A grafia correta não sei, pois mais que português, falamos de tupi guarani, língua geral ou nheengatu...
É a "Euterpe edulis", nome científico. Palmito de Mata Atlântica, muito raro e caro (hoje quaso só comemos pupunha, palmeira real e açaí, todos cultivados).
Acabaram de plantar umas quase dez no prédio vizinho da Rua Japão. As quatro da rua tem uns seis metros de altura, eradas de seis ou oito anos?.
Quase prontas a porem cachos, daqueles coquinhos sementes cuja polpa externa dá suco como o de açaí, só mais ralo.
Lembro bem dessas dessas plantas que fui comprar, junto com muitos ensinamentos ribeirinhos, no sítio do Seu Tuzino e Miracatu, distrito de Santa Rita do Ribeira.
Lá em Cajati o velho japonês, esse seu Tuzino plantou para mim quase uma centena, agora já todas quase se reproduzindo (bem, preciso fazer sementeiras e doar as mudinhas...). (Coincidência: essa rua tem o nome derivado da chácara dos japoneses, dos quais os descendentes ainda moram ali no começo, perto da Itacema.)
As palmeiras transplantadas esperam a chuva que ainda não veio...
Tudo clama por água, meu rim, eu, minha garganta, a terra, os canaviais, pastos e matas dessa São Paulo, desse estado de São Paulo, desse Brasilzão amado e um pouco triste nessa véspera de primavera!
2 comentários:
procuro nas prateleiras e não encontro, esse tal de pupunha não me é palmito... que triste.
Há um lento retorno dos juçaras à prateleiras, fruto de pesquisas de manejo e certificações do Ibama. Nosso caminho agora é de retorno: que viva o palmito jussara!
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