Outono tropical!
Acordei às seis na casa da mãe em Sousas.
Galos cantavam e anunciavam o dia, travo de noite na aurora austral.
Logo veio o sol, tímido, os pássaros (lá são tantos, e tem também saguis, gambás e outros bichos). Café forte sem açúcar, banana nanica e caqui rama forte!
O dia cresceu na manhã, trabalhei duro no jardim, tudo impecável.
Na beira da piscina o azul se fez como em Fès: água clara transparente cristalina.
Salvei marimbondos cavalo, abelhas e besouros que se afogavam, presos ainda na teia da tensão superfical da água fria da piscina.
Nadei, o corpo retesado, atravessando a piscina debaixo d'água.
Churrasqueei com os irmãos, a cunhada, a mãe.
Pinga, vinho e cerveja porque ninguém é de ferro e o tender e a picanha pediam esses temperos, mas tudo pouco, de novo porque ningém é de ferro. Muito alface, farofa e arroz marroquino (uma nova receita da mãe com amêndoas, uvas passas e grão de bico, supimpa).
Depois pegar a Bandeirantes e vir a 120 por hora de Honda Fit!
Céu azul até a Marginal, onde de longe se vê a abóbada enegrecida do ar poluído da metrópole!
Mas nem a "paoluição" me entristece hoje: vivo e bem!
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