No Morro do Maluf o Guarujá chique se embica como um farol ou proa de barco sobre rochas antiquíssimas e muito resistentes. Do alto vemos tudo com distanciamento de avião. Olhos de águia sobre a multidão apinhada na praia solar.
Nenhum tsunami vai fazer as ondas subirem até lá onde estávamos, num sexto andar que valia vinte, sobre uma alta amurada, inamovível, em granitos, gnaisses, feldspatos, quartzos duríssimos e insolúveis e concretos e ferros. Bem feita, feita pra durar. Um medo enorme de cair dezenas de metros desde o parapeito sobre as rochas lambidas lá em baixo.
Imemoriais e eternas, enquanto durem, pedras como pães de açúcares.
Avelino´s, Rufino´s, Dalmos Bárbaros, Quintal de Laranjeiras, Joca´s, um pastel num boteco, pães de mel, chocolates, brownies, cremes de papaia, petits gateaux, vinho italiano do melhor, infindas cachaças, vodkas, cigarros de cravo da Indonésia, cafés, fumos outros, dormir e levantar.
Cafés da manhã, sunga, biquinis, tapiocas, queijos de coalho assadinhos na areia, raspadinha de limão num carrinho de um tio que podia ser meu tio, vintage, de antanhos, a plaina de raspar gelo antiquíssima, um museu de infâncias minhas e sonhadas, um eterno verão na primavera daquele inverninho tropical, costas, rostos, mãos e braços queimadinhos, corados, o vento com microgotas de sal voando por tudo, a maresia, sente a maresia, iá, se entranhando e melando os pisos frios, as madeiras, os vidros todos de carros e de quartos, um vento firme, constante, diferente das ondas do mar que vem e vão como um mantra, tum, tum, chuá, tum, tum, chuá,...
Espumas brancas flutuantes sobre um mar verde sem fim, o Morro da Perícia, no fim da Enseada, Pitangueiras, Avenidas Puglisi e Leomil.
Família. Um pai que não é meu, mas é como se o fosse já.
Dois filhos que são meus e tem que ser do mundo.
Três sobrinhos. Um vai prá Austrália.
Outro veio de Los Angeles.
Outro fica em casa, com medo?
A cunhada alugou mansão por três meses, quer se acabar de festar e viajar!
E o dia foi bom, a vida foi boa.
Nenhum tsunami vai fazer as ondas subirem até lá onde estávamos, num sexto andar que valia vinte, sobre uma alta amurada, inamovível, em granitos, gnaisses, feldspatos, quartzos duríssimos e insolúveis e concretos e ferros. Bem feita, feita pra durar. Um medo enorme de cair dezenas de metros desde o parapeito sobre as rochas lambidas lá em baixo.
Imemoriais e eternas, enquanto durem, pedras como pães de açúcares.
Avelino´s, Rufino´s, Dalmos Bárbaros, Quintal de Laranjeiras, Joca´s, um pastel num boteco, pães de mel, chocolates, brownies, cremes de papaia, petits gateaux, vinho italiano do melhor, infindas cachaças, vodkas, cigarros de cravo da Indonésia, cafés, fumos outros, dormir e levantar.
Cafés da manhã, sunga, biquinis, tapiocas, queijos de coalho assadinhos na areia, raspadinha de limão num carrinho de um tio que podia ser meu tio, vintage, de antanhos, a plaina de raspar gelo antiquíssima, um museu de infâncias minhas e sonhadas, um eterno verão na primavera daquele inverninho tropical, costas, rostos, mãos e braços queimadinhos, corados, o vento com microgotas de sal voando por tudo, a maresia, sente a maresia, iá, se entranhando e melando os pisos frios, as madeiras, os vidros todos de carros e de quartos, um vento firme, constante, diferente das ondas do mar que vem e vão como um mantra, tum, tum, chuá, tum, tum, chuá,...
Espumas brancas flutuantes sobre um mar verde sem fim, o Morro da Perícia, no fim da Enseada, Pitangueiras, Avenidas Puglisi e Leomil.
Família. Um pai que não é meu, mas é como se o fosse já.
Dois filhos que são meus e tem que ser do mundo.
Três sobrinhos. Um vai prá Austrália.
Outro veio de Los Angeles.
Outro fica em casa, com medo?
A cunhada alugou mansão por três meses, quer se acabar de festar e viajar!
E o dia foi bom, a vida foi boa.
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