Há um ano três mortes me assombraram.
Uma pela violência da batida. Harry.
Uma pela desgraça que remexeu. Tio Renato.
Uma pelo que podemos chamar de "inusitado". Fernanda.
E agora uma, a quarta, que poderíamos chamar de "esperada".
Como, se isso fosse "possível" ou "aceitável".
Pessoas queridas.
Ligadas a pessoas tão ou ainda mais queridas.
O Paul.
O tia Meire e os primos.
A tia Lucila e o Uli.
E agora a tia Nena e suas filhas.
Peço antes de tudo perdão por alguma falta.
Por uma palavra que tenha ido contra o verdadeiro sentido de minhas emoções que é o amor que nutri pelos mortos e pelos viventes.
Que os quatro descansem em paz.
E que, os que ficamos, possamos nos reconciliar e nos amar, na presença ou na distância.
E que saibamos viver a vida com alegria e amor.
Esperando nossa hora, que cedo ou tarde chegará.
De formas inusitadas ou previsíveis.
Não somos donos de nosso destinos.
Mas somos, com certeza, senhores do destino manifesto que assumimos.
Que meu luto seja sentido, agora mais que antes.
Como a manifestação saudável de apreço aos descendentes e cônjuges e aos amigos de todos.
E a nós.
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