Estou lendo a "auto" biografia (escrita com o Cláudio Júlio Tognolli) de João Luiz Woerdenbag Filho, o nosso Lobão.
Muito interessante, mas o cara era um mala.
Arroubos de gente boa no meio de um monte de episódios de uma canalhice sem fim (como os de romper palavras empenhadas e as várias destruições de objetos e ambientes caros, por puro descontrole emocional).
Teve sua contribuição ao roquenrou nacional...mas a "denúncia" de que Herbert Vianna teria "chupado" o primeiro disco dos Paralamas do Sucesso do primeiro disco de Lobão é suspeita, por ser a versão da suposta vítima do plágio. Deveria ser investigada por jornalistas musicais "sérios".
O que eventualmente não viria a macular os Paralamas, mas ia servir de atenuante a várias paranóias supostamente desenvolvidas pelo Lobão.
O mais saboroso é viajar pelo Rio de Janeiro de alguém só "um pouco mais velho que eu"...a geração de Cazuza, Marina, Júlio Barroso e uma pá de "meninos" que vinham logo depois de gerações avassaladoras como as de Tom e João e depois de Chico e Caetano.
Eu, digo, "minha geração", ainda viemos depois de Lobão e Herbert...com certeza por melhor que eles sejam, houve um claro descenço qualitativo, do qual somos o triste deságue!
Nenhum comentário:
Postar um comentário