Francisco Chaves de Moraes Filho foi um dentista, nascido em Pompéia, formado na originalmente ESCOLA DE PHARMÁCIA E ODONTOLOGIA DE RIBEIRÃO PRETO, depois FORP-USP, em 1962.
Adotou Marília com o coração.
Era casado com dona Aracy Souto de Moraes, tinham a filha Ana Carolina Moraes Makino e duas netas.
Faleceu ontem.
Tive pai.
Mas tive pais sociais.
O Moraes, ou Moraesão, era meu professor de química e chegou a sugerir que eu fosse químico.
Não o atendi de todo.
Era também amigo dileto dos meus pais e padrinho de batismo do meu irmão cadete.
Me graduei em Engenharia Química.
Nunca me esqueci dos primeiros ensinamentos na área que ele me deu.
Nem das saborosas "pílulas biográficas" que ele soltava sobre os mestres da nossa profissão.
"Niels Henrick David Bohr era também muito bom jogador de futebol, tendo tentado a profissionalização como goleiro em Copenhaguem no mesmo time onde seu irmão, Harald, atuava (Harald atuou na seleção dinamarquesa, tendo conquistado uma medalha de prata olímpica olímpica. Os dinamarqueses perderam de 2 a 0 para a Inglaterrra na final, após terem vencido a França por 17 a 1 na semifinal. Este placar ainda é um recorde."
Sou seu filho espiritual.
Ele não era uma unamidade.
A maioria dos alunos, muitos por execrar sua ciência, o execravam junto.
Não posso não dizer que os métodos pedagógicos dos anos 70 e 80 seriam aplaudidos hoje.
Mas a mim, e aos "colegas de trabalho" que ele cultuava, era um ídolo.
RIP, Moraes.
Não pude me ausentar de São Paulo para participar do velório e exéquias.
Minha mãe e irmãos estaram lá por mim.
Adotou Marília com o coração.
Era casado com dona Aracy Souto de Moraes, tinham a filha Ana Carolina Moraes Makino e duas netas.
Faleceu ontem.
Tive pai.
Mas tive pais sociais.
O Moraes, ou Moraesão, era meu professor de química e chegou a sugerir que eu fosse químico.
Não o atendi de todo.
Era também amigo dileto dos meus pais e padrinho de batismo do meu irmão cadete.
Me graduei em Engenharia Química.
Nunca me esqueci dos primeiros ensinamentos na área que ele me deu.
Nem das saborosas "pílulas biográficas" que ele soltava sobre os mestres da nossa profissão.
"Niels Henrick David Bohr era também muito bom jogador de futebol, tendo tentado a profissionalização como goleiro em Copenhaguem no mesmo time onde seu irmão, Harald, atuava (Harald atuou na seleção dinamarquesa, tendo conquistado uma medalha de prata olímpica olímpica. Os dinamarqueses perderam de 2 a 0 para a Inglaterrra na final, após terem vencido a França por 17 a 1 na semifinal. Este placar ainda é um recorde."
Sou seu filho espiritual.
Ele não era uma unamidade.
A maioria dos alunos, muitos por execrar sua ciência, o execravam junto.
Não posso não dizer que os métodos pedagógicos dos anos 70 e 80 seriam aplaudidos hoje.
Mas a mim, e aos "colegas de trabalho" que ele cultuava, era um ídolo.
RIP, Moraes.
Não pude me ausentar de São Paulo para participar do velório e exéquias.
Minha mãe e irmãos estaram lá por mim.
7 comentários:
Meu caro Roberto, não posso afirmar se o Moraes era unanimidade ou não. Talvez não fosse. E se não era, não era por fazer booling com os alunos, mas sim elevar bastante o nível do sarrafo. Ainda que não fosse unamidade, ele inspirou muitos da nossa geração a se aventurar pelo mundo. E nisso meu caro, você há de convir que sim, ele foi único. Por isso, sempre lhe serei grato.
Mestre Moraes... RIP. Que descanse em paz.
Paulo, único e inspirador, com certeza. Gratidão eterna. E está aí também nosso amigo Clóvis...Abração a ambos.
Obrigado pela lembrança, Betão. Grande abraço.
Clovão, dá um ligão no 11 94208 1964
Vc tem um e-mail, Betão? Liguei, mas deu caixa postal.
rcerqueira@kemworks.com
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