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segunda-feira, 22 de junho de 2015

Em defesa de Fernando Haddad

A ditadura militar e seus filhotes é o atraso de vida.
Obsessões viaristas já foram.
Não deixemos correr solta urbe neoliberal.  Nem percamos tempo.
Nos direcionemos para um novo modo de vida.
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Haddad é ele mesmo.
Isolado dos ditames estreitos do PT.
Solidão pode ser boa conselheira.
A ecologia medrará.
Paulistanos convencidos, a cidade precisa soluções fora da cartilha.
Automobilismo egoísta é beco sem saída.
Mobilidade urbana e meio ambiente apontam para o pedestrianismo ciclístico e transporte COLETIVO.
Somos minoria.
Numa conjuntura mental propícia, mas minoritária.
Cultura e política complicadas.
A batalha é pesada contra a re-arquitetura vivencial centro.
Mesclar classes vai contra tabus arraigados.
Signos de status são as SUV, as varandas gourmets, a exclusividade.
Status, falsos direitos adquiridos.
E a batalha é pesada.
Sem solidadariedade estadual ou federal.
Mover sozinho, com alguns concidadãos e uma plateia de antenados pelo país e pelo mundo.
Maré adversa, preconceitos da população, má vontade da mídia.
Por um realismo pedestre, no horizonte do possível.
Não teremos mais de levar utopia alguma à sociedade.
A sociedade se verá obrigada a entender que a cidade ideal, agora, está se fazendo cidade necessária.
Caso contrário, que se mude para dentro do carro, para um apê de 2 por 2 e se cale.

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