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sexta-feira, 17 de abril de 2009

Câncer de mama e tumor de pança

Minha tia peituda e meu amigo barrigudo fizeram operações quase simultaneamente.
Ela em Jundiaí e ele aqui no Nove de Julho.
Ambos passam bem, aparentemente ambos curados.
Deus sabe o quanto temi por seus corações parando e os deixando nas mãos, nos roubando os dias ainda por curtir...
Temo as anestesias gerais e os cortes profundos, que nos tiram as dores e nos arrancam os males, mas são arriscados.
A tia sofreu e sofrerá mais, aparentemente, pois tirou um seio, pôs enxerto de músculo das costas, fará quimio e talvez radioterapias e ainda terá que acertar a plástica dos seios (diminuir o farto restante e botar prótese no amputado).
O amigo, antes do anatomo-patológico, só precisou de uma videolaparoscopia e precisará de uns antibióticos, mas menos traumas.
Não somos eternos, mas quero que eles vivam cem anos e eu cem anos menos um dia para não ter que enterrar tantas pessoas queridas!
Viver é também suceder nossos antecessores.

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