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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

2a feira, 27/01/2008, meu rodízio, São Paulo

Normalmente vou do Itaim ao Cenesp antes das 7 nas segundas.
Hoje sairei depois das dez, mas vou só até a Vila Olímpia.
No meio tem Joaquim Floriano, Juscelino Kubitshec, Faria Lima e Funchal.
Então aquele engruvinhozinho da Pequetita, Helena e outra antes da do Rócio (essa acentuação me intriga, para mim coisas da Ilha da Madeira).
Lá tem quilinhos, tem Andiamo, e Mary Kay, sei lá, cosméticos, e muitas agências de modelos fotográficos e de passarela, aquela coisa de "centros" de São Paulo, engravatados, negócios, empresas, firmas, um buliço de construtoras, imobiliárias, shoppings, hipermercados, comércio eletrônico, engenharia, centros de n tipos de indústrias espalhadas pelo interior e outros estados.
Sou filho do café, sou filho do gado, fui filho da cana (antes de migrar para o Oeste mais novo da AltaPaulista, meus antepassados já tinham vindo de Piracicaba antes de Piraju e depois todos fundos dos Goyazes e Minas, Uberabinhas e Desemboques, Mineiros de Goiás). Bascos, catalães, andaluzes, galegos e portugas de todas aldeias, italianos. E do índio e do preto. Imagino a velha tatatetravó de uma aldeia, de uma tribo.
Que tribo, tupi ou africana? E meu tatapentavô do Benin, do Senaegal, de Angola???
E meu dodecavô Cunhambebe, minha icosavó Bartira. Pátio do Colégio, berço do Planalto, meus antepassados foram e eu voltei!
É essa cidade minha desde sempre!
Me possues e te possuo: quatrocentos e cinquenta e quatro anos de amor e ódio.

Um comentário:

Maurício Corrêa de Cerqueira César disse...

Que será que houve que agora sei de vc por aqui?
Talvez só o avanço dos meios de comunicação...
Talvez a vida que toma conta dos seres.
Sinto uma estranha serenidade e uma grande inquietude.
Carpe diem, meu irmão.