Pense na recompensa, não nos riscos e nas asperezas da caminhada!
Pense no longo prazo: seu deserto já deve ir pelo meio, o oásis está aí em algum lugar na frente, no meio de miragens mirabolantes, falsas, de glória e resfrescos iminentes.
O que agora há é o Sol, falta d'água, as duras pedras, areias sem fim, vegetação nonada, noites frias e solidão. O pior: a morte te espera em cada inspiração, em cada expiração. Não prenda a respiração nem ofegue: a virtude está no meio, "no nevoeiro o velho marinheiro toca o barco devagar".
Marinheiro só, eu não sou daqui: o aqui me pertence, mas não o inverso, ou não?
Quem me ensinou a nadar?
Foram os peixinhos e perigos do mar!
Nenhum comentário:
Postar um comentário