos momentos mais difíceis que devo passar. Que nada me amedronte. Sede meu intercessor e que vossa espada esmagai a satanás e seus sequazes que nos impede de sermos mais felizes e entusiasmados. Amo-Vos e creio em Vossa santidade e vos peço perdão por todos aqueles que vos resumiram em lendas para destruírem vossa santa imagem. Por Cristo Nosso Senhor, tomai conta de mim e de minha amada família. Amém. (Regina Perina)
Oração III
São Jorge, cavaleiro corajoso, intrépido e vencedor; abre os meus caminhos, ajuda-me a conseguir um bom emprego; faze com que eu seja benquisto por todos; superiores, colegas e subordinados; que a paz, o amor e a harmonia estejam sempre presentes no meu coração, no meu lar e no meu serviço; vela por mim e pelos meus, protegendo-nos sempre, abrindo e iluminando os nossos caminhos, ajudando-nos também a transmitirmos paz, amor e harmonia a todos os que nos cercam. Amém.
Oração IV
Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar. Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos. Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo. São Jorge Rogai por Nós.
Oração V
Ó glorioso São Jorge! Tribuno militar e cavaleiro romano, vós tínheis pela frente brilhante carreira; mas a fé vos disse que devíeis lutar por Cristo, e vós protestando contra o edito de perseguição do imperador Diocleciano, trocastes a espada de soldado pela espada da cruz, e declarastes guerra ao paganismo. Tombastes mártir de Cristo, mas vosso martírio foi golpe que transpassou as fauces do dragão. Glorioso São Jorge! O dragão que vós pisastes tenta reerguer-se. O dragão do paganismo moderno arremete com furor contra a humanidade. Imploramos vossa defesa e proteção! Conservai nossa fé. Corrigi aqueles que usam o vosso nome para enganar seu próximo com práticas supersticiosas e contrárias à fé que vós defendestes.
Oração VI
Ó São Jorge, meu Santo Guerreiro, invencível na fé em Deus, que trazeis em vosso rosto a esperança e confiança, abre meus caminhos. Eu andarei vestido e armado com vossas armas para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não peguem, tendo olhos não me enxerguem e nem pensamentos possam ter para me fazerem mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrar. Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estendei vosso escudo e vossas poderosas armas, defendendo-me com vossa força e grandeza. Ajudai-me a superar todo desânimo e a alcançar a graça que vos peço (pedido). Dai-me coragem e esperança, fortalecei minha fé e auxiliai-me nesta necessidade.
Oração VII
Ó São Jorge, meu Santo Guerreiro e protetor, invencível na fé em Deus, que por ele sacrificou-se, traga em vosso rosto a esperança e abri os meus caminhos. Com sua couraça, sua espada e seu escudo, que representam a fé, a esperança e a caridade, eu andarei vestido, para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem e nem pensamentos possam ter, para me fazerem mal. Armas de fogo ao meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo tocar. Ó Glorioso nobre cavaleiro da cruz vermelha, vós que com a sua lança em punho derrotaste o dragão do mal, derrote também todos os problemas que por ora estou passando . Ó Glorioso São Jorge, em nome de Deus e de Nosso Senhor Jesus Cristo estendei-me seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a vossa força e grandeza dos meus inimigos carnais e espirituais. Ó Glorioso São Jorge, ajudai-me a superar todo o desânimo e a alcançar a graça que agora vos peço (Faça agora seu pedido justo). Ó Glorioso São Jorge, neste momento tão difícil da minha vida eu te suplico para que o meu pedido seja atendido e que com a sua espada, a sua força e o seu poder de defesa eu possa cortar todo o mal que se encontra em meu caminho. Ó Glorioso São Jorge, dai-me coragem e esperança, fortalecei minha fé, meu ânimo de vida e auxiliai-me em meu pedido. Ó Glorioso São Jorge, traga a paz, amor e a harmonia ao meu coração, ao meu lar e a todos que estão em minha volta. Ó Glorioso São Jorge, pela fé que em vós deposito: guiai-me, defendei-me e protegei-me de todo o mal. Amém.
Oração VIII
São Jorge, queremos recordar-te como recordamos a antiga tradição. Tu abandonaste os êxitos militares e distribuíste teus bens entre os pobres. Tu abandonaste os deuses poderosos do Império Romano para seguir o Messias crucificado. Tu abandonaste a segurança de tua linhagem para unir a comunidade dos cristãos. Tu destes a vida pelo amor a Jesus e ao Evangelho . São Jorge, mártir e companheiro fiel de Jesus. Gostamos de recordar de ti a luz da primavera e da Páscoa; gostamos de recordar o seu poder no combate contra a dor e a escravidão. São Jorge, ajuda aos enamorados do Evangelho e ajuda-nos a viver essa fé que tu tão intensamente viveste e sentiste e nos ajude a fazer o possível para que todo o mundo possa sentir a felicidade da primavera.
Oração IX
Jesus adiante, paz e guia, encomendo-me a Deus e a Virgem Maria, minha mãe, e aos doze apóstolos meus irmãos. Andarei este dia e noite eu e meu corpo cercado e circulado com as armas de São Jorge. O meu corpo não será preso, nem ferido, nem meu sangue derramado; andarei tão livre , como Jesus Cristo nove meses no ventre da Virgem Maria. Amém.
Meus inimigos terão olhos e não me verão, terão boca e não me falarão, terão pés e não me alcançarão, terão mãos e não me ofenderão.
Chora Menino
As tempestades de ontem na Grande São Paulo se concentraram na Zona Norte (com Guarulhos) e na Moóca (que ficam na Zona Noroeste).
Além das tempestades elétricas fortíssimas (a cidade parecia uma balada, como disse meu filho), ventos arrancaram muitas árvores (cerca de 10 por dia nesse ano).
O Cemitério do Chora Menino (Em Santana) foi bastante castigado. Muros ruíram e túmulos foram danificados.
Ó o trabalhão que deu para os coveiros de lá recolherem as ossadas que foram arrastadas!
O nome diz tudo: Chora Menino!
Além das tempestades elétricas fortíssimas (a cidade parecia uma balada, como disse meu filho), ventos arrancaram muitas árvores (cerca de 10 por dia nesse ano).
O Cemitério do Chora Menino (Em Santana) foi bastante castigado. Muros ruíram e túmulos foram danificados.
Ó o trabalhão que deu para os coveiros de lá recolherem as ossadas que foram arrastadas!
O nome diz tudo: Chora Menino!
24 de Janeiro, 2a feira véspera de feriadão em Sampa
Há 2 ou 3 segundas feiras calmas assim nessa cidade por ano.
Hoje é uma.
A paz dos sabiás!
Depois procuro um show dos muitos para homenagear a cidade que faz 457 anos!
Poucos carros, as escolas ainda não retornaram, a vida de 2011 espera como uma mola encolhida para se ejetar na azáfama pletora de turbilhão dos business, da vida loka, da história que não se finda.
Hoje é uma.
A paz dos sabiás!
Depois procuro um show dos muitos para homenagear a cidade que faz 457 anos!
Poucos carros, as escolas ainda não retornaram, a vida de 2011 espera como uma mola encolhida para se ejetar na azáfama pletora de turbilhão dos business, da vida loka, da história que não se finda.
Folha investigou Igrejas
Descobriu que é tão fácil, rápido e vantajoso abrir uma que olha as abominações já nos nomes!
A lista é das recentes (fim de 2010) e selecionei menos de 10% (e os nome nem são os mais bizarros)...
- Igreja Evangélica de Abominação à Vida Torta
E vou resumir os demais para ir mais rápido:
- Incêndio de Bênçãos
- Ô Glória!
- Passo para o Futuro
- Explosão da Fé
- Igreja Pedra Viva
- Coração Reciclado
- Jesus Nasceu em Belém
- Última Embarcação Para Cristo
- Arqueiros de Cristo
- Igreja Automotiva do Fogo Sagrado
- Igreja Anti-Globo
A lista é das recentes (fim de 2010) e selecionei menos de 10% (e os nome nem são os mais bizarros)...
- Igreja Evangélica de Abominação à Vida Torta
E vou resumir os demais para ir mais rápido:
- Incêndio de Bênçãos
- Ô Glória!
- Passo para o Futuro
- Explosão da Fé
- Igreja Pedra Viva
- Coração Reciclado
- Jesus Nasceu em Belém
- Última Embarcação Para Cristo
- Arqueiros de Cristo
- Igreja Automotiva do Fogo Sagrado
- Igreja Anti-Globo
domingo, 23 de janeiro de 2011
Lobão e Bernardo Vilhena
Pensar em tudo que se passou,
Que se pôde sonhar e não realizou
A vida tentando escapar,
Mas não por agora
Ao mesmo tempo tanta coisa se amou,
Se refez, se perdeu, se conquistou,
Retratos estampados do nosso amor,
Em preto e branco, pregados na parede,
Revelando pra sempre a gente,
Nosso orgulho um do outro,
Olhando pra lente como quem dissesse
"não queremos mais nada nesse mundo"
E que me lembrasse a cada instante
Que valeu a pena cada lance,
E que valerá, tenha certeza, pra toda a vida
Vou levar, vou te levar,
Pra onde for, vou te levar
Vou levar, vou te levar,
Pra onde for, vou te levar
"Vou te levar"
Que se pôde sonhar e não realizou
A vida tentando escapar,
Mas não por agora
Ao mesmo tempo tanta coisa se amou,
Se refez, se perdeu, se conquistou,
Retratos estampados do nosso amor,
Em preto e branco, pregados na parede,
Revelando pra sempre a gente,
Nosso orgulho um do outro,
Olhando pra lente como quem dissesse
"não queremos mais nada nesse mundo"
E que me lembrasse a cada instante
Que valeu a pena cada lance,
E que valerá, tenha certeza, pra toda a vida
Vou levar, vou te levar,
Pra onde for, vou te levar
Vou levar, vou te levar,
Pra onde for, vou te levar
"Vou te levar"
Domingou
Treze e dez!
Sol forte na metrópole paulistana.
Parece praia, sem a dita cuja.
Penso meus amigos cariocas e santistas e todos os que desfrutam da presnça moderadora do Mar...
Curto a casa ventilada, o banho de chuveiro na varanda.
Pois sim, fiz tudo certinho, escamoteável para ninguém do condomínio vir dizer que fiz alteração na fachada...
Viva o plástico, viva o bronze, o alumínio e os demais materiais e tecnologias embutidas em algo tão "simples"...
Sol forte na metrópole paulistana.
Parece praia, sem a dita cuja.
Penso meus amigos cariocas e santistas e todos os que desfrutam da presnça moderadora do Mar...
Curto a casa ventilada, o banho de chuveiro na varanda.
Pois sim, fiz tudo certinho, escamoteável para ninguém do condomínio vir dizer que fiz alteração na fachada...
Viva o plástico, viva o bronze, o alumínio e os demais materiais e tecnologias embutidas em algo tão "simples"...
Fernando Galembeck na mídia internacional
27 August 2010 Last updated at 09:02 GMT
Scheme to 'pull electricity from the air' sparks debate
by Jason Palmer Science and technology reporter, BBC News
The claim of electricity from the air as a renewable resource is controversial
Tiny charges gathered directly from humid air could be harnessed to generate electricity, researchers say.
Dr Fernando Galembeck told the American Chemical Society meeting in Boston that the technique exploited a little-known atmospheric effect.
Tests had shown that metals could be used to gather the charges, he said, opening up a potential energy source in humid climates.
However, experts disagree about the mechanism and the scale of the effect.
"The basic idea is that when you have any solid or liquid in a humid environment, you have adsorption of water at the surface," Dr Galembeck, from the University of Campinas in Brazil, told BBC News.
"The work I'm presenting here shows that metals placed under a wet environment actually become charged."
Dr Galembeck and his colleagues isolated various metals and pairs of metals separated by a non-conducting separator - a capacitor, in effect - and allowed nitrogen gas with varying amounts of water vapour to pass over them.
What the team found was that charge built up on the metals - in varying amounts, and either positive or negative. Such charge could be connected to a circuit periodically to create useful electricity.
The effect is incredibly small - gathering an amount of charge 100 million times smaller over a given area than a solar cell produces - but seems to represent a means of charge accumulation that has been overlooked until now.
Dr Galembeck suggests that with further development, the principle could be extended to become a renewable energy resource in humid parts of the world, such as the tropics.
Charged debate
However, while the prospect of free electricity from the air is tantalising, the prospect of harnessing enough of it to be widely useful is still a matter of some debate.
Hywel Morgan of the University of Southampton says that a similar effect has been known for some time; he points out that tribocharging - the generation of charge by rubbing wool over amber or water droplets over water droplets - is the origin of thunderstorms.
"What we think is happening is he's pumping the water vapour across his capacitor and during the pumping mechanism, tribocharging the water vapour."
That would result in a charge, but would not be the same as simply pulling the charge from still, wet air.
Marin Soljacic, the Massachusetts Institute of Technology physicist behind a wireless power transmission technology, known as Witricity, disagrees.
He calls the paper "very interesting" and "a good area of research".
He concurs, however, that the amount of charge gathered in the initial tests suggests the effect may be difficult to put to good use, saying that "at this point it is far-fetched to see how it could be used for everyday applications".
"It really warrants future research and understanding what all the limitations of this are, how far it can go," he told BBC News.
"[Prof Morgan] is right that a similar and closely-related effect is known to exist, but we're very pressed for finding new sources of renewable energy, [so] I think it's a bit early to discard this research."
Dr Galembeck is familiar with the controversy that this kind of work generates, saying that disagreement about the mechanism behind it forms "the motif for bitter discussions among scientists".
"There have been many attempts to harness electricity from the atmosphere and most had bad endings."
Scheme to 'pull electricity from the air' sparks debate
by Jason Palmer Science and technology reporter, BBC News
The claim of electricity from the air as a renewable resource is controversial
Tiny charges gathered directly from humid air could be harnessed to generate electricity, researchers say.
Dr Fernando Galembeck told the American Chemical Society meeting in Boston that the technique exploited a little-known atmospheric effect.
Tests had shown that metals could be used to gather the charges, he said, opening up a potential energy source in humid climates.
However, experts disagree about the mechanism and the scale of the effect.
"The basic idea is that when you have any solid or liquid in a humid environment, you have adsorption of water at the surface," Dr Galembeck, from the University of Campinas in Brazil, told BBC News.
"The work I'm presenting here shows that metals placed under a wet environment actually become charged."
Dr Galembeck and his colleagues isolated various metals and pairs of metals separated by a non-conducting separator - a capacitor, in effect - and allowed nitrogen gas with varying amounts of water vapour to pass over them.
What the team found was that charge built up on the metals - in varying amounts, and either positive or negative. Such charge could be connected to a circuit periodically to create useful electricity.
The effect is incredibly small - gathering an amount of charge 100 million times smaller over a given area than a solar cell produces - but seems to represent a means of charge accumulation that has been overlooked until now.
Dr Galembeck suggests that with further development, the principle could be extended to become a renewable energy resource in humid parts of the world, such as the tropics.
Charged debate
However, while the prospect of free electricity from the air is tantalising, the prospect of harnessing enough of it to be widely useful is still a matter of some debate.
Hywel Morgan of the University of Southampton says that a similar effect has been known for some time; he points out that tribocharging - the generation of charge by rubbing wool over amber or water droplets over water droplets - is the origin of thunderstorms.
"What we think is happening is he's pumping the water vapour across his capacitor and during the pumping mechanism, tribocharging the water vapour."
That would result in a charge, but would not be the same as simply pulling the charge from still, wet air.
Marin Soljacic, the Massachusetts Institute of Technology physicist behind a wireless power transmission technology, known as Witricity, disagrees.
He calls the paper "very interesting" and "a good area of research".
He concurs, however, that the amount of charge gathered in the initial tests suggests the effect may be difficult to put to good use, saying that "at this point it is far-fetched to see how it could be used for everyday applications".
"It really warrants future research and understanding what all the limitations of this are, how far it can go," he told BBC News.
"[Prof Morgan] is right that a similar and closely-related effect is known to exist, but we're very pressed for finding new sources of renewable energy, [so] I think it's a bit early to discard this research."
Dr Galembeck is familiar with the controversy that this kind of work generates, saying that disagreement about the mechanism behind it forms "the motif for bitter discussions among scientists".
"There have been many attempts to harness electricity from the atmosphere and most had bad endings."
Mensagem captada na P.RVocê, radiografada por Geraldo Leite
Eu juro juro
que meu amor não me deixou.
Apesar da minha vida apertada,
vivendo a pão com banana,
não resta a menor dúvida
que eu gosto do outro lado,
de seu jeito doce de menina das lojas,
tomando sopa de concha e
honrando um nome de mulher.
Fale mal, mas fale de mim,
diga que sou pão duro,
que não tenho juízo
e que por ela passei como um furação.
Mas uma coisa eu te garanto,
você não tem razão.
que meu amor não me deixou.
Apesar da minha vida apertada,
vivendo a pão com banana,
não resta a menor dúvida
que eu gosto do outro lado,
de seu jeito doce de menina das lojas,
tomando sopa de concha e
honrando um nome de mulher.
Fale mal, mas fale de mim,
diga que sou pão duro,
que não tenho juízo
e que por ela passei como um furação.
Mas uma coisa eu te garanto,
você não tem razão.
Vanguarda Paulista
Lembra Hermelino Football Music, no Lira Paulistana.
Itamar Assumpção do Paraná como meu vizinho Arrigo Barnabé.
O Rumo apontava um curso, o Premeditando "Premê" o Breque soltava sua Língua de Trapo prá Vânia Bastos. Interconectavam-se.
Achillo del Nisso, estamos todos aqui, vivos. Eu 46 eles 50 e tantos.
Vivíssimos nessa Sampa de 457.
Salve Vinte e Cinco de Janeiro!
"Salve lindo pendão da esperança, salve símbolo augusto da paz."
Salve baleias, micos, índios. Salve se quem puder, mas mulheres, crianças e portadores de deficiências primeiro. e Sempre.
Sempre vivos, sempre humanos, sempre compostos desse vapor, desse éter imemorial, a MEMÓRIA!!!
Itamar Assumpção do Paraná como meu vizinho Arrigo Barnabé.
O Rumo apontava um curso, o Premeditando "Premê" o Breque soltava sua Língua de Trapo prá Vânia Bastos. Interconectavam-se.
Achillo del Nisso, estamos todos aqui, vivos. Eu 46 eles 50 e tantos.
Vivíssimos nessa Sampa de 457.
Salve Vinte e Cinco de Janeiro!
"Salve lindo pendão da esperança, salve símbolo augusto da paz."
Salve baleias, micos, índios. Salve se quem puder, mas mulheres, crianças e portadores de deficiências primeiro. e Sempre.
Sempre vivos, sempre humanos, sempre compostos desse vapor, desse éter imemorial, a MEMÓRIA!!!
Letra "integral" da "Sopa de Concha"
Ai ai ai, se a vida fosse tão doce
Como toda gente quer
Seria sopa de concha e açúcar de colher
Em vez de estar nas esquinas
nessas tardes de calor
Vendo passar as meninas
ficando a morrer de amor
A gente fizesse assim, "psiu"
Morena me dá um beijo
E ela logo viesse
Matar nosso desejo, ai que bom ai, ai, ai
Se um dia de azar
Estando a miséria à vista
Vendo garboso passar
Um velho capitalista
A gente fizesse assim:
"Ei", ô moço, estou sem vintém
E ele soltasse logo
uma vaquinha de cem, ai, ai, ai, ai, ai
Alcyr Pires Vermelho e Pedro Caetano - 1941
Como toda gente quer
Seria sopa de concha e açúcar de colher
Em vez de estar nas esquinas
nessas tardes de calor
Vendo passar as meninas
ficando a morrer de amor
A gente fizesse assim, "psiu"
Morena me dá um beijo
E ela logo viesse
Matar nosso desejo, ai que bom ai, ai, ai
Se um dia de azar
Estando a miséria à vista
Vendo garboso passar
Um velho capitalista
A gente fizesse assim:
"Ei", ô moço, estou sem vintém
E ele soltasse logo
uma vaquinha de cem, ai, ai, ai, ai, ai
Alcyr Pires Vermelho e Pedro Caetano - 1941
Sopa de Concha
Rumo de volta aos palcos.
Fazem isso de tempos em tempos.
Desde o fim dos anos 1970.
Rumo aos antigos.
Climão de festa de 30 anos de formatura.
O Geraldo "Não vou, por que fico envoergonhado!".
O Akira Ueno lendo letra!
Japonês no samba é uma coisa muito paulistana.
A Ná Ozetti é uma puta cantora e o Luiz Tatit o "Professor".
Gal Oppido moderninho no seu traje arquiteto fotógrafo baterista.
Geraldo Leite e o Hélio Ziskind que tem cara de que ri de um limão azedo o tempo todo. Paulo Tatit foi sem a cabeleiro de fogo da mulher do "Palavra Cantada". E de repente Pedro Mourão e Zé Carlos Ribeiro, o homem da Daninha.
Diletantismo do Sumo do Rumo.
O caldo foi espremido e coado.
De novo de repente vem:
"Olha as pessoas descendo, descendo, descendo
Descendo a Ladeira da Memória
Até o Vale do Anhangabaú
Quanta gente!
Vagando pelas ruas sem profissão
Namorando as vitrines da cidade
Namorando, andando, andando, namorando
O céu ficou cinza e de repente trovejou
E a chuva vem caindo, caindo, caindo
Prendendo as pessoas nas portas, nos bares
Na beirada das calçadas
Quanta gente!
Com ar aborrecido olhando pro chão
Pro reflexo dos edifícios e dos carros
Nas poças d'água
E pros pingos, pingando, pingando, pingando
Olha as pessoas felizes, felizes, felizes
Felizes por que a chuva que caía agora pouco
Essa chuva que caia agora pouco já passou".
Do Zé Carlos Ribeiro!
Swami Jr., Rodrigo Campos, Douglas Alonso, Guilherme Kastrup, Will, Ubaldo Versolato e Nahor Gomes mandaram todos excelentemente.
Os velhinhos estão em grande forma. Eu mesmo não me saí tão mal.
Estive concentrado e atento, aplaudi com força tudo. Pequenos assovios estimulantes.
Batuquei no CD "Sopa de Concha", nome do show, trabalho competentíssimo de memória e atualização de Geraldo Leite. E viva o IMS. Fonogramas do Tinhorão, de uma pá de altos colecionadores, até o vô Cherubim tem pro aí na valsa com o Erotides...
Vou terminar esse e fazer mais posts sobre esse show que tanto me emocionou.
Fazem isso de tempos em tempos.
Desde o fim dos anos 1970.
Rumo aos antigos.
Climão de festa de 30 anos de formatura.
O Geraldo "Não vou, por que fico envoergonhado!".
O Akira Ueno lendo letra!
Japonês no samba é uma coisa muito paulistana.
A Ná Ozetti é uma puta cantora e o Luiz Tatit o "Professor".
Gal Oppido moderninho no seu traje arquiteto fotógrafo baterista.
Geraldo Leite e o Hélio Ziskind que tem cara de que ri de um limão azedo o tempo todo. Paulo Tatit foi sem a cabeleiro de fogo da mulher do "Palavra Cantada". E de repente Pedro Mourão e Zé Carlos Ribeiro, o homem da Daninha.
Diletantismo do Sumo do Rumo.
O caldo foi espremido e coado.
De novo de repente vem:
"Olha as pessoas descendo, descendo, descendo
Descendo a Ladeira da Memória
Até o Vale do Anhangabaú
Quanta gente!
Vagando pelas ruas sem profissão
Namorando as vitrines da cidade
Namorando, andando, andando, namorando
O céu ficou cinza e de repente trovejou
E a chuva vem caindo, caindo, caindo
Prendendo as pessoas nas portas, nos bares
Na beirada das calçadas
Quanta gente!
Com ar aborrecido olhando pro chão
Pro reflexo dos edifícios e dos carros
Nas poças d'água
E pros pingos, pingando, pingando, pingando
Olha as pessoas felizes, felizes, felizes
Felizes por que a chuva que caía agora pouco
Essa chuva que caia agora pouco já passou".
Do Zé Carlos Ribeiro!
Swami Jr., Rodrigo Campos, Douglas Alonso, Guilherme Kastrup, Will, Ubaldo Versolato e Nahor Gomes mandaram todos excelentemente.
Os velhinhos estão em grande forma. Eu mesmo não me saí tão mal.
Estive concentrado e atento, aplaudi com força tudo. Pequenos assovios estimulantes.
Batuquei no CD "Sopa de Concha", nome do show, trabalho competentíssimo de memória e atualização de Geraldo Leite. E viva o IMS. Fonogramas do Tinhorão, de uma pá de altos colecionadores, até o vô Cherubim tem pro aí na valsa com o Erotides...
Vou terminar esse e fazer mais posts sobre esse show que tanto me emocionou.
Nojento!
Bala Chita existe até hoje, acho, feita em Ribeirão Preto que era...
Se você conhece essa embalagem, deve ser mais velho que eu!
Se você conhece essa embalagem, deve ser mais velho que eu!
sábado, 22 de janeiro de 2011
Itabira, Minas Gerais
A cidade é carinhosamente apelidada por seus habitantes de cidade da poesia. É conhecida também por cidade do ferro, já que a cidade foi palco da criação da Companhia Vale do Rio Doce em 1942.
O nome Itabira tem sua origem na língua tupi, tendo como significado "pedra que brilha", de itá ("pedra") e bira ("que brilha").
No dia 9 de outubro de 1848, através da Lei Provincial nº 374, a "Vila de Itabira do Mato Dentro" foi elevada à categoria de cidade.
Com a Revolução de 1930, Getúlio Vargas assume a Presidência da República e determina a todos os Presidentes de Estado que nomeassem os prefeitos das cidades. Em 1931, Olegário Maciel, interventor em Minas Gerais, nomeia coronel Antônio Linhares Guerra, então presidente da Câmara, prefeito de Itabira.
Em meados do século XVIII, na medida em que diminui o ouro aluvião, a extração de minério de ferro torna-se a principal atividade econômica de Itabira. Em 1910, no XI Congresso Geológico Internacional, realizado em Estocolmo, na Suécia, revelou-se que no centro do Estado de Minas Gerais, no Brasil, estavam localizadas as maiores jazidas de minério de ferro do mundo. Em junho de 1911, a Itabira Iron Ore Company, sucessora da Brazilian Hematit Syndicate, foi autorizada a explorar e exportar minério de ferro das jazidas de Itabira por concessão do Governo Federal, sendo o Presidente da República Hermes da Fonseca.
Em 1942, com a criação da Companhia Vale do Rio Doce e a exploração do minério em grande escala, a cidade de fato começou a crescer e a se desenvolver economicamente. A Vale reformulou e, mais tarde, duplicou a Estrada de Ferro Vitória-Minas, destinada ao transporte de minério até o Porto de Tubarão, no Espírito Santo.
É a terra do poeta Carlos Drummond de Andrade que, segundo Affonso Romano de Sant'ana, é um poeta com três dialéticas "eu x mundo":
Eu maior que o mundo — marcada pela poesia irônica
Eu menor que o mundo — marcada pela poesia social
Eu igual ao mundo — abrange a poesia metafísica.
O nome Itabira tem sua origem na língua tupi, tendo como significado "pedra que brilha", de itá ("pedra") e bira ("que brilha").
No dia 9 de outubro de 1848, através da Lei Provincial nº 374, a "Vila de Itabira do Mato Dentro" foi elevada à categoria de cidade.
Com a Revolução de 1930, Getúlio Vargas assume a Presidência da República e determina a todos os Presidentes de Estado que nomeassem os prefeitos das cidades. Em 1931, Olegário Maciel, interventor em Minas Gerais, nomeia coronel Antônio Linhares Guerra, então presidente da Câmara, prefeito de Itabira.
Em meados do século XVIII, na medida em que diminui o ouro aluvião, a extração de minério de ferro torna-se a principal atividade econômica de Itabira. Em 1910, no XI Congresso Geológico Internacional, realizado em Estocolmo, na Suécia, revelou-se que no centro do Estado de Minas Gerais, no Brasil, estavam localizadas as maiores jazidas de minério de ferro do mundo. Em junho de 1911, a Itabira Iron Ore Company, sucessora da Brazilian Hematit Syndicate, foi autorizada a explorar e exportar minério de ferro das jazidas de Itabira por concessão do Governo Federal, sendo o Presidente da República Hermes da Fonseca.
Em 1942, com a criação da Companhia Vale do Rio Doce e a exploração do minério em grande escala, a cidade de fato começou a crescer e a se desenvolver economicamente. A Vale reformulou e, mais tarde, duplicou a Estrada de Ferro Vitória-Minas, destinada ao transporte de minério até o Porto de Tubarão, no Espírito Santo.
É a terra do poeta Carlos Drummond de Andrade que, segundo Affonso Romano de Sant'ana, é um poeta com três dialéticas "eu x mundo":
Eu maior que o mundo — marcada pela poesia irônica
Eu menor que o mundo — marcada pela poesia social
Eu igual ao mundo — abrange a poesia metafísica.
Romero Britto é Dilma!
22/01/2011 - 08h32
Romero Britto celebra vitória de Dilma com anúncio no 'NYT'
ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
Da Folha de SÃO PAULO
Por achar a presidente Dilma Rousseff "uma coisa maravilhosa", o artista plástico Romero Britto decidiu homenageá-la.
Publicou, na edição desta semana da "The New York Times Magazine", a revista dominical do "The New York Times", um anúncio de página inteira.
Para tanto, calcula ter gasto US$ 20 mil (cerca de R$ 33,5 mil). Aos domingos, a tiragem da revista fica em torno de 400 mil exemplares.
Pernambucano com galeria em Miami, autor de murais ultracoloridos, Britto usou a peça publicitária para apresentar sua versão de Dilma ao público americano.
A presidente é retratada com as cores fortes que caracterizam a obra do artista, com pinturas nas bochechas que lembram o personagem Pablo do programa "Qual é a Música?", do SBT.
Romero Britto celebra vitória de Dilma com anúncio no 'NYT'
ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
Da Folha de SÃO PAULO
Por achar a presidente Dilma Rousseff "uma coisa maravilhosa", o artista plástico Romero Britto decidiu homenageá-la.
Publicou, na edição desta semana da "The New York Times Magazine", a revista dominical do "The New York Times", um anúncio de página inteira.
Para tanto, calcula ter gasto US$ 20 mil (cerca de R$ 33,5 mil). Aos domingos, a tiragem da revista fica em torno de 400 mil exemplares.
Pernambucano com galeria em Miami, autor de murais ultracoloridos, Britto usou a peça publicitária para apresentar sua versão de Dilma ao público americano.
A presidente é retratada com as cores fortes que caracterizam a obra do artista, com pinturas nas bochechas que lembram o personagem Pablo do programa "Qual é a Música?", do SBT.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Nossa Seleção "Sub 20" de Futebol amadurece
Quem gosta de futebol quer sempre ver nosso time vencer, de preferência de goleada e deixando os adversários de queixo caído. Vestiu a "canarinho", o desejo vira obssessão
O Brasil Sub-20 estreou bem nos 4 a 2 diante do Paraguai, na segunda-feira, e na noite desta quinta (já madrugada de sexta-feira pelo horário de Brasília) voltou a campo contra a Colômbia. A moçada do Ney Franco não decepcionou no resultado – ganhou de 3 a 1 –, só que não passeou como no jogo anterior.
Não precisa.
Que vá colecionando vitórias, revelando os jovens talentos e se forjando no mundo (agora é "só" um Sul Americano, mas esse sub-continente não é fraco em bola não!)
Depois de Argentina e Uruguai, que venham os grande sa Europa, EUA e Japão.
Olimpíada e copa: que essa moçada nova do futebol brilhe com a camisa do Brasil! Neymar já tem 5 gols! Fez quatro na estréia e mais um hoje!
O Brasil Sub-20 estreou bem nos 4 a 2 diante do Paraguai, na segunda-feira, e na noite desta quinta (já madrugada de sexta-feira pelo horário de Brasília) voltou a campo contra a Colômbia. A moçada do Ney Franco não decepcionou no resultado – ganhou de 3 a 1 –, só que não passeou como no jogo anterior.
Não precisa.
Que vá colecionando vitórias, revelando os jovens talentos e se forjando no mundo (agora é "só" um Sul Americano, mas esse sub-continente não é fraco em bola não!)
Depois de Argentina e Uruguai, que venham os grande sa Europa, EUA e Japão.
Olimpíada e copa: que essa moçada nova do futebol brilhe com a camisa do Brasil! Neymar já tem 5 gols! Fez quatro na estréia e mais um hoje!
For once in my life
For once in my life I've got someone who needs me
Someone I've needed so long
For once unafraid I can go where life leads me
And somehow I know I'll be strong
For once I can touch what my heart used to dream of
Long before I knew
Someone warm like you
Could make my dreams come true
For once in my life
I won't let sorrow hurt me
Not like it's hurt me before
For once I've got someone
I know won't desert me
And I'm not alone anymore
For once I can say: "This is mine you can't take it"
long as I know I got a love I can make it
For once in my life I've got someone who needs me
Compositor: Michael Bublé
Salve, Stevie Wonder "Maravilha"!
Someone I've needed so long
For once unafraid I can go where life leads me
And somehow I know I'll be strong
For once I can touch what my heart used to dream of
Long before I knew
Someone warm like you
Could make my dreams come true
For once in my life
I won't let sorrow hurt me
Not like it's hurt me before
For once I've got someone
I know won't desert me
And I'm not alone anymore
For once I can say: "This is mine you can't take it"
long as I know I got a love I can make it
For once in my life I've got someone who needs me
Compositor: Michael Bublé
Salve, Stevie Wonder "Maravilha"!
Minha castanha viajou pelo Líbano
Insone por curtição, torcendo "pro dia nascer feliz", vi pedaços de um "Globo Ecologia", talvez recente, reprisando aos perdidos na noite...
Rio Jari, Rio Iratapuru, Pará prá lá, Amapá.
Castanha do Pará é antigo. Oficializaram como "Castanha Do Brasil" (Brasil Nuts em inglês), afinal é mais democrático com os demais estados produtores!
Imagine as imensidões, as infindas viagens e temporadas fora de casa em pequenas choças na mata, meses a fio sem família, colhendo a castanha tão gostosa e tão rica em "óleos bons"...
E o que isso tem a ver com o Líbano?
Tem a ver que os sírios e libaneses se misturaram a judeus haktia, japoneses, nordestinos e outros tantos. Os "Turcos" compravam barcos "grandes" (uns de mais de 8 metros, capazes de pegar até 6 toneladas), vendiam básicos e "novidades" e compravam a castanha (a borracha, as "drogas do sertão", o peixe, etc). Quatro séculos de construção naval, de índios a portugueses. E mais trinta séculos de especialização comercial dos fenícios ao povo do cedro.
Hoje já tem motor, bússola, GPS. Mas já foi remo, pano e estrela e olho vivo. Vivam os "turcos", os povos da floresta e a castanha.
"Ensinada" a danada vem bater no mercado ou no super mercado, no meu "Pão de Açúcar" ali de pertinho...
Rio Jari, Rio Iratapuru, Pará prá lá, Amapá.
Castanha do Pará é antigo. Oficializaram como "Castanha Do Brasil" (Brasil Nuts em inglês), afinal é mais democrático com os demais estados produtores!
Imagine as imensidões, as infindas viagens e temporadas fora de casa em pequenas choças na mata, meses a fio sem família, colhendo a castanha tão gostosa e tão rica em "óleos bons"...
E o que isso tem a ver com o Líbano?
Tem a ver que os sírios e libaneses se misturaram a judeus haktia, japoneses, nordestinos e outros tantos. Os "Turcos" compravam barcos "grandes" (uns de mais de 8 metros, capazes de pegar até 6 toneladas), vendiam básicos e "novidades" e compravam a castanha (a borracha, as "drogas do sertão", o peixe, etc). Quatro séculos de construção naval, de índios a portugueses. E mais trinta séculos de especialização comercial dos fenícios ao povo do cedro.
Hoje já tem motor, bússola, GPS. Mas já foi remo, pano e estrela e olho vivo. Vivam os "turcos", os povos da floresta e a castanha.
"Ensinada" a danada vem bater no mercado ou no super mercado, no meu "Pão de Açúcar" ali de pertinho...
Piada pronta e velha: Ronaldo torceu por Ariadna!
Outro dia Ronaldo Nazário, o Fôfômeno, digo, o fenômeno, atrasou sua saída lá do Centro de Treinamento do Corinthians. Indagado por esse repórter incansável, ingenuamente nosso ídolo do futebol paulistano declarou que ficava onde ele podia só "dar uma espiadinha na eliminação do BBB. Sabe como é em casa, a patroa fica com ciúme e bota um pusta tromba, leva dias prá eu ver ela de calcinha de novo (rsrs)...".
O nosso querido e popular "Gordo" foi além e saiu disparando, e dizem que chorou escondido: "Puta falta de sacanagem tirarem essa gostosinha do BBB 11, não sei onde o Boninho e o Bial tão com a cabeça!"
É, perdêmo, mano!
O nosso querido e popular "Gordo" foi além e saiu disparando, e dizem que chorou escondido: "Puta falta de sacanagem tirarem essa gostosinha do BBB 11, não sei onde o Boninho e o Bial tão com a cabeça!"
É, perdêmo, mano!
Bomba de risos: Ariadna, Lula e Pelé são parentes!
Ariadna Thalia, cabelereira carioca, ou Thiago, funcionário público?
Neste sábado (15/01/2011) surgiu uma foto de Ariadna Thalia, quando ela ainda era homem.
A imagem não possui data, mas a cabeleireira carioca aparentava ser bem mais jovem, com os cabelos curtos e uma camiseta militar. Antes da troca de sexo, seu nome era Thiago da Silva Arantes (fotos do antes, dizem especialistas, confirmam por semelhança dos mastruços, o parentesco de Thiago / Ariadna Thalia com ninguém menos que Pelé, o Edson Arantes do Nascimento e Lula, o Luís Inácio da Silva). Sabe-se, que nessa piada, a mãe é de Garanhuns - PE e o pai de Três Corações - MG.
Nascido em 3 de junho de 1984 e ex-funcionário da Cedae a "Sabesp" do Rio), Thiago, fez a mudança de sexo há dois anos, na Tailândia. Em agosto de 2009, Thiago conseguiu legalmente nova identidade e virou Ariadna Thalia (como a atriz e cantora mexicana, protagonista de novelas como “Marimar” e “Maria do Bairro”). Os sobrenomes Silva e Arantes continuam no nome.
A última foto é de um "bofe fogoso", entendido ou não, que tava comendo (ou dando) para o "monumento"...há esse novo século e as coisas que a gente se acostuma!
Neste sábado (15/01/2011) surgiu uma foto de Ariadna Thalia, quando ela ainda era homem.
A imagem não possui data, mas a cabeleireira carioca aparentava ser bem mais jovem, com os cabelos curtos e uma camiseta militar. Antes da troca de sexo, seu nome era Thiago da Silva Arantes (fotos do antes, dizem especialistas, confirmam por semelhança dos mastruços, o parentesco de Thiago / Ariadna Thalia com ninguém menos que Pelé, o Edson Arantes do Nascimento e Lula, o Luís Inácio da Silva). Sabe-se, que nessa piada, a mãe é de Garanhuns - PE e o pai de Três Corações - MG.
Nascido em 3 de junho de 1984 e ex-funcionário da Cedae a "Sabesp" do Rio), Thiago, fez a mudança de sexo há dois anos, na Tailândia. Em agosto de 2009, Thiago conseguiu legalmente nova identidade e virou Ariadna Thalia (como a atriz e cantora mexicana, protagonista de novelas como “Marimar” e “Maria do Bairro”). Os sobrenomes Silva e Arantes continuam no nome.
A última foto é de um "bofe fogoso", entendido ou não, que tava comendo (ou dando) para o "monumento"...há esse novo século e as coisas que a gente se acostuma!
Berto ou Beto. Or: Bert or Bob, that is the question!
Eu gosto de Berto e há décadas não reclamo.
Quem começou acho que foi o Camillo, pegou.
No começo me alugava, posto que "caipira".
João Féres regularmente o usa.
Mas a obliteração do "r" amansa, amacia, açucara, arredonda.
Fica também o masculino da segunda letra grega.
Quero te colocar num nível superior de intimidade, igualdade e afeto.
Entra-se assim no aconchego do calor satisfeito de tudo, no casulo limpo do útero da minha mãe!
Beto pros mais chegados! do (Ro)Berto
Quem começou acho que foi o Camillo, pegou.
No começo me alugava, posto que "caipira".
João Féres regularmente o usa.
Mas a obliteração do "r" amansa, amacia, açucara, arredonda.
Fica também o masculino da segunda letra grega.
Quero te colocar num nível superior de intimidade, igualdade e afeto.
Entra-se assim no aconchego do calor satisfeito de tudo, no casulo limpo do útero da minha mãe!
Beto pros mais chegados! do (Ro)Berto
Fotos de Ariadna (transexual recém eliminada do BBB 11) com pau e sem pau
"Caiu na boca do povo"! Eu mesmo não vi.
Nem vou publicar aqui.
Esse é um "blog de família", pô! (rsrs!)
(Perto da Zona de Marília, atrás do Cemitério, oh larilarai, tinham casas com tabuleta, por garantia, perto da campainha: Casa de Família. Dizíamos: "Casa de família, come a mãe e come a filha"!)
Nem vou publicar aqui.
Esse é um "blog de família", pô! (rsrs!)
(Perto da Zona de Marília, atrás do Cemitério, oh larilarai, tinham casas com tabuleta, por garantia, perto da campainha: Casa de Família. Dizíamos: "Casa de família, come a mãe e come a filha"!)
Dez mandamentos do blogueiro
"Tábua dos 10 Mandamentos", rs.
1-Escreva como você é, apaixonado.
2-Não pense em grana rápido, pode demorar.
3-Uso o blogger, recomendo.
4-Divulgue, sempre.
5-Escolha um tema.
6-Um blog é um cão, um filho.
7-Escreva como náufrago, mas não espere saber em que praia o SOS vai bater.
8-Escreva sem saber se alguém o virá resgatar.
8-Incontinente blog o bom que vier à mente.
9-Escreva com amor.
10-Escreva, pomba!
De mim para o Clóvis, com um abraço!
1-Escreva como você é, apaixonado.
2-Não pense em grana rápido, pode demorar.
3-Uso o blogger, recomendo.
4-Divulgue, sempre.
5-Escolha um tema.
6-Um blog é um cão, um filho.
7-Escreva como náufrago, mas não espere saber em que praia o SOS vai bater.
8-Escreva sem saber se alguém o virá resgatar.
8-Incontinente blog o bom que vier à mente.
9-Escreva com amor.
10-Escreva, pomba!
De mim para o Clóvis, com um abraço!
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Encarnação, dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três!
1- A Encarnação é uma freguesia portuguesa do concelho de Lisboa, com 0,15 km² de área e 3 182 habitantes (2001). Densidade: 21 500,0 hab/km².
2- Encarnação (do latim in carnare, "fazer-se carne") é um conceito religioso presente no cristianismo, budismo, hinduísmo e rastafarianismo.
Encarnação não é o mesmo que reencarnação; a Bíblia fala da encarnação do Verbo para enfatizar que Deus fez-se homem (João 1.14; 1Timóteo 3.16), pois Jesus veio em carne (1João 4.1,2).
3- "Encarnação" de José de Alencar
CAPÍTULO 1
Conheci outrora uma família que morava em São Clemente.
Havia em sua casa agradáveis reuniões de que fazia os encantos uma filha, bonita moça de dezoito anos, corada como a aurora e loura como o sol.
Amália seduzia especialmente pela graça radiante e pela viçosa e ingênua alegria que manava nos lábios vermelhos como dos olhos de topázio, e lhe rorejava a lúcida beleza.
Sua risada argentina era a mais cintilante das volatas que ressoavam entre os rumores festivos da casa, onde à noite o piano trinava sob os dedos ágeis da melhor discípula do Amaud.
Acontecia-lhe chorar algumas vezes por causa de um vestido que a modista não lhe fizera a gosto, ou de um baile muito desejado que se transferia; mas essas lágrimas efêmeras que saltavam em bagas dos grandes olhos luminosos, iam nas covinhas da boca transformar-se em cascatas de risos frescos e melodiosos.
Tinha razão de folgar.
Era o carinho dos pais e a predileta de quantos a conheciam. Muitos dos mais distintos moços da corte a adoravam.
Ela, porém, preferia a isenção de menina, e não pensava em escolher um dentre tantos apaixonados que a cercavam.
Os pais, que desejavam muito vê-la casada e feliz, sentiam quando ela recusava algum partido vantajoso.
Mas reconheciam ao mesmo tempo que formosa, rica e prendada como era, a filha tinha o direito de ser exigente; e confiavam no futuro.
Outra e bem diversa era a causa da indiferença da moça.
Amália não acreditava no amor. A paixão para ela só existia no romance.
Os enlevos de duas almas a viverem uma da outra não passavam de arroubos de poesia, que davam em comédia quando os queriam transportar para o mundo real.
Tinha sobre o casamento idéias mui positivas...(continua)
2- Encarnação (do latim in carnare, "fazer-se carne") é um conceito religioso presente no cristianismo, budismo, hinduísmo e rastafarianismo.
Encarnação não é o mesmo que reencarnação; a Bíblia fala da encarnação do Verbo para enfatizar que Deus fez-se homem (João 1.14; 1Timóteo 3.16), pois Jesus veio em carne (1João 4.1,2).
3- "Encarnação" de José de Alencar
CAPÍTULO 1
Conheci outrora uma família que morava em São Clemente.
Havia em sua casa agradáveis reuniões de que fazia os encantos uma filha, bonita moça de dezoito anos, corada como a aurora e loura como o sol.
Amália seduzia especialmente pela graça radiante e pela viçosa e ingênua alegria que manava nos lábios vermelhos como dos olhos de topázio, e lhe rorejava a lúcida beleza.
Sua risada argentina era a mais cintilante das volatas que ressoavam entre os rumores festivos da casa, onde à noite o piano trinava sob os dedos ágeis da melhor discípula do Amaud.
Acontecia-lhe chorar algumas vezes por causa de um vestido que a modista não lhe fizera a gosto, ou de um baile muito desejado que se transferia; mas essas lágrimas efêmeras que saltavam em bagas dos grandes olhos luminosos, iam nas covinhas da boca transformar-se em cascatas de risos frescos e melodiosos.
Tinha razão de folgar.
Era o carinho dos pais e a predileta de quantos a conheciam. Muitos dos mais distintos moços da corte a adoravam.
Ela, porém, preferia a isenção de menina, e não pensava em escolher um dentre tantos apaixonados que a cercavam.
Os pais, que desejavam muito vê-la casada e feliz, sentiam quando ela recusava algum partido vantajoso.
Mas reconheciam ao mesmo tempo que formosa, rica e prendada como era, a filha tinha o direito de ser exigente; e confiavam no futuro.
Outra e bem diversa era a causa da indiferença da moça.
Amália não acreditava no amor. A paixão para ela só existia no romance.
Os enlevos de duas almas a viverem uma da outra não passavam de arroubos de poesia, que davam em comédia quando os queriam transportar para o mundo real.
Tinha sobre o casamento idéias mui positivas...(continua)
Valongo, dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três!
1- Valongo é uma cidade portuguesa no Distrito do Porto, Região Norte e subregião do Grande Porto, com cerca de 19 693 habitantes.[2] É sede de um pequeno município no que concerne ao território com 75,13 km² de área, mas um dos maiores do país no que diz respeito à população, com mais de 97 138 habitantes (2008)[1], subdividido em 5 freguesias.
2- O Valongo é um bairro da área central do município de Santos,[1] onde se localiza a famosa estação inicial da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí (hoje a Secretaria de Cultura do Município), o Armazém n.º 1 (hoje abandonado) além de um movimentado terminal de contâineres.
Se antes o bairro era um dos mais imponentes e aristocráticos da cidade, o Valongo é hoje uma das regiões mais degradadas da cidade de Santos, abrigando inúmeras oficinas para caminhões, ferro-velhos, cortiços, além de casarões, armazéns e estabelecimentos antigos abandonados ou em situação precária. Outro fator que provoca a degeneração do bairro é o intenso tráfego de caminhões, provenientes da Via Anchieta, principal acesso à cidade e ao porto.
Recentemente, após conseguir recuperar e revitalizar o Centro de Santos, a Prefeitura Municipal anunciou maiores investimentos também para uma completa recuperação do bairro do Valongo, dentro de seu projeto Alegra Centro.
3- Valongo ou Vallongo era o nome de uma antiga enseada da cidade do Rio de Janeiro. Por extensão, acabou por denominar também a região no entorno. As sucessivas ondas de urbanização que a cidade experimentou acabaram por aterrar a enseada, em meados do século XIX, e o nome valongo desapareceu gradativamente como topônimo, persistindo hoje em dia apenas no Jardim Suspenso do Valongo e no Observatório do Valongo. Atualmente, toda a região faz parte do bairro Saúde.
2- O Valongo é um bairro da área central do município de Santos,[1] onde se localiza a famosa estação inicial da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí (hoje a Secretaria de Cultura do Município), o Armazém n.º 1 (hoje abandonado) além de um movimentado terminal de contâineres.
Se antes o bairro era um dos mais imponentes e aristocráticos da cidade, o Valongo é hoje uma das regiões mais degradadas da cidade de Santos, abrigando inúmeras oficinas para caminhões, ferro-velhos, cortiços, além de casarões, armazéns e estabelecimentos antigos abandonados ou em situação precária. Outro fator que provoca a degeneração do bairro é o intenso tráfego de caminhões, provenientes da Via Anchieta, principal acesso à cidade e ao porto.
Recentemente, após conseguir recuperar e revitalizar o Centro de Santos, a Prefeitura Municipal anunciou maiores investimentos também para uma completa recuperação do bairro do Valongo, dentro de seu projeto Alegra Centro.
3- Valongo ou Vallongo era o nome de uma antiga enseada da cidade do Rio de Janeiro. Por extensão, acabou por denominar também a região no entorno. As sucessivas ondas de urbanização que a cidade experimentou acabaram por aterrar a enseada, em meados do século XIX, e o nome valongo desapareceu gradativamente como topônimo, persistindo hoje em dia apenas no Jardim Suspenso do Valongo e no Observatório do Valongo. Atualmente, toda a região faz parte do bairro Saúde.
Introdução do Ivan Lins para Meu País
veja em
http://www.cifraclub.com.br/ivan-lins/meu-pais/
"Mar azul, maravilha
Sol em céu de Brigadeiro
Meu Brasil, minha terra
O meu Rio de Janeiro
São Sebastião, padroeiro
Meu São Jorge, guerreiro
Olhem sempre com bons olhos
Nosso povo Brasileiro!"
http://www.cifraclub.com.br/ivan-lins/meu-pais/
"Mar azul, maravilha
Sol em céu de Brigadeiro
Meu Brasil, minha terra
O meu Rio de Janeiro
São Sebastião, padroeiro
Meu São Jorge, guerreiro
Olhem sempre com bons olhos
Nosso povo Brasileiro!"
Meu País
Aqui é o meu país
Nos seios da minha amada
Nos olhos da perdiz
Na lua na invernada
Nas trilhas, estradas e veias que vão
Do céu ao coração
Aqui é o meu país
De botas, cavalos, estórias
De yaras e sacis
Violas cantando glórias
Vitórias, ponteios e desafios
No peito do Brasil
Me diz, me diz
Como ser feliz em outro lugar
Aqui é o meu país
Dos sonhos sem cabimento
Aqui sou um passarim
Que as penas estão por dentro
Por isso aprendi a cantar,
Voar, voar, voar
Me diz, me diz
Como ser feliz em outro lugar
Vitor Martins (musicada por Ivan Lins)
Nos seios da minha amada
Nos olhos da perdiz
Na lua na invernada
Nas trilhas, estradas e veias que vão
Do céu ao coração
Aqui é o meu país
De botas, cavalos, estórias
De yaras e sacis
Violas cantando glórias
Vitórias, ponteios e desafios
No peito do Brasil
Me diz, me diz
Como ser feliz em outro lugar
Aqui é o meu país
Dos sonhos sem cabimento
Aqui sou um passarim
Que as penas estão por dentro
Por isso aprendi a cantar,
Voar, voar, voar
Me diz, me diz
Como ser feliz em outro lugar
Vitor Martins (musicada por Ivan Lins)
Política de Marília @ 2011
Bulgarelli é um ogro xexelento. Seu manipulador de marionete ventriloquaz é o demo em pessoa, canalhinha!O Ursílio Ursolino da silva fai ficar nessa, deu em águas de bacalhau tucano. Em Marília ou você é de direita mesmo ou tá fudido (se cuida Ticiano!).
O que o Ticiano faz? Sei lá. Nomeia parente, sim. Mas é competente? Agregador? Parece e torço.
Essa coisa de social democracia não rola, como ademais a esquerda dali se mostra quase já secularmente inviável pelo "entorno" de "homens bons" (antigos "coronés", depois plutocratas de toda sorte, cafeicultores, industriais e asseclas históricos, Mendes, Lyrios, Solas, Campanaris, Torrecillas, Alcaldes, Biavas, Tatás e Totós e Tutus).
Quero saber quem é da luz e quem do lado negro da força.
Sonho aquilo verdejante culturalmente, não só nos pastos e cafezais.
Sonho tudo de bom que já rolou:
- Unesp forte, trazendo os "Sartres" do momento, o Cine Clube do Seu Dito, digo, de Marília, promovendo "Prêmio Curumim" que valha o nome, a escultura, a história,
- O Institutão Monsenhor Bicudo e o Amílcare Mattei, o Cristo Rei, a boa Famema, Faculdade de Medicina "Estadual" (ex-"Municipal") e agora o Direito da Unimar (em tempos idos era a da Fundação Espírita do seu Hygino Muzzi e outros)!,
- o footing na Saturnino de Brito, na Maria Isabel, quantas praças enormes ou menores mais? quero festa junina no inverno e caranval de rua com o Trio do Omar Féres na frente da Prefeitura até às seis da manhã, sol nascendo e a gente tomando canja no Capri, comendo sanduba ótimo e cerva ou coca no Marrocos, quero proque foi maravilhoso.
É como tomar o Santo Daime, cipó, Santa Maria, união do vegetal, ahuasca, peiote, sei lá, fumar um, e ir dar lá, magicamente...não saio de lá!
- os "dez" cinemas de Rua (São Luiz, Cine Santo Antônio, Cine Marília, Cine Peduti, Cine Cafezal, Cine Clube, deve ter tido outros, nas par´qouias acho que lá perto da Ailiram, talvez no Jóquei Clube, nome antigo de que depois ficou conhecido como Bancários, por causa do Clube, e depois como Nova Marília...
- os bares "Flor Roxa" (no antido armazém da Fazenda Flor roxa), o "Pé de Manga" ali do lado, do Barba, Capeta e Chueires, aqueles malucos antigos do Ciente (Centro Integrado Estudantil de Bauru, onde eles aprenderam a fazer festas).
Quero por que é bom, porque as memórias são minhas,quero tudo que caiba no coração e na mente.
Senhores políticos dos meus sonhos e da minha terra natal, apresentem-se!
O que o Ticiano faz? Sei lá. Nomeia parente, sim. Mas é competente? Agregador? Parece e torço.
Essa coisa de social democracia não rola, como ademais a esquerda dali se mostra quase já secularmente inviável pelo "entorno" de "homens bons" (antigos "coronés", depois plutocratas de toda sorte, cafeicultores, industriais e asseclas históricos, Mendes, Lyrios, Solas, Campanaris, Torrecillas, Alcaldes, Biavas, Tatás e Totós e Tutus).
Quero saber quem é da luz e quem do lado negro da força.
Sonho aquilo verdejante culturalmente, não só nos pastos e cafezais.
Sonho tudo de bom que já rolou:
- Unesp forte, trazendo os "Sartres" do momento, o Cine Clube do Seu Dito, digo, de Marília, promovendo "Prêmio Curumim" que valha o nome, a escultura, a história,
- O Institutão Monsenhor Bicudo e o Amílcare Mattei, o Cristo Rei, a boa Famema, Faculdade de Medicina "Estadual" (ex-"Municipal") e agora o Direito da Unimar (em tempos idos era a da Fundação Espírita do seu Hygino Muzzi e outros)!,
- o footing na Saturnino de Brito, na Maria Isabel, quantas praças enormes ou menores mais? quero festa junina no inverno e caranval de rua com o Trio do Omar Féres na frente da Prefeitura até às seis da manhã, sol nascendo e a gente tomando canja no Capri, comendo sanduba ótimo e cerva ou coca no Marrocos, quero proque foi maravilhoso.
É como tomar o Santo Daime, cipó, Santa Maria, união do vegetal, ahuasca, peiote, sei lá, fumar um, e ir dar lá, magicamente...não saio de lá!
- os "dez" cinemas de Rua (São Luiz, Cine Santo Antônio, Cine Marília, Cine Peduti, Cine Cafezal, Cine Clube, deve ter tido outros, nas par´qouias acho que lá perto da Ailiram, talvez no Jóquei Clube, nome antigo de que depois ficou conhecido como Bancários, por causa do Clube, e depois como Nova Marília...
- os bares "Flor Roxa" (no antido armazém da Fazenda Flor roxa), o "Pé de Manga" ali do lado, do Barba, Capeta e Chueires, aqueles malucos antigos do Ciente (Centro Integrado Estudantil de Bauru, onde eles aprenderam a fazer festas).
Quero por que é bom, porque as memórias são minhas,quero tudo que caiba no coração e na mente.
Senhores políticos dos meus sonhos e da minha terra natal, apresentem-se!
Libera a sua música na porra na intenet, pô!
Vendas globais de música gravada caíram 9% em 2010.
Cd é caro, neguinhos baixam ou compram dos manos que copiam e põe banmquinhas.
Pau no cu da gravadora...
A descoberta de artistas novos faz pela net também, deu empate!
Cd é caro, neguinhos baixam ou compram dos manos que copiam e põe banmquinhas.
Pau no cu da gravadora...
A descoberta de artistas novos faz pela net também, deu empate!
Cortegaça, Ovar, Aveiro, Portugal
"Praia da Cortegaça
A Praia da Cortegaça é cada vez mais procurada para destino de Verão, mas acima de tudo uma presença cada vez mais constante são os surfistas e practicantes de bodyboard, dadas as condições favoráveis à practica destas e outras modalidades naúticas.
Um simpático areal que nos lembra as gentes da pesca, devido aos típicos barcos em plena praia.
As infra-estruturas também são uma mais valia para quem visita a Cortegaça, desde os acessos ao aluguer de toldos, casas de banho, estacionamento... Os banhistas podem simplesmente contemplar a paisagem de uma praia que já foi galardoada com a bandeira azul." do Guia da Cidade, Aveiro.
Esses portugas escrevem muito bonitinho, ó pá!
E quem disse que vamos conseguir unificar essas duas línguas, não conhece a resiliência do povo!
A Praia da Cortegaça é cada vez mais procurada para destino de Verão, mas acima de tudo uma presença cada vez mais constante são os surfistas e practicantes de bodyboard, dadas as condições favoráveis à practica destas e outras modalidades naúticas.
Um simpático areal que nos lembra as gentes da pesca, devido aos típicos barcos em plena praia.
As infra-estruturas também são uma mais valia para quem visita a Cortegaça, desde os acessos ao aluguer de toldos, casas de banho, estacionamento... Os banhistas podem simplesmente contemplar a paisagem de uma praia que já foi galardoada com a bandeira azul." do Guia da Cidade, Aveiro.
Esses portugas escrevem muito bonitinho, ó pá!
E quem disse que vamos conseguir unificar essas duas línguas, não conhece a resiliência do povo!
Viva a sobrevida do Cine Belas Artes!
20/01/2011 - 16h02
Cine Belas Artes prorroga atividades até fevereiro
da Folha.com
DE SÃO PAULO
Com a abertura do processo de tombamento do Belas Artes, o dono do cinema, André Sturm, decidiu manter o espaço funcionando até a última semana de fevereiro.
As atividades seriam encerradas no dia 27 de janeiro.
"Com a mobilização criada em torno do tombamento, seria um contrassenso fechar as portas agora", diz Sturm.
Paralelamente, o cinema promove amanhã uma edição extra do Noitão (r. da Consolação, 2423; tel 0/xx/11/ 3258-4092; R$ 20), às 23h50.
Viva nóis!! Viva o Patrimônio Histórico Material e Imaterial!
Cine Belas Artes prorroga atividades até fevereiro
da Folha.com
DE SÃO PAULO
Com a abertura do processo de tombamento do Belas Artes, o dono do cinema, André Sturm, decidiu manter o espaço funcionando até a última semana de fevereiro.
As atividades seriam encerradas no dia 27 de janeiro.
"Com a mobilização criada em torno do tombamento, seria um contrassenso fechar as portas agora", diz Sturm.
Paralelamente, o cinema promove amanhã uma edição extra do Noitão (r. da Consolação, 2423; tel 0/xx/11/ 3258-4092; R$ 20), às 23h50.
Viva nóis!! Viva o Patrimônio Histórico Material e Imaterial!
Acabou minha "cesta básica"!
Desempregado... tinha que cortar na carne.
Lá se foi meu Jamón Pata Negra.
Acabou o Vinho do Porto e o Cointreau.
Acabou até a pinga.Ypióca Prata, né!
Tava ficando sem pão. Do Olivier!
Tinha que tomar uma atitude.
Antes de acabar o caviar.
Mas, como qualquer coisa.
Brioche, por exemplo!
Ah, Marie Antoinètte, porque te decapitaram?!
Lá se foi meu Jamón Pata Negra.
Acabou o Vinho do Porto e o Cointreau.
Acabou até a pinga.Ypióca Prata, né!
Tava ficando sem pão. Do Olivier!
Tinha que tomar uma atitude.
Antes de acabar o caviar.
Mas, como qualquer coisa.
Brioche, por exemplo!
Ah, Marie Antoinètte, porque te decapitaram?!
Onde a Vai Vai vai, Bexiga vai atrás!
Ai ai ai oi oi oi com a Vai-Vai vai não vai vai ver já foi
Ai ai ai oi oi oi com a Vai-Vai samba até bumba meu boi
Aonde a Vai-Vai vai que vai Bexiga vai atrás
Aonde a Vai-Vai vai que vai vai que vai ser demais
Aonde a Vai-Vai vai que vai São Paulo vai atrás
Aonde a Vai-Vai vai que vai vai que vai ser demais
Ai ai ai oi oi oi com a Vai-Vai vai não vai vai ver já foi
Ai ai ai oi oi oi com a Vai-Vai vai um dois feijão com arroz
Aonde a Vai-Vai vai que vai Bexiga vai atrás
Aonde a Vai-Vai vai que vai vai que vai ser demais
Aonde a Vai-Vai vai que vai São Paulo vai atrás
Aonde a Vai-Vai vai que vai vai que vai ser demais
Digo no pé descalço calço tamanco
Na Avenida Tiradentes o segredo é preto e branco
Digo no pé nos cascos digo nos flancos
Na Avenida Tiradentes o enredo é assim que eu canto
Ai ai ai oi oi oi com a Vai-Vai vai não vai vai ver já foi
Itamar Assumpção
Ai ai ai oi oi oi com a Vai-Vai samba até bumba meu boi
Aonde a Vai-Vai vai que vai Bexiga vai atrás
Aonde a Vai-Vai vai que vai vai que vai ser demais
Aonde a Vai-Vai vai que vai São Paulo vai atrás
Aonde a Vai-Vai vai que vai vai que vai ser demais
Ai ai ai oi oi oi com a Vai-Vai vai não vai vai ver já foi
Ai ai ai oi oi oi com a Vai-Vai vai um dois feijão com arroz
Aonde a Vai-Vai vai que vai Bexiga vai atrás
Aonde a Vai-Vai vai que vai vai que vai ser demais
Aonde a Vai-Vai vai que vai São Paulo vai atrás
Aonde a Vai-Vai vai que vai vai que vai ser demais
Digo no pé descalço calço tamanco
Na Avenida Tiradentes o segredo é preto e branco
Digo no pé nos cascos digo nos flancos
Na Avenida Tiradentes o enredo é assim que eu canto
Ai ai ai oi oi oi com a Vai-Vai vai não vai vai ver já foi
Itamar Assumpção
Refinamento Argentino
O programa besta de humor na tevê no domingo à tarde.
Gostosa brasileira, monolíngue, tem que voltar "a pé", sem grana, do Chile.
No Norte da Argentina, numa vila Andina perdida num cafundó, lá foi ela "vender-se à noite", mas como garçonete numa pousadinha ou "mesón comedor"...
Poliam-se minuciosamente os talheres de inox bom.
Pratos maravilhosos, grandes, de porcelana branca boa.
Copos de bom cristal.
É isso: uma casa velha de pedra, mas com o refinamento de um chateau francês!
Uma cidadezinha empoeirada ou molhada no sertão.
Carne, vinho, salada e frutas.
Que mais pode um homem, brasileiro, querer?
Só o amor!
Gostosa brasileira, monolíngue, tem que voltar "a pé", sem grana, do Chile.
No Norte da Argentina, numa vila Andina perdida num cafundó, lá foi ela "vender-se à noite", mas como garçonete numa pousadinha ou "mesón comedor"...
Poliam-se minuciosamente os talheres de inox bom.
Pratos maravilhosos, grandes, de porcelana branca boa.
Copos de bom cristal.
É isso: uma casa velha de pedra, mas com o refinamento de um chateau francês!
Uma cidadezinha empoeirada ou molhada no sertão.
Carne, vinho, salada e frutas.
Que mais pode um homem, brasileiro, querer?
Só o amor!
Bebi
Vinho no almoço, com Femproporex. É dose prá elefante! Mas tá bom.
Cunhada e amiga da mulher. Agora saíram por aí para comprarem peitos novos!
E seus respectivos soutiens! Sutiãs aqui!
Loucura, ficar falando de próteses de silicones no almoço.
Modernidade globalizada, as brasileiras adoram mexer nos peitos!
Coisas de mulherzinha, eu falei!
Quer opinião de um homem, que gosta de mulher?
"Não bota plástico aí dentro não, tão bonitos seus peitnhos!"
E 280 ml nem pensar, bota menos que os 220 que você "pensa que quer".
Vai de 150 que tá ótimo.
E nem sou eu que vai "manusear"!
Cunhada e amiga da mulher. Agora saíram por aí para comprarem peitos novos!
E seus respectivos soutiens! Sutiãs aqui!
Loucura, ficar falando de próteses de silicones no almoço.
Modernidade globalizada, as brasileiras adoram mexer nos peitos!
Coisas de mulherzinha, eu falei!
Quer opinião de um homem, que gosta de mulher?
"Não bota plástico aí dentro não, tão bonitos seus peitnhos!"
E 280 ml nem pensar, bota menos que os 220 que você "pensa que quer".
Vai de 150 que tá ótimo.
E nem sou eu que vai "manusear"!
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Baby Doc indiciado
Um dos mais odiosos ditadores do mundo foi o "Papa Doc" ("Papai Dotô", nome François Duvalier).
Genitor dessa pústula chamada Jean-Claude Duvalier (o "Baby Doc", vou transcriá-lo como "Dotô Bebê").
Deixou de presente pro Baby um país já pilhado. Baby terminou com o butim.
É um dos grandes culpados pela desgraceira e miserê que assolam a primeira república negra, ex escrava, das Américas e quiçá do mundo (digo isso porque em 1810 a independência deles fez furor entre os americanos e nessa época havia poucas nações independentes na África).
Oh, Dilma! Pode mandar mais soldados! E engenheiros, e médicos e tudo mais!
E todo apoio ao Judiciário haitiano para colocar Baby Doc na cadeia!
Genitor dessa pústula chamada Jean-Claude Duvalier (o "Baby Doc", vou transcriá-lo como "Dotô Bebê").
Deixou de presente pro Baby um país já pilhado. Baby terminou com o butim.
É um dos grandes culpados pela desgraceira e miserê que assolam a primeira república negra, ex escrava, das Américas e quiçá do mundo (digo isso porque em 1810 a independência deles fez furor entre os americanos e nessa época havia poucas nações independentes na África).
Oh, Dilma! Pode mandar mais soldados! E engenheiros, e médicos e tudo mais!
E todo apoio ao Judiciário haitiano para colocar Baby Doc na cadeia!
O que pode significar a queda de Ben Ali na Tunísia
Ramy Khouri em artigo para o jornal "International Herald Tribune", que vem a ser a edição internacional do "New York Times mandou um tijolaço.
Khouri é editor do "Daily Star", jornal libanês, diretor do Instituto para Políticas Públicas e Assuntos Internacionais da Universidade Americana de Beirute. Lúcidos e menos apaixonado do que a esmagadora maioria dos que escrevem sobre a região (geralmente partidários, seja de árabes, de judeus ou dos EUA).
Para Khouri o caso de Ben Ali "é o primeiro exemplo em uma geração de um líder árabe e seu sistema serem derrubados por uma ação popular".
Acrescenta: "marca o fim da complacência e da docilidade entre as massas de cidadãos comuns árabes".
Khouri solta mais essa: imagina que os acontecimentos da Tunisia "podem surgir na história árabe como o equivalente ao movimento Solidariedade, no estaleiro polonês de Gdansk", aquele que deu origem a uma bola de neve no mundo comunista que, no limite, levou ao colapso da União Soviética.
Tomara!
Khouri é editor do "Daily Star", jornal libanês, diretor do Instituto para Políticas Públicas e Assuntos Internacionais da Universidade Americana de Beirute. Lúcidos e menos apaixonado do que a esmagadora maioria dos que escrevem sobre a região (geralmente partidários, seja de árabes, de judeus ou dos EUA).
Para Khouri o caso de Ben Ali "é o primeiro exemplo em uma geração de um líder árabe e seu sistema serem derrubados por uma ação popular".
Acrescenta: "marca o fim da complacência e da docilidade entre as massas de cidadãos comuns árabes".
Khouri solta mais essa: imagina que os acontecimentos da Tunisia "podem surgir na história árabe como o equivalente ao movimento Solidariedade, no estaleiro polonês de Gdansk", aquele que deu origem a uma bola de neve no mundo comunista que, no limite, levou ao colapso da União Soviética.
Tomara!
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Oh meu amigo, meu herói!
Oh meu amigo, meu herói
Oh como dói saber que a ti
Também corrói
A dor
Da solidão
Oh meu amado, minha luz
Descansa tua mão cansada
Sobre a minha
Sobre a minha
Mão
A força do universo
Não te deixará
O lume das estrelas
Te alumiará
Na casa do meu coração
Pequeno
No quarto do meu coração
Menino
No canto do meu coração
Espero
Agasalhar-te
A ilusão
Oh meu amigo
Meu herói
Oh como dói
Oh como dói
Gilberto Gil
Oh como dói saber que a ti
Também corrói
A dor
Da solidão
Oh meu amado, minha luz
Descansa tua mão cansada
Sobre a minha
Sobre a minha
Mão
A força do universo
Não te deixará
O lume das estrelas
Te alumiará
Na casa do meu coração
Pequeno
No quarto do meu coração
Menino
No canto do meu coração
Espero
Agasalhar-te
A ilusão
Oh meu amigo
Meu herói
Oh como dói
Oh como dói
Gilberto Gil
Melhor Lugar
Se fosse por mim
Eu ficava
Mas vê como tudo lá fora mudou
O tempo passou
Feito um louco
Quebrando as vidraças
E a gente ficou
Aqui, sem ter nem pra onde ir,
Por medo ou preguiça
Aqui, ilhados por nós
Sequer rastreados por nenhum radar
Aqui parecia ser o melhor lugar
Quem disse que a gente precisa
Perder um ao outro pra se encontrar
Se nada nos prende ao passado
Não é o futuro que vai separar
Enfim
Encosta teu barco em mim
Que o sol já se pôs
A sós
O mundo termina
Na fina fronteira dos nossos lençóis
Em nós
Espalham-se os laços
Desfazem-se os nós
Sonhamos paisagens, compramos passagem
E nunca voamos pra lá
Enfim
Passeia tua boca em mim
Até me calar
Aqui ainda parece o melhor lugar
Jorge Vercilo
Eu ficava
Mas vê como tudo lá fora mudou
O tempo passou
Feito um louco
Quebrando as vidraças
E a gente ficou
Aqui, sem ter nem pra onde ir,
Por medo ou preguiça
Aqui, ilhados por nós
Sequer rastreados por nenhum radar
Aqui parecia ser o melhor lugar
Quem disse que a gente precisa
Perder um ao outro pra se encontrar
Se nada nos prende ao passado
Não é o futuro que vai separar
Enfim
Encosta teu barco em mim
Que o sol já se pôs
A sós
O mundo termina
Na fina fronteira dos nossos lençóis
Em nós
Espalham-se os laços
Desfazem-se os nós
Sonhamos paisagens, compramos passagem
E nunca voamos pra lá
Enfim
Passeia tua boca em mim
Até me calar
Aqui ainda parece o melhor lugar
Jorge Vercilo
O "o" corria
Ocorria: aos 46 e quase 47 eu esperava a cidade fazer 457!
Acontecia: eu era feliz! O porquê daquela constatação era o mais banal.
Sabia-me privilegiado.
Sempre passei de ano direitinho. Namorei na idade "certa", se isso existe.
Na faculdade, tive São Paulo e portanto o Brasil nas minhas mãos. Tenho enorme orgulho de ter cursado a USP, A Unicamp e a Unesp, a Unicamp e a Usp, nessa ordem...
Carrossel, tudo rodou e veio dar nos mesmos lindos lugares. Marília, São Paulo, Campinas, Barão Geraldo, Cajati, Souzas, São Paulo, El Jadida e São Paulo, e recentemente a Nova Campinas, de novo nessa ordem, me acolheram sempre magnificamente.
Nunca morei mal. Nem comi mal. Agora moro bem e como bem, como sempre!
Não sei qual foi a melhor morada ou refeição, nem me importo em catalogar e fotagrafar e postar tudo.
Mas considero essa morada, as refeições que faço, esse lugar aqui, um apartmento simples, bem localizado, ótimo. Pela primeira vez sinto que não tenho tudo que quero, mas quero tudo que tenho e nem quero mais muitas coisas da matéria. Esse éter me interessa, esses amores, essas emoções baratas e profundas.
Até outro dia, que perdi os empregos que tive, nada de muito ruim tinha ocorrido na carreira, sempre promoções e progressos e avanços e viagens e cargos e tudo de bom, gaiolinha de ouro que me se re apresenta...
Fazer o quê? Vinde a mim não mais as criancinhas, mas o homem no sentido específico. A melhor parte da minha vida começa agora!
Sem papo careta de melhor idade...mas é quase isso. Vou naufragar fisicamente, mas meu espírito será uma peroba do campo, um jequitibá rosa, enormes seres vegetais, árvores do Avatar! Ficará por aí como lenho, como tronco.
Sou imortal já!
Acontecia: eu era feliz! O porquê daquela constatação era o mais banal.
Sabia-me privilegiado.
Sempre passei de ano direitinho. Namorei na idade "certa", se isso existe.
Na faculdade, tive São Paulo e portanto o Brasil nas minhas mãos. Tenho enorme orgulho de ter cursado a USP, A Unicamp e a Unesp, a Unicamp e a Usp, nessa ordem...
Carrossel, tudo rodou e veio dar nos mesmos lindos lugares. Marília, São Paulo, Campinas, Barão Geraldo, Cajati, Souzas, São Paulo, El Jadida e São Paulo, e recentemente a Nova Campinas, de novo nessa ordem, me acolheram sempre magnificamente.
Nunca morei mal. Nem comi mal. Agora moro bem e como bem, como sempre!
Não sei qual foi a melhor morada ou refeição, nem me importo em catalogar e fotagrafar e postar tudo.
Mas considero essa morada, as refeições que faço, esse lugar aqui, um apartmento simples, bem localizado, ótimo. Pela primeira vez sinto que não tenho tudo que quero, mas quero tudo que tenho e nem quero mais muitas coisas da matéria. Esse éter me interessa, esses amores, essas emoções baratas e profundas.
Até outro dia, que perdi os empregos que tive, nada de muito ruim tinha ocorrido na carreira, sempre promoções e progressos e avanços e viagens e cargos e tudo de bom, gaiolinha de ouro que me se re apresenta...
Fazer o quê? Vinde a mim não mais as criancinhas, mas o homem no sentido específico. A melhor parte da minha vida começa agora!
Sem papo careta de melhor idade...mas é quase isso. Vou naufragar fisicamente, mas meu espírito será uma peroba do campo, um jequitibá rosa, enormes seres vegetais, árvores do Avatar! Ficará por aí como lenho, como tronco.
Sou imortal já!
Monte Castelo
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal,
Não sente inveja ou se envaidece.
O amor é o fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria.
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder.
É um estar-se preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado e todos dormem.
Todos dormem. Todos dormem.
Agora vejo em parte,
Mas então veremos face a face.
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
Camões, Paulo (Apóstolo) e Renato Russo
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal,
Não sente inveja ou se envaidece.
O amor é o fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria.
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder.
É um estar-se preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado e todos dormem.
Todos dormem. Todos dormem.
Agora vejo em parte,
Mas então veremos face a face.
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
Camões, Paulo (Apóstolo) e Renato Russo
Amor a Walid (Waly ou Uóli) Salomão
É repetido, mas valerá a pena!
Tarifa de Embarque Waly Salomão, Excerto
Síria nenhuma iguala a Síria
que guardas intacta na tua mente régia.
Nunca viste o narguilé de ouro que tua avó paterna
- Kadije Sabra Suleiman-
exibia e fumava e borbulhava nos dias festivos
da ilha de Arward.
Retire da tela teu imaginário inchado
de filho de imigrante
e sereno perambule e perambule desassossegado
e perambule agarrado e desgarrado perambule
e perambule e perambule e perambule.
Perambule
- eis o único dote que as fatalidades te oferecem.
Perambule
- as divindades te dotam deste único talento.
Tarifa de Embarque Waly Salomão, Excerto
Síria nenhuma iguala a Síria
que guardas intacta na tua mente régia.
Nunca viste o narguilé de ouro que tua avó paterna
- Kadije Sabra Suleiman-
exibia e fumava e borbulhava nos dias festivos
da ilha de Arward.
Retire da tela teu imaginário inchado
de filho de imigrante
e sereno perambule e perambule desassossegado
e perambule agarrado e desgarrado perambule
e perambule e perambule e perambule.
Perambule
- eis o único dote que as fatalidades te oferecem.
Perambule
- as divindades te dotam deste único talento.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
São Paulo fará 457 anos em 25 de Janeiro
História breve: quase uma "redução" jesuíta, cidade sonolenta por mais de 300 anos, o século XX a elevou a uma das metrópoles mais vibrantes do mundo.
Já foi dada como inviável. Poluída, violenta e impossível de se locomover.
Mas a resiliência da população, alguns governantes melhores e um aprendizado contínuo de civilidade vão permitindo que a vida aqui seja agradável no geral. Cinema, teatro, gastronomia, possibilidades de estudo e trabalho.
Falta muito para ficar bom! Há pichações, há "cracolândias", há uma certa "mentalidade de Fórmula 1" no trânsito e há sujeira ainda (fico puto quando num carrão um "rico" "material" abre a janela e ejeta algo, seja bituca, seja embalagem, como um "pobre" "de espírito").
Há cada vez menos encontros, essa coisa do virtual tomar o espaço da aridez e vazio das relações verdadeiramente pessoais. Eu, que sou do interior e dou "bom dia" até prá cavalo, fico chateado com a indiferença, quando não menosprezo, às minhas "investidas" de puxar papo. É assim: meio por auto-suficiência, meio por medo, as pessoas não querem mais nem se olhar no elevador...
Moro num enorme laboratório, no meio de um trabalho em progresso: como vivermos espremidos em apertamentos, sem pirar nem estragar tudo? Estamos aprendendo todo dia um pouco!
Já foi dada como inviável. Poluída, violenta e impossível de se locomover.
Mas a resiliência da população, alguns governantes melhores e um aprendizado contínuo de civilidade vão permitindo que a vida aqui seja agradável no geral. Cinema, teatro, gastronomia, possibilidades de estudo e trabalho.
Falta muito para ficar bom! Há pichações, há "cracolândias", há uma certa "mentalidade de Fórmula 1" no trânsito e há sujeira ainda (fico puto quando num carrão um "rico" "material" abre a janela e ejeta algo, seja bituca, seja embalagem, como um "pobre" "de espírito").
Há cada vez menos encontros, essa coisa do virtual tomar o espaço da aridez e vazio das relações verdadeiramente pessoais. Eu, que sou do interior e dou "bom dia" até prá cavalo, fico chateado com a indiferença, quando não menosprezo, às minhas "investidas" de puxar papo. É assim: meio por auto-suficiência, meio por medo, as pessoas não querem mais nem se olhar no elevador...
Moro num enorme laboratório, no meio de um trabalho em progresso: como vivermos espremidos em apertamentos, sem pirar nem estragar tudo? Estamos aprendendo todo dia um pouco!
Mais um micróbio (grande) assola o Haiti
Ex-ditador Baby Doc volta ao Haiti
Jean Claude Duvalier retorna em meio a conturbado processo eleitoral e diz que veio para ajudar.
Espero que não seja reativando os "tonton macoutes" (milícia que aterrorizava a população em nome de Papa Doc e seu filho "Baby"; o nome vem de um monstro da mitologia creole, algo como nosso "Bicho Papão").
Jean Claude Duvalier retorna em meio a conturbado processo eleitoral e diz que veio para ajudar.
Espero que não seja reativando os "tonton macoutes" (milícia que aterrorizava a população em nome de Papa Doc e seu filho "Baby"; o nome vem de um monstro da mitologia creole, algo como nosso "Bicho Papão").
Show de Amy Winehouse em São Paulo foi ruim
Eu bem que esperei pelo melhor.
Mas não rolou. O sábado foi o anticlímax da turnê que se findou.
Ele esqueceu um pedaço da letra de "You know I'm no good".
Como o show teve 72 minutos e ela ainda saiu do palco algumas vezes (deixou os backing vocals cantando e houve uma sessão solo de seus músicos tido como "interminável" pela platéia), ela cantou menos de uma hora.
E o pior: na comparação com o show de abertura (de Janelle Monáe, que cantou, dançou, sapateou e pintou quadros(!) com enorme vontade em tudo) Amy pareceu desconcentrada, desconcentrada e puta da cara, como se fizesse algum favor para os pagantes.
É, Amy, assim não dá! Nem "Rehab" te salvou! Parecia uma música qualquer...
Mas não rolou. O sábado foi o anticlímax da turnê que se findou.
Ele esqueceu um pedaço da letra de "You know I'm no good".
Como o show teve 72 minutos e ela ainda saiu do palco algumas vezes (deixou os backing vocals cantando e houve uma sessão solo de seus músicos tido como "interminável" pela platéia), ela cantou menos de uma hora.
E o pior: na comparação com o show de abertura (de Janelle Monáe, que cantou, dançou, sapateou e pintou quadros(!) com enorme vontade em tudo) Amy pareceu desconcentrada, desconcentrada e puta da cara, como se fizesse algum favor para os pagantes.
É, Amy, assim não dá! Nem "Rehab" te salvou! Parecia uma música qualquer...
O Facebook segundo um gringo que se abrasileirou
O livro dos caras
17 de janeiro de 2011 | 0h 00
Matthew Shirts - O Estado de S.Paulo
Saí cedo do aniversário de Thiago, um dos editores da revista National Geographic Brasil, onde trabalho também. É garoto ainda. Fez 30 anos semana passada (A National fez 123). A festa foi no bar do Sasha, na Vila Madalena, hoje conhecido como Sashão, porque há filiais menores espalhadas pela região. Mas este endereço foi o primeiro, a sede, o da Rua Original. Quando abriu, há duas décadas, era pequenininho também, com duas churrasqueiras de design exótico instaladas na calçada, ou próximas dela, onde se fazia costela de boi "no bafo", um processo primitivo e gostoso de cozimento.
Deixar a reuniãozinha justamente quando começava a se animar não me agradou. Chegavam os amigos de Thiago da faculdade, a Metodista, em São Bernardo. Moravam todos ou quase, soube, em um prédio onde havia apenas aposentados ou estudantes em repúblicas, sobretudo de mulheres. Um mix curioso. O síndico tinha a língua presa e costumava começar as falas e broncas com a frase, "Gente, eu também já fui jovem"...
Mas eu queria assistir, ainda naquela noite, à única sessão do filme sobre o Facebook, A Rede Social, marcada para as 21h40 no cinema Unibanco da Rua Augusta. É este, talvez, o ponto de maior simpatia, hoje, na cidade de São Paulo. Há uma concentração de cinemas e livrarias e bares e cafés e vendedores de rua naqueles quarteirões em volta da esquina da Augusta com a Avenida Paulista. O movimento é de cidade grande, anônimo e intenso, mas se mistura com um personalismo interiorano ao cair da noite. Sempre encontro amigos ali, por acaso. Tem pipoqueiro. Há aquela sociabilidade brasileira animada, quase frenética, de muitos gestos e grupos e falas nas calçadas. O cenário alegra meu espírito.
Ao entrar na pequena sala 5 do Unibanco, divertia-me colocando frases na minha própria página do Facebook para a leitura dos meus "amigos" virtuais. Postava no FB, como também é conhecido, enquanto esperava o filme do Facebook - A Rede Social - começar. Achava isso divertido até que meu filho Lucas, de 26 anos, enviou instruções, por escrito, via FB também, não sei de onde, para eu deixar de brincar com meu telefone e assistir ao filme. Em algum momento os filhos começam a censurar a gente.
Você já deve conhecer, ao menos por alto, a história do filme. Se não, e se não quiser estragar o prazer de vê-lo ainda virgem, é melhor encerrar a leitura na próxima marca de pontuação.
Um estudante de Harvard, gênio de computador, mas aparentemente fraco em "inteligência emocional", inventa uma maneira fácil de estudantes da faculdade se apresentarem um ao outro, com fotos, currículo, vídeos e outras informações via internet. Dá muito certo logo. De Harvard é levado para Yale, Princeton e Stanford - esta no Vale do Silício, a capital de inovação no mundo dos nerds (gênios). E de lá para o mundo. Hoje são 500 milhões de usuários.
Mas o gênio, Mark Zuckerberg, na vida real, é acusado primeiro de ter roubado a ideia de outros alunos, esses mais grã-finos, de Harvard. E, depois, de ter sacaneado seu sócio e único amigo, Eduardo Saverin, brasileiro que se mudou com os pais para Miami, quando jovem, para não correr o risco de sequestro. O enredo é contado, quase todo, a partir dos procedimentos judiciais movidos por Saverin e os grã-finos.
Surpreendeu-me no filme a abordagem da sociabilidade jovem. Há um único momento de diversão verdadeira na história toda. Esperava eu conhecer ambientes de trabalho criativos, gente interessante, grandes amizades forjadas na faculdade que geram uma cultura nova. O que vi são egos deformados e frágeis, competição intensa, mas árida, garotas bonitas, mas interesseiras e idiotas. Um deserto emocional.
E aí está o valor do filme: retratar a crise de sociabilidade que assola os Estados Unidos. Em uma sociedade onde o único valor de consenso é o "sucesso", as pessoas se dão com dificuldade. Os conflitos são resolvidos ou na Justiça, ou aos berros ou, na pior das hipóteses, por meio das armas de fogo.
O filme é interessante não porque mostra que Zuckerberg criou uma rede de "amigos virtuais" para suprir a falta deles no mundo real. Mas sim, porque, ele, gênio, entendeu a vasta pobreza das relações pessoais que assola a cultura americana neste momento. Na crise de sociabilidade, que era sua também, viu uma oportunidade e soube preenchê-la com maestria e talento matemático. Pena que perdeu seu único amigo de verdade ao fazê-lo, por coincidência ou não, um brasileiro.
O Facebook é divertido. Criá-lo parece ter sido uma chatice. Na próxima vez que for ao boteco, vou ver se consigo puxar esse papo com os amigos.
17 de janeiro de 2011 | 0h 00
Matthew Shirts - O Estado de S.Paulo
Saí cedo do aniversário de Thiago, um dos editores da revista National Geographic Brasil, onde trabalho também. É garoto ainda. Fez 30 anos semana passada (A National fez 123). A festa foi no bar do Sasha, na Vila Madalena, hoje conhecido como Sashão, porque há filiais menores espalhadas pela região. Mas este endereço foi o primeiro, a sede, o da Rua Original. Quando abriu, há duas décadas, era pequenininho também, com duas churrasqueiras de design exótico instaladas na calçada, ou próximas dela, onde se fazia costela de boi "no bafo", um processo primitivo e gostoso de cozimento.
Deixar a reuniãozinha justamente quando começava a se animar não me agradou. Chegavam os amigos de Thiago da faculdade, a Metodista, em São Bernardo. Moravam todos ou quase, soube, em um prédio onde havia apenas aposentados ou estudantes em repúblicas, sobretudo de mulheres. Um mix curioso. O síndico tinha a língua presa e costumava começar as falas e broncas com a frase, "Gente, eu também já fui jovem"...
Mas eu queria assistir, ainda naquela noite, à única sessão do filme sobre o Facebook, A Rede Social, marcada para as 21h40 no cinema Unibanco da Rua Augusta. É este, talvez, o ponto de maior simpatia, hoje, na cidade de São Paulo. Há uma concentração de cinemas e livrarias e bares e cafés e vendedores de rua naqueles quarteirões em volta da esquina da Augusta com a Avenida Paulista. O movimento é de cidade grande, anônimo e intenso, mas se mistura com um personalismo interiorano ao cair da noite. Sempre encontro amigos ali, por acaso. Tem pipoqueiro. Há aquela sociabilidade brasileira animada, quase frenética, de muitos gestos e grupos e falas nas calçadas. O cenário alegra meu espírito.
Ao entrar na pequena sala 5 do Unibanco, divertia-me colocando frases na minha própria página do Facebook para a leitura dos meus "amigos" virtuais. Postava no FB, como também é conhecido, enquanto esperava o filme do Facebook - A Rede Social - começar. Achava isso divertido até que meu filho Lucas, de 26 anos, enviou instruções, por escrito, via FB também, não sei de onde, para eu deixar de brincar com meu telefone e assistir ao filme. Em algum momento os filhos começam a censurar a gente.
Você já deve conhecer, ao menos por alto, a história do filme. Se não, e se não quiser estragar o prazer de vê-lo ainda virgem, é melhor encerrar a leitura na próxima marca de pontuação.
Um estudante de Harvard, gênio de computador, mas aparentemente fraco em "inteligência emocional", inventa uma maneira fácil de estudantes da faculdade se apresentarem um ao outro, com fotos, currículo, vídeos e outras informações via internet. Dá muito certo logo. De Harvard é levado para Yale, Princeton e Stanford - esta no Vale do Silício, a capital de inovação no mundo dos nerds (gênios). E de lá para o mundo. Hoje são 500 milhões de usuários.
Mas o gênio, Mark Zuckerberg, na vida real, é acusado primeiro de ter roubado a ideia de outros alunos, esses mais grã-finos, de Harvard. E, depois, de ter sacaneado seu sócio e único amigo, Eduardo Saverin, brasileiro que se mudou com os pais para Miami, quando jovem, para não correr o risco de sequestro. O enredo é contado, quase todo, a partir dos procedimentos judiciais movidos por Saverin e os grã-finos.
Surpreendeu-me no filme a abordagem da sociabilidade jovem. Há um único momento de diversão verdadeira na história toda. Esperava eu conhecer ambientes de trabalho criativos, gente interessante, grandes amizades forjadas na faculdade que geram uma cultura nova. O que vi são egos deformados e frágeis, competição intensa, mas árida, garotas bonitas, mas interesseiras e idiotas. Um deserto emocional.
E aí está o valor do filme: retratar a crise de sociabilidade que assola os Estados Unidos. Em uma sociedade onde o único valor de consenso é o "sucesso", as pessoas se dão com dificuldade. Os conflitos são resolvidos ou na Justiça, ou aos berros ou, na pior das hipóteses, por meio das armas de fogo.
O filme é interessante não porque mostra que Zuckerberg criou uma rede de "amigos virtuais" para suprir a falta deles no mundo real. Mas sim, porque, ele, gênio, entendeu a vasta pobreza das relações pessoais que assola a cultura americana neste momento. Na crise de sociabilidade, que era sua também, viu uma oportunidade e soube preenchê-la com maestria e talento matemático. Pena que perdeu seu único amigo de verdade ao fazê-lo, por coincidência ou não, um brasileiro.
O Facebook é divertido. Criá-lo parece ter sido uma chatice. Na próxima vez que for ao boteco, vou ver se consigo puxar esse papo com os amigos.
Angélica, esquina da Sergipe
José de Souza Martins - O Estado de S.Paulo
17 de janeiro de 2011 | 0h 00
Quase diante do portão dos fundos do Cemitério da Consolação, belo nu feminino em granito, de Francisco Leopoldo e Silva, interroga o motivo da morte de Moacyr de Toledo Piza, advogado, poeta, boêmio dos anos 1920. O escultor era irmão do arcebispo, Dom Duarte, em cuja casa morava e esculpia. Ficava onde é hoje a Biblioteca Municipal.
Na noite de 25 de outubro de 1923, uma quinta-feira, Moacyr Piza foi à procura de Nenê Romano, jovem prostituta de luxo, lindíssima, amante de políticos e ricaços. Diziam que era amante do governador. Uma semana antes, depois de dois anos de romance, ela rompera seu caso com Piza.
Num corso de Carnaval, na Avenida Paulista, em 1918, um amante atirara-lhe um bilhetinho, o que foi visto pela noiva, Maria Eugênia. O incidente desencadeou a trama que acabaria em tragédia. A moça era filha de rica e severa fazendeira de Ribeirão Preto, já acusada e presa antes como mandante do assassinato do marido francês de outra filha, porque mais interessado na herança do que na esposa. Dois capangas foram mandados a São Paulo. Não conseguiram matar Nenê Romano, mas desfiguraram-lhe o rosto a navalhada. Era o que, no tempo da escravidão, sinhás ciumentas mandavam fazer com as escravas bonitas quando descobriam que eram amantes do marido.
Os criminosos foram presos, mas a mandante não. Nenê Romano entrou, então, com ação de indenização pela lesão sofrida. O processo se arrastava, porque contra gente poderosa, o que a levou a contratar Moacyr Piza como seu advogado, antigo delegado de Bragança e Cruzeiro, para desemperrar o processo.
Ele, porém, se apaixonou por ela, a italianinha deslumbrante, que chegara ao Brasil em 1899, com 2 anos de idade. Muito jovem se tornaria costureira no bairro do Brás e, depois, camareira do Hotel Bela Vista, na Rua Boa Vista. Ali se prostituiu com fazendeiros e políticos, gente rica e poderosa. Foi amante de seu advogado por dois anos, quando decidiu deixá-lo. Ele tentou reatar. Mandou-lhe no aniversário o estranho presente, para amantes, de um faqueiro e um buquê de flores, que ela recusou. Foi, então, à sua casa, na Rua Timbiras nº 18-A, perto da Luz. Havia um carro de praça parado à porta; estava de saída. Porque tinha pressa, mandou-o entrar no carro, para conversar. Quando subiam a Avenida Angélica em direção à Avenida Paulista, na altura da Rua Sergipe, ele deu-lhe vários tiros. Em seguida, matou-se, caindo-lhe por cima.
Foi assim que ela voltou ao Brás, para ser sepultada no Cemitério da Quarta Parada. Sobre seu caixão, as amigas colocaram as flores que Moacyr lhe enviara com o presente de aniversário. Dele, ficaram os versos da paixão desesperada:
"O amor de uma mulher, que é o meu Destino
E cuja boca é a taça do veneno
Que faz de um homem justo - um assassino."
17 de janeiro de 2011 | 0h 00
Quase diante do portão dos fundos do Cemitério da Consolação, belo nu feminino em granito, de Francisco Leopoldo e Silva, interroga o motivo da morte de Moacyr de Toledo Piza, advogado, poeta, boêmio dos anos 1920. O escultor era irmão do arcebispo, Dom Duarte, em cuja casa morava e esculpia. Ficava onde é hoje a Biblioteca Municipal.
Na noite de 25 de outubro de 1923, uma quinta-feira, Moacyr Piza foi à procura de Nenê Romano, jovem prostituta de luxo, lindíssima, amante de políticos e ricaços. Diziam que era amante do governador. Uma semana antes, depois de dois anos de romance, ela rompera seu caso com Piza.
Num corso de Carnaval, na Avenida Paulista, em 1918, um amante atirara-lhe um bilhetinho, o que foi visto pela noiva, Maria Eugênia. O incidente desencadeou a trama que acabaria em tragédia. A moça era filha de rica e severa fazendeira de Ribeirão Preto, já acusada e presa antes como mandante do assassinato do marido francês de outra filha, porque mais interessado na herança do que na esposa. Dois capangas foram mandados a São Paulo. Não conseguiram matar Nenê Romano, mas desfiguraram-lhe o rosto a navalhada. Era o que, no tempo da escravidão, sinhás ciumentas mandavam fazer com as escravas bonitas quando descobriam que eram amantes do marido.
Os criminosos foram presos, mas a mandante não. Nenê Romano entrou, então, com ação de indenização pela lesão sofrida. O processo se arrastava, porque contra gente poderosa, o que a levou a contratar Moacyr Piza como seu advogado, antigo delegado de Bragança e Cruzeiro, para desemperrar o processo.
Ele, porém, se apaixonou por ela, a italianinha deslumbrante, que chegara ao Brasil em 1899, com 2 anos de idade. Muito jovem se tornaria costureira no bairro do Brás e, depois, camareira do Hotel Bela Vista, na Rua Boa Vista. Ali se prostituiu com fazendeiros e políticos, gente rica e poderosa. Foi amante de seu advogado por dois anos, quando decidiu deixá-lo. Ele tentou reatar. Mandou-lhe no aniversário o estranho presente, para amantes, de um faqueiro e um buquê de flores, que ela recusou. Foi, então, à sua casa, na Rua Timbiras nº 18-A, perto da Luz. Havia um carro de praça parado à porta; estava de saída. Porque tinha pressa, mandou-o entrar no carro, para conversar. Quando subiam a Avenida Angélica em direção à Avenida Paulista, na altura da Rua Sergipe, ele deu-lhe vários tiros. Em seguida, matou-se, caindo-lhe por cima.
Foi assim que ela voltou ao Brás, para ser sepultada no Cemitério da Quarta Parada. Sobre seu caixão, as amigas colocaram as flores que Moacyr lhe enviara com o presente de aniversário. Dele, ficaram os versos da paixão desesperada:
"O amor de uma mulher, que é o meu Destino
E cuja boca é a taça do veneno
Que faz de um homem justo - um assassino."
domingo, 16 de janeiro de 2011
Mylton Severiano, o poeta nato
copiado de
http://entremeados.wordpress.com/_entrevistas/
Em movimentos compassados e efêmeros, as mãos vão de lá para cá, e tentam comunicar mais que a boca pouco sorridente do mariliense Mylton Severiano. Aos 68 anos, os ralos cabelos brancos daquele jornalista denunciam muita história vivida – e muitas a serem contadas. Várias delas estão ligadas a Marília e ao Correio de Marília, precursor do jornal Diário. Myltainho, como é chamado pelos amigos, revela algumas delas nesta entrevista cedida a Rodolfo Viana, na redação da Caros Amigos, na noite de sexta-feira, 25 de abril.
Quase meio século após ter deixado Marília – e sem motivos para retornar –, Mylton pode se considerar um jornalista de sucesso: passou pela Folha de S. Paulo, revista Quatro Rodas, Jornal da Tarde e pela Realidade, publicação considerada por ele “um marco do jornalismo brasileiro”. Hoje, Mylton é o editor executivo da revista Caros Amigos, publicação da qual se orgulha de participar desde o primeiro número, de 1997. A veia política – epicentro do seu trabalho -, Mylton atribui em partes a Marília, época em que seu pai se juntou ao Partido Comunista Brasileiro (PCB).
Apesar de distante mais de 450 quilômetros, Mylton garante: sabe bem o que se passa em sua terra natal. Sempre que ouve algo sobre Marília, abre bem os miúdos olhos e se atenta. Esse acompanhamento constante faz com que o jornalista afirme com veemência: “não tenho boa imagem da elite mariliense”. Pior que a impressão sobre os “conservadores e reacionários”, é a opinião sobre os políticos, “um pior que o outro”.
Quando saiu de Marília?
Em 1959. Fui para Mato Grosso para fazer o Exército, na fronteira com o Paraguai. Voltei para Marília no fim daquele ano, em novembro. Já tinha terminado o secundário científico [segundo grau da época], no Colégio Estadual e Escola Normal de Marília [atual EE Monsenhor Bicudo]. Na época, o colégio era considerado um dos melhores no Brasil. Um colega meu de classe, Tetsuo Sato, veio para São Paulo com amigos. Conseguiu apostilas de preparação para o vestibular e passou na Escola Paulista de Medicina apenas com o ensino do colégio de Marília. Para você ver o nível que tinha o colégio. Eu também vim para cá preparado, fiz pouco tempo de cursinho e entrei em Direito, no Largo São Francisco. A gente tinha um preparo “de fera” mesmo. Era bem diferente de hoje.
Como foi a chegada na capital?
Foi no dia 3 de janeiro de 1960. Eu tinha 19 anos. Um amigo [o jornalista Woile Guimarães] que estava aqui havia um ano e trabalhava na Folha conseguiu um teste para mim. Peguei o Expresso de Prata da noite do dia 2 e cheguei aqui no dia 3. Neste mesmo dia fiz o teste e passei. Comecei como revisor. Fiquei dois meses na função e depois fui para a redação.
E como entrou o Direito nessa história?
Eu entrei na faculdade de Direito em 1961, mas já aborrecido. Queria mesmo ser jornalista. Meu pai [Bernardo Severiano da Silva, imortalizado em poema de Penaforte no Diário, edição de 17 de setembro de 2006] queria que eu fizesse Direito, gostava daquilo… E tem aquela mania de brasileiro de “quero ter um filho ‘dotô’”. [Risos]
Seus pais não eram de Marília.
Meu pai era alagoano [de Viçosa] e minha mãe, que ainda está viva, é filha de italianos imigrantes. Foram parar lá devido à imigração, mesmo. Meu pai teve uma vida difícil em Alagoas – dos 13 filhos, morreram 10. Por volta de 1937, meu pai tinha um irmão mais velho morando em Marília e foi para lá. Meu pai está enterrado no Cemitério da Saudade.
Seu pai foi político em Marília. Como foi isso?
Tinha um grupo de intelectuais muito atuantes na cidade. Eles fundaram o Clube do Cinema de Marília, por exemplo. Meu pai era autodidata e havia entrado no Partido Comunista. Começou a ler literatura marxista e tal. Está para ser escrita uma obra sobre a importância do Partido Comunista na construção das cabeças: meu pai era semi-analfabeto, mas era muito comunicativo. Então o chefe do Partido Comunista de Marília, Dr. Reinaldo Machado, começou a conversar com meu pai e tal, e o recrutou. Meu pai foi vereador por duas legislaturas e quando veio o golpe militar [de 1964], ele era candidato à prefeitura de Marília.
E sua publicação no Correio de Marília, como aconteceu?
Meu pai tinha essa ligação com os intelectuais. Inclusive, ele foi sócio do Clube de Cinema. O Clube foi muito importante para minha formação. Tenho uma dívida de gratidão com esse grupo. No Clube de Cinema de Marília vi tudo de Chaplin, [Sergei] Eisenstein… Quem da minha geração viu Eisenstein? [Risos] Enfim, meu pai ficou amigo dessa turma.
No Dia das Mães de 1953, eu estava no terceiro ginasial [sétima série do ensino fundamental] eu fiz essa poesia, que era um trabalho da escola. Mostrei para a professora, dona Nilce Santana Martins, que me deu dez. Depois entreguei ao meu pai, que levou o poema para um desses caras do Clube do Cinema. Esse cara levou ao jornal e ele foi publicado com uma apreciação cujo título era Um poeta nato. Um barato, né? Nunca me esqueço o título.
Quais as lembranças que você guarda da época de Marília?
As mais gostosas são da infância, né? Era uma cidade pacata, pequena, sem problemas. Não tinha o medo de sair na rua, essa paranóia. Fomos criados soltos, na rua Getúlio Vargas. A gente ia à escola de manhã, à tarde fazia tarefa e depois ficava brincando na rua, jogando bola, nadando… As melhores lembranças são de lá.
Ainda visita Marília de vez em quando?
Não, não tenho mais parentes lá. Nem amigos. É muito difícil passar por lá.
Mas acompanha a vida mariliense pelos jornais?
Ah, sim. Qualquer coisa que percebo que aconteceu em Marília me interessa. O caso do incêndio no Diário, por exemplo. Eu cheguei a publicar na Caros Amigos, na minha coluna [chamada Enfermaria] um texto sobre o assunto [na edição 91, de outubro de 2004].
Consegui uma espécie de correspondente para a Enfermaria que sempre me passa informações sobre a cidade. Fiquei sabendo que é uma briga de gângsters lá. De políticos.
Na sua opinião, por que há essa briga em Marília?
Temos que checar a gênese da cidade. Marília é um município fundado por latifundiários. Na primeira legislatura, meu pai era o único vereador de esquerda. De resto, eram todos fazendeiros, membros da UDN [União Democrática Nacional, de direcionamento liberal], esse pessoal de direita.
É interessante isso porque, como você mencionou antes, na metade do século XX, tínhamos em Marília um Partido Comunista atuante, forte. E depois de aproximadamente sessenta anos, temos esse populismo barato que aí está.
Rapaz, isso é uma raça… Eu tenho essa imagem: que sai um [político] ruim e entra outro pior.
Qual foi a última notícia que teve de lá?
De alguma falcatrua política. Do filho, digo. Não tenho boa imagem dessa elite de Marília. É uma cidade conservadora, reacionária.
http://entremeados.wordpress.com/_entrevistas/
Em movimentos compassados e efêmeros, as mãos vão de lá para cá, e tentam comunicar mais que a boca pouco sorridente do mariliense Mylton Severiano. Aos 68 anos, os ralos cabelos brancos daquele jornalista denunciam muita história vivida – e muitas a serem contadas. Várias delas estão ligadas a Marília e ao Correio de Marília, precursor do jornal Diário. Myltainho, como é chamado pelos amigos, revela algumas delas nesta entrevista cedida a Rodolfo Viana, na redação da Caros Amigos, na noite de sexta-feira, 25 de abril.
Quase meio século após ter deixado Marília – e sem motivos para retornar –, Mylton pode se considerar um jornalista de sucesso: passou pela Folha de S. Paulo, revista Quatro Rodas, Jornal da Tarde e pela Realidade, publicação considerada por ele “um marco do jornalismo brasileiro”. Hoje, Mylton é o editor executivo da revista Caros Amigos, publicação da qual se orgulha de participar desde o primeiro número, de 1997. A veia política – epicentro do seu trabalho -, Mylton atribui em partes a Marília, época em que seu pai se juntou ao Partido Comunista Brasileiro (PCB).
Apesar de distante mais de 450 quilômetros, Mylton garante: sabe bem o que se passa em sua terra natal. Sempre que ouve algo sobre Marília, abre bem os miúdos olhos e se atenta. Esse acompanhamento constante faz com que o jornalista afirme com veemência: “não tenho boa imagem da elite mariliense”. Pior que a impressão sobre os “conservadores e reacionários”, é a opinião sobre os políticos, “um pior que o outro”.
Quando saiu de Marília?
Em 1959. Fui para Mato Grosso para fazer o Exército, na fronteira com o Paraguai. Voltei para Marília no fim daquele ano, em novembro. Já tinha terminado o secundário científico [segundo grau da época], no Colégio Estadual e Escola Normal de Marília [atual EE Monsenhor Bicudo]. Na época, o colégio era considerado um dos melhores no Brasil. Um colega meu de classe, Tetsuo Sato, veio para São Paulo com amigos. Conseguiu apostilas de preparação para o vestibular e passou na Escola Paulista de Medicina apenas com o ensino do colégio de Marília. Para você ver o nível que tinha o colégio. Eu também vim para cá preparado, fiz pouco tempo de cursinho e entrei em Direito, no Largo São Francisco. A gente tinha um preparo “de fera” mesmo. Era bem diferente de hoje.
Como foi a chegada na capital?
Foi no dia 3 de janeiro de 1960. Eu tinha 19 anos. Um amigo [o jornalista Woile Guimarães] que estava aqui havia um ano e trabalhava na Folha conseguiu um teste para mim. Peguei o Expresso de Prata da noite do dia 2 e cheguei aqui no dia 3. Neste mesmo dia fiz o teste e passei. Comecei como revisor. Fiquei dois meses na função e depois fui para a redação.
E como entrou o Direito nessa história?
Eu entrei na faculdade de Direito em 1961, mas já aborrecido. Queria mesmo ser jornalista. Meu pai [Bernardo Severiano da Silva, imortalizado em poema de Penaforte no Diário, edição de 17 de setembro de 2006] queria que eu fizesse Direito, gostava daquilo… E tem aquela mania de brasileiro de “quero ter um filho ‘dotô’”. [Risos]
Seus pais não eram de Marília.
Meu pai era alagoano [de Viçosa] e minha mãe, que ainda está viva, é filha de italianos imigrantes. Foram parar lá devido à imigração, mesmo. Meu pai teve uma vida difícil em Alagoas – dos 13 filhos, morreram 10. Por volta de 1937, meu pai tinha um irmão mais velho morando em Marília e foi para lá. Meu pai está enterrado no Cemitério da Saudade.
Seu pai foi político em Marília. Como foi isso?
Tinha um grupo de intelectuais muito atuantes na cidade. Eles fundaram o Clube do Cinema de Marília, por exemplo. Meu pai era autodidata e havia entrado no Partido Comunista. Começou a ler literatura marxista e tal. Está para ser escrita uma obra sobre a importância do Partido Comunista na construção das cabeças: meu pai era semi-analfabeto, mas era muito comunicativo. Então o chefe do Partido Comunista de Marília, Dr. Reinaldo Machado, começou a conversar com meu pai e tal, e o recrutou. Meu pai foi vereador por duas legislaturas e quando veio o golpe militar [de 1964], ele era candidato à prefeitura de Marília.
E sua publicação no Correio de Marília, como aconteceu?
Meu pai tinha essa ligação com os intelectuais. Inclusive, ele foi sócio do Clube de Cinema. O Clube foi muito importante para minha formação. Tenho uma dívida de gratidão com esse grupo. No Clube de Cinema de Marília vi tudo de Chaplin, [Sergei] Eisenstein… Quem da minha geração viu Eisenstein? [Risos] Enfim, meu pai ficou amigo dessa turma.
No Dia das Mães de 1953, eu estava no terceiro ginasial [sétima série do ensino fundamental] eu fiz essa poesia, que era um trabalho da escola. Mostrei para a professora, dona Nilce Santana Martins, que me deu dez. Depois entreguei ao meu pai, que levou o poema para um desses caras do Clube do Cinema. Esse cara levou ao jornal e ele foi publicado com uma apreciação cujo título era Um poeta nato. Um barato, né? Nunca me esqueço o título.
Quais as lembranças que você guarda da época de Marília?
As mais gostosas são da infância, né? Era uma cidade pacata, pequena, sem problemas. Não tinha o medo de sair na rua, essa paranóia. Fomos criados soltos, na rua Getúlio Vargas. A gente ia à escola de manhã, à tarde fazia tarefa e depois ficava brincando na rua, jogando bola, nadando… As melhores lembranças são de lá.
Ainda visita Marília de vez em quando?
Não, não tenho mais parentes lá. Nem amigos. É muito difícil passar por lá.
Mas acompanha a vida mariliense pelos jornais?
Ah, sim. Qualquer coisa que percebo que aconteceu em Marília me interessa. O caso do incêndio no Diário, por exemplo. Eu cheguei a publicar na Caros Amigos, na minha coluna [chamada Enfermaria] um texto sobre o assunto [na edição 91, de outubro de 2004].
Consegui uma espécie de correspondente para a Enfermaria que sempre me passa informações sobre a cidade. Fiquei sabendo que é uma briga de gângsters lá. De políticos.
Na sua opinião, por que há essa briga em Marília?
Temos que checar a gênese da cidade. Marília é um município fundado por latifundiários. Na primeira legislatura, meu pai era o único vereador de esquerda. De resto, eram todos fazendeiros, membros da UDN [União Democrática Nacional, de direcionamento liberal], esse pessoal de direita.
É interessante isso porque, como você mencionou antes, na metade do século XX, tínhamos em Marília um Partido Comunista atuante, forte. E depois de aproximadamente sessenta anos, temos esse populismo barato que aí está.
Rapaz, isso é uma raça… Eu tenho essa imagem: que sai um [político] ruim e entra outro pior.
Qual foi a última notícia que teve de lá?
De alguma falcatrua política. Do filho, digo. Não tenho boa imagem dessa elite de Marília. É uma cidade conservadora, reacionária.
É molecada, o tempo passa!
Do túnel do tempo: meus amigos Camillo de Moraes Bassi e Álvaro Godoy na Academia de Tae Kwon Do do Mestre Ku Mo Bang em Marília, em 1973.
O finado ex Prefeito Pedro Rojo Lozano sola segura o troféu.
E o irmão do Álvaro, o Dudu Godoy, segura sua medalha.
38 anni fa!
O finado ex Prefeito Pedro Rojo Lozano sola segura o troféu.
E o irmão do Álvaro, o Dudu Godoy, segura sua medalha.
38 anni fa!
Quero ver o Diabo e não a Frente Nacional!
Marine Le Pen sucederá seu pai, Jean-Marie Le Pen, frente ao odioso partido de extrema direita francês...com eles é pau nos imigrantes, principalmente os pretos, e nos judeus!
Tal pai, tal filha!
Tal pai, tal filha!
O rastilho de pólvora da Tunísia se espalha pelo mundo árabe
L'onde de choc tunisienne atteint les pays arabes
LeMonde.fr avec AFP | 16.01.11 | 09h59 •
Et si le mouvement tunisien inspirait d'autres Etats arabes ? C'est la question que posait Le Monde, samedi, évoquant l'éventualité d'un "printemps démocratique arabe", et qui semble faire son chemin dans les têtes des dirigeants et des peuples du Maghreb et du Proche-Orient.
La prudence des réactions des diplomaties de la région est particulièrement éloquente, reflétant la peur de soulèvements populaires des dirigeants arabes. Si les pays occidentaux souhaitent désormais ouvertement la démocratisation de la Tunisie, les capitales arabes restent discrètes, inquiètes du caractère spontané du mouvement ayant mis fin aux vingt-trois ans de régime policier de Zine El-Abidine Ben Ali.
Dans une déclaration d'une extrême prudence, la Ligue des Etats arabes a par exemple invité samedi à la fois les autorités, les partis politiques et les forces vives de Tunisie à faire preuve d'"unité" pour "maintenir les réalisations du peuple tunisien et parvenir à la paix dans le pays". Le seul à regretter ouvertement le succès du soulèvement tunisien est le leader libyen Mouammar Kadhafi : "Je suis vraiment peiné par ce qui se passe en Tunisie. A quoi cela sert-il ? A quoi bon renverser Zine El-Abidine? Ne vous a-t-il pas dit qu'il s'effacerait dans trois ans ? Soyez patients pendant trois ans et vos enfants resteront en vie", a-t-il déclaré.
Autres sujets sur le theme:
Un homme s'immole par le feu en Algérie
Manifestations d'étudiants au Yémen
Sit-in devant le Parlement jordanien
Vu du Koweït, "une leçon pour tous les peuples de la région"
Le Soudan "prêt pour un soulèvement populaire"
Pour la Syrie et l'Iran, un avertissement contre l'Occident
Appel à témoignages
Tunisiens, témoignez de la situation dans votre pays.
Décrivez nous les événements sur place. Une sélection de vos témoignages sera publiée sur Le Monde.fr.
LeMonde.fr avec AFP | 16.01.11 | 09h59 •
Et si le mouvement tunisien inspirait d'autres Etats arabes ? C'est la question que posait Le Monde, samedi, évoquant l'éventualité d'un "printemps démocratique arabe", et qui semble faire son chemin dans les têtes des dirigeants et des peuples du Maghreb et du Proche-Orient.
La prudence des réactions des diplomaties de la région est particulièrement éloquente, reflétant la peur de soulèvements populaires des dirigeants arabes. Si les pays occidentaux souhaitent désormais ouvertement la démocratisation de la Tunisie, les capitales arabes restent discrètes, inquiètes du caractère spontané du mouvement ayant mis fin aux vingt-trois ans de régime policier de Zine El-Abidine Ben Ali.
Dans une déclaration d'une extrême prudence, la Ligue des Etats arabes a par exemple invité samedi à la fois les autorités, les partis politiques et les forces vives de Tunisie à faire preuve d'"unité" pour "maintenir les réalisations du peuple tunisien et parvenir à la paix dans le pays". Le seul à regretter ouvertement le succès du soulèvement tunisien est le leader libyen Mouammar Kadhafi : "Je suis vraiment peiné par ce qui se passe en Tunisie. A quoi cela sert-il ? A quoi bon renverser Zine El-Abidine? Ne vous a-t-il pas dit qu'il s'effacerait dans trois ans ? Soyez patients pendant trois ans et vos enfants resteront en vie", a-t-il déclaré.
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Tunisiens, témoignez de la situation dans votre pays.
Décrivez nous les événements sur place. Une sélection de vos témoignages sera publiée sur Le Monde.fr.
Namastê!
Dançarinas apresentam dança folclórica em evento que coincidiu com o festival hindu de Makar Sankranti em Nova Deli, Índia.
Há muita beleza e espiritualidade na Índia!
Há muita beleza e espiritualidade na Índia!
Churrasco nos sogros em Sorocaba
Castelo Branco meio cheia.
Céu azul nessa semana de chuvaradas.
Deve cair um pé d'água ainda antes do entardecer, acho.
O ano começa sonolento.
A expectativa de um novo emprego é grande.
Toco a vida.
A vida me toca.
"Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar!"
"Deixa a vida me levar.
Vida leva eu!"
Céu azul nessa semana de chuvaradas.
Deve cair um pé d'água ainda antes do entardecer, acho.
O ano começa sonolento.
A expectativa de um novo emprego é grande.
Toco a vida.
A vida me toca.
"Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar!"
"Deixa a vida me levar.
Vida leva eu!"
Previsão: Brasil será o 3o maior produtor e consumidor de carros em 2015
O Brasil encerrou 2010 como quarto maior consumidor mundial de carros novos e, em cinco anos, deve subir mais um degrau e ocupar o terceiro lugar na lista, atrás da China e dos Estados Unidos. No ano que terminou, o País desbancou a Alemanha e em 2015 deve ultrapassar o Japão, segundo projeções da Roland Berger. A consultoria foi a primeira a prever, em março, a ascensão do mercado nacional confirmada em dezembro. Há quatro anos, o País era nono no ranking.
A China vendeu cerca de 18 milhões de veículos e os Estados Unidos, 11,6 milhões. O Japão contabiliza perto de 5 milhões de unidades e o Brasil, 3,5 milhões, o melhor resultado da história do setor.
A China vendeu cerca de 18 milhões de veículos e os Estados Unidos, 11,6 milhões. O Japão contabiliza perto de 5 milhões de unidades e o Brasil, 3,5 milhões, o melhor resultado da história do setor.
A gorda do BBB 11
Todo mundo saradão...
Aí eles vão se jogar no vazio, agarrar uma enorme garrafa de Guaraná e atravessar de um lado para outro de um palco.
A "gorda" tomou três ou quatro tombos horríveis. Eu e meu filho, gordos os dois, ríamos às bandeiras despregadas, provavelmente tanto quanto 95% da audiência, que adora ver "escorrer o melado".
Nesse país de "Malhação" e "Roberta Close", gera menos preconceito e é mais fácil cortar o bilau e trocar de sexo que ser gorda!
Aí eles vão se jogar no vazio, agarrar uma enorme garrafa de Guaraná e atravessar de um lado para outro de um palco.
A "gorda" tomou três ou quatro tombos horríveis. Eu e meu filho, gordos os dois, ríamos às bandeiras despregadas, provavelmente tanto quanto 95% da audiência, que adora ver "escorrer o melado".
Nesse país de "Malhação" e "Roberta Close", gera menos preconceito e é mais fácil cortar o bilau e trocar de sexo que ser gorda!
BBB11 e os segredos de Ariadna
Aos poucos ela vai liberando nas conversas com os brothers...
E dessa forma o primeiro membro já foi cortado (o pingolim dela), antes mesmo de entrar no confinamento da casa mais vigiada do Brasil!
E dessa forma o primeiro membro já foi cortado (o pingolim dela), antes mesmo de entrar no confinamento da casa mais vigiada do Brasil!
Não é tão simples assim...
15/01/2011 - 22h53
Quatro pessoas morrem por intoxicação em empresa de niquelação na zona sul de SP da FOLHA
São quatro as vítimas fatais de um acidente ocorrido quando limpavam um tanque contendo resíduos químicos, em uma empresa de niquelação e cromeação, no Jardim São João na zona sul de São Paulo. Outras três pessoas ficaram intoxicadas e foram socorridas a hospitais da região.
Os policiais chamdos à rua José Barros Magaldi, nesse sábado às 10:40 h, encontraram um funcionário morto e outros quatro intoxicados pela provável inalação de ácidos sulfúrico e muriático, usados na niquelação e cromeação.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e encontrou mais dois corpos no tanque, que continha resíduos de produtos químicos.
Segundo a Polícia, testemunhas disseram que um dos funcionários fazia a limpeza e desmaiou ao inalar os produtos, caindo no tanque. Outras duas pessoas tentaram socorrê-la e também caíram, morrendo em seguida.
De acordo com o representante da empresa, todos usavam os equipamentos de proteção, como máscaras, luvas, botas e aventais, conforme recomendação da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). Mas com certeza não tem noção nenhuma sobre o que é "espaço confinado"...
A área onde ocorreu o acidente foi preservada pela polícia para ser realizada perícia técnica. O caso será investigado pela Polícia Civil.
Desfecho previsível: o dono da empresa paga advogados "bons" e fica mais ou menos tudo como está: os operários mortos, a empresinha e seu dono tocando a vida...êh paisão ainda atrasado!
Quatro pessoas morrem por intoxicação em empresa de niquelação na zona sul de SP da FOLHA
São quatro as vítimas fatais de um acidente ocorrido quando limpavam um tanque contendo resíduos químicos, em uma empresa de niquelação e cromeação, no Jardim São João na zona sul de São Paulo. Outras três pessoas ficaram intoxicadas e foram socorridas a hospitais da região.
Os policiais chamdos à rua José Barros Magaldi, nesse sábado às 10:40 h, encontraram um funcionário morto e outros quatro intoxicados pela provável inalação de ácidos sulfúrico e muriático, usados na niquelação e cromeação.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e encontrou mais dois corpos no tanque, que continha resíduos de produtos químicos.
Segundo a Polícia, testemunhas disseram que um dos funcionários fazia a limpeza e desmaiou ao inalar os produtos, caindo no tanque. Outras duas pessoas tentaram socorrê-la e também caíram, morrendo em seguida.
De acordo com o representante da empresa, todos usavam os equipamentos de proteção, como máscaras, luvas, botas e aventais, conforme recomendação da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). Mas com certeza não tem noção nenhuma sobre o que é "espaço confinado"...
A área onde ocorreu o acidente foi preservada pela polícia para ser realizada perícia técnica. O caso será investigado pela Polícia Civil.
Desfecho previsível: o dono da empresa paga advogados "bons" e fica mais ou menos tudo como está: os operários mortos, a empresinha e seu dono tocando a vida...êh paisão ainda atrasado!
sábado, 15 de janeiro de 2011
Lusófonos do mundo
Boa parte dos leitores desse Diário Esporádico o leem por serem lusófonos.
Interessa-me a geografia humana. Então vai aí mais uma "Betopédia"...
Seleção de Populações Lusófonas (arredondadas)
País e número de Lusófonos (milhões)
Brasil 190
Portugal 11
Angola 6 (30% do total)
Moçambique 2 (10% do total)
Guiné Bissau 1,5
Cabo Verde 0,5 (é língua franco entre os "crioulos")
São Tomé e Príncipe 0,2
Timor Leste 0,25 (25% do total)
Também está:
- nos EUA (principalmente em New Jersey, Massachusetts, Rhode Island e Califórnia) e no Canadá (cerca de 2 milhões de falantes nos dois países),
- na Venezuela, em Antigua, Barbuda, Bermuda, Guiana e Jamaica,
- nos países fronteiriços ao Brasil,
- na Galícia e na Extremadura,
- na França, na Alemanha, na Bélgica, na Suíça, Andorra e Luxemburgo tem expressão ligada à imigração portuguesa (abrangendo uma população que deve ser quase a metade dos residentes em Portugal ele mesmo),
- na África do Sul e na Namíbia,
- em Goa, Damão, Malaca e Macau. E no Japão com os dekasseguis (nipo brasileiros "retornados")
"Inculta e bela, última flor do Lácio", andaste bem!
Interessa-me a geografia humana. Então vai aí mais uma "Betopédia"...
Seleção de Populações Lusófonas (arredondadas)
País e número de Lusófonos (milhões)
Brasil 190
Portugal 11
Angola 6 (30% do total)
Moçambique 2 (10% do total)
Guiné Bissau 1,5
Cabo Verde 0,5 (é língua franco entre os "crioulos")
São Tomé e Príncipe 0,2
Timor Leste 0,25 (25% do total)
Também está:
- nos EUA (principalmente em New Jersey, Massachusetts, Rhode Island e Califórnia) e no Canadá (cerca de 2 milhões de falantes nos dois países),
- na Venezuela, em Antigua, Barbuda, Bermuda, Guiana e Jamaica,
- nos países fronteiriços ao Brasil,
- na Galícia e na Extremadura,
- na França, na Alemanha, na Bélgica, na Suíça, Andorra e Luxemburgo tem expressão ligada à imigração portuguesa (abrangendo uma população que deve ser quase a metade dos residentes em Portugal ele mesmo),
- na África do Sul e na Namíbia,
- em Goa, Damão, Malaca e Macau. E no Japão com os dekasseguis (nipo brasileiros "retornados")
"Inculta e bela, última flor do Lácio", andaste bem!
A castração de Carlos Castro foi o meu "hit"
E agora vou abandonar esse "jornalismo" falcatrua que faço... vou voltar aos meus sentimentalismos intimistas, minhas confissões e ver o que dá...o filtrado que se coa desse fluxo todo!
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