A terça feira gorda me pega mais gordo (feijuca caseira de ontem!), mas sem pique nenhum para a "folia", caseirão, numa cidade estranhamente tranquila...
Gostaria sim da dionisíaca fruição do samba, do axé e do frevo, mas cada coisa tem seu momento.
E meu momento é de um luto pelo emprego perdido, contrição pela necessária redução de gastos e volta para dentro da família para poder ter as forças para eventualmente abandoná-los durante meses em função de estar pleiteando empregos no Rio e em Belo Horizonte!
Mas como dizia o Chico, "tou me guardando prá quando o Carnaval chegar".
Meu carnaval sempre pode explodir, mais que o coletivo (congraçar com o povo também é bom!), mas um daqui de dentro, uma coisa minha, que tem sim a cara do de todos, mas não se regula pelo tempo do todo. Flui por uma ampulheta interna, toda própria.
A primavera de festa se prepara, em silêncio!
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