O diretor André Klotzel nos brinda com um "Crime e Castigo" brasileiro, de mulher honesta traída que tem a atualidade brutal em tempos de Brunos, Mizaéis e Bussanmras.
Ana Lúcia Torre como a Raskolnikov "fake", Irene, tropical e muito paulistana está lindíssima como atriz. Cenas de seus "orgasmos" são ridiculamente tocantes.
A expressividade magistral da voz de Selton Melo, como o liquidificador filósofo metido a cartesiano ("Moer é pensar") consegue suplantar o absurdo da idéia de dar voz a um eletrodoméstico velho e torna tudo muito humano e verossímil.
E o Investigador Fuinha (Aramis Trindade) completa um trio impagável nesse humor negro.
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