Diário Esporádico: escrito por ROBERTO CORRÊA DE CERQUEIRA CÉSAR, um engenheiro escritor, taurino, pai de dois meninos (por quanto tempo ainda?), com cabelo embranquecendo e caindo, ficando cada dia mais cego!
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Pedra, barro, massa Mão, calo, amassa! Levanta parede No ar D a hora Que se levante! Mora dentro F ora Vi...
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Grande bacia do Ribeira: veredas
Cajati, suas águas, em bem antes de dar pelo Jacupiranga abaixo de Registro vem serpenteando meandros pela planície baixa. Lá para cima, colhe águas dos altos do Rio Azeite, o Capelinha, vem formar o Jacupiranguinha, pega o Guaraú, que vem do Batatal e do Inhuguvira, somam-se ao Pindaúba, o Canha. Pela esquerda dessas águas vem o grosso, o da Ribeira, descendo dos altos de Apiaí, onde depois pega em Iporanga o Betari, que vem do Bairro do Serra, onde caverna é uma para cada dia do ano. Águas que nasceram no Paraná antigo de tropeiros, de Adrianópolis, de Sengés e Jaguariaíva e vem costeando a Serra do Paranapiacaba. Pela direita o espinhaço da Serra do Cadeado nos separa também do Paraná: Batuva em Guaraqueçaba, o Superagui, Lagamar, Cardoso e Ilha Comprida, baías, mares de dentro, canal do todo golfinho, onde até onça atravessa na fome e anta por se perder, jacaré do papo amarelo come robalo pequeno e grande que se descuida. Um quê de antigo, de imemorial. Banana, bananeira, bananal, cachos e pencas em lombo de gente, carrinhos, carretas. Aqui e ali um chazal, na Laranjeirinha, no Capinzal e quase perto do Serrote. "Todas minhas lembranças eu queria comigo".
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