Ser tão fundo, ir lá no âmago umbilical ingruvinho do cerne do ente.
Por que essas vazantes de mim?
Tudo me some, nonadas. Fica um ressequido, uva passa da alma, carne seca: vermelha ainda, salgada, exangüe, pronta para cozimento longo até amolecer minhas fibras rijas.
Vida há: anidrobiose, coisa de semente, seca, dura, com potencial de folículas, de gérmen, de broto.
Agora era 2008, fevereiro amadurando para se acabar nas águas de março, quente, já escuro nas seis e meias das manhãs, mas ainda "horário de verão", rodízios, volta às aulas, acabaram-se as desculpas todas: produzir ou morrer!
Uma vontade de ir no Jalapão, de voltar por Buritis Altos e Veredas Novas, Chapadão do sem fim, Veadeiros, Guimarães, Diamantinas. Bonito. De Portugal antigo, do mar infindo, viemos dar nessa plaga, subimos a serra e agora toda terra é aqui: sertão.
Pouco importa a internet, o celular, o blackberry e quejandos: catrumano, casmurro, "por ser de lá não sei comer sem torresmo". "Viver é muito...".
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