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terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

São Luís do Paraitinga

Antes de Lagoinha, fui ver o desfile do Juca Telles em São Luís, não do Maranhão, mas a quase tão antiga, a de Paraitinga, no Vale do Paraíba, ao lado norte do Paraibuna. Descida de Taubaté para Ubatuba. Um campo elevado ao lado da Serra do Mar, olhando a Mantiqueira indo para Minas e Rio de Janeiro.
Raça antiga de brasileiros, bandeirantes, brasilíndios, negros de todos lados da África, depois caldeados com todos europeus chegados nos 1.800.
Bonecos gigantes como em Olinda, trios como na Bahia, samba como no Rio e toda ciberpsicodelia retrô das paulistas chitas floridas e multicoloridas, mercado como no interior da Ibéria, um Brasil bonito, jovem, um pouco bêbado, mas socialmente mais justo.
Tristes trópicos? Por que será que ao mesmo tempo que aqui devotei e devotarei a vida, o banzo de estar é tão grande quando o de sair?
Prá completar, fui procurar samba de bumbo em Santana do Parnaíba (aqui 30 km depois de São Palo nas beiradas do Tietê, partida em canoas maiores das Bandeiras e Entradas). Um clima muito "osasquense", se meus amigos osasquenses me permitam cunhar seu gentílico como sinônimo de "suburbano" (como no correlato carioca).
Aqui em Sampa, a cidade nos anima mais que nos interiores!

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