Diário Esporádico: escrito por ROBERTO CORRÊA DE CERQUEIRA CÉSAR, um engenheiro escritor, taurino, pai de dois meninos (por quanto tempo ainda?), com cabelo embranquecendo e caindo, ficando cada dia mais cego!
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Pedra, barro, massa Mão, calo, amassa! Levanta parede No ar D a hora Que se levante! Mora dentro F ora Vi...
sábado, 9 de junho de 2012
Yoki
Nelson Rodrigues, com Dalton Trevisan e Silêncio dos Inocentes...
Elize, 30 ou 38?, veio de Chopinzinho. Fez instrumentação cirúrgica e se bacharelou em Direito. Mas tinha uma queda pela prostituição. Conheceu numa boate um japonês rico, muito rico, que se encantou com ela e disse: "Me deixa te tirar desse lugar". Casaram, tiveram uma filhinha. Cobertura em Sampa, Pajero e quetais. Mas o japonês foi pegar uma baranga, outra bonitinha. Elize mandou detetive atrás. Esse porra de japonês me paga... Dinheiro, armas, loirinha pobre com japonês rico e traição não combinam. A moça ainda foi parada na estrada quando estava transportando em três malas o corpo esquartejado do marido, Marcos Matsunaga, 42, morto por ela no dia anterior. Ela seguia para o Paraná, onde pretendia jogar as partes do corpo de Matsunaga, se arrependeu da viagem por causa da filha de um ano e voltou para São Paulo.
Depois de ser parada pelos policiais militares rodoviários e não ser descoberta por transportar o corpo do marido esquartejado, segundo Elize disse à polícia, ela resolveu jogar as partes em Cotia (Grande São Paulo). Depois, ela voltou para o apartamento do casal, na Vila Leopoldina (zona oeste de SP), onde as câmeras de segurança a flagraram sem as malas, por volta das 23h53. Iria negar o crime por dias até não aguentar mais e confessar. As malas (as três que levavam o corpo) ainda não foram encontradas. Já a sanidade perdida num casamento funesto coroado com um tiro e "cortes nas juntas", essa nunca mais aparecerá...
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