O magnífico filme argentino do Juan José Campanella (baseado num romance de Eduardo Sacheri) com os ótimos Ricardo Darín (Benjamin Espósito), Soledad Villamil (Irene)e Guillermo Francella (Sandoval) só não ganha o Oscar de Melhor filme estrangeiro se tiver alguma coisa excepcional fora do meu radar ou se aqueles jurados forem bobos!
Infelizmente, tenho que admitir, o cinema brasileiro vai andar ainda um tempo para atingir o grau de sutilieza e profissionalismo dos hermanos!
É quase um "O Ovo da Serpente" portenho (podemos dizer que versa sobre o nascimento de uma ditadura sob a ótica jurídica), com comédia e romance fazendo a moldura para um "thriller" muito mais que policial, filosófico (e podemos então pensar muito mais afinidades eletivas entre os suecos e nossos vizinhos; nós tão baianos e solares).
"Se pode mudar de qualquer coisa para se parecer "diferente", menos de uma paixão!"
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