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terça-feira, 14 de julho de 2020

Banco pandêmico

Tive que ir na Caixa Econômica Federal, no meio da "muvuca" de gente pegando os seiscentão do Bozo.
Máscara, fila com distanciamento, espera de uma hora.
A máscara mal colocada além de tudo embaça os óculos.
Álcool gel, álcool líquido.
Ajeita-se.
Finalmente passei com a Michelle, uma moça magra, de olhos bonitos e um cabelo moderninho.
Substituta da Raquel, que era uma peça.
Fiz os dois assuntos do dia (uma transferência para aquisição de terras e um saque e tomei informações sobre um saldo de FGTS que vou levantar em breve, os tais milão das contas inativas).
Saí vazado e já eram quase onze horas.
Aí foi uma correria.
Castello até Porto Feliz, Rafard, Capivari e Santa Bárbara do Oeste, falar com o novo cliente.
Aí outra correria, pois saí quase seis da tarde e vim pela Bandeirantes até Campinas, Sorocaba, Piedade e Tapiraí.
Vou dormir nessa última, pois a frente fria que entrou trouxe o fog típico do Paranapiacaba.
A cabeça vai cheia de planos.
O coração vai vazio e mal.
Briga com irmãos, acusações infundadas, desamor.
Vou trabalhar para esquecer as emoções.




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