Já tem sido minha sina recentemente.
Quando você não o recebe, não o deve deixar de dar.
Aí precisa mais amor, mais dedicação.
Ajudar a lavar a roupa, estender, passar, guardar nas gavetas.
Lavar a louça na máquina, as panelas difíceis na mão.
Pagar muitas contas, levar para passear de mãos dadas.
Não tem jeito. Só assim ela esquece essa vergonha.
Só assim a vontade dela de ficar sem marido passa.
Sem marido é um passo para arrumar outro.
E, um dia, pela constância, ela volta a ter orgulho.
Vê que você foi consistente como ela sempre quis.
Os filhos criados e encaminhados, a casa boa, a aposentadoria "garantida".
Como se não estivéssemos sujeitos a todo tipo de infortúnio.
Como se a vida não pudesse acabar amanhã.
Como se uma desgraça não pudesse a qualquer momento se abater sobre nós.
Como se o que pareceria simulacro, no fundo fosse o próprio amor.
Não a vã beleza, não a aparência, mas a coisa verdadeira em si.
O que chamamos amor.
Quando você não o recebe, não o deve deixar de dar.
Aí precisa mais amor, mais dedicação.
Ajudar a lavar a roupa, estender, passar, guardar nas gavetas.
Lavar a louça na máquina, as panelas difíceis na mão.
Pagar muitas contas, levar para passear de mãos dadas.
Não tem jeito. Só assim ela esquece essa vergonha.
Só assim a vontade dela de ficar sem marido passa.
Sem marido é um passo para arrumar outro.
E, um dia, pela constância, ela volta a ter orgulho.
Vê que você foi consistente como ela sempre quis.
Os filhos criados e encaminhados, a casa boa, a aposentadoria "garantida".
Como se não estivéssemos sujeitos a todo tipo de infortúnio.
Como se a vida não pudesse acabar amanhã.
Como se uma desgraça não pudesse a qualquer momento se abater sobre nós.
Como se o que pareceria simulacro, no fundo fosse o próprio amor.
Não a vã beleza, não a aparência, mas a coisa verdadeira em si.
O que chamamos amor.
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