Diário Esporádico: escrito por ROBERTO CORRÊA DE CERQUEIRA CÉSAR, um engenheiro escritor, taurino, pai de dois meninos (por quanto tempo ainda?), com cabelo embranquecendo e caindo, ficando cada dia mais cego!
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"Concreto"
Pedra, barro, massa Mão, calo, amassa! Levanta parede No ar D a hora Que se levante! Mora dentro F ora Vi...
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Ainda um pouco mais de loquacidade
A cidade (em sendo ela Marília, Cajati, El Jadida ou São Paulo) é a cidade, é a cidade. Sua cosmopolitice não esconde que aqui dentro, desse quartinho, dessa clausura, dentro finalmente de mim, habita o eremita, o ermitão, o isolado, o monge recluso, a irmã carmelita atrás da grade, do manto, do véu, em seu catre. Deus basta. E Deus para mim é um conceito assaz abrangente, inefável, indizível. É o supra e o sumo dessa que é talvez a mais bela das experiências. Viver a vida. Sem ontem, sem amanhã, só agora, enquanto batuco aqui no teclado a minha sina. Sou pois que batuco. É o meu cartesiano devir e porvir. Nada sei, posto que sei tudo sobre o nada. Digo e desdigo. Nem CEO nem CÉU. Que fiquem os ricks snows com suas reengenharias, que fiquem os murinhos smiths com suas multinacionais que olham pro umbigo, que fiquem as babosas escorridas em pergaminhos com suas glórias, suas novas conquistas e suas fortunas e desgraças. Sou mais o Ed Corrêa (sem parentesco) com sua frase: "Prá ter o que o Rubicundo tem, da forma que ele o ganhou, prefiro ser um miserável! E olha que não arrogo ter aí privilégios de verdades, nem achar-me ser melhor que qualquer coisa, não! Cachorro vira-lata, da rua, quando se aproxima de um monte de estrume, tem o mesmo faro e se afasta!"
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