O filme do título desse post, do diretor pernambucano Heitor Dhalia (o mesmo de "O Cheiro do Ralo", baseado no romance de Lourenço Mutarelli), tá cheio de paisagens (de Búzios, eu diria) e gente bonita (Débora Bloch, Camilla Belle, Vincent Cassel, Cauã Reimond, a estreiante Laura Neiva, Gregório Duvivier, etc), mas concentra uma tensão de fim de casamento muito interessante, na verdade insuspeitável para um "filme nacional", ao qual fui, por ignorância, sem muitas expectativas!
A separação sob o ponto de vista dos adolescentes e crianças é ainda mais devastadora que para os próprios adultos envolvidos, e o filme demonstra isso em uma sucessão de cenas onde pensamos que tragédias familiares, tipo de morte, vão ocorrer, mas na verdade é "só" uma separação que vai rolar...
Boa dica, que dou de graça!
Saibam que me orgulho prá caramba de ver tudo isso, todos esses filmes brasileiros atuais que estão rolando, mesmo que irregulares na média... Informo que sou da geração que, nos anos 80 viu ainda uma boa quantidade de longas brazucas, depois com o "assassinato" da Embrafilme pelo Collor em 1990, ficou dois anos (1993 e 1994) sem ver nenhum longa novo feito na Terra Brasilis, até os primórdios da Lei Rouanet permitirem o "Cinema da Retomada", do qual o bom "Carlota Joaquina", da Carla Camurati, aparecendo em 1995, foi a aurora, diria eu, radiante.
Precisamos nos ver nas telas, é nosso espelho, uma questão de identidade e necessidade! Melhor que nos vejamos em bons filmes!
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