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domingo, 27 de junho de 2010

A casa de Barão Geraldo

Meus filhos ainda há pouco a chamavam de "casa da primavera", por haver na entrada um caramanchão com a uma buganvília cor de rosa choque.
Dá para acordar certos dias com os gritos dos bugios, que vem por vezes nas árvores da cerca do Bosque, digamos há menos de duzentos metros do meu quarto, que por ser de um sobrado e não ter casa alta atrás, avista a floresta.
É, com 200 hectares, o maior remanescente de mata atlântica do município de Campinas. Está há poucos quilômetros da divisa de Paulínia, onde fica um bairro chamado Betel.
Há muitos anos a alugamos com sucesso, o que quer dizer que ganhamos pouca grana mas não dilapidamos o que fizemos há quinze anos atrás. Na verdade foi um bom investimento.
Agora quero voltar a morar lá (na verdade nunca morei "lá", apenas passei uns fins de semana na década de 1990).
Vou voltar, queiram os deuses, para onde sempre quis estar. Sonhei muito com Rhodias, Duponts e Hercules e Banns Químicas. Imperial Chemical Industries. Sotaques de europeus variados. Suíços de Helvetia e da comunidade rural de Friburgo, não a Nova, do Rio, mas dali de Campinas mesmo. Von Zubens e Sigrists, Englers e Krahenbuls. Cercados, platô como a Suíça, transitando entre o passado e o futuro!

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