Óxido de cálcio
Cal virgem
Com água vira
Hidróxido
Cal hidratada
Apagada, extinta
Qualidade total é
Boa conversão
Partículas submicrômicas
E alta porosidade
Dezena de metros quadrados por grama
De área superficial!
Diário Esporádico: escrito por ROBERTO CORRÊA DE CERQUEIRA CÉSAR, um engenheiro escritor, taurino, pai de dois meninos (por quanto tempo ainda?), com cabelo embranquecendo e caindo, ficando cada dia mais cego!
Postagem em destaque
"Concreto"
Pedra, barro, massa Mão, calo, amassa! Levanta parede No ar D a hora Que se levante! Mora dentro F ora Vi...
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Imersa na bruma
A favela tosca
Almeja o azul
De céu limpo
E o cartesianismo
Do planejamento urbanístico
O povo gosta
De casa boa
Trabalho e comida farta!
Almeja o azul
De céu limpo
E o cartesianismo
Do planejamento urbanístico
O povo gosta
De casa boa
Trabalho e comida farta!
Madrugadora aurora
Música interna
Cobre o silêncio
Nas ruas sonolentas
Névoa fria
É quase calor
Perto do gelo de anteontem
Alegremente tranquilo
Meu coração marcha sereno
Feliz na meia idade!
Cobre o silêncio
Nas ruas sonolentas
Névoa fria
É quase calor
Perto do gelo de anteontem
Alegremente tranquilo
Meu coração marcha sereno
Feliz na meia idade!
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Nomes
Strelitzia
Rododendro
Cróton
Bromélia
Espatódea
Costela de Adão
Ficus
Roseira
Sob os pinheiros, mangueiras
E cajá-mangas
Diziam bem te vi
As maritacas
Rododendro
Cróton
Bromélia
Espatódea
Costela de Adão
Ficus
Roseira
Sob os pinheiros, mangueiras
E cajá-mangas
Diziam bem te vi
As maritacas
O tempo reencontrado em Cajati
Manhã invernal
Corpo gelado
Coração aquecido
Minha madeleine
É farinha de mandioca
Da farofa do Luar de AGosto
Meu chá
É o café da Casa de Hóspedes
Swan é o Paul Smith ou o Sena
O Caminho de Guermantes
É o de Pariquera
E a Sombra das Raparigas em Flor
As memórias
Corpo gelado
Coração aquecido
Minha madeleine
É farinha de mandioca
Da farofa do Luar de AGosto
Meu chá
É o café da Casa de Hóspedes
Swan é o Paul Smith ou o Sena
O Caminho de Guermantes
É o de Pariquera
E a Sombra das Raparigas em Flor
As memórias
Hermafrodita
No jardim dourado
Pela aurora junina
Um antúrio
Encarnado
Traz
Em si
Os dois sexos
Reunidos
Pela aurora junina
Um antúrio
Encarnado
Traz
Em si
Os dois sexos
Reunidos
domingo, 26 de junho de 2011
Parada Gay
"Não dou
Não chupo
Não beijo na boca..."
Sou só o S do GLBTS
E enquanto isso no Aeroporto de San Francisco, ó como neguinho quer viajar...
Viajandão mesmo!
E a US Airways fez "vista grossa" se não neguinhos encrespam!
Não chupo
Não beijo na boca..."
Sou só o S do GLBTS
E enquanto isso no Aeroporto de San Francisco, ó como neguinho quer viajar...
Viajandão mesmo!
E a US Airways fez "vista grossa" se não neguinhos encrespam!
sábado, 25 de junho de 2011
O Pequeno Químico
Lá nos anos 60 e 70 era até "moda" esse brinquedo.
A fábrica chamava-se "Guaporé" e tinha um logotipo de um índio apontando um flecha para cima, com o arco retesado.
Despertou algumas paixões, em mim e em amigos como o Sérgio!
Lembro do meu Professor de Química e amigo, o Francisco Chaves de Moraes Filho, ou Moraesão, fazendo sulfetos com cheiro de pum na sala de casa...
A fábrica chamava-se "Guaporé" e tinha um logotipo de um índio apontando um flecha para cima, com o arco retesado.
Despertou algumas paixões, em mim e em amigos como o Sérgio!
Lembro do meu Professor de Química e amigo, o Francisco Chaves de Moraes Filho, ou Moraesão, fazendo sulfetos com cheiro de pum na sala de casa...
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Nel mezzo del camin
No meio do meu caminho
Tinha uma moça romântica
Uma pedra
Chamada Marília!
Tinha um menino
De apelido Beto
Que insistia
Em ser quase sempre beta
Quase nunca alfa!
Mas nenhum outro lugar
Eu podia chamar
De torrão
De terra natal
Marília do Oeste
Perdida e achada
Marília minha!
Tinha uma moça romântica
Uma pedra
Chamada Marília!
Tinha um menino
De apelido Beto
Que insistia
Em ser quase sempre beta
Quase nunca alfa!
Mas nenhum outro lugar
Eu podia chamar
De torrão
De terra natal
Marília do Oeste
Perdida e achada
Marília minha!
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Sol nascendo
Sobre a represa
Uma bola
Alaranjada
Em brasa
Imprime
Na superfície
Da água
Um leque fino
Que vem se alargando
Quase até mim
Depois
Sobre a mata
No céu azul com pouca névoa
As curvas que fazemos
Na borda da encosta do campo
Fazem dele ping pong
Uma bola
Alaranjada
Em brasa
Imprime
Na superfície
Da água
Um leque fino
Que vem se alargando
Quase até mim
Depois
Sobre a mata
No céu azul com pouca névoa
As curvas que fazemos
Na borda da encosta do campo
Fazem dele ping pong
sábado, 18 de junho de 2011
Meia noite em Paris
Woody Allen continua com a mão firme.
Faz mais uma ágil e inteligente comédia para nos afastar de sonhos saudosistas.
O lugar é agora e o tempo é aqui.
Viva o presente!
Faz mais uma ágil e inteligente comédia para nos afastar de sonhos saudosistas.
O lugar é agora e o tempo é aqui.
Viva o presente!
Le Maroc: a demi chemin de la vrai democracie
Marruecos entra en una nueva era
Mohamed VI presenta una nueva Constitución en la que el rey pierde su divinidad y que le resta poderes en favor de un presidente elegido por mayoría parlamentaria
IGNACIO CEMBRERO | Madrid 17/06/2011
Vota Resultado 155 votos Comentarios - 248
Consulta en nuestro Especial las revueltas en Marruecos.
Marruecos no va a ser ya una cuasi monarquía absoluta, aunque en la práctica no tan autoritaria, pero tampoco se convertirá en una monarquía parlamentaria de corte europeo. Se quedará a medio camino. El rey Mohamed VI, de 47 años, ha pronunciado esta noche un discurso en el que presentó la nueva Constitución, que prevé un cierto recorte de sus poderes y un incremento de los del Gobierno y del Parlamento.
Mohamed VI anuncia un recorte de sus poderes en respuesta a las protestas
El rey Mohamed VI de Marruecos deja de ser "sagrado" en la nueva Constitución
Miles de marroquíes salen a la calle a pesar de las reformas anunciadas por Mohamed VI
Los jóvenes de Marruecos convocan para el domingo manifestaciones de rechazo a la Constitución
Mohamed VI. Rey de Marruecos
A FONDO
Nacimiento: 21-08-1963
Lugar:Rabat
Marruecos
A FONDO
Capital: Rabat.
Gobierno:Monarquía Islámica.
Población:34,343,219 (est. 2008)
La noticia en otros webs
webs en español
en otros idiomas
Concretamente, el rey deberá elegir al primer ministro, que se llamará presidente del Gobierno, en el seno de la mayoría parlamentaria. Este nombrará a partir de ahora a los ministros, los altos funcionarios, los directores de empresas públicas y los embajadores, aunque para algunos de estos cargos necesitará el aval del soberano.
El monarca pierde su carácter "sagrado" y solo será "inviolable", como el jefe del Estado español. Seguirá, no obstante, ostentando el título de Comendador de los Creyentes, es decir, el jefe espiritual de los musulmanes. Los asuntos religiosos continuarán siendo de su exclusiva incumbencia.
Aunque "el islam es religión de Estado", el artículo 41 de la Constitución estipula que el rey "es el garante de la libertad de la práctica religiosa". Marruecos confirma su reconocimiento de la libertad de culto, pero no así de la libertad de conciencia, es decir, la posibilidad para un musulmán de cambiar de religión.
El monarca mantendrá además bajo su autoridad a las Fuerzas Armadas y la política exterior. Presidirá el Consejo de Ministos, excepto cuando delegue esa tarea en el presidente del Gobierno, y un Consejo Nacional de Seguridad de nueva creación.
El papel del Parlamento resulta reforzado. Podrá tomar la iniciativa de revisar la Constitución, promulgar amnistías, crear comisiones de investigación y algunos altos cargos, como el presidente del Tribunal de Cuentas, deberán comparecer en el hemiclo una vez al año.
En el preámbulo de la Carta Magna se resalta, además del carácter árabe de Marruecos, sus raíces judías y andaluzas. Parte de su población emigró en el siglo siglo XV de Andalucía a Marruecos.
El bereber, que se habla en tres regiones del país, una de ellas el Rif, se convierte en lengua oficial junto con el árabe. Una ley orgánica desarrollará más tarde esta disposición constitucional.
Presión popular
La iniciativa real es la respuesta de Marruecos a las protestas juveniles que, siguiendo los ejemplos de Túnez y Egipto, arrancaron el 20 de febrero con las primeras manifestaciones callejeras en todo el país.
El monarca alauí ha presidido este viernes un Consejo de Ministros extraodinario para aprobar el proyecto de la nueva Carta Magna, que será sometido a referéndum el 1 de julio. Es probable que en otoño se celebren elecciones legislativas anticipadas.
El documento ha sido elaborado por una comisión nombrada por el soberano y encabezada por el constitucionalista Abdelatif Menuni. Este entregó al rey, el 10 de junio en Ujda, el texto de la nueva Ley Fundamental.
La comisión escuchó la opinión de los partidos políticos y sindicatos, pero alguna formación de izquierdas y los jóvenes contestarios del Movimiento 20 de Febrero rehusaron trasladarle su opinión porque reprueban el método de revisión constitucional.
Críticas
Nuevas convocatorias para manifestarse de nuevo este domingo han circulado este viernes por Facebook junto con comentarios críticos del proyecto constitucional. "Falta mucho para la monarquía parlamentaria porque el rey conserva mucho poder", ha escrito el intelectual Ahmed Benseddik, que participó en varias manifestaciones. "El majzén (la Corte) se regenera con ropas nuevas y mucho maquillaje", añade.
Los partidos dispondrán de diez días para hacer campaña a favor o en contra de la nueva Constitución, que sustituirá a la de 1996.
Por primera vez, Vía Democrática, que boicotea las elecciones, propugna la república y la autodeterminación del Sáhara Occidental, va a poder acceder a la televisión pública para pronunciarse sobre el nuevo proyecto constitucional.
Vía Democrática es un pequeño partido que se reclama del marxismo-leninismo, pero legal a ojos del Ministerio del Interior. Juega un papel importante en las protestas que recorren Marruecos desde finales de febrero. Nunca sus representantes habían sido invitados a hablar ante las cámaras de televisión.
El secretario de Estado de Interior, Saad Hasar, se reunió el martes con varios responsables de la prensa para explicarles las condiciones de acceso de partidos políticos y sindicatos a las cuatro televisiones públicas, las únicas existentes en Marruecos, durante la campaña del referéndum constitucional, que durará diez días.
Los partidos con mayor representación parlamentaria dispondrán de hasta 12 minutos en cada canal, y los que carecen tendrán derecho a aparecer tres minutos en pantalla. Nadie quedará excluido, precisó, ni siquiera Vía Democrática. "Es una novedad de gran calado", comentó uno de los asistentes a la reunión.
Mohamed VI presenta una nueva Constitución en la que el rey pierde su divinidad y que le resta poderes en favor de un presidente elegido por mayoría parlamentaria
IGNACIO CEMBRERO | Madrid 17/06/2011
Vota Resultado 155 votos Comentarios - 248
Consulta en nuestro Especial las revueltas en Marruecos.
Marruecos no va a ser ya una cuasi monarquía absoluta, aunque en la práctica no tan autoritaria, pero tampoco se convertirá en una monarquía parlamentaria de corte europeo. Se quedará a medio camino. El rey Mohamed VI, de 47 años, ha pronunciado esta noche un discurso en el que presentó la nueva Constitución, que prevé un cierto recorte de sus poderes y un incremento de los del Gobierno y del Parlamento.
Mohamed VI anuncia un recorte de sus poderes en respuesta a las protestas
El rey Mohamed VI de Marruecos deja de ser "sagrado" en la nueva Constitución
Miles de marroquíes salen a la calle a pesar de las reformas anunciadas por Mohamed VI
Los jóvenes de Marruecos convocan para el domingo manifestaciones de rechazo a la Constitución
Mohamed VI. Rey de Marruecos
A FONDO
Nacimiento: 21-08-1963
Lugar:Rabat
Marruecos
A FONDO
Capital: Rabat.
Gobierno:Monarquía Islámica.
Población:34,343,219 (est. 2008)
La noticia en otros webs
webs en español
en otros idiomas
Concretamente, el rey deberá elegir al primer ministro, que se llamará presidente del Gobierno, en el seno de la mayoría parlamentaria. Este nombrará a partir de ahora a los ministros, los altos funcionarios, los directores de empresas públicas y los embajadores, aunque para algunos de estos cargos necesitará el aval del soberano.
El monarca pierde su carácter "sagrado" y solo será "inviolable", como el jefe del Estado español. Seguirá, no obstante, ostentando el título de Comendador de los Creyentes, es decir, el jefe espiritual de los musulmanes. Los asuntos religiosos continuarán siendo de su exclusiva incumbencia.
Aunque "el islam es religión de Estado", el artículo 41 de la Constitución estipula que el rey "es el garante de la libertad de la práctica religiosa". Marruecos confirma su reconocimiento de la libertad de culto, pero no así de la libertad de conciencia, es decir, la posibilidad para un musulmán de cambiar de religión.
El monarca mantendrá además bajo su autoridad a las Fuerzas Armadas y la política exterior. Presidirá el Consejo de Ministos, excepto cuando delegue esa tarea en el presidente del Gobierno, y un Consejo Nacional de Seguridad de nueva creación.
El papel del Parlamento resulta reforzado. Podrá tomar la iniciativa de revisar la Constitución, promulgar amnistías, crear comisiones de investigación y algunos altos cargos, como el presidente del Tribunal de Cuentas, deberán comparecer en el hemiclo una vez al año.
En el preámbulo de la Carta Magna se resalta, además del carácter árabe de Marruecos, sus raíces judías y andaluzas. Parte de su población emigró en el siglo siglo XV de Andalucía a Marruecos.
El bereber, que se habla en tres regiones del país, una de ellas el Rif, se convierte en lengua oficial junto con el árabe. Una ley orgánica desarrollará más tarde esta disposición constitucional.
Presión popular
La iniciativa real es la respuesta de Marruecos a las protestas juveniles que, siguiendo los ejemplos de Túnez y Egipto, arrancaron el 20 de febrero con las primeras manifestaciones callejeras en todo el país.
El monarca alauí ha presidido este viernes un Consejo de Ministros extraodinario para aprobar el proyecto de la nueva Carta Magna, que será sometido a referéndum el 1 de julio. Es probable que en otoño se celebren elecciones legislativas anticipadas.
El documento ha sido elaborado por una comisión nombrada por el soberano y encabezada por el constitucionalista Abdelatif Menuni. Este entregó al rey, el 10 de junio en Ujda, el texto de la nueva Ley Fundamental.
La comisión escuchó la opinión de los partidos políticos y sindicatos, pero alguna formación de izquierdas y los jóvenes contestarios del Movimiento 20 de Febrero rehusaron trasladarle su opinión porque reprueban el método de revisión constitucional.
Críticas
Nuevas convocatorias para manifestarse de nuevo este domingo han circulado este viernes por Facebook junto con comentarios críticos del proyecto constitucional. "Falta mucho para la monarquía parlamentaria porque el rey conserva mucho poder", ha escrito el intelectual Ahmed Benseddik, que participó en varias manifestaciones. "El majzén (la Corte) se regenera con ropas nuevas y mucho maquillaje", añade.
Los partidos dispondrán de diez días para hacer campaña a favor o en contra de la nueva Constitución, que sustituirá a la de 1996.
Por primera vez, Vía Democrática, que boicotea las elecciones, propugna la república y la autodeterminación del Sáhara Occidental, va a poder acceder a la televisión pública para pronunciarse sobre el nuevo proyecto constitucional.
Vía Democrática es un pequeño partido que se reclama del marxismo-leninismo, pero legal a ojos del Ministerio del Interior. Juega un papel importante en las protestas que recorren Marruecos desde finales de febrero. Nunca sus representantes habían sido invitados a hablar ante las cámaras de televisión.
El secretario de Estado de Interior, Saad Hasar, se reunió el martes con varios responsables de la prensa para explicarles las condiciones de acceso de partidos políticos y sindicatos a las cuatro televisiones públicas, las únicas existentes en Marruecos, durante la campaña del referéndum constitucional, que durará diez días.
Los partidos con mayor representación parlamentaria dispondrán de hasta 12 minutos en cada canal, y los que carecen tendrán derecho a aparecer tres minutos en pantalla. Nadie quedará excluido, precisó, ni siquiera Vía Democrática. "Es una novedad de gran calado", comentó uno de los asistentes a la reunión.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Termodinâmica enternecida
Ha paciência na ciência
E urgência
Criatividade na fugacidade e na atividade
Há mérito em Gibbs
Trabalho árduo em Debye Huckel
Honestidade em Mollier
Gênio em Avogadro
Energia entrópica
Calor entálpico
Diluição exotérmica
E formação de cristais
Redescubro o belo disso tudo
Depois de "velho"
Calculando um Flash Cooler
Na adolescência e nos vinte e poucos
A testosterona e as diversões
Embaçaram um pouco essas percepções
E urgência
Criatividade na fugacidade e na atividade
Há mérito em Gibbs
Trabalho árduo em Debye Huckel
Honestidade em Mollier
Gênio em Avogadro
Energia entrópica
Calor entálpico
Diluição exotérmica
E formação de cristais
Redescubro o belo disso tudo
Depois de "velho"
Calculando um Flash Cooler
Na adolescência e nos vinte e poucos
A testosterona e as diversões
Embaçaram um pouco essas percepções
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Amarelo e preto
Asas delta
Setas
Faixas paralelas
Oblíquas
Inclinadas a 45 graus
Ponitagudos
Arcos
E duas arestas
Duras e ortogonais
Amparam o condutor
De cair nas aparas
Setas
Faixas paralelas
Oblíquas
Inclinadas a 45 graus
Ponitagudos
Arcos
E duas arestas
Duras e ortogonais
Amparam o condutor
De cair nas aparas
Lampejo
Risco
No escuro
Na sombra
Corisco
Blitz
No balanço do trem
Relâmpago
Pisca apaga
Arrisca
Contra o imposto
Silêncio
Ribombo
Trovão
No escuro
Na sombra
Corisco
Blitz
No balanço do trem
Relâmpago
Pisca apaga
Arrisca
Contra o imposto
Silêncio
Ribombo
Trovão
Querer
Tenho ruas cinzentas
Casas tristonhas
E mal acabadas
Frio
Quase inverno
América do Sul
Trópico de Capricórnio
Quero mansão
Beira mar
Paraíso equatorial
Tipo baiano
Gaivotas a voar
A passar gado
Casas tristonhas
E mal acabadas
Frio
Quase inverno
América do Sul
Trópico de Capricórnio
Quero mansão
Beira mar
Paraíso equatorial
Tipo baiano
Gaivotas a voar
A passar gado
Amor
Na madrugada
Fria
Pé ante pé
Quartos escuros
Beijo as faces
Quentes
Dos filhos
E da mulher
Que dormem
Enquanto parto
Fria
Pé ante pé
Quartos escuros
Beijo as faces
Quentes
Dos filhos
E da mulher
Que dormem
Enquanto parto
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Facebook começa a perder usuários
As pessoas pensavam que nunca mais iam ficar sozinhas.
Na verdade as pessoas nunca estiveram tão sós.
A "rede social" é só um pó de traque de um mundo onde os laços verdadeiramente sociais se evanescem.
Na verdade as pessoas nunca estiveram tão sós.
A "rede social" é só um pó de traque de um mundo onde os laços verdadeiramente sociais se evanescem.
Espinhaço ao longo da Imigrantes
A Serra do Mar envolta em brumas
Vem subindo com os viadutos
Lá atrás e ao lado
A fila de luzes
Amarelas, ora vermelhas
Serpenteia
Galgado o planalto
A mata é brócoli sem fim
Compacto veludo negro
Contra o crepúsculo
Só um ou outro ramo
Desgarrado
Vem subindo com os viadutos
Lá atrás e ao lado
A fila de luzes
Amarelas, ora vermelhas
Serpenteia
Galgado o planalto
A mata é brócoli sem fim
Compacto veludo negro
Contra o crepúsculo
Só um ou outro ramo
Desgarrado
Os males da má comunicação
Sempre esperamos algo de alguém.
A dois, então, as expectativas são incomensuráveis.
Quando, pelas mazelas próprias e os desgastes do tempo, passamos a apenas esperar, sem verbalizar e, menos ainda, negociar nossas vontades para com o outro, a ruptura pode estar perigosamente próxima.
Nada mais humano que a política do parlamentar.
A dois, então, as expectativas são incomensuráveis.
Quando, pelas mazelas próprias e os desgastes do tempo, passamos a apenas esperar, sem verbalizar e, menos ainda, negociar nossas vontades para com o outro, a ruptura pode estar perigosamente próxima.
Nada mais humano que a política do parlamentar.
Poetastro presidencial
Prá Cuba, Castro
No Peru, Humalla
Presidenta aqui, é Dilma
E do Fred é Vilma!
Argentina é Cristina.
Berlusconi, Sarkô, Palô,
Tão enrascados.
Zapatero
E o mundo inteiro!
No Peru, Humalla
Presidenta aqui, é Dilma
E do Fred é Vilma!
Argentina é Cristina.
Berlusconi, Sarkô, Palô,
Tão enrascados.
Zapatero
E o mundo inteiro!
Gleisi Hofman
Tão chamando a linda "Barbie" de "a Dilma da Dilma".
Tomara que seja firme, competente e limpa como a Presidenta.
O Palocci que me desculpe, mas morar em apartamento de laranja e ganhar 20 milhas na véspera da eleição, não sei não!
Ali tinha e não era pouco.
Lembrem-se que a queda de Zé Dirceu e do próprio Palocci abriu caminho para Dilma.
Sob um ponto de vista moral e ético, parece de novo que escreveram certo por linhas tortas.
Tomara que seja firme, competente e limpa como a Presidenta.
O Palocci que me desculpe, mas morar em apartamento de laranja e ganhar 20 milhas na véspera da eleição, não sei não!
Ali tinha e não era pouco.
Lembrem-se que a queda de Zé Dirceu e do próprio Palocci abriu caminho para Dilma.
Sob um ponto de vista moral e ético, parece de novo que escreveram certo por linhas tortas.
domingo, 5 de junho de 2011
Sevilla
Un olor de naranjos
Y de aceite
Un color de ocre
Y de blanco
El Sol
Y la Luna
Guadalquivir
Y La Lonja
Recuerdos
De Andaluzia
De Granada
Y Generalife
Y de aceite
Un color de ocre
Y de blanco
El Sol
Y la Luna
Guadalquivir
Y La Lonja
Recuerdos
De Andaluzia
De Granada
Y Generalife
Le Maroc
Est un grand pais au Nor Ouest de la Afrique, ou bien Le Magreb.
Il y a comme 32 million des habitants.
Les principalles villes sont: Casablanca, Marrakech, Rabat, Fès, Tangier, Meknés et Oujda.
Le "Al Mumlaka Al Maghrebia" est une monarchie absolutiste depuis 1952 et le "protectorate" Français de le debut du vintième siécle.
Ils ratachons le ex Sahara Espagnol, devienent le "Provinces du Sud"...beaucoup de problemes la bas.
Les printemps marocians sont encore pour devenir.
Mais la population est simpatique et la ambiance resemble la brasiliène, ancienement.
C'ést comme ce moi retourneraisse par une patrie des arrières ancestres bien avant la Peninsule Iberique.
Moi memme, je habitez a El Jadida, la capitale des Doukalla, de la Moussem de Moulay Abdella et de le Port et Complexe Chimique de JOrf Lasfar, aprés Sid Bouzid.
Ça sont mes souvenirs...
Le Requin Bleue me manques certes fois.
Tous experiences sont valides si notre alme n'est pas petit! Apud Fernando Pessoa
Il y a comme 32 million des habitants.
Les principalles villes sont: Casablanca, Marrakech, Rabat, Fès, Tangier, Meknés et Oujda.
Le "Al Mumlaka Al Maghrebia" est une monarchie absolutiste depuis 1952 et le "protectorate" Français de le debut du vintième siécle.
Ils ratachons le ex Sahara Espagnol, devienent le "Provinces du Sud"...beaucoup de problemes la bas.
Les printemps marocians sont encore pour devenir.
Mais la population est simpatique et la ambiance resemble la brasiliène, ancienement.
C'ést comme ce moi retourneraisse par une patrie des arrières ancestres bien avant la Peninsule Iberique.
Moi memme, je habitez a El Jadida, la capitale des Doukalla, de la Moussem de Moulay Abdella et de le Port et Complexe Chimique de JOrf Lasfar, aprés Sid Bouzid.
Ça sont mes souvenirs...
Le Requin Bleue me manques certes fois.
Tous experiences sont valides si notre alme n'est pas petit! Apud Fernando Pessoa
Feijoada
Carnes salgadas de molho de véspera.
O feijão de molho.
Fizemos no sábado pra comer domingo, pega mais gosto.
Laranja bahia, couve, farinha, molho de feijão com vinagrete, arroz branco, pimentas, couve fininha, caipirinha e licores, café, doces, família, sogros, cunhados, filhos e esposa.
Um friozinho de pré inverno.
Gostoso, um cigarro para finalizar.
Acho que faz tempo que não tenho mais cigarro...
Nem todo vício deve ser satisfeito...
O feijão de molho.
Fizemos no sábado pra comer domingo, pega mais gosto.
Laranja bahia, couve, farinha, molho de feijão com vinagrete, arroz branco, pimentas, couve fininha, caipirinha e licores, café, doces, família, sogros, cunhados, filhos e esposa.
Um friozinho de pré inverno.
Gostoso, um cigarro para finalizar.
Acho que faz tempo que não tenho mais cigarro...
Nem todo vício deve ser satisfeito...
A inconstância do ser
Ontologicamente dialéticos
Instáveis por definição
Lutamos
Pela permanência
Quanta contradição!
Com tradição quântica!
Nós já vamos para um século
Das relatividades e incertezas
Físicas
E matemáticas
Estamos onde não podemos
Nos ver
Se nos vemos
Já ali não estamos
Assim caminho
Marcho
Para Marte
E aqui estará
Mercúrio
Instáveis por definição
Lutamos
Pela permanência
Quanta contradição!
Com tradição quântica!
Nós já vamos para um século
Das relatividades e incertezas
Físicas
E matemáticas
Estamos onde não podemos
Nos ver
Se nos vemos
Já ali não estamos
Assim caminho
Marcho
Para Marte
E aqui estará
Mercúrio
sábado, 4 de junho de 2011
Bijuzeiro "paulistano"
Era um tiozinho baixo e franzino, Eufrázio, devia ser de Sergipe. Pele crestada de sol, as feições mestiças curtidas e vincadas por uma vida de privações e agruras na terra natal e ali na metrópole. Ia prá mais de 40 anos no metier.
Levava sua cota de bijus numa simples caixa de papelão. Faltou o cilindro metálico branco de mochila nas costas... Mas tinha pelo menos uma matraca.
Reclamou que as vendas eram fracas.
Ali no Itaim Bibi tinha muita gente vendendo bijus nos faróis, fosse na JK, na 9 de Julho e na Clodomiro Amazonas. O pessoal tava cheio, meio enjoado. Eu falei que agora uma fábrica de Bauru tinha colocado nas prateleiras dos Pão de Açúcar da vida e ele fez cara de quem não gostou, de quem queria o mercado de bijus só para os coitadinhos como ele...tive pena deles e raiva dos supermercados...
Ele tinha que ir lá pra feira de antigüidades e artesanatos da Praça Benedito Calixto, lá sim devia dar melhor, dizia, o povo tem saudade de bijus, lembra infância...
Perguntei se ele mesmo fazia. Ele contou que agora contratava. Tinha que ser rápido para enrolar a panquequinha na varinha que lhe dá a forma ainda quente, queima-se a mão por falta de destreza. Ele já me pareceu então meio cego, aquela catarata embaçando a borda da íris, e vi que tinha as mãos calosas e quiçá artríticas de velho sofrido.
Eu saboreei meus quatro do pacotinho, de R$ 3, quase um real cada, prazer ainda assim barato. Na festa junina da "escola de rico" dos meus filhos nada era barato. E o tiozinho ainda tinha que descontar suas fichas com 30% de desconto, ou seja, pagava, como todos ali, um "aluguel" para a escola "chique".
Mas tudo isso, as agruras do bijuzeiro e de todos os mulatos pobres da metrópole se diluíam, eu esquecia de tudo isso para desfrutar da "casca de barata" crocante e doce...
E cada mordida me trazia à mente outros dias, outros bijus, outras pessoas, outras situações ao redor, velhas ruas da meninice em Marília, o Instituto Monsenhor Bicudo, o Amílcare Mattei, o Cristo Rei, as saídas do Yara Clube, a Vicente Ferreira e adjacências, a Coronel José Bráz.
Eram esses bijus para mim o mesmo que as madeleines no chá de Marcel Proust...uma chave para se ir "em busca do tempo perdido"...do moleque que não sabia nada que se escondia no adulto ainda perplexo com a complexidade desse mundo novo...seus cabelos brancos e o acúmulo de experiências, as histórias que tinha vivido pelo mundo afora pareciam que não eram nada perante seus dez primeiros anos de vida.
Parecia que ele ia ficar marcando o caminho, como uma lesma ou caracol, com o visgo gelatinoso das lembranças dos anos de formação. Freud explicava...
Levava sua cota de bijus numa simples caixa de papelão. Faltou o cilindro metálico branco de mochila nas costas... Mas tinha pelo menos uma matraca.
Reclamou que as vendas eram fracas.
Ali no Itaim Bibi tinha muita gente vendendo bijus nos faróis, fosse na JK, na 9 de Julho e na Clodomiro Amazonas. O pessoal tava cheio, meio enjoado. Eu falei que agora uma fábrica de Bauru tinha colocado nas prateleiras dos Pão de Açúcar da vida e ele fez cara de quem não gostou, de quem queria o mercado de bijus só para os coitadinhos como ele...tive pena deles e raiva dos supermercados...
Ele tinha que ir lá pra feira de antigüidades e artesanatos da Praça Benedito Calixto, lá sim devia dar melhor, dizia, o povo tem saudade de bijus, lembra infância...
Perguntei se ele mesmo fazia. Ele contou que agora contratava. Tinha que ser rápido para enrolar a panquequinha na varinha que lhe dá a forma ainda quente, queima-se a mão por falta de destreza. Ele já me pareceu então meio cego, aquela catarata embaçando a borda da íris, e vi que tinha as mãos calosas e quiçá artríticas de velho sofrido.
Eu saboreei meus quatro do pacotinho, de R$ 3, quase um real cada, prazer ainda assim barato. Na festa junina da "escola de rico" dos meus filhos nada era barato. E o tiozinho ainda tinha que descontar suas fichas com 30% de desconto, ou seja, pagava, como todos ali, um "aluguel" para a escola "chique".
Mas tudo isso, as agruras do bijuzeiro e de todos os mulatos pobres da metrópole se diluíam, eu esquecia de tudo isso para desfrutar da "casca de barata" crocante e doce...
E cada mordida me trazia à mente outros dias, outros bijus, outras pessoas, outras situações ao redor, velhas ruas da meninice em Marília, o Instituto Monsenhor Bicudo, o Amílcare Mattei, o Cristo Rei, as saídas do Yara Clube, a Vicente Ferreira e adjacências, a Coronel José Bráz.
Eram esses bijus para mim o mesmo que as madeleines no chá de Marcel Proust...uma chave para se ir "em busca do tempo perdido"...do moleque que não sabia nada que se escondia no adulto ainda perplexo com a complexidade desse mundo novo...seus cabelos brancos e o acúmulo de experiências, as histórias que tinha vivido pelo mundo afora pareciam que não eram nada perante seus dez primeiros anos de vida.
Parecia que ele ia ficar marcando o caminho, como uma lesma ou caracol, com o visgo gelatinoso das lembranças dos anos de formação. Freud explicava...
Retorno a Cajati
A Casa de Hóspedes já foi da Serrana, um pouco menos da Quimbrasil. Tinha o Drewes, o Walter Cover, anos 90, comecinho, o Roberto Busato já era gerente da mina, o Alexandre do Cimento, o supermercado ainda era o Gigante, onde o Ilson Pires começou como ajudante de açougueiro antes de começar a entender de ácido fosfórico e trabalhar na fábrica, como eu também que cheguei na Planta Piloto da Fosbrasil em 9 de julho de 1990 com o Dalton de gerente, que tinha sido o lugar do Júlio Awane que me contratou para trabalhar com o Philippe Renier que viria a ser meu padrinho belga a quem tanto o amei como amigo e recebi em troca o mesmo, e naõ só com eles, com esses, com toda a cidade nos receberam e nos reciprocamente amamos aquelas pessoas que moravam, muitas que ainda moram ali em Cajati.
Desde sempre estive no Jardim Granipavi, na Vila da Fosbrasil e até na Vila da Serrana eu morei um tempinho que abandonei o lar por uma briga que já nem compensa lembrar, e voltar prá sala da TEcnologia com o João de Brito, na casa que hoje é do Geraldo, Roncolato, Christian e o Gerente é o Sena! Voltar prá casa de hóspedes agora com o Chico e o Sérgio, fazer teste com o Pallu, ver a Hellen, quiçá com o Douglas, lendo velhos relatórios do Pacini, conversando eventualmente com o Paul, pela primeira vez em anos nós dois no mesmo projeto. De resgatar a Fisons, Hydro, Yara, PASmith and Associates, Saulo, Aparecido, Maurício e Márcio Camilo, agora Caixeta, Jean Carlo, Fabrício, rever o Gláucio, sem deixar nunca de ter todos da Fosbrasil no coração, até o Eudes que me meteu um processo de assédio eu amo, quisemos ser sócios no começo, pena ele ter derrapado...podia muito mais.
Mas a maioria de nós viveu uma vida. Pode ser que o Augusto, o Chocolate e o ex pintor, o ex supervisor da Quimbrasil, o ex tantos outros tenham sucumbido na estrada (ou na BR ou em outras sejam rodoviárias ou da vida). Os sobreviventes saúdam os novatos e a pedra branca do vulcão do morro da mina de Cajati continua virando leite e mel. Os verdes campos são ali. Minha casa e suas cerâmicas, as árvores e a madeira dos quartos são lenhos estrepes entranhados na carne desse aqui. Levo já Cajati no sangue, como Marília, como Campinas, como El Jadida e São Paulo e como todo mundo.
Priapicamente gozando na vida da vida que a vida tem.
Desde sempre estive no Jardim Granipavi, na Vila da Fosbrasil e até na Vila da Serrana eu morei um tempinho que abandonei o lar por uma briga que já nem compensa lembrar, e voltar prá sala da TEcnologia com o João de Brito, na casa que hoje é do Geraldo, Roncolato, Christian e o Gerente é o Sena! Voltar prá casa de hóspedes agora com o Chico e o Sérgio, fazer teste com o Pallu, ver a Hellen, quiçá com o Douglas, lendo velhos relatórios do Pacini, conversando eventualmente com o Paul, pela primeira vez em anos nós dois no mesmo projeto. De resgatar a Fisons, Hydro, Yara, PASmith and Associates, Saulo, Aparecido, Maurício e Márcio Camilo, agora Caixeta, Jean Carlo, Fabrício, rever o Gláucio, sem deixar nunca de ter todos da Fosbrasil no coração, até o Eudes que me meteu um processo de assédio eu amo, quisemos ser sócios no começo, pena ele ter derrapado...podia muito mais.
Mas a maioria de nós viveu uma vida. Pode ser que o Augusto, o Chocolate e o ex pintor, o ex supervisor da Quimbrasil, o ex tantos outros tenham sucumbido na estrada (ou na BR ou em outras sejam rodoviárias ou da vida). Os sobreviventes saúdam os novatos e a pedra branca do vulcão do morro da mina de Cajati continua virando leite e mel. Os verdes campos são ali. Minha casa e suas cerâmicas, as árvores e a madeira dos quartos são lenhos estrepes entranhados na carne desse aqui. Levo já Cajati no sangue, como Marília, como Campinas, como El Jadida e São Paulo e como todo mundo.
Priapicamente gozando na vida da vida que a vida tem.
O gosto novo de sábado
Deixar o corpo dormir mais um pouco.
A mulher trabalha na clínica e os filhos foram na festa junina do Pueri, o mais velho Ariel ajuda numa barraca e o outro acho que foi mais curtir que trabalhar esse ano.
A casa me fica sozinha.
Dei comida prás pombinhas da varanda, as avoantes. Vem quase sempre uma, muitas vezes duas, não sei se casal ou rivais. Complicada a relação entre essas pombas. E a gente acha que a relação entre humanos é complicada...é nada!
Os bichos são ruins. Brigam de bico, de asas, talvez até de garras.
A gente tá evoluindo do macaco prá alguma coisa legal.
Cada vez mais um assassinato será uma ignomínia.
Um roubo, mesmo um tráfico de influência.
Influenciar positivamente sim, mas traficar no pior sentido do termo em conjunto com influência, é até crime. Mesmo no mercado há regras de meritocracia e ética negocial super importantes.
Eu sou romântico, tenho ideais republicanos e democráticos. O mundo dos self made men.
Os que se fizeram, não que seus antepassados não se tenham feito...éramos mais uns elos de uma corrente de milênios, porque não dizer de séculos e milênios, e hectomilênios, mega séculos, giga milhões de anos, somos todos de outra vida, uma era muito anterior ou próprio big bang.
O big bang bung foi apenas o esporro de nosso Cronos, o esperma sanguíneo deeneaico de nossas origens.
Eu sou irmão do sapo e da E. coli. Nem um ser vivente ou inanimado me é indiferente. Qualquer um ser ou parte desse planeta que amo e de outros que não pude ainda amar, mas, que se existirem, respeito de antemão, como sempre me foi dado respeitar o modo de vida da via dos outros.
Sou mais um na multidão. Nessa louca paulistânia ultra moderna e atrasada, podemos ser e todos em todos rincões podem e devem ser humanos no sentido melhor que essa palavra, o nome último dessa raça de gentes de todo lado que sabe cuidar de um bebê, uma família, uma esposa e uns filhos homens, uns irmãos e amigos presentes ou dispersos.
Somos o sumo!
Cepa.
A nata.
Créme de la créme, o que bóia sobre as águas, moisés, e abraão, e set, e ló, e cristo maomé, somos tão binladen como bush, somos a mescla da mistura do mosto do fermento único dessa torrente de bases nitrogenadas, de clorofilas e ribo nucléicos em cadeias infindas se entrelaçando na rosca da hélice do parafuso de ribossomos de núcleos complexos e mitocôndrias como galáxias que no fundo são.
Não há macro nem há micro. Todas dimensões condensadas num post de bosta desse bosta que manda essa mensagem urgente e candente e melosa e melodiosa quiçá nessa quiçassa de espinhos de buso de flúor de zigzag na serra de Cubatão.
Era o antoproceno. Em giga hertz bites quilotons de energia se jogam ao vento e desperdiçamos o órgão orgânico organismo de sentir a fluência e a influência de Palocci, de Dilma e agora de Aécio.
Entre todos aqueles fatos galáticos "imutáveis" (e no entanto mutantes), aqui na terrinha estava aberta a temporada de caça aos votos.
A mulher trabalha na clínica e os filhos foram na festa junina do Pueri, o mais velho Ariel ajuda numa barraca e o outro acho que foi mais curtir que trabalhar esse ano.
A casa me fica sozinha.
Dei comida prás pombinhas da varanda, as avoantes. Vem quase sempre uma, muitas vezes duas, não sei se casal ou rivais. Complicada a relação entre essas pombas. E a gente acha que a relação entre humanos é complicada...é nada!
Os bichos são ruins. Brigam de bico, de asas, talvez até de garras.
A gente tá evoluindo do macaco prá alguma coisa legal.
Cada vez mais um assassinato será uma ignomínia.
Um roubo, mesmo um tráfico de influência.
Influenciar positivamente sim, mas traficar no pior sentido do termo em conjunto com influência, é até crime. Mesmo no mercado há regras de meritocracia e ética negocial super importantes.
Eu sou romântico, tenho ideais republicanos e democráticos. O mundo dos self made men.
Os que se fizeram, não que seus antepassados não se tenham feito...éramos mais uns elos de uma corrente de milênios, porque não dizer de séculos e milênios, e hectomilênios, mega séculos, giga milhões de anos, somos todos de outra vida, uma era muito anterior ou próprio big bang.
O big bang bung foi apenas o esporro de nosso Cronos, o esperma sanguíneo deeneaico de nossas origens.
Eu sou irmão do sapo e da E. coli. Nem um ser vivente ou inanimado me é indiferente. Qualquer um ser ou parte desse planeta que amo e de outros que não pude ainda amar, mas, que se existirem, respeito de antemão, como sempre me foi dado respeitar o modo de vida da via dos outros.
Sou mais um na multidão. Nessa louca paulistânia ultra moderna e atrasada, podemos ser e todos em todos rincões podem e devem ser humanos no sentido melhor que essa palavra, o nome último dessa raça de gentes de todo lado que sabe cuidar de um bebê, uma família, uma esposa e uns filhos homens, uns irmãos e amigos presentes ou dispersos.
Somos o sumo!
Cepa.
A nata.
Créme de la créme, o que bóia sobre as águas, moisés, e abraão, e set, e ló, e cristo maomé, somos tão binladen como bush, somos a mescla da mistura do mosto do fermento único dessa torrente de bases nitrogenadas, de clorofilas e ribo nucléicos em cadeias infindas se entrelaçando na rosca da hélice do parafuso de ribossomos de núcleos complexos e mitocôndrias como galáxias que no fundo são.
Não há macro nem há micro. Todas dimensões condensadas num post de bosta desse bosta que manda essa mensagem urgente e candente e melosa e melodiosa quiçá nessa quiçassa de espinhos de buso de flúor de zigzag na serra de Cubatão.
Era o antoproceno. Em giga hertz bites quilotons de energia se jogam ao vento e desperdiçamos o órgão orgânico organismo de sentir a fluência e a influência de Palocci, de Dilma e agora de Aécio.
Entre todos aqueles fatos galáticos "imutáveis" (e no entanto mutantes), aqui na terrinha estava aberta a temporada de caça aos votos.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Neblina espessa
Manhã
A enorme fábrica (de vidro?)
No comecinho da Anchieta
Mal se vê...
Cadê o ABC?
Não se vê nada
Além da Uniban
Só as margens da via se vê
O resto é uma cortina
Que passa de diáfana a mais grossa
A névoa é um colóide
Zilhões de micro gotas
Água fria suspensa no ar gelado
Atrás da fachada azul
Do CD das Casas Bahia
Um halo de Sol rasga o manto cinza
Vê-se a favela no morro
Antes da curva da Represa
E mergulho de novo no fog que afoga a lagoa
Depois é o pedágio
Meio fantasmagórico
E a mata escura do Núcleo Pilões
O fim do Planalto
É a vertigem cega
Dos precipícios da Serra
Mas tudo para
Antes do íngrime zigzag
A descida congestionada por algum acidente
A que horas vou chegar?
Mas antes das oito
Estamos em Cubatão
Onde vale a máxima:
"Neblina baixa, Sol que racha!"
A enorme fábrica (de vidro?)
No comecinho da Anchieta
Mal se vê...
Cadê o ABC?
Não se vê nada
Além da Uniban
Só as margens da via se vê
O resto é uma cortina
Que passa de diáfana a mais grossa
A névoa é um colóide
Zilhões de micro gotas
Água fria suspensa no ar gelado
Atrás da fachada azul
Do CD das Casas Bahia
Um halo de Sol rasga o manto cinza
Vê-se a favela no morro
Antes da curva da Represa
E mergulho de novo no fog que afoga a lagoa
Depois é o pedágio
Meio fantasmagórico
E a mata escura do Núcleo Pilões
O fim do Planalto
É a vertigem cega
Dos precipícios da Serra
Mas tudo para
Antes do íngrime zigzag
A descida congestionada por algum acidente
A que horas vou chegar?
Mas antes das oito
Estamos em Cubatão
Onde vale a máxima:
"Neblina baixa, Sol que racha!"
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