Natural de Marília, cajatiense de adoção, sorocabano "in law" e paulistano, sou campineiro por vontade.
A cidade, a apenas 100 km de São Paulo (e já com uma área metropolitana de alguns milhões de almas, já sendo conurbada com a macrometrópole paulistana), é com certeza a menos provinciana das grandes cidades paulistas (fácil: compare-a com São José dos Campos, Santos, Sorocaba ou Ribeirão Preto! Guarulhos, Osasco e Mogi das Cruzes, então, cruz credo!).
A melhor "cidade natal" é a que escolhemos.
O nome é correspondente ao relevo.
Ondulações suaves, terra fértil, não foi à toa que meus antepassados, bandeirantes cansados, paravam por ali no Caminho das Minas já em 1700, sendo que depois veio, nos 1800, um influzo de fluminenses, mineiros, gaúchos e nordestinos com o café que fez a curva do Paraíba do Sul.
Depois nos abrirmos de novo à Europa e Ásia e vieram nos 1800 e 1900 suíços, holandeses, japoneses, italianos, espanhóis, alemães, russos, húngaros, poloneses e todas gentes que há ali.
Também descobri a negritude africana ao lado dessa loirada. Em cidades "do café", e pioneiramente ali, há forte presença de descendentes de africanos, gente bonita e de atitude.
Lá se fundou a consciência dos "Homens de Cor", as primeiras "irmandades", instituições negras ( banda de música, igreja, escola, creche, capoeira, macumba, etc). Está tudo perpetuado em estátuas, imóveis com placas, igrejas, praças, do "Centro Velho" de lá, que lá estão, do começo da República Velha).
Eh meu Bosque de Barão Geraldo, da dona Olívia Pamplona (a mesma que dou as terras prá Unicamp do Zeferino)! Eh, Unicamp, Santa Casa velha, Largo das Andorinhas e Prefeitura, meu Cambuí!
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