Diário Esporádico: escrito por ROBERTO CORRÊA DE CERQUEIRA CÉSAR, um engenheiro escritor, taurino, pai de dois meninos (por quanto tempo ainda?), com cabelo embranquecendo e caindo, ficando cada dia mais cego!
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terça-feira, 5 de junho de 2012
Guarda-chuvas, abrí-vos!
Choveu. Não que as chuvas de fim de Outono fossem assim tão raras nessa “Terra da Garoa”. Mas é que alguns anos passa-se de Junho a Setembro sem cair quase gota nenhuma. Então a chuva de hoje tinha lá seu encanto de novidade.
Aí foi um tal de desfilar guarda chuvas, pela manhã ali pela Barão de Capanema em direção à Paulista e, depois, agora há pouco, na Vieira de Carvalho e na Barão de Itapetininga, em direção à São Bento. Não também que os guarda chuvas sejam um desfile de modas: no mais das vezes pretos, um ou outro xadrezão com alguma cor, mas poucos cor de rosa ou verde ou outra cor, quase sempre sóbria.
E o estado? A maioria corretos. Mas um tanto amarfanhados. Com varetas quebradas, reviradas, rasgados. Um ou outro já jogados na rua, nas lixeiras, imprestáveis: fim da vida, morte (quem sabe quem aproveitaria esses metais e plásticos??). E um fato inédito: se muitos já não valem nada e poucos são os feitos para durar, há agora uns que nem de náilon são, apenas um filme paupérrimo de polietileno, quase um saco plástico preto, o descartável do descartável. Deve ser vendido a menos de R$5...
Uma ou outra pessoa a se arriscar sem eles. Algumas capas descartáveis, polietileno transparente. Alguns até sem “cobertura impermeável”: as gotas molhando, os ombros encolhidos, o pescoço atarracado, as mãos nos bolsos, sapatos molhados, tênis e meias úmidas... Até as tartarugas do laguinho da Praça da República sumiram, elas que gostam de se aquecer ao meio dia. Sabe-se lá onde foram parar, talvez se escondem da chuva...debaixo d´água! ...já que na superfície pinga-pingavam frias e ininterruptas gotas, turvando o espelho esverdeado da água eutroficada.
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2 comentários:
bom dia Beto,
Amo a chuva, inesperada neste inverno, mas fica uma bolha de puluição aqui no centro que passo mal as vezes no transito ou andando, por duas vezes quase perdi os sentidos com o excesso de gas de escapamentos, então a chuva lava, limpa e renova. Viajo tanto que acabo pisando naquelas poças camufladas, tudo bem, pé encharcado daquela agua preta que antes de secar começa a coçar e formigar o pé, ainda sim tudo bem, viva a chuva. Vamos combinar sexta a tarde? Abraços.
Combinado! Sexta à tarde na frente do Masp, velho lugar de novas cervejas! Abração!
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