Quremos saber o que vai acontecer: quem será o próximo presidente, quando minha fábrica será aprovada, como e quanto vamos viver. Também queremos tirar as dúvidas do passado: o quê causou a morte da princesa e como foi a relação Fidel e Chê, por exemplo.
De olhos abertos e escutando, ainda somos cegos e surdos nesse mundo.
Sem revolta: faz parte da condição, limitação imposta pela natureza.
Um bom presente é fazer algo inesperado. Isso é a criação que podemos fazer, no microcosmo nosso sermos nossos senhores.
Mais que tudo precisamos agir para nos surpreender.
Dádiva da vida: nossas atitudes.
Diário Esporádico: escrito por ROBERTO CORRÊA DE CERQUEIRA CÉSAR, um engenheiro escritor, taurino, pai de dois meninos (por quanto tempo ainda?), com cabelo embranquecendo e caindo, ficando cada dia mais cego!
Postagem em destaque
"Concreto"
Pedra, barro, massa Mão, calo, amassa! Levanta parede No ar D a hora Que se levante! Mora dentro F ora Vi...
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Vovó faz cem anos
A bem da verdade são apenas 99 em Julho!
Vó Maria, o bibelô familiar, Bisa, dona Lourdes!
Vó Lurdes, como diriam o Boça e seus parentes da novela besteirol de Hermes e Renato,a Sinhá Boça.
Em todos casos, a velha tá chegando nos três dígitos, dez décadas, 5 gerações.
Vou ver, parece que começa a aluar...
Vou vê-la e que Deus lhe dê uma Boa Morte!
E alguns instantes de vida bons, também...
Campinas, a Inês minha irmã Doutorada pela Unicamp ontem, resto de festa, grande comemoração.
Depois Sorocaba, sogros, cunhados, pacote família.
Ontem vim do Paraná: Balsa Nova, Corn Products, ver filtro.
Essa semana receber os gringos, projetar mais um tanto da Fábrica, idéias, no rumo da realização. Deus me dê muitos e saudáveis anos!
Vó Maria, o bibelô familiar, Bisa, dona Lourdes!
Vó Lurdes, como diriam o Boça e seus parentes da novela besteirol de Hermes e Renato,a Sinhá Boça.
Em todos casos, a velha tá chegando nos três dígitos, dez décadas, 5 gerações.
Vou ver, parece que começa a aluar...
Vou vê-la e que Deus lhe dê uma Boa Morte!
E alguns instantes de vida bons, também...
Campinas, a Inês minha irmã Doutorada pela Unicamp ontem, resto de festa, grande comemoração.
Depois Sorocaba, sogros, cunhados, pacote família.
Ontem vim do Paraná: Balsa Nova, Corn Products, ver filtro.
Essa semana receber os gringos, projetar mais um tanto da Fábrica, idéias, no rumo da realização. Deus me dê muitos e saudáveis anos!
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Crianças juntas
Os meus dois com os dois da Sandra.
Acampamento na sala, colchão inflável, outro de espuma e sofá, alguns lençóis e cobertas e tá feita a festa.
Agora há pouco acordaram e tomaram café, já tomam conta de seus Habbo's e outros jogos de computador.
Lembra meus irmãos e primos: uma excitação da companhia e amizade compartilhadas em segurança, com muito alimento e gulodices, especiarias (até ovo de páscoa já rolou).
Tou feliz de tê-los perto e sentir que desfrutam com alegria!
Acampamento na sala, colchão inflável, outro de espuma e sofá, alguns lençóis e cobertas e tá feita a festa.
Agora há pouco acordaram e tomaram café, já tomam conta de seus Habbo's e outros jogos de computador.
Lembra meus irmãos e primos: uma excitação da companhia e amizade compartilhadas em segurança, com muito alimento e gulodices, especiarias (até ovo de páscoa já rolou).
Tou feliz de tê-los perto e sentir que desfrutam com alegria!
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Ultragás 70 em diante
Semana sim, semana não, Ultragás no portão.
Pour Elise.
Quem bate? É o frio! Não adianta bater que eu não deixo você entrar.
Roda, roda, baleiro atenção! Quando o baleiro parar põe a mão.
Use Ortopé prá proteger o seu pezinho: tênis e botinhas, sandálias, sapatinhos!
The close I get to you, the more you make me feel.
Liberdade é uma calça velha azul e desbotada.
KiSuco saboroso e geladinho, KiSuco mata a sede brincando!
Groselha Vitaminada Milani com geléia de mocotó Colombo, bela mistura.
Pim pam pum, Estrela!
Bela camisa, Fernandinho!
Ao sucesso com Hollywood.
Havaianas as legítimas, não cheiram nem soltam as tiras.
Vou batê prá tu batê pá tu pá tu batê!
Saudade de mim, saudade de nós: velha infância!
Pour Elise.
Quem bate? É o frio! Não adianta bater que eu não deixo você entrar.
Roda, roda, baleiro atenção! Quando o baleiro parar põe a mão.
Use Ortopé prá proteger o seu pezinho: tênis e botinhas, sandálias, sapatinhos!
The close I get to you, the more you make me feel.
Liberdade é uma calça velha azul e desbotada.
KiSuco saboroso e geladinho, KiSuco mata a sede brincando!
Groselha Vitaminada Milani com geléia de mocotó Colombo, bela mistura.
Pim pam pum, Estrela!
Bela camisa, Fernandinho!
Ao sucesso com Hollywood.
Havaianas as legítimas, não cheiram nem soltam as tiras.
Vou batê prá tu batê pá tu pá tu batê!
Saudade de mim, saudade de nós: velha infância!
Receitas (seca e molhada) para evitar abatimento
Pense na recompensa, não nos riscos e nas asperezas da caminhada!
Pense no longo prazo: seu deserto já deve ir pelo meio, o oásis está aí em algum lugar na frente, no meio de miragens mirabolantes, falsas, de glória e resfrescos iminentes.
O que agora há é o Sol, falta d'água, as duras pedras, areias sem fim, vegetação nonada, noites frias e solidão. O pior: a morte te espera em cada inspiração, em cada expiração. Não prenda a respiração nem ofegue: a virtude está no meio, "no nevoeiro o velho marinheiro toca o barco devagar".
Marinheiro só, eu não sou daqui: o aqui me pertence, mas não o inverso, ou não?
Quem me ensinou a nadar?
Foram os peixinhos e perigos do mar!
Pense no longo prazo: seu deserto já deve ir pelo meio, o oásis está aí em algum lugar na frente, no meio de miragens mirabolantes, falsas, de glória e resfrescos iminentes.
O que agora há é o Sol, falta d'água, as duras pedras, areias sem fim, vegetação nonada, noites frias e solidão. O pior: a morte te espera em cada inspiração, em cada expiração. Não prenda a respiração nem ofegue: a virtude está no meio, "no nevoeiro o velho marinheiro toca o barco devagar".
Marinheiro só, eu não sou daqui: o aqui me pertence, mas não o inverso, ou não?
Quem me ensinou a nadar?
Foram os peixinhos e perigos do mar!
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Um Rosa e o Tom de seus Passos
Ser tão fundo, ir lá no âmago umbilical ingruvinho do cerne do ente.
Por que essas vazantes de mim?
Tudo me some, nonadas. Fica um ressequido, uva passa da alma, carne seca: vermelha ainda, salgada, exangüe, pronta para cozimento longo até amolecer minhas fibras rijas.
Vida há: anidrobiose, coisa de semente, seca, dura, com potencial de folículas, de gérmen, de broto.
Agora era 2008, fevereiro amadurando para se acabar nas águas de março, quente, já escuro nas seis e meias das manhãs, mas ainda "horário de verão", rodízios, volta às aulas, acabaram-se as desculpas todas: produzir ou morrer!
Uma vontade de ir no Jalapão, de voltar por Buritis Altos e Veredas Novas, Chapadão do sem fim, Veadeiros, Guimarães, Diamantinas. Bonito. De Portugal antigo, do mar infindo, viemos dar nessa plaga, subimos a serra e agora toda terra é aqui: sertão.
Pouco importa a internet, o celular, o blackberry e quejandos: catrumano, casmurro, "por ser de lá não sei comer sem torresmo". "Viver é muito...".
Por que essas vazantes de mim?
Tudo me some, nonadas. Fica um ressequido, uva passa da alma, carne seca: vermelha ainda, salgada, exangüe, pronta para cozimento longo até amolecer minhas fibras rijas.
Vida há: anidrobiose, coisa de semente, seca, dura, com potencial de folículas, de gérmen, de broto.
Agora era 2008, fevereiro amadurando para se acabar nas águas de março, quente, já escuro nas seis e meias das manhãs, mas ainda "horário de verão", rodízios, volta às aulas, acabaram-se as desculpas todas: produzir ou morrer!
Uma vontade de ir no Jalapão, de voltar por Buritis Altos e Veredas Novas, Chapadão do sem fim, Veadeiros, Guimarães, Diamantinas. Bonito. De Portugal antigo, do mar infindo, viemos dar nessa plaga, subimos a serra e agora toda terra é aqui: sertão.
Pouco importa a internet, o celular, o blackberry e quejandos: catrumano, casmurro, "por ser de lá não sei comer sem torresmo". "Viver é muito...".
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Últimas desculpas para não trabalhar demais
Ontem foi quarta feira de cinzas.
Deixemos para a próxima segunda.
Hoje tá um friozinho, né?
A cidade tá meio vazia ainda, né?
Ah, se não for amor, não diga nada, por favor...
Deixa eu dormir mais um pouco!
Puta merda, o Carnaval já foi?
Me acordem quando Jesus voltar!
Deixemos para a próxima segunda.
Hoje tá um friozinho, né?
A cidade tá meio vazia ainda, né?
Ah, se não for amor, não diga nada, por favor...
Deixa eu dormir mais um pouco!
Puta merda, o Carnaval já foi?
Me acordem quando Jesus voltar!
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
São Luís do Paraitinga
Antes de Lagoinha, fui ver o desfile do Juca Telles em São Luís, não do Maranhão, mas a quase tão antiga, a de Paraitinga, no Vale do Paraíba, ao lado norte do Paraibuna. Descida de Taubaté para Ubatuba. Um campo elevado ao lado da Serra do Mar, olhando a Mantiqueira indo para Minas e Rio de Janeiro.
Raça antiga de brasileiros, bandeirantes, brasilíndios, negros de todos lados da África, depois caldeados com todos europeus chegados nos 1.800.
Bonecos gigantes como em Olinda, trios como na Bahia, samba como no Rio e toda ciberpsicodelia retrô das paulistas chitas floridas e multicoloridas, mercado como no interior da Ibéria, um Brasil bonito, jovem, um pouco bêbado, mas socialmente mais justo.
Tristes trópicos? Por que será que ao mesmo tempo que aqui devotei e devotarei a vida, o banzo de estar é tão grande quando o de sair?
Prá completar, fui procurar samba de bumbo em Santana do Parnaíba (aqui 30 km depois de São Palo nas beiradas do Tietê, partida em canoas maiores das Bandeiras e Entradas). Um clima muito "osasquense", se meus amigos osasquenses me permitam cunhar seu gentílico como sinônimo de "suburbano" (como no correlato carioca).
Aqui em Sampa, a cidade nos anima mais que nos interiores!
Raça antiga de brasileiros, bandeirantes, brasilíndios, negros de todos lados da África, depois caldeados com todos europeus chegados nos 1.800.
Bonecos gigantes como em Olinda, trios como na Bahia, samba como no Rio e toda ciberpsicodelia retrô das paulistas chitas floridas e multicoloridas, mercado como no interior da Ibéria, um Brasil bonito, jovem, um pouco bêbado, mas socialmente mais justo.
Tristes trópicos? Por que será que ao mesmo tempo que aqui devotei e devotarei a vida, o banzo de estar é tão grande quando o de sair?
Prá completar, fui procurar samba de bumbo em Santana do Parnaíba (aqui 30 km depois de São Palo nas beiradas do Tietê, partida em canoas maiores das Bandeiras e Entradas). Um clima muito "osasquense", se meus amigos osasquenses me permitam cunhar seu gentílico como sinônimo de "suburbano" (como no correlato carioca).
Aqui em Sampa, a cidade nos anima mais que nos interiores!
domingo, 3 de fevereiro de 2008
Lagoinha
Após mais de 500 km de moto (Sampa, Camps, Jacareí, Taubaté, São Luís do Paraitinga e a volta) acabo de chegar desse pequeno município fronteiriço, do Vale do Paraíba paulista.
Casas velhas, velhos carnavais!
Queimado nos braços, cansado ainda, mas muito aliviado, pois foi minha primeira viagem de moto de mais de 300 km. Adrenalina, mesmo que eu não corra muito, os perigos das estradas e do tipo de veículo já te dão n medos...
Bom chegar em casa, se banhar, comer e dormir!
Casas velhas, velhos carnavais!
Queimado nos braços, cansado ainda, mas muito aliviado, pois foi minha primeira viagem de moto de mais de 300 km. Adrenalina, mesmo que eu não corra muito, os perigos das estradas e do tipo de veículo já te dão n medos...
Bom chegar em casa, se banhar, comer e dormir!
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Campinas, Praca XV de Novembro
(Desculpem que hoje vai sem acentuacao...)
Conheco essa pracinha do Cambui ha anos... mas nao sabia seu nome.
Agora minha mae mora aqui em frente, num apartamento bonito e de 1o andar!
Carnaval, feriado, foi duro deixar Sao Paulo e chegar aqui, mas agora as cidades se aquietam, a menos dos lugares de desfila da decantada maior festa popular do Brasil.
Quem quizer pular que pule, daqui nao saio, daqui ninguem me tira ate amanha cedo pelo menos.
Conheco essa pracinha do Cambui ha anos... mas nao sabia seu nome.
Agora minha mae mora aqui em frente, num apartamento bonito e de 1o andar!
Carnaval, feriado, foi duro deixar Sao Paulo e chegar aqui, mas agora as cidades se aquietam, a menos dos lugares de desfila da decantada maior festa popular do Brasil.
Quem quizer pular que pule, daqui nao saio, daqui ninguem me tira ate amanha cedo pelo menos.
Assinar:
Postagens (Atom)