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sábado, 26 de julho de 2014

Manhã fria de sábado

Uma transa rola pela quase madruga depois de conferir qual filho dormiu em casa e confirmar com o mais velho por celular que ele vive, só foi dormir na casa de mais uma "amiga".
O mais novo enrolado em suas cobertas, cansado de mais uma balada.
A via ia, sempre vai a vida até a cova.
Me absorvo no aqui agora pois essa é a real. Sem grandes futuros nem passados.
Mesmo assim com tempo para ambos. Converso com o irmão do Oeste e ele esteve com vocês, todos reunidos no Tio Zé, Zeca, Zé Portes, José de Cerqueira César, Cerqueira César, Cerqueira.
E sonho a semana com dois dias no Rio, outros três em Cubatão, mas sempre embricado no fósforo de rocha a líquido fosfórico, a sólidos fertilizantes, eu e os aditivos de cristalização, anti espuma, floculante e anti corrosivo, testes em béqueres, quitasatos, cadinhos, filtros, "o químico em seu laboratório sem sal nem salário", o escriba, o alquimista, o sonhador incurável, o homem, a mulher, o pai, o filho, os espíritos santos, algum vislumbre de Deus.
Algum dinheiro no bolso, patacas que me tiraram do misererênóbis, orapronóbis.
Eu goiano, eu mineiro, eu carioca, eu paulista, paranaense, paraense, parnaibense, paraguaio, basco, andaluz, japonês.
Eu matogrossense, eu pernambucano.
Cano, cana doce santo amaro dulcíssima que só baiana com fogo com língua e com anca.
Com vontade de amar cada vez sempre mais meu solo, minha gente.
Meu eu teu todos nós.
A vida é o sexo dos vivos!

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