Dizem que o ano só termina quando é carnaval.
Carnaval passou.
E agora José?
Se focar nas metas, pagar as contas, por os meninos na escola (no meu caso, faculdade), trabalhar duro...
Os bicudos de plantão não vão se cansar de reclamar da falta de comunicação da chefa, do estelionato, vivem agora falando em empichá-la.
O tempo é o senhor da razão.
Houve e haverá erros, alguns mais rotundos que outros.
Mas o Brasil, dos ciclos da cana, do ouro, café, cacau e borracha vai se modernizando.
Essa foi a grande contribuição do Lula e agora da Dilma.
Os "dotores" e "coronéis" (e com eles seus tablóides e tevês e por fim as classes B, C e D, por influências mais que interesses próprios) ficam revoltados no fundo porque tem que se curvar ao fato que qualquer "Zé Mané" anda de carro, viaja de avião e os filhos desses disputam vagas em boas faculdades como antes não era permitido.
O Brasil tinha que se tornar algo como uma Itália, quiçá mais à frente, como uma França.
Onde os de cima não humilhem e não pisem nos de baixo.
Onde a escravidão, o salário de fome, o desrespeito à vida humana e dos animais e das plantas não sejam mais presentes em nosso dia a dia.
Não sei se os tucanos (ou outro aventureiro) não ganharão a próxima eleição presidencial.
Não sei se o Haddad será reeleito.
Não sei quando teremos o primeiro presidente crente, não sei quanto conservador ele será...
Mas o Brasil não vai voltar para trás.
O caminho é prá frente.
Não vamos vender barato, menos ainda dar, o que conquistamos.
Os gays, lésbicas, travestis e transexuais que se beijem em público e se casem e adotem.
Os de vícios menos comuns que sejam respeitados como os fumantes e os bêbados.
As mulheres que precisarem ou quiserem que abortem.
Os judeus, umbandistas e muçulmanos que seja respeitados.
Que a riqueza seja divida, não à força, mas pelo reinado da lei e pelo trabalho honesto e justo de todos.
Que a corrupção seja combatida, sempre e duramente.
Meu sonho não acabou.
Minha vida não acabou.
O mundo não vai acabar, a Petrobrás não vai falir e o Brasil seguirá em frente, mais dividido por agora e mais fraterno e solidário ali na frente.
E viva o imposto sobre as grandes fortunas que o Levy quer implantar.
Viva a Dilma lésbica, mesmo que enrustida!
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