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"Concreto"

Pedra, barro, massa     Mão, calo, amassa! Levanta parede  No ar  D a hora Que se levante! Mora dentro     F ora   Vi...

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Carta imodesta aos brasileiros

Amigos
Jorge Mautner já deu a letra: tanto faz gostar de coelho ou de coelha.
Viados e lésbicas, maconheiros e caretas, adeptos do sexo múltiplo ou bizarro, pais de família tradicionais, religiosos ou não, judeus e mussulmanos, gente das demais fés, agnósticos ou ateus. Comunistas, socialistas, social democratas e até os centristas e direitistas de boa fé!
Uni-vos!
Contra esse ódio mútuo que leva correligionários de partidos opostos a se estapearem!
Viva Gandhi!
Viva Luther King e viva o Chico Mendes.
E viva até o FHC, que disse que pitou um e não acreditava em Deus!
E sentou na cadeira do Jânio que ele depois desinfetou com Baygon!
Viva eu, viva tu, viva o rabo do tatu.
Viva a liberdade de ir e vir, de votar e propalar o voto em quem se queira.
Eu quero é mais!
Mais democracia, mais João e mais Maria!
Pirão de peixe com pimenta, rabada e mocotó!
Eu quero o oh!
A maravilha da vida, o amor, a fraternidade universal, entre todos os americanos, os do norte, os latino americanos, os anglo americanos e os sul americanos.
E mormente entre os BRASILEIROS, meus concidadãos.
Paulistas de todo estado, paulistanos da gema e migrantes das zonas Leste, Sul, Oeste e Norte. Viva Cerqueira César e Osasco. Itains Paulista e Bibi. Morumbi e Guarulhos. E a Moóca e o Brás.
Pari uma idéia. À pampa nas calçadas da "melhor cidade da América do Sul".
Viva a coxinha, o quibe e a esfiha, o pingado e o pão com manteiga.
Viva a Dilma e o Lula!
Viva a vida que você tem, que Deus te deu, e quando tiver um bode, lembre-se de minha mãe que dizia: "agradeça sempre por ser perfeito". E se você não tiver uma perna, agradeça por ter a outra e assim sucessivamente.
Agradeça aos céus por suas glórias ou desgraças (essas últimas poderiam ser tão maiores como as graças que talvez te foram concedidas).
Não reclame. Trabalhe. Ou pelo menos não perturbe quem o faz.
Não se aborreça. Alegre-se. Assovie, cante e dance. Se souber, toque algo bonito.
Não amaldiçoe muito mais do que por algumas vezes alguns segundos, pois ninguém aqui é santo. Se entristeça por minutos ou horas, não por anos.
Beba álcool se lhe aprouver.
Apesar de todo antitabagismo, fume de vez em quando, quando ficar nervoso, quando quiser, sei lá, mas cuidado com os cânceres e úlceras.
Seja magro, mas bem alimentado.
Queira isso para você e para todos ao seu redor.
Ninguém vai ao céu (se é que isso existe) a não ser por suas boas intenções e, principalmente, atitudes e obras.
Sirva sua mulher, seu homem, os seus, mas, e principalmente, a qualquer um que esteja ao seu alcance de alguma forma. Lave os pés de um mendigo, recolha um sem teto, adote uma criança pobre. Pague bem seus empregados. Se não, aceite que o filho dele ou outros companheiros de infortúnio se rebelem e virem bandidos.
E mais que atos isolados, vote em partidos que construam um sociedade justa, lute por um Estado com uma assistência social de primeiro mundo. Que cuide antes de tudo das crianças e dos velhos, depois dos jovens e finalmente das mulheres e dos homens. Pois não há paz que não venha da alma pura, não há bem que não venha do coração ingênuo e nada disso aparece em cabeças fracas ou que não sejam altruístas.
Siga sua vida em paz e alegria.
Amém.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Carta aos Brasileiros

Em uma democracia, todo poder emana do povo, que o exerce diretamente ou pela mediação de seus representantes eleitos por um processo eleitoral justo e representativo. Em uma democracia, a manifestação do pensamento é livre. Em uma democracia as decisões populares são preservadas por instituições republicanas e isentas como o Judiciário, o Ministério Público, a imprensa livre, os movimentos populares, as organizações da sociedade civil, os sindicatos, dentre outras.

Estes valores democráticos, consagrados na Constituição da República de 1988, foram preservados e consolidados pelo atual governo.

Governo que jamais transigiu com o autoritarismo. Governo que não se deixou seduzir pela popularidade a ponto de macular as instituições democráticas. Governo cujo Presidente deixa seu cargo com 80% de aprovação popular sem tentar alterar casuisticamente a Constituição para buscar um novo mandato. Governo que sempre escolheu para Chefe do Ministério Público Federal o primeiro de uma lista tríplice elaborada pela categoria e não alguém de seu convívio ou conveniência. Governo que estruturou a polícia federal, a Defensoria Pública, que apoiou a criação do Conselho Nacional de Justiça e a ampliação da democratização das instituições judiciais.

Nos últimos anos, com vigor, a liberdade de manifestação de idéias fluiu no País. Não houve um ato sequer do governo que limitasse a expressão do pensamento em sua plenitude.

Não se pode cunhar de autoritário um governo por fazer criticas a setores da imprensa ou a seus adversários, já que a própria crítica é direito de qualquer cidadão, inclusive do Presidente da República.

Estamos às vésperas das eleições para Presidente da República, dentre outros cargos. Eleições que concretizam os preceitos da democracia, sendo salutar que o processo eleitoral conte com a participação de todos.

Mas é lamentável que se queira negar ao Presidente da República o direito de, como cidadão, opinar, apoiar, manifestar-se sobre as próximas eleições. O direito de expressão é sagrado para todos – imprensa, oposição, e qualquer cidadão. O Presidente da República, como qualquer cidadão, possui o direito de participar do processo político-eleitoral e, igualmente como qualquer cidadão, encontra-se submetido à jurisdição eleitoral. Não se vêem atentados à Constituição, tampouco às instituições, que exercem com liberdade a plenitude de suas atribuições.

Como disse Goffredo em sua célebre Carta: “Ao povo é que compete tomar a decisão política fundamental, que irá determinar os lineamentos da paisagem jurídica que se deseja viver”. (http://www.goffredotellesjr.adv.br/carta.htm#um) Deixemos, pois, o povo tomar a decisão dentro de um processo eleitoral legítimo, dentro de um civilizado embate de idéias, sem desqualificações açodadas e superficiais, e com a participação de todos os brasileiros.

ADRIANO PILATTI – Professor da PUC-Rio
AIRTON SEELAENDER – Professor da UFSC
ALESSANDRO OCTAVIANI – Professor da USP
ALEXANDRE DA MAIA – Professor da UFPE
ALYSSON LEANDRO MASCARO – Professor da USP
ARTUR STAMFORD – Professor da UFPE
CELSO ANTONIO BANDEIRA DE MELLO – Professor Emérito da PUC-SP
CEZAR BRITTO – Advogado e ex-Presidente do Conselho Federal da OAB
CELSO SANCHEZ VILARDI – Advogado
CLÁUDIO PEREIRA DE SOUZA NETO – Advogado, Conselheiro Federal da OAB e
Professor da UFF
DALMO DE ABREU DALLARI – Professor Emérito da USP
DAVI DE PAIVA COSTA TANGERINO – Professor da UFRJ
DIOGO R. COUTINHO – Professor da USP
ENZO BELLO – Professor da UFF
FÁBIO LEITE – Professor da PUC-Rio
FELIPE SANTA CRUZ – Advogado e Presidente da CAARJ
FERNANDO FACURY SCAFF – Professor da UFPA e da USP
FLÁVIO CROCCE CAETANO – Professor da PUC-SP
FRANCISCO GUIMARAENS – Professor da PUC-Rio
GILBERTO BERCOVICI – Professor Titular da USP
GISELE CITTADINO – Professora da PUC-Rio
GUSTAVO FERREIRA SANTOS – Professor da UFPE e da Universidade Católica de Pernambuco
GUSTAVO JUST – Professor da UFPE
HENRIQUE MAUES – Advogado e ex-Presidente do IAB
HOMERO JUNGER MAFRA – Advogado e Presidente da OAB-ES
IGOR TAMASAUSKAS – Advogado
JARBAS VASCONCELOS – Advogado e Presidente da OAB-PA
JAYME BENVENUTO – Professor e Diretor do Centro de Ciências Jurídicas da
Universidade Católica de Pernambuco
JOÃO MAURÍCIO ADEODATO – Professor Titular da UFPE
JOÃO PAULO ALLAIN TEIXEIRA – Professor da UFPE e da Universidade Católica de Pernambuco
JOSÉ DIOGO BASTOS NETO – Advogado e ex-Presidente da Associação dos
Advogados de São Paulo
JOSÉ FRANCISCO SIQUEIRA NETO – Professor Titular do Mackenzie
LENIO LUIZ STRECK – Professor Titular da UNISINOS
LUCIANA GRASSANO – Professora e Diretora da Faculdade de Direito da UFPE
LUÍS FERNANDO MASSONETTO – Professor da USP
LUÍS GUILHERME VIEIRA – Advogado
LUIZ ARMANDO BADIN – Advogado, Doutor pela USP e ex-Secretário de Assuntos
Legislativos do Ministério da Justiça
LUIZ EDSON FACHIN – Professor Titular da UFPR
MARCELLO OLIVEIRA – Professor da PUC-Rio
MARCELO CATTONI – Professor da UFMG
MARCELO LABANCA – Professor da Universidade Católica de Pernambuco
MÁRCIA NINA BERNARDES – Professora da PUC-Rio
MARCIO THOMAZ BASTOS – Advogado
MARCIO VASCONCELLOS DINIZ – Professor e Vice-Diretor da Faculdade de
Direito da UFC
MARCOS CHIAPARINI – Advogado
MARIO DE ANDRADE MACIEIRA – Advogado e Presidente da OAB-MA
MÁRIO G. SCHAPIRO – Mestre e Doutor pela USP e Professor Universitário
MARTONIO MONT’ALVERNE BARRETO LIMA – Procurador-Geral do Município de
Fortaleza e Professor da UNIFOR
MILTON JORDÃO – Advogado e Conselheiro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária
NEWTON DE MENEZES ALBUQUERQUE – Professor da UFC e da UNIFOR
PAULO DE MENEZES ALBUQUERQUE – Professor da UFC e da UNIFOR
PIERPAOLO CRUZ BOTTINI – Professor da USP
RAYMUNDO JULIANO FEITOSA – Professor da UFPE
REGINA COELI SOARES – Professora da PUC-Rio
RICARDO MARCELO FONSECA – Professor e Diretor da Faculdade de Direito da
UFPR
RICARDO PEREIRA LIRA – Professor Emérito da UERJ
ROBERTO CALDAS – Advogado
ROGÉRIO FAVRETO – ex-Secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça
RONALDO CRAMER – Professor da PUC-Rio
SERGIO RENAULT – Advogado e ex-Secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça
SÉRGIO SALOMÃO SHECAIRA – Professor Titular da USP
THULA RAFAELLA PIRES – Professora da PUC-Rio
WADIH NEMER DAMOUS FILHO – Advogado e Presidente da OAB-RJ
WALBER MOURA AGRA – Professor da Universidade Católica de Pernambuco

Quem tem medo de José Serra?

Eu não!
Dessa vez não!
É Dilma no primeiro turno!
Domingo à noite veremos.
Estou muito confiante.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

"Léo e Bia" e o comício do Lula

Convidei minha esposa para ver o filme do Oswaldo Montenegro.
Ela disse que não ia nem amarrada. Eu não tenho esse preconceito.
Fui lá no Frei Caneca, 2 da tarde.
Assisti, infelizmente pelo lado do realizador, o filme sozinho. Sem minha mulher e sem mais ninguém além de mim na sala! Tudo bem que era 2a feira logo depois do almoço, mas não tá tendo muito público, não! Pena.
A história é boa, os atores são competentes. É uma peça de teatro filmada num galpão, recursos mínimos de efeitos e cenografia, muitas canções do autor, orçamento baixo, como imagino que devem ser os "shows teatrais" desse que é conhecido como um "chato de galochas". De novo tenho que ressalvar que, se não sou seu maior fã, estou longe de não reconhecer os méritos de seu cancioneiro de menestrel.
Quem nasceu em 1964 como eu não poderia ter vivido aquilo (os personagens tinham entre 17 e vinte poucos anos, supostamente, no ano de 1973 em Brasília). Mas vivi quase o mesmo uma década depois na USP e na UNICAMP. Lembrei tristemente do Grêmio Politécnico e da AEQ, da Poli USP, e dos cursos de teatro, do Coralatex e do DCE da UNICAMP, dos núcleos de base e reuniões de diretórios do PT de 19OO e oitenta e poucos...
Saí com um nó na garganta, típico de quem não desbundou como artista, quem não meteu a mão fundo na política nem nas humanidades e teve que se contentar com sua vidinha burocrática de engenheiro químico de múlti (e recentemente de empresa química nacional, pior ainda!)... Sentia que perdi alguma coisa, que devia ter chutado algum pau de barraca que deixei de pé.
Me deu uma vontade louca de ter uma turma como aquela, como turmas que já tive, de abraçar uma causa, de voltar no tempo.
Fiquei com aquele engulho, vontade de chorar na porta vazia da sala do cinema.
Aperto no peito, a emoção do filme queria me derrubar na tristeza de saber que mil vidas não dariam para viver tudo que nos propomos.
E tomei uma decisão com a urgência de me livrar do banzo que se abatia na minha alma.
Eu "tinha" que ir ao comício do Lula (que eu sabia que ocorreria hoje no Sambódromo, uma espécie de despedida da campanha eleitoral e uma despedida do Lula enquanto Presidente).
Ainda fui a pé até a Praça da Sé, pois não sei porque raios, achei que tinha uma caminhada da Marta com a Dilma antes, partindo de lá. Nada.
Metrô até o Tietê, mais uma pernada enorme até o Sambódromo Adoniran Barbosa, no Anhembi.
Povo. Muito povo. Quase todos mulatos, das periferias, gente militante do partido, cada um com suas mazelas, suas comunidades, seus sindicatos, suas grandezas. Muitas bandeiras e adesivos, muito samba e forró dos "jingles", repetidos muitas vezes, mas nem por isso pentelhos, estado de graça na comunhão com o "povão", posso até dizer a vanguarda do povão. Tomei dois copos de água de graça (viva o PT!), dancei sozinho agitando bandeiras, esperei horas por uns minutos de discurso do Presidente. Eu e dezenas de milhares de pessoas (gentis, cidadãos, fraternos, apesar do desperdício eventual de material de campanha; essa questão ecológica ainda vai longe Dona Marina!)
Caiu a chuva que pedimos a Deus (não exatamente naquela hora).
O Netinho levantou a galera, falando de negritude. A Marta idem, falando de feminismo, jogando confete na Dilma e na Dona Marisa.
A Dilma não é aquele carisma todo, mas não está ainda prá isso, é só sua primeira eleição (acho que ela vai fazer dois mandatos como o Lula e o FHC).
O Mercadante parecia um "peru que fala" do bem, vermelho e sanguíneo de mocidade exaltada, crendo na sua passagem para o segundo turno.
E o Lula, ah o Lula, todo alegria, emocionado falou que não éramos "nós" (= "a massa") que tínhamos que agradecer a ele, mas era ele que tinha que nos agradecer a militância e o apoio nas eleições anteriores e nesses últimos oito anos.
E contou contente que, se há trinta anos a Bovespa lhe fechava as portas com medo de depredações quando ele fazia passeatas no Centro Velho com bancários ou metalúrgicos, nessa última sexta feira tinha-lhe sido toda rapapés pois ele, o sindicalista que no passado lhes metia medo, hoje capitaneava a Petrobrás na maior venda de ações da história do capitalismo!
Molhado como pinto na chuva e feliz como pinto no lixo, saí do Sambódromo como quem sai de um Morumbi lotado quando o Timão goleia, peguei um táxi que me aceitou (um e outro me rejeitaram com medo de molhar seus bancos, acho) e chegando em casa tomei banho quente e coloquei o pijama. Vim aqui escrever esse texto, certo que a alma tinha sido lavada na chuva e no banho, mas mais que tudo, na comunhão com aquele povo onde ninguém era meu íntimo e todos eram (muito) companheiros.
Notei então que tive lá minha turma, pertenci a uma onda, fui mais um no meio de uma multidão feliz!

sábado, 25 de setembro de 2010

Tony Tornado na "BR-3"

A gente corre na BR-3
A gente morre na BR-3
Há um foguete
Rasgando o céu, cruzando o espaço
E um Jesus Cristo feito em aço
Crucificado outra vez
E a gente corre na BR-3
E agente morre na BR-3
Há um sonho
Viagem multicolorida
Às vezes ponto de partida
E às vezes porto de um talvez
E a gente corre na BR-3
E a gente morre na BR-3
Há um crime
No longo asfalto dessa estrada
E uma notícia fabricada
Pro novo herói de cada mês

Composição: Antonio Adolfo e Tibério Gaspar

Viva Guinga

Bolero de Satã

Guinga e Paulo César Pinheiro

"Você penetrou como o sol da manhã
E em nós começou uma festa pagã
Você libertou em você a infernal cortesã
E em mim despertou esse amor
Atormentado e mal de Satã
Você me deixou como o fim da manhã
E em mim começou esse angústia, esse afã
Você me plantou a paixão imortal e mal sã
Que me enraizou e será meu maldito final amanhã
E agora me aperta a aflição
De chorar louco e só de manhã
É a seta do arco da noite
Sangrando-me agora
São lágrimas, sangue, veneno
Correndo no meu coração
Formando-me dentro esse pântano de solidão"

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Dilma ou Serra

Leitores

A eleição tá chegando.
O voto é sagrado e secreto.
Mas minha boca é grande e quer falar, convencer os outros.
Dizem que esta foi a campanha mais fria dos últimos anos.
Poucos cabos eleitorais, mais internet e tevê. Tempos modernos.
Mas o Lula sempre despertou paixões e ódios.
Assim como o Maluf, o Quércia, o Montoro, o Alckmin e o Serra.
E a Dilma.
Diferente dos argentinos, preferimos calar a falar.
Ficamos meio truncados.
Todo mundo sabe o que eu penso.
Mas deixo o perdedor lamber a ferida.
Aqui em São Paulo, tenho quase certeza que vou "perder".
(Difícil tirar do Alckmin aqui).
E queria ter mais convicção sobre o Deputado Estadual em quem vou votar (Ticiano Tóffoli, 13.790; é voto "regional", gente de Marília. Anote-se que fiquei puto com o voto de ontem do irmão mais famoso dele, do Supremo, contra a aplicação imediata da Ficha Limpa, contra o Roriz e quejandos).
E prá Federal é Paulo Teixeira, 1398. Mercadante e Marta.
Também vou votar no Netinho de Paula. Ele deu uma pemba na esposa uma vez sim, ele faltou prá caramba na câmara de vereadores de São Paulo (diz o seu Aluysio na sua propaganda) e deu um soco no Vesgo do Pânico, mas e daí?
Não me parece um bandido, apenas que teve uns descontroles (o da tevê foi justificável na tensão de uma estréia), se diz hoje um feminista... gosto dele, principalmente por ser negro e do bem, além de estar num Partido Comunista (PC do B) que tem nos apoiado, digo o PT, muito. E os Comunistas são bem preparados como legisladores.
Cresci na ditadura. Meu tio Edoardo, oficial do Exército, janista, nuns tempos de SNI e OBAN, "rancou unha de moleque comunista, sim!". Meu pai era meio troglodita, também torturou um pouco à moda dele. Passou.
Quando fui votar à primeira vez (em 1982, ainda sem eleição direta prá presidente o Lula ficou em 4o lugar prá governador de São Paulo, perdendo pro Montoro, Maluf e Jânio, prá vocês verem como tem tudo foram flores nesse caminho) passei no mesmo ano da Arena, pro MDB de Severo Gomes e Ulisses, e já no fim daquele ano, recém entrado na USP, conheci melhor o Lula e virei PT.
Coisas de rito de passagem, maioridade de menino do interior direitista...
Só deixei de votar neles uma vez (na Heloísa Helena do PSOL em 2006, no primeiro turno contra o Alckmin). Votei no Ivan Valente e no Gianazzi, não sei que foi o Senador, nem se votei no Suplicy então.
Bem. Já votei em "condenados" como "mensaleiro" (o Genoíno, um cara porreta que trabalha legal e de quem gosto) já apoiei muito o Zé Dirceu (que me caiu em desgraça justamente com seu centralismo, mas isso daria pano prá manga discutir).
E aqui estou. Passei a vida inteira dissimulando meu petismo, porque sempre trabalhei em múlti, vocês sabem. Pegava mal ser petista e eu corria risco de perder o emprego. Só me "abria" politicamente com amigos e em meios distantes do trabalho.
Sempre engoli em seco os chefes metendo a boca nos petistas, me tirando por mais um malufista (depois que o PSDB veio a ser a opção "politicamente correta" das elites brancas e de direita, papel que encarna meio a contragosto e enviesadamente).
Sofri prá caralho por esse tipo de repressão branca dos "ricos" e "poderosos" e geralmente "velhos" e "caretas", contra as idéias jovens, livres. Esqueci de listar que no Brasil, essas "elites" são "racistas", mesmo que seus elementos sejam eventualmente mestiços.
Nos tempos de facul e mesmo depois, eu ia votar e saía na rua em Marília com uma sacola e mil santinhos e ia conversar com o povão da periferia de Marília, tentar falar que trabalhador devia votar em trabalhador e etc, e ninguém entendia nada, e quando entendiam geralmente era com rancor, pois tinham ouvido falar um monte de coisas absurdas (divisão de casas de família "a la cubana", confiscos e expropriações violentas, etc). Nada disso aconteceu, é óbvio.
O PT envelheceu, fez já 35 anos.
Mais que um jovem incendiário, é um bom gerente dessa nação.
E tenho dito.
PT saudações.
Serristas e Marinistas: respeito tanto uns quanto outros.
Não as cúpulas partidárias em si e suas escolhas, mas as idéias que seus militantes propalam, de transparência e efiência uns e de intransigência ambiental outros.
Eu quero mais é que todos sejam cidadãos e vivamos em paz!

Outro dia falei de mestrados...

...e entre as possíveis teses, coloquei lá "A indústria do Potássio no Brasil", na Engenharia de Minas.
Profético. Espero poder ampliar o caso para o país vizinho. E depois quem sabe o mundo.
Espero não queimar mais minha língua com previsões otimistas que não se concretizam.
Mas não olhei esse distanciamento de meus desejos, mas a fé que me anima, minha igreja sinagoga mesquita da alma, onde rezo, acendo velas e incenso o imenso salão da memória.

Benditas

Benditas coisas que eu não sei
Os lugares onde não fui
Os gostos que não provei
Meus verdes ainda não maduros
Os espaços que ainda procuro
Os amores que eu nunca encontrei
Benditas coisas que não sejam benditas


A vida é curta
Mas enquanto dura
Posso durante um minuto ou mais
Te beijar pra sempre o amor não mente, não
mente jamais
E desconhece do relógio o velho futuro
O tempo escorre num piscar de olhos
E dura muito além dos nossos sonhos mais puros
Bom é não saber o quanto a vida dura
Ou se estarei aqui na primavera futura
Posso brincar de eternidade agora
Sem culpa nenhuma

Mart´nália e Zélia Duncan

Potássio

Imaginem o pé dos Andes no sul da província de Mendoza, caminho de Neuquén.
Imaginem tirar salmoura de 1700 m de profunidade... pelo menos abandonou-se lá possibilidade de mineração subterrânea convencional (ainda mais agora com esse caso dos mineiros chilenos, eu me borrava de medo de um dia ter que ir até essas profundezas!).
Imaginem centenas de milhões para gastar em estradas, casas, gasodutos e caldeiras, poços de vapor e salmoura, evaporadores, cristalizadores, granuladores, trens, navios...
Rio Colorado, nem tão longe de Las Leñas.
Por que me interesso por um lugar desses...?
Penso projetos assim mirabolantes, Paris, Texas, Patagônias e Saharas.
Penso dirigir um balão transatlâncio desses.
Prá lá de mil empregados.
E uma marca na paisagem dessa Terra, na Argentina.
Viver dessas terras onde não fui.
Provar "gostos que não provei", envelhecer "meus verdes ainda não maduros".
"Benditas coisas que não sejam benditas".

Petrobrás faz maior venda de ações da história

Sou de um tempo (anos 70) em que a Petrobrás perdia feio (500 mil barris por dia contra uns 350 mil) para a YPF, Yacimientos Petrolíferos Fiscales, da Argentina. A Venezuela já era um gigante petrolífero nessa época.
Agora, passada a grande crise de 2008 (que só passou o agudo, mas vai continuar crônica por anos ainda), vemos uma empresa brasileira levar o recorde de maior capitalização (venda de ações e aumento do capital) da história do capitalismo.
Vejam que não é pouco.
Quando fiquei sabendo, fiquei de olho, posto que elegível.
Peguei uns trocados (só 30% de uma conta que não durou muitos anos) da Bunge Fertilizantes. Mas aumentei meu bolo. Parece que vi a minha fatia, no antigo FMP (Fundo Mútuo de Privatização). Algo como 0,004%.
Mas espero que vá me valer na velhice.
Tou pensando em 2050...
Dizem que essa empresa vai tirar 5 milhões de barris por dia, uns 3 milhões no pré sal, já em 2020. É um progresso, vou estar perto, vale acreditar.

sábado, 18 de setembro de 2010

2011

Tenho que crer
Que o ano seguinte
Se augura auspicioso.

Sou
Por natureza
Otimista.

Não otimista
Sem base.

Acho que me baseio
Em vidas passadas.

Não sou espírita
Nem nada.

Mas Platão, Sócrates e Aristóteles;
Nietzsche, Marx e Freud;
Sartre, Chico e Tom
(Para só citar alguns)
Me valem!

Possíveis temas de dissertação

- As indústrias do Fósforo no Brasil (Geografia)

- As indústrias do Potássio no Brasil (Eng. de Minas)

- Recuperação de metais de Catalisadores (Eng. Metalúrgica)

- As indústrias do Nitrogênio no Brasil (Eng. Química)

- A indústria de Fertilizantes no Brasil (Economia)

- Organização de Empresas de "Químicos" (Administração)

Universiótário

Não é assim que quero me sentir.

Eterno retorno.

Agora com uma certa grana.

Politécnica
Me aguarde!

Uspiano

Como acordei cedo
E disse prá mulher dos planos,
Durante o dia comecei a pensar assim:
Fazer mestrado me tira
Da condição de desempregado
Para a de "pós-granduando".

Capes, Finep, Fapesp, CNPq.

Vai rolar um cascalho,
Vou estudar ali perto
Voltar para a escola
Que me viu
Há vinte e oito anos
Atrás.

Go back!

Imbigo

Umbilical
mente
o nó
do ingruvinho.

Na vírgula
da dobra
do âmago.

Cerne
Centro
Ímago.

O imo
do
Umbigo.

Limpo
De dar
Pó!

Não ligo

Falei procê
Xandão
Que não ligo

Não gasto dedo
Nem língua
Contigo

Vai fazer um mês?
Sei lá!

Não ligo
No telefone
Na cabeça
Você não foge!

Comgás

Mas que coisa
Escolher bem o sábado à noite
Para usar martelete
Nas calçadas

Priiiimmmmrrriiiimmmmmmrrrrmmmmiiiimmm!

Vá passar seus canos
Na puta que te pariu!
Na hora em que a vagabunda
Tiver dando pro leiteiro!

Sua filha de corno!
Depois das vinte e duas
Eu aciono o Psiu!

Dito

Bento
Dito
Benê
Bené
Benedito!

Véio Dito!
Seu Dito!

Tenho dito
Que pessoas assim
Vão
E fazem
Falta.

Baruch
Mubárakun!
Benoît
Benedict
Benedictus

Bem indizível!

Mussum

Quando leio coisas dos Alcoólicos Anônimos, me estresso!
Como podem falar mal do álcool?
Álcool é alegria humana e fidelidade canina engarrafa!
Viva o mé!
E tenho ditis!

Caminho

Caminho por entre as gentes
De São Paulo e seu vasto mundo.
Não nasci aqui, mas antepassados daqui
Foram muitos.
Vim um dia de Marília,
Para São Paulo,
Para Campinas,
Prá Cajati
E São Paulo
E El Jadida
E voltando a São Paulo
São muitos e muitos quilômetros.

Andei légua tirana!
Prá chegar até aqui e te dizer
Que se aqui vens,
Sê benvido!
Essa casa é minha
E é tua.
A morada do caminho
É aqui.
Ficamos em paz,
Nossa velha fogueira
E cachimbo.

Nosso vinho!

Rapidéz

De maneira
Súbita
De repente
Rápida

A idéia surge
Te emociona
E sugere um toque

Amar a vida
Sobre todas as coisas

Viver é o único

Caminho!

Setembro amadurece

Já já, amanhã, é dia dezenove.
Com mais sete, vinte e seis.
E com mais sete será dia três de Outubro.
Eleições!
O povo, que não é bobo (talvez já tenha sido? creio mais na opressão de elites burras) vai votar em massa, como nunca se viu, no PT.
A casa desse partido e do Brasil precisa reforma.
Sabemos de mazelas e mazelas.
Mas o alicerce está aí e sobre essa pedra edificarei a minha igreja.

Meu emprego não vem...
Como os Planos A e B eram e são procurar trabalho, partirei para o Plano C.
Fazer mestrado na USP!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O interior paulista e seu anti-petismo

Lourival SantAnna - O Estado de S.Paulo
Na língua tupi-guarani, Piracicaba significa "lugar onde o peixe para". Enquanto a onda petista parece engolfar todo o País, e até mesmo o Estado de São Paulo, Piracicaba, 180 km a noroeste da capital, ergue-se como um dique. Há outros, como Franca, Sorocaba e Jundiaí, onde uma sólida tradição tucana, aliada a uma sequência de administrações do PSDB bem-sucedidas e à noção de que a prosperidade depende mais do indivíduo do que do Estado, emoldura uma rejeição quase visceral ao PT.
João Francisco Gava, dono de uma fábrica de temperos, contemplava de manhã cedo o Rio Piracicaba enquanto esperava os restaurantes da orla abrirem para visitar seus clientes. "Não é o Brasil inteiro que vai votar no Lula", disse Gava, de 42 anos. "Jamais fui e jamais serei PT. Já tem um analfabeto, um cara que não serve nem para administrar a casa dele, vai administrar o Brasil?", continuou o empresário, que completou o ensino médio. "Lula é um pau mandado. Colocaram ele lá e falaram: "Dá um saco de farinha e feijão pra turma do Nordeste que votam em você." O Bolsa-Família é compra de voto, é enganação. Como vai pôr a Dilma (Rousseff) lá, uma ladra de banco?", perguntou, referindo-se ao envolvimento da candidata do PT com a guerrilha nos anos 70. "(José) Serra e (Geraldo) Alckmin têm muito mais história e gabarito."
"Lula, com aquele negócio de greves que ele fazia, não gosto", acrescenta Carmelindo Frutoso, de 77 anos, ex-dono de um salão de barbearia, conhecido no bairro Paulista, em Piracicaba, por andar com um galo de Angola de estimação que trata como se fosse um cachorro. O fato de Dilma ser mulher não ajuda muito. "Dilma, não quero nem saber", rejeita Frutoso. "Mulher não é para ser presidente." O pedreiro José Menezes, de 64 anos, também acha a ideia absurda: "Aquela "Rossetti" lá e aquela Marina (Silva), Deus me livre", exclama, "italianizando" o sobrenome búlgaro Rousseff. "Vou votar em homem."
Ao lado da rejeição ao PT, há em Piracicaba um reconhecimento das realizações do prefeito Barjas Negri, fundador do PSDB, que foi secretário executivo do Ministério da Saúde na gestão de Serra (1998-2002) e em 2002 o sucedeu como ministro. Degradada desde a desativação da ferrovia, há três décadas, a orla do rio foi revitalizada. Abriram-se novos restaurantes para atrair os turistas, gerando emprego e receita.
Alexandre Brunelli, de 30 anos, foi um dos que se beneficiaram. Há um ano, ele trocou o emprego numa padaria, que lhe pagava R$ 700, pelo de assador de peixe num restaurante, e passou a ganhar R$ 1.200. "O PSDB é forte aqui por causa do Barjas. Ele arrumou a cidade", diz.
Os eleitores citam também a construção de rotatórias e de pontes e o alargamento de avenidas. "Na Rua do Porto, 80% dos carros têm placa de fora, são do pessoal que vem visitar a cidade", observa Luiz Antonio de Oliveira, de 43 anos, dono de estacionamento, eleitor de Barjas, Alckmin e Serra. "Quem diria que essas coisas iam ser feitas aqui? Nunca foram."
Eleito com 68% dos votos válidos em 2004 e reeleito com 88% em 2008, Barjas estava entre as centenas de prefeitos, vereadores e deputados do PSDB que foram manifestar apoio a Serra no dia 1.º em São Paulo. "Meus secretários e eu estamos todos os dias nas ruas fazendo campanha", garante.
Resistência. Um em cada três (31,8%) municípios de São Paulo é administrado pelo PSDB, de longe o maior partido do Estado, seguido pelos seus aliados DEM (11,5%) e PMDB (11,1%). O PT vem em quarto, com 10,2%. Com deputados estaduais e federais, também em campanha, esses prefeitos formam o núcleo duro da resistência tucana à onda vermelha.
Para Edinho Silva, presidente estadual do PT, duas vezes prefeito de Araraquara e candidato a deputado estadual, a explicação é socioeconômica. "O PT enfrenta dificuldades nas cidades médias do interior de São Paulo com uma classe média muito extensa e uma cultura política mais conservadora, que acredita que se vira por conta própria e só espera que o Estado não a atrapalhe", analisa Edinho, formado em ciências sociais, com mestrado sobre o sistema de produção do setor canavieiro. Em 2008 ele não conseguiu eleger sua sucessora em Araraquara, agora administrada pelo PMDB.
Em contrapartida, diz Edinho, "os setores populares na periferia das regiões metropolitanas de São Paulo e de Campinas tornaram-se trincheiras do PT, que é forte também nos eleitores que se tornaram classe média durante o governo Lula".
Marco Antonio Villa, professor de ciências sociais na Universidade Federal de São Carlos, discorda da leitura de Edinho. "O PT abandonou o discurso sindicalista, adotou o da eficiência gerencial e a disputa se dá nesse campo", afirma. "Nas cidades que conseguiu gerir bem, ele se fortalece, e o contrário acontece nas que teve más gestões." Além disso, diz, "a população não consegue engolir os candidatos a governador pelo PT". Para Villa, os postulantes nas três últimas eleições, José Genoino e Aloizio Mercadante, "não são bem assimilados pelo interior, até porque não o conhecem, só viajam em época de eleição".
A última pesquisa do Ibope, divulgada sexta-feira, mostra que Dilma é bem mais forte na periferia e Serra, no interior, embora ela se mantenha na frente. Dilma empata com Serra entre os eleitores de renda mais alta, e leva vantagem à medida que a renda diminui. Alckmin está tão forte na periferia de São Paulo quanto no interior, e sua vantagem sobre Mercadante é ainda maior na baixa renda.
"A força de um partido é muito mais fruto da projeção e do trabalho das lideranças locais", concorda Carlos Alberto Pannunzio (PSDB), que disputa o quinto mandato consecutivo de deputado federal e foi prefeito de Sorocaba entre 1989 e 1992. Para ele, o crescimento econômico e a melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano em Sorocaba, região bastante industrializada e exportadora, como Piracicaba, explicam o prestígio do PSDB. O partido administra a cidade de 600 mil habitantes continuamente desde 1996. Pannunzio acha que a saída para a campanha de Serra é a defesa da ética, da liberdade e das garantias constitucionais. "Não basta ter empregos."

Dilma cresce mais

CNT - Sensus: Dilma 50,5 x Serra 26,4%!
Vai ser no primeiro turno e de lavada (tipo o dobro de votos do Serra para a Dilma!).

Bornhausen quis acabar com a raça do PT

Agora Lula quer extirpar o DEM da vida política do Brasil...
Acho que está mais fácil para o Presidente!

Juçara ou jussara

A grafia correta não sei, pois mais que português, falamos de tupi guarani, língua geral ou nheengatu...
É a "Euterpe edulis", nome científico. Palmito de Mata Atlântica, muito raro e caro (hoje quaso só comemos pupunha, palmeira real e açaí, todos cultivados).
Acabaram de plantar umas quase dez no prédio vizinho da Rua Japão. As quatro da rua tem uns seis metros de altura, eradas de seis ou oito anos?.
Quase prontas a porem cachos, daqueles coquinhos sementes cuja polpa externa dá suco como o de açaí, só mais ralo.
Lembro bem dessas dessas plantas que fui comprar, junto com muitos ensinamentos ribeirinhos, no sítio do Seu Tuzino e Miracatu, distrito de Santa Rita do Ribeira.
Lá em Cajati o velho japonês, esse seu Tuzino plantou para mim quase uma centena, agora já todas quase se reproduzindo (bem, preciso fazer sementeiras e doar as mudinhas...). (Coincidência: essa rua tem o nome derivado da chácara dos japoneses, dos quais os descendentes ainda moram ali no começo, perto da Itacema.)
As palmeiras transplantadas esperam a chuva que ainda não veio...
Tudo clama por água, meu rim, eu, minha garganta, a terra, os canaviais, pastos e matas dessa São Paulo, desse estado de São Paulo, desse Brasilzão amado e um pouco triste nessa véspera de primavera!

domingo, 12 de setembro de 2010

Por que me ufano (do El Clarin)

Chau Lula: La felicidad no tiene fin12/09/10 - 01:39

A tres semanas de las elecciones en Brasil, Clarín recorrió el emblemático estado de Pernambuco, que salió de la miseria en la presidencia de Lula, autor de una transformación social sin precedentes.


PorGustavo Sierra
RECIFE. BRASIL. ENVIADO ESPECIAL

¿Por quién va a votar?
-Por Lula.
-Pero si Lula no es candidato.
-No importa. Yo voto por Lula.
El diálogo absurdo se repite decenas de veces. La gente más pobre del nordeste de Brasil no repara en formalidades. Cree en un solo político. Uno como ellos que gobernó en los últimos ocho años y que logró que 90 millones de personas tuvieran algún tipo de ascenso social.
-Y si Lula no aparece en la boleta, ¿por quién va a votar?
-Por Dilma, que es Lula.
Dilma Rousseff, la candidata del Partido de los Trabajadores (PT) del presidente Lula da Silva, que lidera las encuestas para las presidenciales del 3 de octubre con un 50% de intención de votos y supera a su rival más próximo el socialdemócrata José Serra por más de 22 puntos, pasa a representar al líder por el que toda esta gente esparcida por la mítica tierra de Pernambuco hoy le pide que se quede, o por lo menos, que se convierta en el garante de que nada va a cambiar. Lula está dejando su gobierno con un 77% de aprobación a nivel nacional y un inédito 96% en esta región del nordeste.
Y es que nunca antes en la historia de este país se había producido una transformación social y económica como la que se vivió en los últimos 15 años, con la estabilidad que trajo Fernando Henrique Cardoso y, por sobre todo, la redistribución realizada en los ocho años de Lula. El PBI brasileño va a crecer este año, al menos, un 7%, una de las mayores expansiones detrás de China. De acuerdo al FMI, en la última década Brasil tuvo un aumento de un 163% en su renta per cápita. En el 2011 se prevé que traspasará la maravillosa barrera de tener cada brasileño un promedio de 10.000 dólares al año. Un ejemplo concreto de que este crecimiento está llegando a los más pobres puede ser el de la cifra de planchas y licuadoras vendidas sólo en el primer semestre de este año: 10,3 millones. O que en este 2010 hay 22 millones de familias reformando o construyendo sus casas. O que el uso de tarjetas de crédito aumentó un 20% en el año, el crecimiento más grande registrado en el planeta.
Y todo esto, por supuesto se traduce en la felicidad y el bienestar de muchos. En la calle Alfonso Pena del tradicional barrio de Boa Vista, en el centro de Recife, me encuentro con un grupo de vecinos jugando al dominó frente a un conventillo medio derruido. Los cuatro jugadores Valmi, Fernando, Beté e Isa, que van de los 20 a los 50 años, coinciden en que están mejor que hace cinco años. “Lula es legal”, dice Valmi y todos dicen “si, si” ríen y levantan el pulgar tratando de que las piezas no se les caigan de las manos. “Hay trabajo, hay subsidios para estudiar, hay crédito…Lula lo hizo bien. Lo hizo por nosotros”, remata Fernando que viene de un pueblo del sertao pernambucano cercano a donde nació el presidente.
La revista Istoé hablaba hace algunas semanas de “la generación del bienestar” y decía que existe un consenso entre los economistas de que hay una relación muy estrecha entre el aumento de la renta de las personas y la sensación de felicidad, particularmente en los países en desarrollo. En un país rico tener un poco más o menos de dinero no hace grandes diferencias. En cambio, para los que no tienen nada, como era la situación de casi 100 millones de brasileños hasta la década pasada, un subsidio de unos pocos reales significa un cambio profundo. Y la clave de esto está en la llamada “Bolsa Familia” un subsidio que da el gobierno a todas las madres pobres proporcionalmente a la cantidad de hijos y los estudios que éstos realicen. “Este programa es una transferencia directa de recursos que beneficia a 42 millones de personas. Nunca antes había sucedido algo así. Es la mayor redistribución de ingresos jamás emprendida aquí”, explica Ermani Carvallo, coordinador del programa de posgraduados de Ciencias Políticas de la Universidad Federal de Pernambuco.
Susana Helia es una chica de 25 años, con tres hijos pequeños y otro por nacer en unos pocos días. Se mueve entre la gente del mercado popular de Santo Antonio. “Hoy cobré el Bolsa Familia. Recibo 185 reales (115 dólares) por los meninos. Vine a ver si puedo comprar un poco de carne barata. En la favela donde vivo todo es muy caro”, dice Susana, mientras sus hijas juegan con el agua podrida de la calle. No le alcanzará para todo el mes, pero esos 185 reales son sólo de ella y los niños. Su marido, alcohólico, no los puede cobrar. Una vez que tenga al nuevo bebé se va a anotar en una escuela de peluquería gratuita para intentar cambiar de vida: “Hay mucho trabajo en peluquería”. Dice no saber nada de política pero que va a “votar por Lula”. “Gracias a él mis hijos pueden comer”, dice con los ojos brillosos, junto a un árbol.
Y no son sólo los más pobres. Los empresarios apoyan en un porcentaje muy alto al gobierno del socialista PT. Tomo una caipirinha con el constructor Manoel Nunes en el bar Central del barrio de Santo Amaro. Él cuenta que está levantando 1.500 casas en tres pueblos alrededor de Recife y que nunca antes hizo tan buenos negocios. “Cuando Lula llegó al gobierno, la verdad es que teníamos miedo. Pensé que era un loco izquierdista. Pero poco tiempo después me di cuenta que era un gran líder y muy centrado. Comenzó a dar crédito y muchos trabajadores salieron a buscar casas. El negocio creció a una velocidad increíble. Hoy tengo 1.000 personas trabajando directa o indirectamente conmigo”, dice. Se refiere al financiamiento inmobiliario que en los primeros seis meses de este año sumaron 3.400 millones de reales, unos 2.000 millones de dólares.
Nunes también habla del desarrollo en el interior. Voy a comprobarlo. Hago 250 kilómetros por la ruta 232 hasta Arcoverde y doblo en la 424 para pasar por Caetés, el pueblo donde nació Lula, y luego retornar por Garanhuns hacia Recife. Hasta hace 20 años esto era un desierto. Millones de personas escapaban de la pobreza y se iban a San Pablo, la gran ciudad industrial del país. Hoy, esta geografía se modificó. Un acueducto que traspasa la zona hizo posible que se desarrollara la agricultura. Y a su alrededor florece una agroindustria de nivel internacional gracias a los incentivos que dio el gobierno para zonas desprotegidas. A esta región, que era históricamente la más desprotegida, se le transfirió más riqueza que a cualquier otro punto del país. El sertao pernambucano está desconocido. Y no es sólo agricultura. El puerto de Suape ya tiene 70 grandes compañías internacionales trabajando allí; construye más de 20 barcos y levanta una refinería impresionante junto a capitales venezolanos.
De regreso a Recife me topo con otro buen ejemplo de progreso. Josue de Oliveira, 48, sale de la casa de materiales de construcción Achaqui, en la calle Duque de Caxias. Lleva varias latas de pintura, bolsas de yeso y diluyentes. También cuatro chapas de zinc. Parte de la pintura es para un vecino al que le está haciendo un trabajo de reparación. El resto, es para levantarse una mediagua en el barrio de Baixada, donde vive con su mujer y seis hijos. “Siempre construí para otros. Ahora voy a hacer una pieza bien legal (muy buena) para mis hijas más grandes”, comenta Josue mientras sube las latas en la camioneta destartalada de un amigo. Camino a su barrio tendrá que pasar el puente sobre el río Capibaribe donde podrá ver una enorme favela levantada sobre pilotes que son arrasados con cada crecida. Allí la pobreza tradicional brasileña que afecta al 40% de la población sigue intacta. Hasta ese lugar todavía no llegó el crédito ni la posibilidad de construir nada. “No hay trabajo para gente como yo. Ahora hay que ser un operario especializado para que te tomen en una constructora. Y el Bolsa Familia no da para que comamos los diez que somos nosotros. Nos obligan a salir a robar”, dice Luiz, un garoto de 21 años y un rostro curtido por la vida en la entrada de la Ilha do Leite.
Las voces críticas también se hacen escuchar dentro de la campaña electoral. El martes pasado, en los festejos del Día de la Independencia marcharon por la avenida Boa Vista las organizaciones de izquierda extraparlamentaria que piensan que el gobierno dejó a mucha gente fuera del progreso. Una enorme columna, llena de color y música, con una gran bandera en la que se leía “El grito de los excluidos”, avanzaba lentamente. Muchos exhibían carteles a favor de la candidatura de Dilma. ¿No es esta una gran contradicción?, pregunté a Roberta da Silva, una mulata que bailaba entusiasmada. “No, nosotros somos el apoyo crítico del PT. Pensamos que hay que profundizar las políticas sociales y hay que empezar a perjudicar un poco más al capitalismo. Votamos por Dilma para que lo haga”, dice antes de seguir sambando.
El profesor Marcos Costa Lima, del Centro de Filosofía y Ciencias Humanas de la Universidad de Pernambuco, explica así lo que sucede. “La verdad es que Lula arrasa con toda la política. Hay muy pocos que se atreven a enfrentarlo. La gran mayoría de los coroneles (caudillos) locales presentan candidatos propios a nivel estatal pero apoyan a Dilma a nivel nacional”, sostiene. “Por eso es bueno que exista una oposición que presione. Acá aún queda pendiente una gran reforma política que modernice el sistema. Y también una reforma de la tenencia de la tierra. Si Dilma no emprende esto que le quedó pendiente a Lula, le va a ser difícil avanzar”, afirma Costa Lima. “Nos falta mucho por hacer -explica Jorge Pérez, el veterano líder del PT de Pernambuco y ex diputado, cuando charlamos en su oficina comiendo abacaxi (ananá) dulce- pero lo que hicimos fue monumental. Tenemos orgullo como generación por lo que estamos haciendo en términos históricos”.
A pocos metros de donde marchan los “excluidos” se desarrolla el desfile oficial que comienza con el paso de decenas de fantásticas bandas de las escuelas secundarias de Recife y termina con una parada militar. Unas 20.000 personas están en las tribunas. Agitan banderas verde-amarelas y se mueven con enorme gracia ante los diferentes ritmos. Me subo a una de las gradas y hago una pequeña encuesta. Todos dicen estar mucho mejor que hace ocho años. La mayoría cuenta que en los últimos meses compró a crédito lo que siempre había soñado con tener. Esto explica que entre enero y julio se hayan vendido 1,9 millones de autos fabricados enteramente en el país. En el mismo período se vendieron 6,4 millones de televisiones. A fin de año se habrán vendido 14 millones de computadoras, lo que convierte a Brasil en el tercer mercado mundial detrás de Estados Unidos y China. Y para la Navidad, las asociaciones nacionales de comerciantes prevén vender por 9.800 millones de reales (5.700 millones de dólares).
Pasa la banda de la escuela Pessoa tocando A Felicidade, el tradicional samba de Antonio Carlos Jobim y Vinicius de Moraes. “Tristeza nao tem fim, felicidade sim”, tararea la familia Oliveira que tengo a mi lado. Pero acá bajo este sol de primavera, con la brisa que llega de la bahía, los chicos desfilando con enormes sonrisas, la gente tranquila y divertida, pareciera que lo único que no tiene fin es esta felicidad que está disfrutando hoy la mayoría de los brasileños.

De Bauru (amarfanhado e língua presa) para o mundo!

11 de setembro de 2010 às 12:49
O sábado “vingativo” de O Globo e as incríveis perguntas da milícia
por Luiz Carlos Azenha

De toda a milícia que compõe hoje em dia as redações dos jornalões brasileiros, a de O Globo é certamente a que tem mais sangue nos olhos.
José Serra, o comandante da milícia, esteve lá.
Dilma Rousseff não foi à sabatina.
Neste sábado o jornal se dedica à vingança: uma página inteira, a 3, dedicada às perguntas que Dilma Rousseff não respondeu, como se isso significasse alguma coisa. O manchetão da capa diz: Serra: Lula ‘deixa roubar’e Dilma é ‘envelope fechado’.
Depois da dobra, O Globo faz plágio da capa de O Estado de S. Paulo e da Folha de S. Paulo, na véspera do primeiro turno de 2006, que tentava associar Lula, como meliante, ao dinheiro dos aloprados.
Nas internas, os colunistas se dedicam a replicar o que disse Serra, como se transformassem as ordens do comando em estratégias de combate.
As Organizações Globo se fecharam completamente dentro de seus próprios muros. Depois de um intenso bombardeio contra a candidata Dilma Rousseff, 24 horas por dia, esperavam que ela se prestasse a legitimar a ação miliciana do jornal.
Pobre leitor.
*****
Reproduzo, a partir do Tijolaço, o blog do deputado Brizola Neto, as perguntas que dois colunistas de O Globo fariam a Dilma Rousseff, se ela tivesse participado da sabatina:
Merval Pereira: Candidata, a senhora vem sofrendo uma transformação radical, à vista de todos, tanto na fisionomia quanto na ideologia. Qual é a verdadeira Dilma, a gerentona do governo, que já colocou muitos ministros a chorar depois de discussões, ou a mãe gentil do povo brasileiro? A que coloca o chapéu do MST e diz que não trata dos movimentos sociais na base da polícia, ou a que diz que não convém colocar o chapéu do MST e que não tolerará ilegalidades? A que se orgulha de ter participado da luta armada contra a ditadura e foi saudada por José Dirceu como “minha companheira em armas” ou a que nega ter pegado em armas contra a ditadura? A que classificou de “rudimentar” a proposta do então ministro Antônio Palocci de limitar os gastos do governo, ou a que defende o corte de gastos e tem o mesmo Antônio Palocci como coordenador de sua campanha?
Miriam Leitão: O governo tem banalizado o crime de quebra de sigilo fiscal dos líderes da oposição e familiares do candidato José Serra com frases espantosas. O ministro da Fazenda disse que vazamentos sempre acontecem; o presidente Lula perguntou num comício “cadê esse tal de sigilo?”; a senhora declarou que falar disso é desespero e jogo eleitoral da oposição. Tente imaginara situação inversa: os dados da sua filha sendo espionados no órgão que deve zelar pela proteção constitucional do sigilo. O que a senhora sentiria? A senhora considera normal que órgãos do Estado sejam usados para espionar adversários políticos?

Sigilo

Passada a marola dos supostos escândalos de quebra de sigilos fiscais de tucanos (não digo que não houve, apenas não os consigo vincular a dossiês preparados a mando da cúpula petista), Dilma segue impávida no caminho do crescimento das intenções de voto.
O tracking IG-Band de ontem (11 de Setembro) já dá 52% x 23%, mais que o dobro dos votos dele para ela!
E mando então meu tijolaço.
Serra vai ficar avulso, dependendo de favor do Alckmin (a quem ele sabiamente deu um cargo de Secretário Estadual recentemente, tirando-o do frio, prevendo que a paga viria logo, caso ele não se elegesse presidente. O que ele não supunha, era que Dilma ia conseguir emplacar tão bem, como conseguiu emplacar).
Ciro já ficou avulso (ele aparecer na tevê pedindo votos pro Skaff é meio patético, queria vê-lo nas ruas e nos palanques ao lado de Dilma, mas soberba é assim mesmo).
Seria um bom momento para a Dilma juntar esses "derrotados" ao grupo do Aécio (que parece que sairá como um dos grandes vencedores do PSDB, junto com Alckmin).
Fazer, mesmo que "branca", através de um louca e sábia distribuição de ministérios, uma coalizão PT-PSDB. Lanço então a campanha "Serra prá Ministro da Saúde" e "Ciro pro Planejamento"!
Essa de carregar esse peemedebosta (Sarney, Renan, Barbalho, Temer, etc) e quejandos (Collor, Waldemar Costa Neto, etc) não dá. O PTB, ex aliado, está aí também para nos lamentarmos pela qualidade das alianças estabelecidas (das quais, a "morte" do PSDB abraçado aos demos do PFL-Arena é imagem pura e acabada).
E os tucanos, salvo a arrogância, tem muitas qualidades em quadros e gestores eficientes e éticos.

MInha filha é mãe de três filhos e trabalha muito!

Durante o governo de FHC/Serra, no ano de 2001, por 15 dias 60 milhões de brasileiros tiverem seus sigilos bancários violados pela empresa Decidir.com, sediada em Miami, onde as sócias eram nada menos do que Verônica Serra, filha de José Serra e Verônica Dantas, irmã e sócia do banqueiro preso duas vezes por corrupção, Daniel Dantas, dono do Banco Opportunity.

A revista Carta Capital, em sua edição que chegou às bancas no dia de hoje, em irrespondível matéria do jornalista Leandro Fortes, demonstra que a Decidir.com – empresa de Verônica Serra, filha do candidato do PSDB à presidência da República – após conseguir de forma irregular junto ao Banco do Brasil (por lobby do papai), o poderoso e vasto banco de dados de mais de 60 milhões de cidadãos brasileiros através de acordo operacional com aquela instituição oficial, durante o governo de FHC, disponibilizou-os em seu site. Informações de cadastro do Banco Central do Brasil, também estavam para a filha de Serra e sua empresa venderem a seus eventuais clientes. O presidente do BC à época era o tucano Armínio Fraga.

O jornal Folha de S. Paulo (quem diria!), em inícios de 2001, denunciou o fato, sem citar o nome da proprietária da empresa e ainda hoje, quando a filha de Serra é transformada em “vítima” continua omitindo o fato e o tenha escondido em seu banco de dados na internet.

A matéria de capa da Carta Capital (www.cartacapital.com.br), ainda não disponibilizada totalmente em seu site, é arrasadora. Mostra a falsidade, o farisaísmo e a hipocrisia de José Serra e do seu partido, bem como levanta a ponta dos misteriosos negócios de Verônica Serra, cujo sigilo fiscal embora tenha sido “quebrado”, estranhamente não foi divulgado, ao contrário de 60 milhões de brasileiros, entre eles 18 deputados federais, o então presidente Fernando Henrique Cardoso, o compositor Chico Buarque de Hollanda, que tiveram seus sigilos acessados e suas vidas fiscais devassadas graças à empresa que Verônica mantinha registrada em um paraíso fiscal do Caribe.

Processo foi aberto e engavetado no Ministério da Justiça e na Polícia Federal. O ministro da justiça era José Gregóri. Hoje ele é o tesoureiro da campanha de José Serra. O diretor do DPF era o delegado Agílio Monteiro Filho, filiado ao PSDB… Não deu em absolutamente nada, sendo engavetado.

Saldo do escândalo onde Verônica Serra quebrou o sigilo de 60 milhões de brasileiros: NADA!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Da Revista Caros Amigos

O que realmente importa

Nos períodos eleitorais, a maior parte da imprensa brasileira – veículos comerciais defensores das políticas (neo) liberais e do sistema capitalista – costuma fazer uma cobertura jornalística marcada pelo partidarismo (camuflado) e pelo sensacionalismo dos factóides criados pelas campanhas dos partidos e dos candidatos. Raramente essa imprensa procura fazer o debate das grandes questões nacionais e dos desdobramentos políticos, econômicos e sociais da eleição de determinados candidatos. O que mais importa para essa imprensa é promover o entretenimento, a dispersão e, prioritariamente, aumentar as vendas, a audiência e o faturamento.

Com o objetivo de fornecer aos leitores uma análise bem consistente sobre alguns dos temas mais quentes da realidade, a equipe da Caros Amigos realizou uma longa e abrangente entrevista com o economista Marcio Pochmann, pesquisador e professor da Unicamp e atual presidente do IPEA – Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, órgão vinculado ao Ministério do Planejamento. Pochmann fornece para todos nós um excelente material de reflexão e debate, já que interpreta os acontecimentos na sua complexidade política, social e econômica. Ele fala sobre o modelo de desenvolvimento, a concentração do capital, a política de juros, a desigualdade e a exclusão social, os desafios e as perspectivas do Brasil.

Ainda esse negócio do sigilo

O analista da Receita de Formiga jura que acessou apenas o cadastro (sem dados sobre bens) de um homônimo de EJ, uma única vez e não dez, por 41 segundos.
Quero ver se as notícias do PIG (Partido da Imprensa Golpista) serão minimamente em quantidade e profundidade semelhantes às que davam como certo a existência de um exército de petistas criadores de dossiês e invasores de privacidade alheia.
Duvideodó!

Só cresce!

Vox Populi/Band/iG: Dilma 55%, Serra 22%

domingo, 5 de setembro de 2010

PIG = Partido da Imprensa Golpista

Folha, Estadão, o Globo e Veja capitaneiam uma orquestra de descontentes com o avanço dilmista...
Fazer o quê?
Deixar essas malas se afogarem abraçadas!
Rumo à vitória!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Quércia e Tuma internados no Sírio Libanês

Eram apenas exames de rotina e uma afonia!
Deviam curar também a cara de pau, a cupidez, a tintura no bigode e cabelo e o monte de operações que deixaram o Quércia falar chiado que nem a Xuxa!
Mas as candidaturas de ambos, essas realmente passam mal!

Não teve "alopração" no PT, não!

Serra pede cassação do registro de Dilma por causa da quebra de sigilo
Da Folha de São Paulo

A coligação de José Serra (PSDB) entrou com uma representação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pedindo a cassação do registro da candidatura de Dilma Rousseff (PT) por conta de quebras de sigilos fiscais na Receita Federal.

Apesar de eu achar que "quebra de sigilo fiscal" é uma bobagem (o importante é se ter bens honestamente adquiridos), quero ver onde essa história vai dar (ou seja, quem fez toda essa trapalhada, que pode ter sido maquinada por pessedebistas).

Reforma é dinheiro

Os "meninos" que alugavam um apartamento nosso, depois de quase dois anos, foram embora.
Fiz a vistoria: a parede da sala era um alvo de dardos, totalmente picotada das suas pontas... descuido com o lindo piso de tacos de madeira que lhes demos recém "sintekado", paredes e portas com placas ("Cassino São João", "Biblioteca", "Sala de Reuniões", etc) que foram coladas com fitas colantes dupla face que, de adesivo tão forte, arrancaram nacos de tinta, sujeiras encalacradas...
Entrei lá, arrumei um pintor e ajudante geral e toca a reformar armários, fazer faxinas, pintura, revisão de eletricidade, etc.
Estou "quebradinho", trabalhando duro das 7 da manhã às 7 da noite.
E feliz!
Depois do feriado daremos a chave a um corretor para, Deus nos ajude, arrumar inquilinos ainda melhores (ou seja, que paguem tão bem, em dia, como a "república" que lá tivemos, e que cuidem da casa tão bem como os donos... mas isso também já é pedir demais!).

Brasil perde para a Eslovênia no Mundial de Basquete

Agora temos que ganhar da Croácia (pedreira!) para continuarmos na competição que se dá na Turquia...